sábado, 30 de agosto de 2008

Nunca Desista!

Certo pai sentiu-se consternado ao ler as notas escolares de seu filho, pois ficava clara a dificuldade que o garoto tinha em aprender. O pai esperava que seu filho chegasse a ser advogado, mas o diretor da escola deixava claro que aquilo seria impossível: o garoto era um fracasso. Sir. Winston Churchill passou três anos na oitava série porque tinha dificuldades para aprender inglês.

Winston Churchill foi o primeiro ministro da Inglaterra durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Ele liderou o povo britânico durante um período bem difícil. Quando a França se rendeu à Alemanha, em junho de 1940, a Inglaterra ficou sozinha na luta contra os alemães. A força aérea estava em desvantagem e a nação sofria constantes ataques. Mas mesmo quando a derrota parecia certa, Churchill não desistia. Em cinco anos, a Alemanha foi derrotada e a Europa ficou mais uma vez em paz. No dia 29 de outubro de 1941, Churchill estava diante dos alunos da Escola de Arrow, na Inglaterra. Todos permaneciam em silêncio. Todos os olhos estavam fixos no grande líder. Todos os ouvidos estavam atentos às palavras de seus lábios. Churchill chegou para o evento com seus habituais aparatos – charuto, bengala e cartola. Assim que se aproximou da tribuna, a platéia levantou-se e aplaudiu-o efusivamente.

Com grande dignidade, Churchill acalmou a platéia enquanto permaneceu em pé, demonstrando confiança diante de seus admiradores. A seguir, ele se desfez do charuto e colocou cuidadosamente a cartola sobre o púlpito. Olhou diretamente para a ansiosa platéia e, com tom de autoridade na voz, disse: – Nunca desistam! Alguns segundos se passaram e, na ponta dos pés, ele continuou: – Nunca desistam. Nunca, nunca, nunca, de coisa alguma, grande ou pequena, nunca desistam, a não ser por causa de convicções de honra e bom senso. Suas palavras ecoaram com a força de um trovão. Fez-se um profundo silêncio enquanto Churchill estendeu a mão para pegar seu charuto e cartola, firmou-se na bengala e deixou a tribuna. Seu discurso estava terminado. Esse discurso de Churchill foi, sem dúvida, o mais curto e o mais eloqüente da história de Arrow. Porém, ele deixou uma mensagem que todos os presentes se lembrariam para o resto de suas vidas. Mantenha-se firme no que você deseja fazer. O maior fracasso é... desistir! Nunca desista, nunca, nunca, nunca! (Mensagem recebida de Vander Wallace Lima Faria) Texto adaptado do livro Insight II

Enquanto Orava

_ “E aconteceu que, enquanto ele orava, a aparência do seu rosto se transfigurou e suas vestes resplandeceram de brancura” (Lc 9.29).

Moisés havia passado quarenta anos na casa de Faraó. E Deus o preparou, através da oração e da comunhão com Ele: Êx 2:1-15. Mais à frente a Bíblia nos conta como era a intimidade de Moisés com Deus: Êx 32.11-13, 30-35; 33:11-23. Moisés sabia que não podia viver sem a companhia do Senhor. Agora o Senhor permite que os Seus discípulos vejam Moisés na glória de Deus, no céu. E você, amado leitor, como tem sido os seus passos? Com Deus, ou solitário pelo mundo?

Elias, também, havia experimentado uma profunda comunhão com Deus através da oração, antes de empreender as suas conquistas espirituais: 1 Rs 19:1-13. Tanto Moisés quanto Elias, viram a glória de Deus em seus dias. Jesus, o Rei da glória, conduziu Seus discípulos àquele retiro de oração para honrá-los com a contemplação da glória de Deus. Isto nos lembra o que a Bíblia diz sobre a oração, tendo Elias como referencial: “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e orou com fervor para que não chovesse, e por três anos e seis meses não choveu sobre a terra. E orou outra vez e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto” (Tg 5.17-18). Elias, um homem de fé que não se contentava em apenas esperar; mas, também, buscava o Senhor com intensidade, através da oração. Elias nos estimula a vivermos “perante a face do Senhor”... Isto significa desenvolver o hábito de orar prazerosamente. Não apenas orar para resolver problemas, buscar soluções emergenciais, espetaculares. Mas, sentir-se familiarizado, em plena harmonia com o Pai. Isto é vida de oração.

Enquanto Jesus orava, os discípulos viram a glória de Deus. Jesus havia se recolhido com os três mais achegados de Seus discípulos para que eles tivessem uma experiência especial, espetacular. E, diz o texto que, enquanto Ele (o Senhor) orava, o céu se descortinou para que os apóstolos pudessem ter uma percepção melhor da majestade celestial. Quando oramos, ainda que as circunstâncias não mudem, ainda que os problemas continuem, ainda que a dor e as lágrimas persistam...

Ainda que não mude nada ao nosso redor, nós mudamos. Por isso precisamos nos desenvolver, cada vez mais, na prática da oração: "Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno" (Hb 4.16). Precisamos, não apenas falar com Deus através da oração, como, também, sentir e perceber o que Ele deseja nos falar quando oramos.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Ainda Dá Pra Ser Feliz?

Alô, amado (a), hoje quero compartilhar com você um texto que recebi de Eliana Bernadete, através do qual o Senhor falou profundamente ao meu coração. Espero que, de igual forma, Deus fale ao seu coração.

Ainda Dá Pra Ser Feliz?

O que é FELICIDADE?
Como alcançá-la?
Como mantê-la?
Como vivê-la?
Estas e outras perguntas são feitas, diariamente, em todo o mundo, por pessoas diferentes, em diferentes posições e situações.
Pesquisas foram feitas a esse respeito nos EUA, e uma delas nos revelou algo que já imaginávamos, embora nos desgastemos numa corrida desenfreada no nosso dia-a-dia nessa busca equivocada:

O aumento de renda de países não foi seguido do aumento do grau de felicidade dos seus cidadãos.
Então, se a riqueza não traz felicidade, o que traz?
Poderíamos pensar em vários itens como saúde, casamento, inteligência, bom emprego, etc. E certamente esses itens fazem parte da busca pela felicidade.

Mas outra descoberta nos revela algo que vale reflexões profundas:
De acordo com pesquisa realizada em 2002 pela Universidade de Illinois, também nos EUA, as pessoas com alto nível de felicidade são aquelas que têm mais capacidade de fazer amigos e manter fortes laços afetivos com eles. Um hábito simples e gratuito.

RELACIONAMENTOS.
São eles os maiores responsáveis pela nossa FELICIDADE.
O sentimento de pertencimento, de fazer parte, de amar e ser amado, de ser aceito, de ser alguém e ter alguém com quem se importar é o que importa. É isso que nos traz felicidade. E Deus sempre soube disso. Desde o início, desde sempre:
Não é bom que o homem esteja só .../Gênesis 2:18a/
Tudo foi providenciado e planejado para a cooperação e não para a competição. O Manual foi escrito para que nos relacionássemos primeiro com Ele/Deus/, através de Jesus e depois, uns com os outros.

RELACIONAMENTOS.
Esse é o grande investimento em FELICIDADE.
Para todos aqueles que acreditam que amar as pessoas é mais importante do que julgá-las, que o perdão pode curar, que primeiro eu preciso me conhecer para depois conhecer o outro, que liberdade pressupõe responsabilidade, que individualidade não é o mesmo que individualismo, que o medo e a culpa nos paralisam, que viver é correr riscos, que perder um lance não significa perder o jogo, que mudanças são necessárias, que pedir ajuda é um ato de coragem, que a vida é feita de escolhas e que as conseqüências delas são inevitáveis.
Vale lembrar aqui de um trecho do livro Um Mundo Num Grão De Areia, de Rubem Alves:
A pomba que, por medo do gavião, se recusasse a sair do ninho, já se teria perdido no próprio ato de fugir do gavião. Porque o medo lhe teria roubado aquilo que de mais precioso existe num pássaro: o vôo. Quem, por medo do terrível, prefere o caminho prudente de fugir do risco, já nesse ato estará morto. Porque o medo lhe terá roubado aquilo que de mais precioso existe na vida humana: a capacidade de se arriscar para viver o que se ama.
Porque o amor nunca falha /I CO.13:8a/.

Viver consiste em amar. Solitariamente, ninguém aprende a amar.
Num mundo onde o amor parece tão escasso e, porque não dizer ausente, que você abra o coração, sua mente e seus braços para a felicidade. Que você adote a convivência como caminho para o crescimento; aprenda a se emocionar diante de cada descoberta; usufrua de cada minuto da sua vida tão intensamente quanto for possível; aproveite todas as oportunidades para criar vínculos; habitue-se a enxergar além das aparências; desenvolva a arte de ouvir mais e falar menos; valorize mais as pessoas do que as coisas; distribua palavras de apreciação antes de repreender; seja generoso em elogiar e escolha viver com simplicidade.

AINDA DÁ PRA SER FELIZ.
Depende de você e das suas escolhas.
Estarei torcendo pela sua felicidade.
Eliana Bernadete de Oliveira Reis.

A Vida: Jesus Cristo!

_ “Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas...” (Hb 12.1b).

Lembro-me de quando adolescente, participando dos desfiles escolares, fazia questão de colocar-me estrategicamente nas fileiras laterais, para melhor ser visto e aplaudido por parentes e amigos. Lembro-me de colegas desmaiando pelo excesso de esforço, ou pelo calor, ao longo do percurso. Lembro-me que, apesar da singeleza de meu uniforme, havia absoluto cuidado e esmero no preparo do mesmo. Minha mãe cuidava com especial carinho, lavando, passando, e até algumas vezes engomando. Tudo com muita antecedência, para que nada pudesse causar dificuldades no momento tão acalentado. Eu desfilava com entusiasmo e muita pompa. Principalmente quando ouvia meu nome e os aplausos da platéia. Procurava manter firme meus passos, e em perfeito alinhamento com os meus colegas, mantendo-me atento ao ritmo da fanfarra para manter o rumo e a mais perfeita ordem na marcha.

Precisamos romper com a barreira que nos separa de Deus, através da oração da fé; através da reflexão séria na Palavra de Deus, para poder mantermo-nos na corrida que nos foi proposta, que já está estabelecida por Deus. Cristianismo, o verdadeiro evangelho de Cristo, é mais que ritualismo, ou formalismo religioso, é estilo de vida. Não se resume em um conjunto de normas e preceitos de conduta. Não é apenas uma questão de ética, embora a ética cristã seja indispensável para o testemunho cristão. Mais que tudo, cristianismo tem a ver com uma pessoa, a VIDA: JESUS CRISTO!

Então, eu posso saber como estou nessa corrida, quando reflito no grau de relacionamento que tenho com o Senhor. Como está meu relacionamento diário e constante com Ele? Como alguém pode identificar Cristo em minha vida? Como alguém pode reconhecer minha comunhão com Ele no exercício de minha profissão secular? Minha maneira de agir, trabalhar, evidencia alguma semelhança com o procedimento do Senhor Jesus? Creio, portanto, que não há como nos livrar do peso do comprometimento com o mundo e com o pecado, senão através de um sincero reconhecimento de nossa necessidade espiritual. Ou seja, precisamos encarar o pecado e o nosso envolvimento prejudicial com os negócios desta vida, apresentando-os ao Senhor em oração. Esta é a nossa mais urgente necessidade. Que Deus nos ajude a entender isso, para glória do Senhor e para a nossa alegria!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Corações E Corações

´´Corações abertos e que confiam, geralmente são mais machucados que os corações fechados. Um coração sensível que se abre para concordar, para compartilhar, para buscar amor e compreensão, que resolve acreditar e investir, em geral é o mais fácil de ser partido. Mas, há também corações fechados. Estes, geralmente, não confiam, são corações discordantes, que não aceitam autoridade, que não aceitam correr riscos, são ingratos, avaros, excludentes e insensíveis.

Por não reconhecerem suas deformações não se deixam tratar. Corações assim raramente se partem. Mas a sua dureza machuca os outros. Eles saem ferindo, atropelando e provocando divisão entre as almas sensíveis que tocam suas vidas. Estes são os que acham que todos deveriam ser como eles são. Eles não aceitam se ajustar aos outros; ao contrário, os outros – assim eles pensam – é que devem se ajustar a eles. Eles não sabem chorar. Corações duros não gostam de lágrimas. Quando choram, o fazem por si mesmos. Detestam se comprometer com os outros. Sentem-se incomodados e rejeitam quando alguém lhes pede para compartilhar seu próprio coração.

Corações duros e machucados tornam a sua própria existência triste e sem sentido. As angústias existenciais nascem na dureza dos corações que não se abrem para Deus e para os outros. Que não estão dispostos a amar e serem amados. Precisamos pedir a Deus para que tenhamos corações quebrantados e sensíveis. Que estão dispostos a perdoar antes que julgar, a amar antes que odiar, que estão abertos ao diálogo antes que às discórdias. Precisamos pedir a Deus para que tenhamos corações como o do Senhor Jesus, que sente a dor do outro, e que por isso mesmo pode ajudá-lo.

Precisamos de corações dóceis para que possamos extirpar o azedo e o jiló que amarga as relações entre esposo e esposa, entre pais e filhos, entre patrões e empregados, entre pastor e rebanho, entre amigos, entre colegas... Precisamos de corações quebrados, contritos e compungidos. De corações abertos a Deus, à comunhão com o Senhor dos céus e da terra, que se dá através da oração e da leitura da Bíblia. Leitura da Bíblia com o coração amargo nos faz radicais, legalistas, moralistas, fundamentalistas... Não! Precisamos de um coração dócil até para orar e ler a Bíblia. De corações dóceis para que não tenhamos ‘dó’ de um mundo em pecado e viremos as costas, esquecendo-nos de nossa responsabilidade cristã. Corações dóceis falam do amor de Jesus, que cura as feridas, que traz vida e enche os outros corações de paz, salvação e alegria. Mas não apenas isto! Precisamos de corações quebrantados para não fazermos ‘vista grossa’ às vítimas da exclusão social, da miséria e da pobreza que cada dia mais abarca um maior números de corações nesta nossa cidade, estado, país e mundo.

A dureza da vida também pode tornar os corações endurecidos e machucados. Por isso a responsabilidade da Igreja é levar o amor de Jesus aos corações, para que sejam quebrantados no seu ódio, iniqüidade, pecado e falta de sentido, e que sejam assim refeitos, reconstruídos sob o fundamento do amor, da justiça, do perdão e da alegria pela vida. Somente corações dóceis e quebrantados, e refeitos pela graça de Jesus, é que se alimentam da esperança e, assim, vencem o desânimo provocado pelas forças do pecado e da morte.

_ “SENHOR, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando a procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo” (Salmos, 131.1 e 2).

Nós precisamos de um coração dócil. Todos os dias precisamos pedir que a doçura do olhar de nosso Jesus invada o nosso ser e nos traga um coração mais parecido com o d’Ele. Ó Senhor, concede-nos ter um coração igualzinho ao Teu!” (Mensagem enviada por Andréa Acilla).

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Procurai A Paz Da Cidade

Jr 29.7, 11-14

Vez por outra somos informados a respeito de passeatas em favor da paz de uma cidade, ou de um país. São clamores de um povo sofrido e desesperado pelas inúmeras e constantes perdas de vidas preciosas, quase sempre jovens, em conseqüência de uma violência sem precedentes na história de nosso país. No Brasil o medo da violência tomou proporções alarmantes. Cada vez mais aumenta a quantidade de pessoas afetadas pela síndrome do pânico, além de uma infinidade de outros distúrbios mentais e emocionais, devido ao acentuado aumento da violência. Quando pensamos que já vimos, ou ouvimos falar de tudo a respeito da crueldade, covardia, barbárie e perversidade, somos surpreendidos com ocorrências criminosos absurdas, asquerosas e despropositadas.

Tudo isso causa uma profunda angústia e indignação social. As pessoas se perguntam a todo momento: Até quando vamos ouvir e presenciar fatos tão horripilantes, sem que se face alguma coisa para evitá-los? Queremos nos manifestar, protestar contra a impunidade e falta de segurança pública; queremos reagir, queremos fazer alguma coisa... Porém, apesar de toda a sinceridade das pessoas envolvidas nesses protestos, o que se tem feito não surte nenhum efeito positivo.

Ora, a quem estão pedindo com estes manifestos? Aos criminosos, para que eles não sejam tão cruéis e sanguinários? Aos demônios para que eles não se apossem de seus filhos para conduzi-los à prática do mal? Às autoridades, a fim de que elas cumpram seu papel de repressão da violência e da manutenção da ordem pública? Ou, pedindo a paz às pessoas de bem, a fim de que elas “imponham” a paz na cidade? Não há saída humana para esse trauma social diário e contínuo. Então, o que fazer? Qual deve ser a nossa postura e atitude diante de tanta violência e barbaridade que estamos presenciando a cada instante?

Não há outra esperança, não outra alternativa para o povo sofrido e desesperado das cidades brasileiras, diante desse caos social. Só há uma esperança, uma saída: DEUS.
Se quisermos de fato viver em paz na cidade, se quisermos que haja paz na cidade em que vivemos, no pais em que nascemos e moramos, a única alternativa é clamarmos ao Príncipe da Paz, JESUS, para que Ele conceda-nos a sua verdadeira paz, como Ele mesmo prometeu.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A Quem Temerei?

_ “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” (Sl 27.1).

Ser crente é, antes de tudo, é ser achado e resgatado por Deus, nos desertos da vida. É caminhar com Deus em meio à fornalha da aflição e às turbulências da vida. É glorificar a Deus não apenas quando tudo vai bem; mas, sobretudo, quando sofremos todo tipo de perseguição e maus tratos por causa da nossa fidelidade e confiança no Senhor. Você já pensou nisto? Senão, pense já e viva com Deus.

Se o deserto da vida parece sufocante e desanimador, olhe para o Mestre divino; porque Ele sabe o que você sofre. Ele, que suportou as agruras de um escaldante e tenebroso deserto, sabe o que é padecer. Mas Ele sabe também o que é vencer, ser mais que vencedor. Confiando nEle, siga em frente, resoluto e confiante, pois Ele há de fortalecê-lo a fim de que a vitória sobre ou em meio aos desertos da vida não tarde! Que Deus abençoe ricamente a sua vida, e que esta reflexão possa ajudá-lo a prosseguir firme e confiante no Senhor da vida.

A vida cristã é uma constante e renhida batalha. Porém, esfuziante e abundante da graça de Deus. Ainda que chorando e gemendo, há vida para ser compartilhada, há consolação a ser repartida, há conforto e esperança em nossas palavras. Como disse o salmista, até na presença de meus inimigos, “o meu cálice transborda” (Sl 23.5). Isto é vida em abundância! Deus quer que oremos, não importam as circunstâncias, ou apesar delas.

Quando o povo de Deus ora, põe em ordem a sua vida, os céus respondem com poder e graça para salvar a muitos. A ação do homem em direção a Deus leva-o à oração, mas a oração não significa paralisação. A oração implica em ação novamente. Ela nos leva à ação em direção às necessidades dos outros. Aquele que vive uma vida de oração não tem em seus lábios as evasivas de Caim: "Não sei; sou eu o guarda de meu irmão?" (Gn 4.9).

O povo de Deus precisa aprender a orar, orando. Precisamos deixar a preguiça e ignorância espiritual. Ou seja, essa credulidade na pessoa de quem ora (seja pastor, bispo, sacerdote, ou quem quer que seja). Pois estes homens, na sua grande maioria, estão buscando apenas a sua auto-promoção, ou a promoção de sua denominação, igreja, ou seita. Amado irmão, não se deixe enganar, exerça o sacerdócio cristão! Privilégio que nos foi concedido por Cristo Jesus na cruz do Calvário. Não transfira para os mercenários da Palavra seu inaudito privilégio de ter acesso direto ao trono de Deus.

domingo, 24 de agosto de 2008

Intimidade Com O Senhor

_ “A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança” (Sl 25.14).

Certamente oramos para sermos conduzidos pelo Espírito para experimentarmos as bênçãos de Deus. Mas será que nos colocaríamos submissos ao Espírito, sabendo que Ele irá nos conduzir para sermos tentados pelo diabo? Não seria essa uma lição prática para nós? Por que o diabo tem causado tanto estrago no meio do povo de Deus? Não seria pelo fato de que estamos negligenciando à nossa necessidade e responsabilidade de orar e jejuar, como o próprio Senhor nos ensinou – orai para que não entreis em tentação?

Dn 3.1-30 nos conta a história de três jovens ousados e destemidos que enfrentaram um reino! Eles não tiveram o propósito de chamar atenção para seu ato de rebeldia para com as ordens do rei. Eles não estavam infligindo as leis do país. Não fizeram publicidade pessoal para serem vistos pelos homens. Simplesmente continuaram firmes no propósito de honrar e glorificar somente ao Senhor, o Rei dos reis. Ainda que isto os levassem à uma fornalha super-aquecida... E quando lhes foi dada a oportunidade para se retratarem, ou negarem a fé no Deus vivo, eles reagiram com firmeza e determinação: “Fica sabendo, ó rei...” Eles também não afirmaram que Deus haveria de livrá-los, pelo fato de serem Seus servos. Não defendiam essa doutrina esdrúxula que diz que o cristão não pode aceitar o sofrimento, por ser servo de um Deus Todo Poderoso.

Que Deus é poderoso, não se discute. A questão é que Ele é, também, soberano. Ele pode nos livrar da fornalha ou NA fornalha. E muito freqüentemente ele se agrada daqueles que O honram e O glorificam NAS fornalhas da vida, nas aflições, angústias, enfermidades, carências e pobreza.

A glória é do Senhor, e a Ele pertence o direito e soberania sobre nossas vidas. Esses jovens disseram, com outras palavras, que Deus haveria de continuar sendo digno de glória, acontecesse o que acontecesse com eles. A Ele, o Senhor, somente competia definir o destino de suas vidas. Se fosse para morrerem naquela fornalha, que assim fosse; se não, eles haveriam de continuar servindo ao Senhor com alegria. Eles declararam o direito soberano de Deus em dispor de suas vidas da forma que melhor Lhe conviesse e melhor honrasse o Seu nome. E, convenhamos, não teria nem graça para nós hoje se eles simplesmente tivessem sido impedidos de desfilar com Jesus no meio da fornalha incandescente! Graças a Deus por eles terem obtido esse privilégio de fazerem o desfile mais fantástico que o mundo jamais presenciou em uma passarela jamais imaginada e desejada por qualquer modelo humano. Deus é surpreendentemente fantástico!

O Espírito Da Vida

Uma doutrina do Espírito Santo (pneumatologia) que pretenda ser instrumento dinamizador da ação transformadora dos crentes no mundo, deve estar alicerçada sobre um sólido fundamento bíblico. O Espírito atua renovando toda a criação. O Espírito que atua na vida não tem limites em Sua atuação vivificadora. Sua ação está, pois, além dos limites exclusivos do espaço sagrado (templo). Isto nos permite superar uma visão distorcida (dualística) predominante em muitas tradições cristãs de viés mais conservador. Tal compreensão limitou a espiritualidade somente aos lugares “sagrados” e reduziu a ação do Espírito de Deus à intimidade do coração humano. Esta visão equivocada acabou por ver no mundo um espaço profano, não estando, por isso, sob a ação do Espírito de Deus.

Partindo deste ponto, a conclusão que lamentavelmente poderia se chegar era de que, se alguém desejasse experimentar a ação do Espírito de Deus, este(a) deveria procurá-la no espaço próprio do sagrado, isto é: FORA DO MUNDO. Este tipo de compreensão julga ser bom somente o que está restrito ao âmbito eclesial, ou seja, ao âmbito da Igreja, fora do qual, o mal exerce seu domínio absoluto e incontestável. Em oposição a esta percepção tão limitante, é preciso que seja realçado o fato de que o Espírito de Deus, cujo espectro de atuação abarca toda a criação, não tem fronteiras em Seu agir criador e libertador da vida (Gn 1.1-2).

É por meio da ação do Espírito que Deus age na vida das pessoas e possibilita que estas acolham a mensagem de Cristo, aderindo ao Seu projeto (cf. João 16.7-15; Atos 16.11-15). Os discípulos de Cristo se convertem assim em agentes abençoadores e atuantes no mundo, mediando a graça Divina. Guiando sempre os povos e a criação rumo à sua perfeita e definitiva libertação. Uma das mais importantes implicações teológicas daí advindas é que a ação do Espírito ‘plasma’ o jeito de ser e existir no mundo daqueles que por Ele têm sido impulsionados. A compaixão (atributo do Deus crucificado) move os movidos pelo Espírito de Deus. Que Deus te abençoe rica a abundantemente nesta caminhada histórica. Um grande abraço!

Pr Alexandre Gouvêa Faria – Pastoral 11-05-08

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

E Tudo É Possível Ao Que Crê

Mc 9.23; 10.27

A presença de Jesus conosco e em nós, traz-nos consolo, paz, alegria e esperança eterna. Sim, prezado irmão, Deus quer renovar a nossa esperança hoje também! Deus quer que eu e você experimentemos a graça de vivermos pela fé em Cristo Jesus. Conte pra Ele o que ele já sabe muito bem, que você cansou de confiar seu presente e futuro nas mãos de quem não pode trazer-lhe a paz e o consolo necessário. Diga pra Ele, o Senhor Jesus, que ainda que você sinta muita dificuldade para fazê-lo, você quer entregar completamente sua vida a Ele. Peça para que Ele lhe perdoe os pecados e lhe conceda a Sua graça e a salvação plena de sua alma, agora e eternamente. Portanto...

· Você que está ansioso com os problemas temporais, ou mesmo com os problemas que se avizinham; não consegue tirar de seu coração aquele sentimento desagradável, impuro e indigno...
· Você que está à porta do desespero, até mesmo pensando na morte que se aproxima...
· Você que chora a dor da saudade dos queridos que se foram, ou que ficaram para trás... Você que está com o coração partido pela ingratidão... Você que não vê perspectiva alentadora e feliz para o amanhã...
· Você que deseja ter vida, a vida plena, vida real... Pense nos convites desafiantes que encontramos na Bíblia, os quais se aplicam a nós também:
· “Estende as tuas mãos” – disse Jesus a um homem de mãos ressequidas.
· “Tem bom ânimo, levanta-te, Ele te chama” – disse alguém da multidão ao cego de Jericó.
· “Vem, segue-me e terás um tesouro no céu” – disse Jesus ao moço rico.
· “Vem, segue-me e vos farei pescadores de almas” – disse Jesus aos Seus discípulos.
· “O Mestre chegou... e te chama” – disse Marta à sua irmã Maria.
· “Vinde a mim os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” – disse Jesus.
· “O Espírito e a noiva dizem: vem. E quem ouve, diga vem. E quem tem sede venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida” (Ap 22.17).

Se você já confessou sinceramente a Jesus Cristo como Seu único Senhor e Salvador de sua alma, então comece a obedecê-Lo em tudo; agradecendo-Lhe pelo fato de que Ele já tenha ouvido e respondido suas orações. Alegre-se com a presença dEle em sua vida; e continue a alegrar-se sempre no Senhor!

A Espiritualidade Do Senhor Jesus

O Senhor Jesus Cristo esteve ininterruptamente sob a influência do Espírito Santo. Desde Sua gestação ( ), passando por Sua apresentação no Templo ( ), Seu batismo ( ), morte ( ) e ressurreição ( ), a ação do Espírito foi determinante dando-Lhe a necessária vitalidade para cumprir o projeto redentor de Deus ( ). Ao ser ungido pelo Espírito, estava sendo conduzido à missão ( ). Em Sua vida ministerial nunca se separaram a energia do Espírito e seu propósito mais central, a saber: fazer a vontade redentora de Deus Pai no mundo. A espiritualidade de Cristo se revelou igualmente como força que O capacitou para o martírio. Sua mensagem era o anúncio da chegada do Reino de Deus (tema central quase que exclusivo da pregação de Jesus) e que demandava conversão por parte daqueles que tinham substituído a Deus por bens, prazer e poder.

O Senhor Jesus esteve tão próximo do Pai que conseguiu ver Seu rosto refletido no rosto de pessoas simples e desfiguradas pela opressão política, econômica, social e espiritual. Diante deste quadro, Ele agiu com misericórdia, acolhendo prostitutas, crianças, pobres, ricos, famosos e anônimos. Vemos nos Evangelhos um Jesus sem preconceitos! Por isso, Jesus causou escândalos a muitos de Seu tempo exatamente porque viveu Sua espiritualidade dentro da roda viva da vida cotidiana das pessoas. Ele soube, portanto, fundir harmonicamente uma autêntica e profunda piedade com os eventos próprios de sua vida social, o sagrado e o secular sem contradições.

A Igreja do Senhor Jesus tem em suas mãos este desafio: ser fiel ao que a Bíblia ensina e ao mesmo tempo ser relevante na sociedade, sendo sal na terra e luz do mundo. Que nós possamos ver, nesta geração, uma Igreja que seja, realmente, uma comunidade da graça e do poder de Deus. Uma comunidade fraca de poder mundano e rica do poder Divino que, pela graça, fortalece o fraco e levanta os coxos nas esquinas. Uma comunidade bonita e sadia, justa e generosa. Uma comunidade que realize utopias e atualize sonhos. Que esta Igreja seja cheia do Espírito Santo e de Seu poder e sabedoria. Amém. Que Deus te abençoe rica a abundantemente nesta caminhada histórica. Um grande abraço!

Pr Alexandre Gouvêa Faria – Pastoral 18-05-08

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Estamos Em Guerra

Estamos numa guerra; logo, não podemos nos limitar a nos defender. É bem conhecido o ditado que diz: “a melhor defesa é o ataque”. É claro, precisamos enfatizar: a defesa é indispensável, porém, o ataque, ou o contra-ataque também precisa ser bem preparado para não sermos derrotados. Não podemos nos esquecer disso. Daí as recomendações da Palavra: “Andai em amor” (Ef 5.2); “Andai pelo Espírito“ (Ef 5.16), etc.

Quantas oportunidades perdemos, por causa do “mau tempo!” Ou seja, por causa da desculpa de que estamos vivendo um momento difícil e impossível para sermos úteis na obra do Senhor. Mas Deus nos diz, através desses textos, que Ele deseja usar a cada um de nós de nossa geração. Ninguém tem desculpa para fugir da presença do Senhor. Em cada geração Deus tem Seus eleitos, os quais devem viver de maneira digna de Seu amor e graça. Não podemos simplesmente esperar que se esgotem as oportunidades para, então, tomarmos consciência de que perdemos o tempo, quando as portas das oportunidades forem se fechando.

O único antídoto, o único remédio, para combater eficazmente o pecado é através da fé em Cristo Jesus: “Olhando para Jesus” – Mq 7.7-9; 18-19; Hb 10.14-17; 1 Jo 2.1-2. Em vez de ser o número um, dê este lugar ao outro. Dêem qualquer vantagem à outra pessoa... Estejamos preocupados com a outra pessoa, procurando ver suas qualidades, mais que os defeitos. Ex.: Velhinha que só via as coisas boas nas pessoas. Certo dia mostraram-lhe um cachorro morto e fedorento. Ela disse: “mas ele tinha uns dentes lindos!”. Você só vai concordar com esse tipo de vida quando conhecer a Cristo internamente, pessoalmente.

Precisamos confessar que Jesus Cristo é o Senhor – Senhor (Kúrios) – Is 45.23 – Estas palavras foram o primeiro credo da Igreja cristã. Ser cristão significava fazer profissão de fé em Jesus Cristo como o Senhor (Rm 10.9-10).Podemos clamar ao Senhor hoje, na certeza de que Ele vem ao nosso encontro. Ele quer entrar em nossas vidas. Ele quer nos dar razão para viver. Você que está vivendo solitário, sem saber como enfrentar o mundo, sem ter com quem compartilhar... Busque ao Senhor agora mesmo! Peça a Ele com fé para entrar em sua vida, em seu coração. Então você há de experimentar a verdadeira cura interior. Não entregue os pontos, não desista da luta! Você perdeu apenas mais uma batalha, mas ainda está na guerra. Aleluia! Regozije-se por isso! A Deus toda glória. Amém.

CONSIDERAÇÕES SOBRE A III CONFERÊNCIA WH BRASIL, EM PENEDO, RJ

Entre os dias 12 e 14 de agosto de 2008, em Penedo, RJ, a WH Brasil reuniu a sua diretoria, seus missionários, pastores e líderes de lideres de igrejas para conversarem sobre missões. Como em Juiz de Fora (2007), foi uma experiência singular. Ouvimos preleções no Neil Rees, presidente da WH Internacional, Carlos Nomoto, diretor da WH Brasil e Fred, pastor dos missionários latinos. Todos foram usados por Deus para nos ministrarem acerca da nossa responsabilidade de enviar, sustentar e cuidar no dia a dia da vida dos obreiros, considerando os aspectos físicos, emocionais e espirituais daqueles que estão no front.

Fomos desafiados pelo Nomoto a questionarmos o modelo que temos usado e a quebrarmos paradigmas à luz da Palavra. As abordagens foram feitas no sentido de focarmos o evangelho integral em sintonia com a tese bíblica de Lausanne II, em Manila, Filipinas): ‘A Igreja toda, proclamando o evangelho todo ao mundo todo’. Não é possível pregarmos a Palavra de Deus fazendo um ‘reducionismo espiritual’ do homem sem Cristo. O Senhor Jesus deixou claro: “Dai-lhes vós de comer”. Também, a necessidade de nos aproximarmos mais da igreja local. Valorizarmos as respostas positivas aos apelos missionários que têm acontecido em alguns lugares, mas principalmente no Estado do Rio de Janeiro.

O pastor Neil nos ministrou sobre o crescimento da igreja no chamado terceiro mundo e o envio de missionários por parte deste bloco que, antes, recebia missionários da Europa e dos Estados Unidos. Países como Índia, Coréia, Etiópia e Brasil, estão comissionando milhares de missionários para pregarem o evangelho de Cristo às nações. Sabemos que estamos fazendo ainda muito pouco em vista do potencial do povo de Deus. Neil deixou claro que fomos abençoados para abençoarmos os povos com a mensagem do evangelho da graça. Não podemos perder tempo. Precisamos avançar com a dependência de Deus, determinação e entusiasmo, sabendo que a nossa luta é espiritual.
À luz dessa conferência, aprendi algumas lições e gostaria de dar algumas sugestões:
1. Que somos responsáveis por orarmos, trabalharmos e investirmos em missões a partir de um amor muito grande pelo Senhor e pelo próximo.
2. Criarmos movimentos de oração durante 24 horas através das agendas e agentes de oração. Desafiarmos as igrejas a orarem especificamente pela janela 10/40. Prepararmos obreiros de oração pelos povos e que estejam estrategicamente trabalhando nas igrejas com este ministério.
3. Investirmos de forma ostensiva na liderança missionária. Pastores e leigos que promovam missões em suas comunidades. Estabelecermos promotores de missões nas igrejas. Promovermos retiros com estes promotores. Desafiarmos as mulheres a se engajarem neste projeto.
4. Criarmos mecanismos de compromisso de profissionais liberais que estejam dispostos a irem aos campos por um tempo, utilizando sua profissão. Uma agência de emprego que arregimente profissionais com fluência em inglês e na língua do país onde desejam trabalhar, ganhando o seu sustento dignamente, testemunhando assim de Cristo.
5. Investirmos em obreiros autóctones (nacionais), dando condições a eles de dedicação ao ministério de evangelização.
6. Desafiarmos as igrejas a investirem em projetos sociais com o objetivo evangelístico: creches, orfanatos, plantação de hortas comunitárias, escolas, pequenas clinicas de saúde, perfuração de poços artesianos, etc.
7. Fazermos parcerias com outras agências missionárias comprometidas com o evangelho bíblico, o evangelho integral.
8. Desenvolvermos literatura infantil com enfoque missionário para formação da consciência missionária. Podemos promover ACAMPAMENTOS MISSIONÁRIOS para despertamento de vocações.

Como disse alguém sabiamente: “Deus não chamou homens extraordinários para um trabalho comum, mas homens comuns para um trabalho extraordinário”. Como precisamos cumprir a missão que o Senhor deixou para nós, Seus filhos! Pela compaixão de Deus, não vamos transformar a Grande Comissão (Mt 28.18-20) na Grande Omissão. Se temos o privilégio de estarmos em Cristo, então vamos falar dEle ao mundo com profundo amor.
Essa conferência nos leva a refletir o quanto temos falhado na missão que recebemos. Não podemos, como nos ensinou Nomoto, ficar teorizando. Precisamos partir para uma prática mais efetiva e eficiente. Não podemos romantizar missões. Não é um trabalho para amadores, mas para profissionais no sentido de fazer muito bem feito. Não temos o direito de ficarmos ‘experimentando’ se vai dar certo ou não. É mister que sigamos as diretrizes do Senhor Jesus na Sua Palavra. O Senhor deixou a Sua ordem e devemos obedecê-la, pois é melhor obedecer do que sacrificar.

Precisamos ser pessoas mais intrépidas e ousadas. Não há lugar para os tímidos na obra missionária. Não há lugar para os arrogantes na tarefa de proclamar Cristo às nações. Não há lugar para a falta de fé no Reino de Deus. O segredo da missão é fazermos missões com líderes cada vez mais comprometidos com o binômio Palavra-oração. Hudson Taylor disse: “A obra de Deus, feita à maneira de Deus tem o sustento de Deus”. Carey dizia: “Empreendei grandes coisas para Deus. Esperai grandes coisas de Deus”. Estes homens estavam falando de algo que eles viviam. O evangelho nos maiores países do mundo – Índia e China – cresceu por causa da ação de Deus por intermédio desses homens tão comuns, mas que realizaram uma obra extraordinária para a Glória de Deus. Sejamos também assim. Não fujamos da simplicidade que há em Cristo Jesus`` (Oswaldo Luiz Gomes Jacob – Pastor da Segunda Igreja Batista em Barra Mansa, RJ).

Amém, digo eu! Não há nada a acrescentar nessa palavra tão desafiadora e objetiva do meu amado colega e pastor. Que Deus nos ajude a colocar em prática tudo isso, para a glória do Senhor e para a nossa alegria.
Pr. Vanderlei Faria

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Ainda Há Esperança

_ “Contudo, tu és quem me fez nascer; e me preservaste, estando eu ainda ao seio de minha mãe. A ti me entreguei desde o meu nascimento; desde o ventre de minha mãe, tu és meu Deus” (Sl 22.9-10).

_ “Quanto a mim, confio em ti, SENHOR. Eu disse: tu és o meu Deus. Nas tuas mãos, estão os meus dias; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos meus perseguidores” (Sl 31.14-15).

_ “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar. Eu e o Pai somos um” (Jo 10.27-30).

Podemos verificar, tanto na história bíblica, como na historia universal; tanto nos exemplos antigos como nos atuais, nossos contemporâneos ou em nossa própria experiência diária, que jamais alguém foi investido, de forma plena, significativa e relevante, seja no ministério cristão, ou mesmo no sentido secular, para o bem da humanidade, sem passar por um tipo de mergulho (algumas vezes é um permanente mergulho) no sofrimento. Um tipo de torvelinho de aflição. Faça uma experiência, se desejar, pesquise sobre a vida dos homens e mulheres que fizeram a diferença no meio e no tempo em que viveram, para o bem de sua comunidade ou da humanidade, que não tenham experimentado esse tipo de batismo de fogo, ou com fogo?

Além dos exemplos de personagens bíblicos, tais como Pedro (Jo 21.18-19), Paulo (At 9.1-19; 2Co 4.1-18; 11.16-33; 12.1-10, etc), Tiago e todos os demais apóstolos, e uma imensa quantidade de pessoas comuns – algumas, cujos nomes nem sequer aparecem na Bíblia, apenas os fatos que ocorreram com elas, como o cego de Jericó, o paralítico curado por Jesus e mencionado por João, 5.1-18 e o cego de nascença também curado por Jesus (Jo 9.1-41). Homens e mulheres cujas vidas servirão de testemunho da glória de Deus até à volta do Senhor, exatamente pela gloriosa manifestação do poder de Deus quando, humanamente, não havia mais esperança.

domingo, 17 de agosto de 2008

Carta do Pastor José Rodrigues

Carta do Pastor José Rodrigues

Ao ouvir o MP3 Avivamento em Brodowski você entendeu claramente o preço a ser pago para alcançar sua Herança eterna. Mostramos também que a Herança não é o mesmo que galardão.
Galardão é o pagamento que o Senhor nos faz por tudo aquilo que fazemos para Ele usando os próprios recursos que o Espírito Santo nos concedeu, os dons.
Herança é uma posição que você alcança em Deus tornando-se um vencedor. Leia Apocalipse 21:7 “O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho”. Em Efésios 4:13, Paulo estabelece um desafio altíssimo, ou seja, tornarmo-nos semelhantes ao nosso Senhor e refletirmos exatamente o caráter d’Ele enquanto aqui esteve por 33 anos e meio. Se está na Palavra do Senhor, se é para todos nós, então é para você e eu também. Apenas se disponha na mão d’Ele e esteja determinado a tomar decisões muito fortes.
No entanto, o Senhor nunca pede de nós aquilo que está além do nosso alcance. Por exemplo: Se você não consegue jejuar seco três dias por mês, comece tomando alguns líquidos a partir do segundo dia. Tenho certeza que em poucos meses você alcançará o objetivo.
Decorar um versículo por dia é uma tarefa aparentemente fácil, só que depois de alguns meses você terá um volume grande de versículos decorados e precisará estar relendo e relembrando cada um deles. Ouça nosso estudo em MP3 sobre Os 4 Níveis de Obediência. Ouvindo essa ministração vai descobrir em que nível de obediência você está no momento, daí comece a caminhar até alcançar o Terceiro Nível, a partir do Nível Zero. Apenas nesse nível de obediência você alcançará sua Herança. Mas não fique ansioso, Deus vê o nosso coração. Isso é o que conta. Vá em frente!
Você terá que vencer três inimigos:
1. O diabo
2. O mundo
3. Sua carne
Oportunamente estaremos enviando instruções sobre como você poderá vencer seus inimigos.
Me Escreva com regularidade pelo email mcmassessoria@mcmpovos.com. Precisamos gerar entre nós um relacionamento.

Se você ainda não fez o Intensivo da MCM, precisa fazer. Ou em janeiro ou em julho. No Intensivo você vai entender muita coisa que, com certeza, ainda não está entendendo sobre o Mover em Busca da Herança.

Cadastre-se na Rede Mundial de Intercessão da MCM através de nosso site. Assim, estará recebendo notícias em relação ao trabalho da MCM no mundo e, portanto, terá muitas razões para estar intercedendo pela obra de missões.

Temos dois programas através dos quais você poderá estar contribuindo financeiramente para o sustento dessa obra:
Um deles é o MCM Tribos. Todas as contribuições nesse departamento vão para obreiros nativos no Oriente e na África, para implantação de Igrejas onde não há Igrejas. Contribua com 5, 10 ou 20 reais mensalmente conforme suas possibilidades.
O outro programa é Meninas dos Olhos de Deus, onde você poderá contribuir para o resgate de meninas menores de idade que são vendidas como escravas sexuais no Oriente.
Você pode se cadastrar para contribuir em qualquer destes programas pelo site da MCM: www.mcmpovos.com
Missões se faz principalmente com intercessão, mas também com dinheiro.
Seu relacionamento com Deus e com Sua Palavra deve ser, em média, duas horas por dia. É claro que quando você alcançar um nível maior em Deus não vai querer ficar somente com duas horas. Lembre-se de orar por mim também.
Unidos pelos laços da cruz, até que cada povo da Terra tema ao Senhor Jesus, José Rodrigues

Libertos Para A Vida

Li e gostei, espero que gostem também:

- É o amor de Deus que tornou possível a criação do mundo e da vida. Dito de outra forma, esta mesma verdade assim deveria ecoar: o ser humano existe por causa da infinita misericórdia Divina. Não há outra motivação para a criação da vida que não seja esta. Sem estar pressionado por qualquer coisa ou por quem quer que fosse, o Deus trino fez existir algo diferente de Si mesmo. Fez os céus e a terra, bem como as coisas e os seres que neles há. Podemos dizer com segurança que a criação, como um todo, revela de modo inequívoco, não somente a bondade de Deus em nosso favor, mas também Sua absoluta soberania, pois, no ato da criação, Ele agiu na mais absoluta liberdade. O fundamento de Seu gesto encontra-se em Seu desejo de compartilhar de Si mesmo, de tornar o gênero humano participante de Sua glória.

Tomar parte na glória de Deus é a realização mais plena de que a pessoa crente pode experimentar. É olhar para o mundo não como um empecilho, mas como um desafio. O crente não pode fazer de sua vida uma resignação ante os fatos. Em vez disso, deve converter os fatos da vida (mesmo os mais dolorosos e conflitivos) num chamamento Divino para uma ação transformadora. A salvação que Deus nos dá é vivida na história e nela deve se expressar.

O crente em Cristo não pode fechar-se ante os desafios que lhe são feitos por Deus. Quem se omite desta missão demonstra não estar sintonizado(a) com a sua mais profunda vocação, enquanto filho(a) de Deus. Neste sentido pode-se falar de pecado como a atitude daqueles que se fecham sobre si mesmos, recusando-se a reconhecer que a força de Deus é criadora de possibilidades para a libertação da vida. A salvação é o evento no qual Deus nos liberta do domínio ameaçador do nosso próprio eu. Sem a ajuda de Deus “este eu” (o ser humano) não será outra coisa, senão uma marionete do pecado que nele mora e a ele domina. A salvação será então aquela atitude de abertura do crente para o mundo e seus desafios bem como para o futuro que Deus o convida a tomar parte. Que Deus te abençoe rica a abundantemente nesta caminhada histórica. Um grande abraço! Não deixe de experimentar o que Deus tem para você, vale a pena confiar em Deus de todo o coração!

Pr Alexandre Gouvêa Faria

Eu Te Darei Descanso

_ "Respondeu-lhe o Senhor: eu mesmo irei contigo, e eu te darei descanso" (Êx 33.14).
Moisés estava continuamente aprendendo a esperar no Senhor: Em Êx 3.1, chegou a Horebe, o Monte de Deus. Em Êx 14.1, se viu JUNTO AO MAR. Mais na frente (24.18) ele apresenta-se diante de Deus, e ali permanece quarenta dias e quarenta noites, onde receberia a Lei de Deus. Em Mt 17.5, ele aparece no Monte da Graça, quando todos ouviram a ordem divina de obediência absoluta ao Senhor Jesus: "A Ele ouvi!"

Precisamos nos aquietar na presença do Senhor, buscando entender os Seus propósitos, Seus planos para nós. A nossa caminhada nem sempre será fácil. Mas não podemos deixar de exercitar a nossa fé. Temos que nos dispor a avançar sempre, sabendo que "as portas do inferno não prevalecerão contra" a marcha do povo de Deus. A vitória é certa, mas o caminho é estreito, apertado, longo e difícil. Assim, pois, somos desafiados a desenvolver nossa comunhão e intimidade com o nosso Senhor, superando os limites.

Depois daquele tremendo confronto com Deus, tendo sido atendido em suas petições, Moisés se propõe a continuar obedecendo ao Senhor. Porém, algo fica fora dos planos e intenções de Moisés: A ausência da companhia divina (Êx 33.1-3). Moisés, então, demonstra sua profunda necessidade de caminhar e chegar junto com o povo ao qual amava. Não estava feliz por ser ele um vitorioso na companhia divina, ele queria mais. Queria vencer junto, compartilhar a sua vitória! Então apela ao Senhor no sentido de que houvesse tanto uma orientação precisa do Senhor, como, também, que o Senhor não desconsiderasse a possibilidade de continuar ajudando o seu povo (Êx 33.13).

Era como que dizer: "Quero continuar te obedecendo, caminhando sempre contigo, cumprindo a Tua vontade. Não posso andar sem a Tua orientação, sem a Tua sabedoria infinita, que vai além das minhas possibilidades pessoais! Preciso da Tua direção, não posso caminhar sem rumo, sem direção; caminho incerto, num mundo confuso e desorientado... Preciso de Ti, sempre. Não posso prescindir da Tua companhia constante. Não posso viver só com esse povo, ainda que esteja cercado por esta imensa multidão. Sem Ti sou um solitário vagabundo... Por outro lado, não quero chegar só nessa caminhada, preciso do companheirismo dos meus irmãos! Deixa-me ajudá-los, e não Te esqueças que essa gente ainda está sob os Teus cuidados. É o Teu povo!" E Deus, que é grande em misericórdia, mais uma vez atende ao clamor de Seu servo: "Respondeu-lhe o Senhor: eu mesmo irei contigo, e eu te darei descanso" (Êx 33.14).

sábado, 16 de agosto de 2008

A Espiritualidade Cristã - II

Li e gostei, espero que gostem também:

Continuando nossa conversa sobre espiritualidade integral iniciada na semana passada, não é difícil percebermos que esta é a proposta bíblica. Basta olharmos para Efésios 5.18-6.9 e derivarmos das Escrituras Sagradas os princípios norteadores para esta proposta. Em Ef 5.18 o apóstolo Paulo fala sobre o ‘enchimento do Espírito’, ação esta onde nós nos permitimos ser enchidos pelo Espírito de Deus. Observe a divisão feita pelo apóstolo: em Ef 5.19-21 o apóstolo nos mostra que esta ação vai levar o crente a uma vida de gratidão; em Ef 5.22-24 ele revela que este ser cheio do Espírito leva as esposas a serem submissas a seus maridos; em Ef 5.25-33 ele observa que o ser cheio do Espírito deve produzir no marido amor por sua esposa, à semelhança do relacionamento entre Cristo e a Igreja, no qual Cristo deu Sua própria vida pela ‘noiva’; em Ef 6.1-3 o apóstolo lembra que os filhos irão manifestar o enchimento do Espírito sendo obedientes a seus pais; em Ef 6.4 os pais revelarão o enchimento do Espírito não provocando seus filhos à ira; em Ef 6.5-8 os empregados demonstrarão estar cheios do Espírito ao tratar o patrão com dignidade, fazendo seu trabalho da maneira possível e em Ef 6.9 Paulo encerra suas orientações com o grupo de crentes que talvez tenha a maior responsabilidade social de todos: os patrões, que devem demonstrar estar cheios do Espírito ao tratar seus funcionários com respeito, dando-lhes, no mínimo, o que a Lei determina! Tudo isto revela uma espiritualidade integral (não restrita aos limites do culto-clero-domingo-templo), pois a manifestação do Espírito deve fazer surgir o clamor pela vida libertada onde quer que ela esteja aprisionada.

Na verdade, os dons e carismas com que o Espírito agracia aos filhos de Deus são meios, através dos quais se dá a ação abençoadora dos crentes no mundo. Isto significa, então, que ao princípio da santidade visto como dádiva de Deus, segue-se ao da santidade visto como tarefa (resposta) cristão no mundo e para o mundo.

Seu uma das missões do enchimento do Espírito é a promoção de uma transformação no interior (Ef 4.22-24) daqueles que, por Ele, são guiados, esta transformação deve conduzir os crentes a não verem mais a si mesmos como o centro da existência, mas Deus e ao próximo (cf. Rm 5.5; 1Jo 4.7-11). Que Deus te abençoe. Um grande abraço!

Pr Alexandre Gouvêa Faria – Pastoral 01-06-08

Luzeiros do Mundo

Jesus nos diz assim: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5.14). Que tremenda responsabilidade, considerando-se que estas palavras refletem outra afirmativa de Jesus: “Eu sou a luz do mundo; quem, me segue, de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12).
Quando Jesus diz que somos a luz do mundo, compara-nos a verdadeiros espelhos luminosos, refletindo a Sua própria imagem. E a transparência deve ser tão perfeita que os mensageiros sejam identificados perfeitamente com a Fonte da verdadeira Luz, o Senhor Jesus Cristo. Somos, assim, luz que resplandece a Luz (Fl 2.13-16).

Tanto Jesus como Paulo, deixam claro que, se não houver a manifestação da luz através de nós, os luzeiros, o mundo torna-se tenebroso. Podemos imaginar o que seria deste mundo sem a presença e atuação do evangelho de Cristo: o caos, um verdadeiro inferno na terra (Lc 11.34-36).
Em Mt 5.13-16, Jesus se referiu à possibilidade de um viver aparente, fora do propósito para o qual fomos chamados. Assim como o sal que perdeu sua utilidade em salgar, dar sabor, influenciar. Ou como a luz que foi escondida de maneira a não clarear o caminho, brilhar; assim os crentes nominais. Ainda que conceituados, são vidas inúteis, desprovidas de sentido, sem atingir o propósito de Deus em Cristo Jesus: viver para Ele, por Ele e nEle (Rm 11.36).

Em Mt 6.22-23, Jesus faz esta exortação: “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas!” Agostinho acrescenta: “Quão grande é a cegueira dos homens que até da cegueira se gloriam!” (Agostinho, Santo – CONFISSÕES – Livraria Apostolado da Imprensa, p.73). Ou seja, nossas vidas precisam refletir a Verdadeira Luz, que é o Senhor Jesus. Caso contrário, além de não cumprir o propósito para o qual vivemos, ainda propagamos, com mais intensidade, as densas e tenebrosas trevas: “Se portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas!”
Ao deixarmos de transmitir a luz do evangelho, não ficamos simplesmente apagados. Mas o desânimo, a frieza espiritual e a falta de obediência à Palavra, têm efeito contagiante e desabonador. Leva-nos a viver como se estivéssemos pregando um outro evangelho: o evangelho do fracasso, da discórdia, da infidelidade, da insegurança e da incredulidade.

Lucas procura destacar ainda esta exortação do Senhor: “Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do alqueire, mas no velador, a fim de que os que entram vejam a luz. São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas. Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas. Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz” (Lc 11:33-36).

Não espere que chegue o caos total em sua vida, em sua família, em sua cidade ou sociedade, para agir, reagir e apresentar sua parcela de contribuição.
Antes que seja tarde demais para reações positivas; antes que venha um apagão em sua vida, quando a morte selar definitivamente sua sorte, glorifique ao Senhor! _ “Dai glória ao SENHOR, vosso Deus, antes que ele faça vir as trevas, e antes que tropecem vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz, ele a mude em sombra de morte e a reduza à escuridão” (Jr 13.16). Amém.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Despertamento Moral

_ “Irei aos grandes e falarei com eles; porque eles sabem o caminho do SENHOR, o direito do seu Deus; mas estes, de comum acordo, quebraram o jugo e romperam as algemas” (Jr 5:5).

Jeremias apela no sentido de que houvesse um despertamento moral, vergonha, integridade moral, ética. O povo, porém, queria apenas fugir da ira divina, sem arrependimento, sem uma volta para o Senhor, como nos dias de João Batista: Jr 7-12. Fica claro uma coisa: Não há integridade moral sem espiritualidade concentrada na pessoa do Senhor da Glória. Como hoje, a maioria da liderança estava preocupada com o nome, a quantidade, e não com a qualidade de vida do povo. Assim, muitos viviam enganados, confiando numa paz ilusória. Quando, porém, o povo se afasta do Deus vivo e verdadeiro as conseqüências morais e espirituais são inevitáveis.

A Bíblia recomenda fugir DO pecado e não NO ou COM o pecado. Adão fugiu NO pecado, e se deu mal. Caim também fugiu EM pecado e a Bíblia diz que ele tornou-se errante e fugitivo pelo mundo afora. Judas também fugiu numa noite escura... Fugiu da presença de Jesus, mas não fugiu DO pecado e de si mesmo. Não adianta fugir NO pecado, porque NÃO SE CONSEGUE FUGIR DE SI MESMO, nem se consegue ter paz consigo mesmo, sem Deus: “Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus” (Is 57.21).

Fugir da aparência do mal (Ef 5:1-4). Aparência do mal pode começar com a liberdade que vamos adquirindo no relacionamento cristão normal. Aquilo que é puro e saudável na koinonia cristã vai se corrompendo com piadas, gracejos indecorosos, gestos ou contatos mais íntimos e maliciosos... Assim, de uma forma aparentemente piedosa, vão se aprofundando os relacionamentos. Quando menos se espera, afloram as paixões contidas, os desejos despertados... Por isso a Bíblia adverte: “Retira o teu pé do mal” (Pv 4.27 b).

Se você ainda é um bem-aventurado que não experimentou o pecado na sua forma mais intensa como de um contato extraconjugal, ou coisa dessa ordem, procure tirar lições das amargas experiências dos que já passaram tais aflições. Ainda que no momento se tenha a ilusão do prazer imediato, ou do gozo fora do comum, o preço é tão alto que não vale a pena arriscar a bênção de uma consciência tranqüila... Além do mais, o que você poderia “aproveitar” quando comparado com o custo e o saldo negativo em sua conta emocional? Só os tolos acham que vale a pena arriscar.

A Espiritualidade Cristã - I

Li e gostei. Espero que os leitores também apreciem o texto de Alexandre G. Faria:

Para muitos cristãos sensíveis ao suspiro angustiante da criação, desejosa de ser liberta (Rm 8.19-22), a forma com que a espiritualidade ou santificação tradicional se apresenta parece ter se esgotado em muito seu significado, seu diálogo com a vida e seus dilemas. Não é incomum vermos crentes se “enclausurarem” dentro dos muros das Igrejas como forma de fuga da realidade sombria que os rodeia, porém não se pode esquecer que fomos chamados por Deus para atuarmos redentoramente no mundo. Neste momento estamos propondo uma espiritualidade cristã integral, a qual leve os crentes a desafiarem o mundo e sua cosmovisão, apresentando uma espiritualidade que tenha relevância redentora, tanto para quem a experimenta, quanto para aqueles que por ela são alcançados. A santidade de que carecemos deve inundar a totalidade do ser redimido de profunda paixão pela vida!

O pensamento platônico ‘contaminou’ a fé cristã especialmente por causa de seu dualismo (corpo mau / alma boa). Na base de toda esta discussão que fundamenta a re-elaboração da santificação cristã, permanece a necessidade de que se fundamente uma espiritualidade integral, na qual esteja relacionado de modo mais harmônico os binômios: “corpo / alma”; ser humano / criação; fé / vida; ética / política uma vez que entre esses temas há uma evidente interdependência. Na base de tal compreensão está a firme confiança de que Deus é o Deus da vida e da História (cf. Dn 2.20-21), levando-nos a uma espiritualidade de âmbito abrangente.

A espiritualidade cristã precisa também comunicar aos crentes uma nova vitalidade, uma nova alegria e prazer pela vida, o que necessariamente deve levar à superação da apatia possibilitar uma renovada paixão pela vida, tendo nas Escrituras Sagradas seu padrão aferidor de conduta ética. Os ‘santos’ de hoje precisam ser mais alegres e sua alegria poderá assim contagiar aquele(a) que não tem mais esperança. Este agir saudável será uma ação parabólica na medida em que as verdades da fé cristã estarão sendo mostradas de forma encarnada, isto é, a alegria de se viver a vida mesmo diante dos conflitos da existência humana. Esta espiritualidade integral irá revelar a fé nos eventos da vida real. Amém. Que Deus te abençoe rica a abundantemente nesta caminhada histórica. Um grande abraço!
Pr Alexandre Gouvêa Faria – Pastoral 25-05-08

domingo, 10 de agosto de 2008

Deus Se Agrada Dos Humildes

_ “Então, lhe disse o Anjo do SENHOR: Volta para a tua senhora e humilha-te sob suas mãos” (Gn 16.9).

Temos aqui a descrição da situação de uma mulher humilhada, perambulando pelo deserto. Agar obedeceu à voz de Deus, humilhou-se e voltou ao convívio do palácio de Abraão. Após ouvir a voz de Deus, Agar invocou e adorou ao Senhor (16.13).
Imagine, a uma pessoa já escorraçada e humilhada Deus ordena que exerça a humildade ainda mais. Só pela graça de Deus conseguimos buscar ajuda e o perdão exatamente de quem mais nos humilhou e nos desprezou. Mas foi isso que aconteceu.

Deus mandou, e Agar obedeceu incondicionalmente. Porém, antes que ela se dispusesse a obedecer e voltar, Deus mostrou-lhe Suas ricas promessas para com ela, fê-la entender que, apesar de sua humilhação no deserto, era uma pessoa abençoada por Deus e haveria de experimentar grandes alegrias e muitas vitórias. Sua vida, sua história, não se limitaria àquele macabro episódio e não teria seu desfecho na solidão daquele deserto. Havia um novo amanhecer já previamente determinado pelo Senhor. Sua vida não seria um fracasso absoluto, ainda que passando pelas agruras de um deserto.

O deserto pode ser real, causticante e desanimador, mas o Deus que vê caminha conosco, fortalece as nossas forças, alivia a nossa alma e dessedenta-nos com Sua inesgotável fonte de água viva: “No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” (Jo 7.37-39).

Deus é fiel para cumprir a Sua própria palavra. Se você ainda não tem o testemunho do Espírito Santo, como diz o apóstolo Paulo em Rm 8.16, de que realmente foi aceito como filho de Deus, clame ao Senhor agora mesmo para ser adotado na família de Deus! Se você já tem esta certeza, regozije-se no Senhor, como escreveu o salmista: “O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu! Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvam-te perpetuamente. Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva” (Sl 84.3-6).

Bajulação Versus Elogio

“O maledicente é a pior das feras indomáveis, e o lisonjeiro, a pior das feras domesticadas.”
(Diógenes)
(...)
O elogio é um bom hábito quando nasce da intenção sincera de dizer alguma coisa (sincera) sobre alguém ou sobre o que alguém faz. O verso da medalha – melhor: o “negativo” desta fotografia – é a bajulação, o elogio que não nasce de uma intenção sincera nem expressa uma opinião sincera sobre alguém ou sobre o que alguém faz. Há graus de bajulação e há inúmeros motivos que podem levar alguém a praticá-la. Levar uma maçã bem brilhante para a professora pode ser um gesto de bajulação, se é inspirado pela intenção, em troca da maçã, de conseguir uma nota melhor. (...)

A bajulação funciona como qualquer droga: vicia ao mesmo tempo cliente e fornecedor. E nos dois casos, a situação que se cria é extremamente difícil, tanto para um quanto para outro. O bajulador, diante de um viciado em bajulação, sabe que está segurando um tigre pelo rabo, e que a qualquer momento o tigre pode saltar sobre ele. Porque, como no caso das drogas, a bajulação em pequenas doses acaba perdendo o efeito, e é preciso oferecer ao viciado doses cada vez mais fortes. No caso das altas doses de bajulação, o risco que o bajulador corre é grave: a qualquer momento ele estará ultrapassando o limite que o bom senso tolera e, dali em diante, estará queimado para sempre. (...)

A bajulação é um jogo extremamente arriscado para todos que se envolvem nele, seja como cliente, seja como fornecedor. Esqueça a bajulação como recurso para conseguir seja lá o que for. Elogie, sim, sempre que sentir sinceramente que alguém se saiu bem em determinada tarefa ou realização de qualquer tipo, porque o elogio sincero é uma das grandes ferramentas para abrir caminho e fazer amigos pela vida. Mas não pense que, mesmo com elogios sinceros, você conseguirá comprar sua paz de espírito, ou o respeito de seus semelhantes ou a consideração de seus superiores. Texto adaptado do livro Insight I.

Sentido do Matrimônio

Li e gostei. Espero que você também aproveite. Um grande abraço e ótima leitura:

- ´´O café da manhã que mamãe preparava era maravilhoso! Embora fôssemos uma família humilde, minha mãe sempre preparava com muito carinho a primeira refeição do dia. Era ovo frito com farinha, outro dia era ovo escaldado, depois era bife com pão, lingüiça com ovo e pão... Tudo feito com simplicidade. Ao acordar, naquela manhã, quando retornei da 'lua de mel', para ir ao trabalho, pensei que encontraria a mesa posta, o café da manhã preparado. Como estava acostumado com a casa da mamãe, pensei que acordaria com aquele gostoso cheirinho que vinha sempre da cozinha lá de casa. Olhei para o lado e vi minha esposa, Neusa, dormindo profundamente. Feito um anjinho - de pedra! Raspei a garganta, fiz barulho tentando acordá-la. Nada! Fui para o trabalho irritado, de barriga vazia.

O local do trabalho ficava a uns cinco minutos do apartamento que alugávamos. Ao me sentar na mesa de trabalho, sentindo a estômago roncar, abri a Bíblia no seguinte trecho: 'O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles' ( Luc. 6:31). Disse pra mim mesmo: 'O Senhor não precisa dizer mais nada'. Lá pelas nove horas da manhã, hora em que se podia tirar alguns minutos para o café, dei um jeito de ir até o apartamento, não sem antes passar em uma padaria e comprar algumas guloseimas. Preparei o café da manhã e levei na cama para Neusa. Ela acordou com aquele sorriso tão lindo! Estamos para completar Bodas de Prata. Nesses quase vinte e cinco anos de casamento, continuo repetindo esse gesto todos os dias. E com muito amor!

Estou longe de ser um bom marido, mas a cada dia me esforço ao máximo... Tenho muito a melhorar, tenho de ser mais santo, mais paciente, mais carinhoso. Sinto-me ainda longe disso, pois o modelo que estou mirando é Jesus: 'Maridos, amai a vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela' (Ef 5,25)...

O matrimônio é um desafio, pois a todo o momento temos que perdoar e pedir perdão. A cada dia temos que buscar forças em Jesus, pois sem Ele nada podemos fazer (Jo 15,5). Quando Paulo se despedia dos cristãos em Éfeso, citou uma bela frase de Jesus (que, aliás, não está nos Evangelhos): 'É maior felicidade dar que receber'(At 20,35). Quando se descobre isso no matrimônio, se descobre o princípio da felicidade. Por que muitos casamentos não tem ido adiante? Porque o egoísmo tomou conta do casal. É o 'cada um por si' que vigora. Estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato descartável, etc. Pessoas não são descartáveis, porém, o que não é descartável precisa ser cuidado para ser durável.

O mundo precisa do testemunho dos casais de que o matrimônio vale a pena! E, para que isso aconteça, é necessário um cuidado amoroso e carinhoso por parte do marido e da esposa. Ambos têm o dever de cuidar um do outro com renovados gestos de carinho e perdão diariamente. É preciso declarar, todos os dias o amor, em gestos e palavras. A primeira palavra que sempre digo para minha esposa ao iniciar o dia é: 'Eu amo você'. Não é fácil dizer isso às vezes, pois muitas vezes acordo de mal comigo mesmo. Então, faço uma oração pedindo o Espírito Santo e Ele me dá a força do amor para amar aquele dia. Recebo de Deus a força do perdão. Faça isso agora também. Declare seu amor!

Aos solteiros e aos que ainda não se casaram, quero dizer o seguinte: 'Se você estiver pensando em casar para ser feliz, não se case! Fique como está, solteiro mesmo'. Mas, se sua intenção é casar para fazer alguém feliz, case-se e você será a pessoa mais feliz do mundo! O segredo da felicidade é fazer o outro feliz! Quem disse isso foi
Aquele que mais entende de felicidade: 'JESUS' ! Amém!`` (Cleydemir de Oliveira Santos).

sábado, 9 de agosto de 2008

A Síndrome Do Ostracismo

A insatisfação é necessária, e até indispensável, no processo de maturidade espiritual, como, também, no crescimento em santificação. É quando somos levados pelo Espírito Santo a nos ver realisticamente, como Isaías (Is 6.5). É um tipo de auto-confrontação, quando encaramos nossa miséria espiritual à luz da santidade divina. A percepção da glória e majestade de Deus nos leva a sentir nossa triste condição humana. E, conseqüentemente, sentimos uma urgente necessidade de Deus. Porém, precisamos ter suficiente maturidade para não deslocarmos a nossa inquietação pessoal para os outros, ou mesmo para com Deus.

Elias também enfrentou suas crises particulares. Embora possuísse um potencial extraordinário, não ficou isento das crises existenciais. Um homem valoroso, forte, destemido, vitorioso e aguerrido. Um bravo vencedor, após a obtenção de vitórias retumbantes e extraordinárias, viu-se, de repente, sucumbido em profunda crise pessoal. Seus valores foram questionados. Sua coragem abalada. Sua valentia transformara-se em covardia. Aquele que fora um campeão, um ilustre vencedor, torna-se amedrontado, desiludido e revoltado com tudo e com todos. Até mesmo com Deus. Sua situação parecia irreversível e miseravelmente caótica. Era, aparentemente, o final infeliz e desmoralizante daquele que fora uma personagem de rara imponência e altivez.

A situação de Elias chegou ao limite máximo suportável. Sua decadência desceu ao máximo quando resolveu isolar-se completamente e pedir a Deus a própria morte. A seu ver aquela era a única e última alternativa que lhe restava. Estava, assim, no auge da angústia e depressão. A desilusão, mágoa e ressentimento, tiravam-lhe as forças para empreender novas conquistas, novas aventuras. Sua resistência chegara ao fim. A derrota e frustração tomara conta de seu pensamento. Era o fim, inexoravelmente... Porém, Deus, o Senhor da história, ainda estava, e continua, no controle da situação.

É este mesmo homem que atravessa uma tremenda crise emocional e espiritual – a síndrome do ostracismo. Entrou na caverna com o propósito de deixar-se morrer. Fracassou em meio ao sucesso. Porém, a despeito de sua postura de desânimo e frustração, o Senhor não se esquecera dele: “A mão do Senhor estava sobre Elias” (1 Rs 18.46). Uma lição fabulosa para quantos que se acham fracassados depois de experimentarem grande sucesso na vida cristã. Também é uma grande lição para quem está subindo na vida: o fracasso pode cruzar o seu caminho.

Carta a Um Jovem Evangélico que Faz Sexo com a Namorada

Olá amados, não gosto de enviar textos extensos, pois sei que é cansativo e na maioria das vezes 90% dos que recebem deletam. Mas do jeito que as coisas andam, seria uma boa lermos este aqui.


Li e gostei...



[Os nomes foram trocados para proteger as pessoas. Embora algumas circunstâncias mencionadas na carta sejam totalmente fictícias, o caso é mais real do que se pensa...]

Meu caro Ricardo,

Ontem estive pregando em sua igreja e tive a oportunidade de rever João, nosso amigo comum. Não lhe encontrei. João me disse que você e a Raquel, sua namorada, tinham saído com a turma da mocidade para um acampamento no fim de semana e que só regressariam nessa segunda bem cedo.

Saí com o João para comer pizza após o culto e falamos sobre você. João abriu o coração. Ele está muito preocupado com você, desde que você disse a ele que tem ido com Raquel para motéis da cidade e às vezes até mesmo depois do culto de jovens no sábado à noite. Ele falou que já teve várias conversas com você mas que você tem argumentado defendendo o sexo antes do casamento como se fosse normal e que pretende casar com Raquel quando terminarem a faculdade.

Ele pediu minha ajuda, para que eu falasse com você, e me autorizou a mencionar nossa conversa na pizzaria. Relutei, pois acho que é o pastor de sua igreja que deve tratar desse assunto. Você e a Raquel, afinal, são membros comungantes dessa igreja e estão debaixo da orientação espiritual dela. Mas, João me disse que o pastor faz de conta que não sabe que essas coisas estão acontecendo na mocidade da igreja. Como sou amigo da sua família fazem muitos anos, desde que vocês freqüentaram minha igreja em São Paulo, resolvi, então, escrever para você sobre esse assunto, tendo como base os argumentos que você usou diante de João para justificar sua ida a motéis com a Raquel.

Se entendi direito, você argumenta que não há nada na Bíblia que proiba sexo antes do casamento. É verdade que não há uma passagem bíblica que diga "não farás sexo antes do casamento;" mas existem dezenas de outras que expressam essa verdade com outras palavras e de outras maneiras. Podemos começar com aquelas que pressupõem o casamento como sendo o procedimento padrão, legal e estabelecido por Deus para pessoas que desejam viver juntas (veja Mateus 9:15; 24:38; Lucas 12:36; 14:8; João 2:1-2; 1Coríntios 7:9,28,39), aquelas que abençoam o casamento (Hebreus 13:4) e aquelas que se referem ao divórcio - que é o término oficial do casamento - como algo que Deus aborrece (veja Malaquias 3:16; Mateus 5:31-32).

Podemos incluir ainda aquelas passagens contra os que proíbem o casamento (1Timóteo 4:3) e as outras que condenam o adultério, a fornicação e a prostituição (veja Mateus 5:28,32; 15:19; João 8:3; 1Coríntios 7:2; 6:9; Gálatas 5:19; Efésios 5:3-5; Colossenses 3:5; 1Tessalonicenses 4:3-5; 1Timóteo 1:10; Hebreus 13:4; Apocalipse 21:8; 22:15). Qual é o referencial que nos possibilita caracterizar esses comportamentos como desvios, impureza e pecado? O casamento, naturalmente. Adultério, prostituição e fornicação, embora tendo nuances diferentes, têm em comum o fato de que são relações sexuais praticadas fora do casamento. Se o casamento, que implica num compromisso formal e legal entre um homem e uma mulher, não fosse a situação normal onde o sexo pode ser desfrutado de maneira legítima, como se poderia caracterizar como desvio o adultério, a fornicação ou a prostituição? A Bíblia considera essas coisas como pecado e coloca os que praticam a impureza sexual e a imoralidade debaixo da condenação de Deus - a menos que se arrependam, é claro, e mudem de vida.

Você argumenta também que o casamento é uma conveniência humana e que muda de cultura para cultura. Bom, é certo que o casamento tem um caráter social, cultural e pessoal. Todavia, do ponto de vista bíblico, não se pode esquecer que foi Deus quem criou o homem e a mulher, que os juntou no jardim, e disse que seriam uma só carne, dando-lhes a responsabilidade de constituir família e dominar o mundo. O casamento é uma instituição divina a ser realizada pelas sociedades humanas. Embora as culturas sejam distintas, e os rituais e procedimentos dos casamentos sejam distintos, do ponto de vista bíblico o casamento implica em reconhecimento legal daquela união por quem de direito, trazendo implicações para a criação e tutela dos filhos, sustento da casa e também responsabilidades e conseqüências em caso de separação e repúdio. Quando duas pessoas resolvem ir morar juntas como se fossem casadas, essa decisão não faz delas pessoas casadas diante de Deus - mas (desculpe a franqueza), pessoas que estão vivendo em imoralidade sexual.

É verdade que a legislação de muitos países tem cada vez mais reconhecido as chamadas uniões estáveis. É uma triste constatação que o casamento está cada vez mais sendo desvalorizado na sociedade moderna ocidental. Todavia, esses movimentos no mundo e na cultura não são a bússola pela qual a Igreja determina seu norte - e sim a Palavra de Deus. Em muitas culturas a legislação tem sancionado coisas que estão em contradição com os valores bíblicos, como aborto, eutanásia, uniões homossexuais, uso de drogas, etc. A Igreja deve ter uma postura crítica da cultura, tendo como referencial a Palavra de Deus.

O João me disse ainda que você considera que o mais importante é o amor e a fidelidade, e que argumentou que tem muita gente casada mas infeliz e infiel para com o cônjuge. Ricardo, é um jogo perigoso tentar justificar um erro com outro. Gente casada que é infiel não serve de desculpas para quem quer viver com outra pessoa sem se casar com ela. Além do mais, como pode existir o conceito de fidelidade numa união que não tem caráter oficial nem legal, e que não teve juramentos solenes feitos diante de Deus e das autoridades constituídas? Mesmo que você e sua namorada façam uma "cerimônia" particular onde só vocês dois estão presentes e onde se casem a si mesmos diante de Deus - qual a validade disso? As promessas de fidelidade trocadas por pessoas não casadas têm tanto valor quanto um contrato de gaveta. Lembre inclusive que não é a Igreja que casa, e sim o Estado. Naqueles casamentos religiosos com efeito civil, o pastor ou padre está agindo com procuração do juiz.

Não posso deixar de mencionar aqui que na Bíblia o casamento é constantemente referido como uma aliança (veja Ezequiel 16:59-63). Deus é testemunha dessa aliança feita no casamento, a qual também é chamada de "aliança de nossos pais", uma referência ao caráter público da mesma (não deixe de ler Malaquias 2:10-16).

Não fiquei nem um pouco surpreso com seu outro argumento para fazer sexo com sua namorada, que foi "é importante conhecer bem a pessoa antes do casamento". Já ouvi esse argumento dezenas de vezes. E sempre o considerei uma burrice - mais uma vez, desculpe a franqueza. Em que sentido ter relações sexuais com sua namorada vai lhe dar um conhecimento dela que servirá para determinar se o casamento vai dar certo ou não? Embora o sexo seja uma parte muito importante do casamento, o que faz um casamento funcionar são os relacionamentos pessoais, a tolerância, a compreensão, a renúncia, o amor, a entrega, o compartilhar... você pode descobrir antes do casamento que sua namorada é muito boa de cama, mas não é o desempenho sexual de vocês que vai manter ou salvar seu casamento. Esse argumento parte de um equívoco fundamental com relação à natureza do casamento e no fim nada mais é que uma desculpa tola para comerem a sobremesa antes do almoço.

Agora, o pior argumento que ouvi do João foi que você disse "a graça de Deus tolera esse comportamento." Acho esse o pior argumento porque ele revela uma coisa séria em seu pensamento, que é tomar a graça de Deus como desculpa para um comportamento imoral. Esse sempre foi o argumento dos libertinos ao longo da história da igreja. O escritor bíblico Judas, irmão de Tiago, enfrentou os libertinos de sua época chamando-os de "homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Judas 4). Esse é o caminho de Balaão "o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição" (Apocalipse 2:14). É a doutrina da prostituta-profetisa Jezabel, que seduzia os cristão "a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:20) e a conhecer "as coisas profundas de Satanás" (Apocalipse 2:24).

Como seu amigo e pastor, permita-me exortá-lo a cair fora dessa maneira libertina de pensar, Ricardo, antes que sua consciência seja cauterizada pelo engano do pecado (Hebreus 3:13). Ainda há tempo para arrependimento e mudança de atitude. A abstinência sexual é o caminho de Deus para os solteiros, e esse estilo de vida é perfeitamente possível pelo poder do Espírito, ainda que aos olhos de outros seja a coisa mais careta e retrógrada que exista. Se você realmente pensa em casar com a Raquel e constituírem família, o melhor caminho é pararem agora de ter relações e aguardarem o dia do casamento. Vocês devem confessar a Deus o seu pecado e um ao outro, e seguir o caminho da abstinência, com a graça de Deus. Estou à sua disposição para conversarmos pessoalmente. Traga a Raquel também. Estou orando por vocês.

Um grande abraço, Pr. Augustus Nicodemus Lopes

NAS PAUSAS DA VIDA

"Na pausa, não há música, mas a pausa ajuda a fazer a música". Na melodia da nossa vida, a música é interrompida aqui e ali por pausas... E nós, sem refletirmos, pensamos que a melodia terminou. Deus nos envia, às vezes, um tempo de parada forçada. Pode ser uma provação, planos fracassados ou esforços frustados. Mas na verdade é preciso fazer uma pausa... E Deus faz uma pausa repentina no coral de nossa vida. Mas como é que o maestro lê a pausa? Ele continua a marcar o compasso com a mesma precisão e toma a nota seguinte com firmeza, como se não tivesse havido interrupão alguma.

Deus segue um plano ao escrever a música de nossa vida. A nossa parte deve se aprender a melodia e não desmaiar nas pausas. Elas não estão ali para serm passadas por alto ou serem omitidas, nem para atrapalhar a melodia ou alterar o tom.e sim para aprimorar o todo da melodia. Se olharmos para cima, Deus mesmo marcará o compasso para nós. Não nos esqueçamos, contudo, de que "ela ajuda a fazer a música". Com os olhos nele, vamos ferir a próxima nota com toda clareza, sem murmurarmos tristemente: "Na pausa parece não haver música". Compor a música de nossa vida é geralmente um processo lento e trabalhoso. Com paciência, Deus trabalha para nos ensinar! E quanto tempo ele espera até que aprendamos a lição! Lembre-se: a pausa não dura muito, é apenas um tempo sufuciente par que você se renove e continue... elka apenas serve para continuar a música! Olhe melhor à sua volta... Viva a Vida! Aceite a pausa, você merece ser mais amado e amar, sonhar, sorrir, cantar e ser feliz, muito mais feliz! Nas pausas, aprecie o todo da música que ainda ressoa nos ecos que retornam, bem como nos instrumentos daqueles que nos cercam.
ANÔNIMO.

PS. VAMOS FAZER DA VIDA UMA CANÇÃO

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Nascer Dói

_ “Nascer dói” – dizia meu professor de psicologia, Prof. Lipman. Assim como o nascimento físico, a conversão a Cristo, a transformação de nossas vidas por meio da fé, não se dá sem traumas. É quando a alma humana se dá conta de que não pode continuar caminhando sem Deus no mundo, sem esperança da vida eterna, sem a plena comunhão com a glória de Deus. É quando o Espírito Santo promove em nós uma profunda crise de conscientização de nossa mais urgente necessidade de tomar posse da vida plena com Deus.

Portanto, a maior de todas as nossas crises, a mais necessária e indispensável, é a crise da conversão. Então acontece uma verdadeira crise emocional e espiritual, que nos leva a sentir tristeza e vergonha pelos nossos pecados. Em conseqüência dessa tristeza, somos levados ao arrependimento sincero e a uma intensa busca de Deus, pela fé, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Se você está se preocupando com as outras crises existenciais e ainda não passou pela crise da conversão espiritual, então busque a Deus com fé, para que Ele o sensibilize para a salvação.
Paulo, apóstolo, nos desafia a que confiemos nossos dias, nosso tempo, nossos corpos, nossa vida, como um sacrifício vivo ao Senhor. Não nos conformando com a mediocridade e mesmice deste mundo vazio e torpe, mas primando por um viver em constante renovação de propósitos mentais (Rm 12:1-2). Santo inconformismo! Viver uma vida de inconformação com o que é próprio e comum àqueles que vivem simplesmente de acordo com os padrões e costumes mundanos. Quando nos deixamos conduzir pelo Espírito Santo, vamos percebendo que Deus quer fazer de nossas vidas algo digno de ser contado, imitado. Novidade de vida, ou, viver sob uma constante expectativa de se experimentar sempre novidades alvissareiras, felizes, melhores do que nos dias anteriores. Então – completa o apóstolo – “para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”

Você percebeu? Deus quer mais pra nós; Deus quer mais de nós! Não é perfeccionismo, é perfeição mesmo. As perturbações e aflições continuam sobre a humanidade. Muitos não suportam e dão cabo à vida. A palavra de Deus, porém, nos faz pensar que, a despeito de todas as crises da juventude, as quais nos são comuns também, não temos razão para vivermos fechados, deprimidos e carrancudos. Até porque, não poderíamos ser portadores da mensagem divina de salvação aos pecadores, se não nos comunicássemos com eles com a alegria da salvação. Se você é um jovem crente e está vivendo um momento de crise, não se desespere. Continue crendo e confiando no Senhor da vitória. Amém.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

As Marcas Do Amor

Quando as marcas ainda estão tão presentes, quando as lágrimas persistem, mesmo que se esforce tanto para repeli-las, gostaria de ser ou ter algo significativo, relevante e consolador para comunicar. Mas, infelizmente, faltam-me palavras!

Espero que um dia tenhamos condições de olhar pra traz lembrando-nos, saudosos, porém alegres de tudo de bom que foi realizado por aquela saudosa pessoa enquanto esteve conosco. Porém, esta lembrança, aumenta a nossa responsabilidade. Principalmente quando nos lembramos de que todos nós somos marcadores de vidas, construtores de pontes! Não podemos nos esquecer disso, jamais. Seja para o bem ou para o mal.

Se você também está passando por experiência semelhante, creia, Deus há de confortá-lo e enxugar suas lágrimas, mesmo ainda nesta vida! E quando eu for também, espero deixar na memória das pessoas mais queridas algumas boas e saudosas marcas, apesar das más, as quais não posso apagar. E que possamos voltar a sorrir ainda um dia, todos nós! Sorrir não significa banalizar o que se viveu, ou o que se esteja sentindo. Mas, sim, uma olhada em outra direção. Você não concorda que algumas vezes estamos chorando, mas, de repente uma criança passa, dá-nos um adeusinho, abrindo aquele sorriso desdentado mais lindo do mundo... Então, enxugamos as lágrimas e sorrimos de volta, compartilhamos com ela, pelo menos naquele momento, a sua alegria.

Jesus disse que veio trazer vida abundante (Jo 10.10).
Como o Senhor não se contradiz, visto que Ele fala que no mundo teremos aflições; como conciliar esses dois conceitos, aparentemente contraditórios? Uma coisa não exclui a outra. Ter a vida abundante que Jesus prometeu não impede que passemos por tribulações. Jesus não disse que teríamos a vida abundante em toda a sua plenitude aqui na terra – o que só ocorrerá no céu, onde não haverá a contaminação do pecado. Ele não disse, mas a própria realidade nos dá o entendimento de que o sofrimento é um componente importante e indispensável para podermos experimentar e valorizar a verdadeira e suprema alegria e felicidade.

Talvez você rejeite com desdém e ironia tais considerações; prefira ser apanhado de surpresa e de repente se veja diante do trono de Deus. Sem jamais se preocupar com esta possibilidade. Se esta é a sua atitude, lamento por sua alma! Entretanto, quero encorajá-lo e desafiá-lo a pensar com mais intensidade e seriedade neste assunto. Pois isto pode fazer toda a diferença tanto em sua forma de viver quanto em sua postura diante da morte. Pense nisto!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Precisamos Fugir Do Pecado

_ “Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” (1 Tm 6:11).

Você não encontra consolação em outra parte, e até recusa-se a ser consolado (Sl 77.2). Aí começa um longo processo de cicatrização. Por mais que haja a tão propalada “evolução dos costumes sociais”, jamais deixaremos de conviver com o peso da consciência culpada. A dor da culpa do pecado. E isso ocorre mesmo quando ainda somos crianças. Desde a tenra infância procuramos fugir, ou escondermo-nos, quando praticamos algo que sentimos ser errado. Na juventude, podemos verificar o esforço que fazem as pessoas para serem “aceitos” como “avançados”, ou atualizados, iniciando-se precocemente na sexualidade. Alguns, por causa disso, são infectados com doenças venéreas de toda sorte... Outros adquirem hábitos agressivos para com as mulheres, sem a sensibilidade necessária para satisfazê-las. Por conseguinte, não se satisfazendo também. Tornam-se mecânicos no ato sexual. Algumas vezes apenas usando as mulheres como meros objeto do desejo sexual. Outros adquirem a prática da ejaculação precoce, o que, também, pode ser uma manifestação inconsciente de culpa não resolvida.

Fugir, não das pessoas e amigos, mas fugir da tentação. Nem sempre os fortes e vitoriosos são os que se atiram à luta com suas próprias forças. Muitas vezes a vitória é conquistada por aqueles que, sabiamente, procuram a estratégia certa. Às vezes tendo que retroceder, fugir, para contornar e vencer problemas e inimigos perigosos, fugindo de seu caminho ou ameaças... Foi o que fez José do Egito. É o que nos recomenda o apóstolo Paulo.

A Bíblia recomenda fugir DO pecado e não NO ou EM pecado. Adão fugiu NO pecado, e se deu mal. Caim também fugiu EM pecado e a Bíblia diz que ele tornou-se errante e fugitivo pelo mundo afora. Judas também fugiu numa noite escura... Fugiu da presença de Jesus, mas não fugiu DO pecado e de si mesmo. Não adianta fugir NO pecado, porque não se consegue fugir de si mesmo, nem se consegue ter paz consigo mesmo, sem Deus: “Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus” (Is 57.21).

Quais são as coisas que nos causam embaraços, nos atrofiam na corrida em busca de nossos sonhos, nossos alvos superiores? Somos exortados a eliminar o excesso de peso, qualquer coisa que dificulte os movimentos e redunde em maior desgaste físico, emocional e espiritual.

domingo, 3 de agosto de 2008

O Que Fazer?

A crise é uma situação conflitiva, real e inevitável, na experiência humana. Desde o nascimento até à morte enfrentamos conflitos internos e externos à nossa pessoa. A vida em si mesma já se constitui numa verdadeira e prolongada crise para quase todos nós. Ao nascer nos deparamos com a primeira grande crise: a saída do aconchego do útero materno, a brusca mudança de ambiente; o desligamento do cordão umbilical. Enfim, o trauma da mudança de comportamento que o meio extra uterino exige. Daí pra frente as crises vão se sucedendo, numa constante até à morte. São fases comuns a todos os seres humanos. Diferenciando apenas as reações e atitudes de quem as enfrenta.

Há, porém, uma crise intensa e particular que é marcante e inesquecível: a conversão a Cristo. Esta é mais profunda, porquanto implica em mudança de natureza; mudança de atitudes, de orientação e do destino além túmulo. Começa com o despertamento operado pelo Espírito Santo de forma intensa, convencendo-nos da necessidade de relacionarmo-nos com o Ser Supremo, por meio de Jesus Cristo, nosso único mediador. Envolve a ação positiva e penetrante do Espírito, aliada à disponibilidade humana como resposta.O mundo em que vivemos hoje está em permanente crise. Em todos os continentes, do Norte ao Sul, de Leste a Oeste, pululam revoluções, guerras e transformações de proporções assustadoras. Algumas até mesmo com aspectos catastróficos. E isso em todas as áreas, sociais, políticas, científicas e religiosas. Até mesmo o povo de Deus, os salvos por Cristo Jesus, estão vivendo sobressaltados, aturdidos e confusos. As mudanças são por demais bruscas, repentinas, profundas e radicais. Algumas gigantescas e assustadoras, inimagináveis em outros tempos. Alguns estão perplexos: O que fazer?

Na verdade, não temos muito a fazer se não aproveitarmos diligentemente, de forma positiva, a situação crítica. Sem dúvida alguma, esse é o tempo de Deus para nós. Ou seja, é o tempo de atentarmos com mais interesse para o chamado especial de Deus, a vocação para a salvação, ou eleição: “Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. Se, pois, se tornou firme a palavra falada por meio de anjos, e toda transgressão ou desobediência recebeu justo castigo, como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade” (Hb 2:1-4).

sábado, 2 de agosto de 2008

Deus da Promessa

_ “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” (Jo 14.18).
Além dessa promessa, Jesus nos assegura o Seu próprio amor, o qual será percebido, expresso, através de Sua manifestação para conosco. Jesus enfatiza, ainda: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (v.23). Ou seja, se alguém realmente amá-Lo, demonstrando esse amor de forma concreta através da observação à Sua palavra, então o Pai também o amará e fará daquela pessoa uma habitação, ou morada do Altíssimo. E mais, o Espírito Santo, o outro Consolador que o Pai enviaria, há de nos ensinar e nos fazer lembrar de tudo quanto o Senhor Jesus nos ensinou.
Baseado em todas essas promessas, Jesus nos conforta, nos convida a deixarmos o sentimento de orfandade, depressão e ansiedade, na certeza de que ninguém é órfão em tais companhias: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo; os quais se fazem presentes conosco e em nós. Ninguém é órfão, se está tão bem acompanhado!

Daí porque o Senhor nos assegura e nos desperta com estas palavras confortadoras: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27).

Quando a nossa fé deixa de ser apenas um tipo de religiosidade nominal, e passamos a nos envolver com a realidade plena da glória de Deus através da oração e da ação, começamos a desfrutar do gozo da vitória em Cristo. Começamos a frutificar, realmente. Isto não depende das circunstâncias. A vitória não será medida e sentida por causa daquilo que nos aconteça aqui, mas, devido à uma nova dimensão da compreensão da própria vida cristã. Isto parece complicado, até que deixemos de ser meros espectadores diante dos heróis da fé e nos coloquemos no palco das realizações espirituais. Sentindo cada dia o desafio de depender de Deus em oração. Até que, como disse Tiago, deixemos de nos contentar em sermos apenas “ouvintes da palavra” e nos tornemos praticantes ativos, vibrantes, da palavra viva! É preciso, pois, que os salvos não se contentem em viver imobilizados espiritualmente, infrutíferos e derrotados. É preciso entender que servir a Jesus, amar a Sua palavra, buscar a Deus em oração constante e fervorosa, não é tortura, nem atividade enfadonha. Mas é algo prazeroso, quando experimentado de todo o coração e segundo a vontade de Deus. O Senhor Jesus jamais desampara os que são Seus.