segunda-feira, 30 de junho de 2008

Estou Convosco!

_ “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20).

O diabo continua sussurrando aos nossos ouvidos, de uma forma velada ou claramente, através dos lábios de parentes, amigos e inimigos, declarados ou não; no dia da angústia e depressão, em momentos de penumbra e solidão; essas palavras inspiradas no mais profundo do inferno. Para nos fazer sentir derrotados, vencidos e completamente frustrados com Deus e com o fato de termos a Ele confiado os nossos dias e vida.

Se você é um filho ou filha de Deus, certamente já passou ou ainda há de passar por tal experiência. São aqueles momentos desalentadores, sombrios, quando tudo e todos ao nosso redor parecem conspirar contra nós. Quando tudo de mal parece convergir sobre nossa cabeça. Nada dá certo. Nossas finanças ficam abaladas, a saúde definha, os amigos desaparecem, se esquecem de nós (até porque eles também estão enfrentando situações semelhantes)... Somos alvo de críticas, perseguições, incompreensões e zombaria. A morte se nos apresenta inexorável e maquiavélica. O mundo se alegra ao nosso redor, zombando de nossa fé, de nossa piedade e confiança no Senhor, enquanto nós choramos e gememos (“Em verdade, em verdade eu vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria” Jo 16.20).

E, mais do que isto, somos desafiados pela grande comissão que recebemos da parte do Senhor: “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.18-20).

A presença de Jesus conosco e em nós, traz-nos consolo, paz, alegria e esperança eterna. Sim, prezado irmão, Deus quer renovar a nossa esperança hoje também! Deus quer que eu e você experimentemos a graça de vivermos pela fé em Cristo Jesus. Portanto, ainda que o diabo e seus anjos nos atormentem, desabando sobre nós todo tipo de perseguições, críticas e zombarias, por nossa piedade cristã e fidelidade ao Senhor em tempos de aflição; quando tudo ao nosso redor estiver indo de mal a pior, quando as sombras da morte nos deixarem perplexos e confusos, pensemos nestas santas palavras de nosso Senhor e Mestre: NÃO TEMAIS! ESTOU CONVOSCO TODOS OS DIAS. Amém.

sábado, 28 de junho de 2008

Oração e Bíblia

A Bíblia nos informa como o Senhor Jesus enfrentou e venceu as astúcias de Satanás: Oração e Bíblia. Jesus estava orando, se fortalecendo através da comunhão com o Pai. Quando o Diabo se aproximou, Jesus, cheio do Poder de Deus, apresentou-lhe a Bíblia como a Espada do Espírito. E o inimigo sucumbiu. Não podemos nos esquecer do sublime exemplo de nosso Mestre.

É importante observarmos que o Espírito Santo trabalha em nós para nos conduzir à santificação, porém, isso não implica em passividade de nossa parte. O Espírito trabalha em nós com a nossa participação, por isso Paulo nos exorta: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena... Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem... Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça...” (Cl 3.5 a; Rm 12.21; 3.16).
E o apóstolo Pedro acrescenta: “...Pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor” (2 Pe 2.19 b).

Talvez você esteja pensando: mas eu sou um profissional super-ocupado, não tenho tempo para pensar ou para praticar a fé cristã... Aí está a questão fundamental: cristianismo, ou fé cristã, não se resume numa forma de cultuar num determinado dia da semana. Não se trata de uma roupa que você coloca quando vai ao templo para cultuar. Aqui temos o problema do mal do pecado, ou da carne – o mal interior. Assim, o pecado torna-se cada vez mais insaciável, como disse o salmista: "Um abismo chama outro abismo ao ruído das tuas catadupas..." (Sl 42.7a). É como escreveu João: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Ap 22.11).

Em Ef 2.1, Paulo fala que Deus nos deu vida. Ou seja, a nossa força para vencer o diabo e o pecado vem do Senhor. Para aqueles que já receberam essa vida em Cristo, Paulo escreve encorajando-os a deixar o pecado e levantar-se “dentre os mortos” (Ef 5.14).
Ou seja, é o desafio para que vivamos de maneira correspondente à nossa condição de redimidos e lavados pelo sangue precioso de Cristo Jesus. Não podemos nos deixar enredar pelo pecado como aqueles que não têm esperança, que estão mortos em seus delitos e pecados, sem Deus no mundo. O desafio, portanto, é para que estejamos alertas a fim de que nossa vida não se assemelhe àquela dos que estão perdidos, sem Cristo e sem salvação.
A Ele, portanto, toda glória e toda honra. Amém.

domingo, 22 de junho de 2008

ORTODOXIA E ORTOPRAXIA

“ORTODOXIA E ORTOPRAXIA”

Hoje quero passar-lhes uma bela e importante mensagem que recebi de meu amigo e pastor, Oswaldo Luiz Gomes Jacob:

"Estas são duas palavras interessantes. Palavras bem ligadas. Elas estabelecem a lei de causa e efeito. São palavras que refletem lógica. Temos a tendência de uma dicotomia entre ortodoxia e ortopraxia. Não adianta termos fé se ela não produz obras. Como nos ensina Tiago, “a fé sem obras é morta” (2.17). A doutrina não pode estar separada da prática. A doutrina bíblica produz atitudes e atos corretos, íntegros. Como ensinou o Senhor Jesus, é preciso ouvir a Palavra e praticá-la. “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt 7.24).

Conhecemos o amor exposto na Palavra, mas precisamos vivenciá-lo. Pecamos quando recebemos a doutrina na igreja, mas não a praticamos no dia a dia. A ortodoxia deve ser a base para a nossa ortopraxia. A igreja primitiva possuía o binômio doutrina-prática. Ela crescia porque havia coerência entre o que a igreja cria e fazia. Não adianta sabermos que o Senhor é Deus se não fazemos a Sua vontade. “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Por ventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23).

É de pouquíssimo valor conhecermos a doutrina da graça se não a vivemos e se não a pregamos. Jesus sempre fez uma conexão entre ser e fazer. Crer e obrar. Ele deixou isso muito claro no Sermão do Monte. Sugiro a você que faça uma leitura devocional desta obra maravilhosa de Jesus em Mateus 5, 6, 7. Tudo o que Ele ensinou procurou viver de forma contundente. Sempre confrontou os escribas e fariseus por causa da sua incoerência. Eles se diziam ortodoxos, mas o diagnóstico de Jesus foi perfeito porque os chamou de sepulcros caiados; isto é, bonitos por fora e podres por dentro. Eles viviam uma vida totalmente desafinada. Estavam tortos diante do prumo de Deus. Era incoerência pura.

O Senhor Jesus reúne em Sua Pessoa ortodoxia e ortopraxia. A Sua coerência era real porque o Seu ser estava comprometido com o fazer para a Glória do Pai. Ele usou a figura da videira. Ele é a videira e, nós, as varas. Há aqui uma dependência vital. Se não estivermos nEle (ortodoxia cristã) não podemos fazer (ortopraxia cristã) nEle e para Ele. Se queremos ser discípulos verdadeiros não podemos prescindir da coerência entre o ser cristão e o fazer cristão. Assim como o sal e a luz revelam a sua influência, nós também devemos ser assim. A doutrina de Cristo é a base da prática cristã. O próprio Senhor Jesus morreu em conseqüência de Sua coerência. Sua ortodoxia tinha plena conexão com o Seu viver diário. Palavras e obras eram coerentes em Sua Pessoa maravilhosa.

Vivemos num tempo de profunda incoerência. O testemunho cristão está sofrível. As pessoas ‘honram’ o Senhor no templo e o desonram nas casas, nas escolas, nos escritórios e nas fábricas. Jesus mesmo disse: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mt 15.8,9).
É lamentável que tenhamos um discurso diferente da prática. Como o Pai terá prazer na vida de Seus filhos se estes vivem na contramão do que dizem crer?

Sejamos ortodoxos e ortopráticos em toda a nossa vida. Revelemos o caráter de Cristo em nossas atitudes e ações. Que todas as nossas obras sejam feitas em amor. Não permitamos que a incoerência seja real em nossas vidas. Que assim como Jesus morreu de coerência, assim também seja conosco, para a glória de Deus Pai" (Oswaldo Luiz Gomes Jacob - Pastor da Segunda Igreja Batista em Barra Mansa, RJ).

O DESEJO DOS HUMILDES

_ “Tens ouvido, Senhor, o desejo dos humildes; Tu lhes fortalecerás o coração e lhes acudirás” (Sl 10:17).

Os Salmos 9 e 10 são complementares. No Salmo 9, o povo de Deus enfrenta perigos que vêm das nações vizinhas; enquanto no Salmo 10 os perigos e as pressões que o povo experimenta vêm de dentro. Você já pensou que muitas vezes os maiores inimigos estão bem perto da gente?
Neste salmo, pessoas soberbas maltratam e humilham seus irmãos. O salmista se refere aos que temem ao Senhor e andam nos Seus caminhos como os humildes. É preciso humildade para reconhecer os limites de criatura e aceitar o conselho divino.

Tente andar nos caminhos de Deus entre pessoas que levam na brincadeira as coisas sagradas, e você verá que muitas vezes elas o farão sentir-se ridículo e obsoleto.
Seu respeito pelos valores e princípios divinos fará com que, em muitas ocasiões, as pessoas zombem de sua maneira de encarar a vida. É nessas circunstâncias que o cristão precisa prestar atenção ao texto de hoje. O salmista afirma que Deus faz duas coisas com os humildes: os ouve e os fortalece.

Se alguma vez você esteve preso num elevador, sabe como é bom ser ouvido por alguém. Ou se já foi assaltado, sabe como desejou que alguém o ouvisse para vir em seu auxílio. Neste salmo, Deus promete ouvir seu clamor quando você se sentir pressionado pelas críticas daqueles que não temem ao Senhor.
Mais ainda, Ele promete fortalecê-lo. Deus não vem para tomar o seu lugar.
Ele não quer filhos frágeis, fracos e incapazes de enfrentar os perigos. Ele o fortalece. Aguça suas idéias. Coloca os argumentos necessários nos seus lábios. Estimula-o a enfrentar os perigos e pressões.

E quando os embates da vida são mais fortes que você, Deus promete acudi-lo, tomar você nos Seus braços, como um pássaro ferido prestes a ser destruído pelo predador, e levá-lo ao outro lado da montanha, onde Ele Se encarregará de curar suas feridas.
Não é maravilhoso? Por isso, o apóstolo Paulo pergunta: Se Deus está conosco, quem será contra nós?

Hoje, você tem pela frente um dia de vitória. Mas, se ao olhar pela janela da vida, enxergar o horizonte escuro, não se desespere. Confie na promessa:
"Tens ouvido, Senhor, o desejo dos humildes; Tu lhes fortalecerás o coração e lhes acudirás."
Esteja com Deus” (Agradeço a Deus por esse texto de um autor desconhecido, que recei através de e-mail).

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Hoje

_ “E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus (porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação)” (2Co 6.1-2).

O tempo do diabo é sempre “amanhã”, mas o tempo de Deus se chama HOJE! Se você ainda não tem segurança de sua salvação eterna em Cristo Jesus, não descanse no fato de estar perto do reino; por ser membro de igreja ou de uma família de pessoas que se acham salvas. Corra agora mesmo para os braços de Cristo Jesus. Não descanse a sua alma enquanto não puder descansar no Senhor. Não se contente com os elogios ou garantias humanas. Não se contente em agradar aos homens, seus semelhantes, pecadores, enquanto não tiver a certeza de que está agradando ao Senhor. Por outro lado, se você se sente completamente distante do Senhor, envolvido em densas trevas do pecado, sentindo-se condenado e perdido eternamente pelo fato de pensar que não é um predestinado, eleito para a salvação... Se você vê a doutrina da eleição como uma impossibilidade, ou barreira para a sua busca da salvação, então volte ao texto de Jo 6.35-40.

Observe as palavras de Jesus! Se Ele é quem diz que todo aquele que for a Ele, todos que O buscarem de todo o coração com o propósito de serem salvos, todos serão acolhidos amorosamente por Ele; não importa a sua origem. Não importa a sua hereditariedade, não importa o que ou quem você foi, ou quem você é; não importa o que o diabo diga, se Jesus diz que recebe a todos quantos O buscam é porque Ele assim o faz. Não questione sobre a eleição da graça enquanto você ainda está sem Cristo e sem salvação. Deixe esta questão com Ele. Faça apenas o que Ele ordena, se achegue confiantemente ao Salvador.

Clame a Ele como fez o cego Bartimeu: “E foram para Jericó. Quando ele saía de Jericó, juntamente com os discípulos e numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho e, ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” (Mc 10.46.48).
Assim como fez Bartimeu, o qual a multidão queria fazê-lo calar, faça-o você também! Bartimeu não se intimidou, nem se envergonhou com as críticas da multidão; não se entregou às conjecturas de ser ou não um dos eleitos. Ele clamou ao Senhor, e foi ouvido e curado pelo Senhor. Você não tem que entender os secretos propósitos de Deus. Ninguém entende. Eu não consigo entender porque Deus se compadeceu de mim.

Quando olho para trás e me lembro de tantos que caminharam comigo e, ao que tudo indica, partiram para a eternidade sem salvação, fico maravilhado com a graça de Cristo em meu favor! Não tenho outra alternativa senão prostrar-me deslumbrado, com profunda gratidão ao meu Deus por Ele ter manifestado a Sua infinita e preciosa graça a mim, tão indigno pecador. Na verdade, como todos os demais amigos e companheiros de jornada que tive ao longo de minha existência, eu também não mereço outra coisa senão o inferno, por causa de meus pecados. E, no entanto, o Senhor me alcançou com a Sua salvação.

Quão preciosa e sublime é a graça do Senhor Jesus! Eu não mereço, você não mercê, ninguém merece. Porque ninguém é salvo por merecer a salvação. Apenas e tão somente os méritos de Cristo Jesus nos possibilita tomar posse de nossa salvação. Ele pagou o preço com Seu próprio sangue. Portanto, confie você também, se ainda não o fez, no sacrifício de Cristo em seu favor. Achegue-se confiantemente ao Salvador, e Ele há de dizer-lhe: “Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida” (Jo 6.45-48).

Se você já está salvo, então compartilhe, divulgue essa preciosidade com quem você ama, como disse o Senhor a um novo convertido: “Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti” (Mc 5.19).
Venha a Cristo hoje mesmo, não perca mais um segundo sequer do restante de sua vida! Tome posse da vida eterna e regozije-se com a graça de Cristo Jesus! Amém.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Vencendo Os Embaraços

_ “desembaraçando-nos de todo peso...” (Hb 12.1c).
Pensemos em alguns dos muitos embaraços que nos cercam de todos os lados atualmente:
Em 2 Tm 2.1-9 Paulo exorta a Timóteo como alguém que fora chamado por Deus para o exercício do ministério cristão. Primeiramente no sentido de que ele não se esquecesse de depender inteiramente da graça de Cristo Jesus. Essa dependência envolve lealdade e fortalecimento; confiança nAquele que o convocara para o serviço. Para que Timóteo tivesse autoridade e discernimento para treinar outros líderes, requeria-se dele uma total e absoluta confiança e lealdade para com o seu Comandante Supremo. E seu ensino, portanto, deveria ser calcado em seu próprio exemplo.

Em seguida, através de metáforas (soldado, atleta e lavrador), Paulo exorta seu discípulo amigo, e a todos quantos exercem a liderança cristã, no sentido de não se deixar envolver com “os negócios desta vida”. Qualquer coisa que, mesmo sendo correta em si mesma, mas que possa impedir, ou prejudicar o bom rendimento na corrida cristã. Que Timóteo, e todos nós, não se envolvesse com empregos, ou atividades que ocupassem o lugar prioritário em sua vida, ainda que essas coisas contribuíssem para reforçar sua provisão material. Deveria haver total e absoluta dedicação do obreiro ao serviço para o qual fora designado pelo Mestre. Será que essa recomendação de Paulo a Timóteo perdeu seu sentido para os nossos dias?

Somos exortados por Deus a não nos embaraçarmos com os negócios pessoais, com o serviço secular. O problema para o qual o texto chama a nossa atenção é que esses embaraços não só atrofiam o exercício do ministério de quem neles se envolvem, como, também, trás prejuízo ao bom desenvolvimento da causa do evangelho. Para quem quer ser obreiro aprovado pelo Mestre, esses embaraços são totalmente incompatíveis com sua missão.

Para alcançarmos os sonhos da fé precisamos nos desenvolver no conhecimento da Palavra de Deus. Isso nos leva a pensar, também, em todos quantos nos antecederam, os quais, apesar de serem fiéis ao Senhor, sofreram humilhações e dificuldades, muito além do que podemos imaginar. E, apesar disso, enfrentaram tudo com firmeza e determinação, “da fraqueza tiraram força” (Hb 11.34). E a nossa postura cristã precisa honrar tanto aqueles que nos antecederam (pais e irmãos em Cristo que nos ajudaram na carreira cristã) com brilhantismo, como, também, àqueles que nos estimulam e nos ajudam no presente.

domingo, 15 de junho de 2008

Experimente a Glória de Deus

Êx 32.11-13

É muito comum em nossos dias ouvirmos falar sobre o poder e a glória de Deus, sobre avivamento espiritual e coisas desse tipo. Mas, a questão é: Qual tem sido a nossa compreensão a respeito desse assunto? Queremos, realmente, experimentar o glória de Deus em nossas próprias vidas, ou apenas queremos presenciá-la no meio do povo de Deus por mera curiosidade? Estamos dispostos a buscar o poder e a glória de Deus, tendo a convicção de que haveremos de pagar um alto preço para que isto se efetue a partir de nós?
Em Êxodo, 24 a 34, temos um grande exemplo da trajetória de um homem que experimentou e vislumbrou a manifestação da glória de Deus na sua plenitude, de forma extraordinária, no exercício de suas atribuições como servo de Deus. Vejamos como.

Primeiramente, a Bíblia diz (Êx 24.18) que Moisés esteve na presença do Senhor quarenta dias e quarenta noites. Esteve literalmente na presença do Senhor. E, certamente, como Paulo, poderia dizer que viu e ouviu “coisas inefáveis”, as quais seriam impossíveis de serem reveladas aos demais mortais, exceto aquelas palavras que o Senhor mesmo escreveu nas tábuas de pedra. O fato é que viu a manifestação da glória de Deus. Ou seja, Deus se deu a conhecer de uma forma tremenda, sublime e majestosa.

Depois de experimentar a doce presença do Senhor, recebendo diretamente da Fonte, Moisés então foi encorajado a interceder em favor de seu povo. Moisés apela ao Senhor como representante daquele povo. E continuou argumentando com Deus, mediante a promessa do Senhor em preservar para si um povo especial. Era como se dissesse: "Senhor, eu me sinto feliz em ser Teu servo, e estar vivendo em Tua companhia. Mas, Senhor, esta é a minha gente, a minha grande família. Não posso ser feliz sozinho. Minha felicidade depende da felicidade desse povo.

Minha vitória não será completa, se não for compartilhada, se eu não tiver com quem dividir os louros da conquista. Eu quero ser, Senhor, um elo entre Ti e esse povo que o Senhor mesmo escolheu para a Tua glória. Por favor, não me deixe caminhar solitário, ainda que a vitória me seja assegurada. Preciso ajudar esse povo a caminhar e vencer!"
E Deus concedeu-Lhe uma resposta favorável. Se você também sente-se carente de uma resposta favorável e eficaz, diante das circunstâncias desalentadoras da vida, clame agora ao Senhor para que Ele lhe proporcione experimentar a sua excelsa glória também!

sábado, 14 de junho de 2008

O Meu Socorro Vem do SENHOR

Esquecendo-me de que não estou sozinho com minhas próprias forças, sinto vontade de desistir do ministério, desistir da caminhada cristã, desistir da possibilidade de me manter fiel. Enfim, começo a pensar que a vida cristã vitoriosa é uma empreitada impossível e completamente fora das minhas chances.

Quando esses pensamentos tomam conta de mim, sinto-me como Pedro, afundando e sufocado pelos obstáculos mentais e espirituais absorvidos ao longo do caminho.
O problema principal, a meu ver, é que, por mais que falemos aos outros sobre a inevitável luta na qual o cristão quer queira quer não está envolvido; continuamos imaginando que podemos "relaxar e gozar", como disse a "ministra" (entre aspas, porque na verdade essa não foi uma postura digna de uma ministra da república); mesmo quando continuamos em pleno combate espiritual. Temos a tendência e vontade de relaxar mesmo, dar um tempo em nosso comprometimento com Deus.

Temos vontade de parecermos "normais", como os demais que não têm esperança da glória de Deus... Somos tentados a nos permitir uma folga na corrida cristã e tirar umas férias espirituais. E aí, quando nos damos conta já estamos amargando as decepções do fracasso e da derrota espirituais. Aí bate aquele gosto amargo do fracasso por termos investido grande parte de nossa vida em vão; quando de repente nos vemos desnorteados por termos vacilado entre a direita e a esquerda, sem um rumo certo e seguro. Não nos sentimos dignos de ir em frente, no rumo estabelecido e determinado pelo Senhor, por termos fracassado no percurso. Ficamos pensando como o salmista: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” (Sl 121.1).

Desta forma, só me resta uma alternativa: Levantar os olhos para alto, como o salmista para perceber que "O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra” (Sl 121.20; para então clamar: Senhor, Socorre-me! – como fez o apóstolo Pedro diante da possibilidade iminente da morte.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A importância da Oração

A oração nos torna inteiramente dependentes e confiantes em Deus. Nos faz sentir humildes e submissos à soberania divina. É impossível orar, mantendo orgulho, mágoas e demais pecados no coração. A oração nos faz sentir seguros e tranqüilos, ainda que enfrentando doenças, dores e decepções. É através da oração que experimentamos a vida abundante, sobre a qual Jesus falou: “O ladrão não vem senão para roubar, matar, e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10).

É meditando na Palavra de Deus – A Bíblia Sagrada – e orando, que somos entronizados na presença de Deus. E isto significa experimentar o céu na terra, é vida abundante, vida magistral! Quando a oração se torna um hábito saudável, então, precisamos nos esforçar para manter essa prática. Para tanto, precisamos aprender a agradecer, observando que Deus tem respondido as nossas orações, mesmo quando as coisas não acontecem como nós queremos e pedimos.
Se observarmos as circunstâncias, mesmo quando aqueles pedidos mais freqüentes não nos parece terem sido respondidos; se refletirmos bem, considerando todos os acontecimentos através da fé, vamos perceber que Deus está agindo em nós, por nós, e para o nosso bem. Creio, portanto, que a grande motivação para orarmos é quando nos empenhamos em entender a vontade soberana de Deus em meio às circunstâncias.

Isto não quer dizer que será como um tipo de brinquedo mágico, ou um passa-tempo curioso e interessante. Mas, quero dizer que a oração nos estimula a visualizar, pela fé, as obras maravilhosas de Deus, tanto em nossas próprias vidas como na vida das pessoas a quem amamos. É necessário, portanto, que comecemos a nos exercitar a conversar com Deus em oração, se é que almejamos estar um dia com Ele no céu. Oração deve ser algo natural e constante na vida do salvo – orar sem cessar! Comecemos, pois, enquanto é tempo!

Portanto,

_ "conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra... Quem é sábio, que entenda estas coisas; quem é prudente, que as saiba, porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão” (Os 6.3; 14.9). Amém.

Sou O Que Sou Pela Graça De Deus

_ “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Co 15.10).

Até então, ainda que aparentemente obtendo todo o sucesso material e espiritual imagináveis, ainda assim não estamos agradando suficientemente ao Senhor da seara. Não enquanto a glória for nossa pela nossa capacitação, inteligência e “espiritualidade”. Somente quando nos rendemos a Ele, na plena convicção de que se Ele não agir, não intervir em nossa caminhada terrena, nossa vida será um retumbante fracasso no acerto de contas final. Só quando somos levados ao pó, e O encontramos, despidos de toda vanglória e auto suficiência, é que veremos o sol da justiça brilhar diante de nós, descortinando-nos a glória de Deus e iluminando os nossos passos para não tropeçarmos nem cairmos diante das afrontas do inimigo.

“Sou o que sou pela graça de Deus”, enquanto não reconheço isso em sua profundidade todo o meu “orgulho santo” só contribui para a minha auto-destruição, e não para a glória de Deus.
Sou o que sou pela graça de Deus, e por nada mais. Somente depois de sua experiência no Vau de Jaboque, e principalmente por esse motivo, porque Deus ali o quebrantou e o humilhou, Jacó conseguiu levantar-se para prosseguir em sua caminhada ao encontro do irmão. Contudo, apesar do encorajamento ali recebido em sua luta em oração, continuou, ainda temeroso e humilde, a reservar tempo para orar ao Senhor antes de qualquer coisa a fazer. Diz o texto que, mesmo tendo tomado todas as precauções necessárias ele não se atreveu a confrontar-se com seu irmão sem antes, mais uma vez, falar com Deus. E o fez por mais sete vezes: Gn 33.3.
Então, e só então, “Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram” (Gn 33.4).

Que reencontro abençoado, fantástico e inesquecível! Mas não sem antes um homem de Deus ter sido profundamente quebrantado no mais íntimo de seu ser até ao pó. É impossível obedecer a Jesus, sem oração; e mais impossível ainda é exercer o ministério cristão sem MUITA oração. Portanto, podemos afirmar que a oração do PAI NOSSO, ensinada por Jesus, implica numa intensa busca do verdadeiro avivamento espiritual. Não estarei levando a sério essa oração, se não desejar que haja um avivamento em minha própria vida. Somente através de um real e contínuo avivamento em minha vida é que vou sentir os efeitos concretos dessa oração.
Portanto, “graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (Fl.1.2). Amém.

domingo, 8 de junho de 2008

Viva Em Família!

_ “Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus na sua santa morada. Deus faz que o solitário viva em família” (Sl 68.5-6).

Quando Deus quer usar alguém de forma especial, extraordinária, Ele o faz, normalmente, através do deserto da vida. Verificaremos que, ao menos uma vez, fazendo-o passar por tenebrosos desertos. Quando ingressei no Seminário com o propósito de preparar-me para o ministério, não conseguia imaginar o que haveria de sofrer por amor a Cristo, ou devido à necessidade de subordinar-me à disciplina divina, a fim de que Deus pudesse tratar comigo convenientemente, conduzindo-me ao entendimento de algumas coisas as quais de outra forma, senão através das aflições dos desertos da vida, eu poderia entender, absorver, corrigir meus passos e mudar alguns paradigmas aos quais estava aferrado em minha formação.

Durante a maior parte de meu ministério, passei de um deserto para outro, com alguns preciosos intervalos de oásis espirituais. Mas não posso atribuir minhas passagens pelos desertos à denominação a qual estive filiado, nem às pessoas com as quais me relacionei nesses tempos. Assim como o Espírito Santo conduziu Jesus, o Mestre divino, para ser tentado, provado e aprovado no deserto, o mesmo Espírito Santo me conduziu aos desertos e pelos desertos para que de alguma forma eu pudesse ser preparado, treinado para exercer um ministério específico, num tempo e lugares específicos, com pessoas específicas. Hoje, sem mágoas ou amargura, livre do deserto, ou continuando através de outros desertos, sei que Deus continua no controle de minha vida, sustentando-me e guiando-me confortavelmente pelos desertos que ainda possam vir.

Minha convicção, porém, é que assim como meu Senhor não foi deixado só, abandonado no deserto, também eu jamais serei ou estarei sozinho pelos desertos da vida. Espero que também você, amado leitor, possa certificar-se dessa garantia e convicção.
A terra em que vivemos é um deserto árido e carente do amor de Deus. Também nós, precisamos nos recolher, solitários, para oração e para reflexão quanto ao que podemos fazer enquanto temos tempo suficiente.

É importante enfatizar que os filhos de Deus são guiados pelo Espírito. Seja num belo jardim, ou num deserto abrasador. O que importa não é onde estamos vivendo, mas se estamos sendo conduzidos pelo Espírito Santo. Então, ainda que seja num longo e escaldante deserto, numa triste e solitária caverna, ou num florido palacete, haverá paz em nosso interior: “Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus na sua santa morada. Deus faz que o solitário viva em família” (Sl 68.5-6). Portanto, Viva Em Família!

sábado, 7 de junho de 2008

No Dia Da Angústia

_ “O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés...

"O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam” (Naum 1.3, 7).

A palavra “angústia” significa pressentimento de terror, grande aflição, desgosto, agonia ou tristeza profunda. A angústia continua sendo uma experiência universal. Nos consultórios médicos das grandes cidades do mundo milhares de pessoas vão, diariamente, pedir socorro. Elas sofrem de angústia, a doença do século.

Mas, e nós, o que fazemos, ou como reagimos no dia da angústia? Tempo quando os amigos desaparecem, quando emudecem as vozes de júbilo, os cânticos de alegria e regozijo. Tempo quando nos sentimos como num vácuo de uma aeronave em viagem interplanetária... Tempo quando a solidão e a incerteza consomem nossa resistência física, moral, mental e espiritual. Tempo quando as lágrimas já não mais nos aliviam, por se haverem de todo se esgotado... Tempo quando paira sobre nossas cabeças a penumbra e sombra aterradora da morte. Tempo de se afastar, tempo de chorar, tempo de morrer!

Muitas vezes pensamos que somente nós passamos determinadas tribulações. Ou que somente nós somos alvos de tantas coisas ruins. Normalmente, sofremos mais pelo fato de ficarmos fazendo comparações com as demais pessoas do que propriamente com os males que enfrentamos. Quando, porém, somos confrontados com alguém que está passando por tribulações piores que as nossas, e vencendo-as com alegria e determinação, então nos sentimos desafiados a glorificar o nosso Deus em meio às dores e lágrimas. E a Palavra de Deus nos ensina a vivermos pela fé, enfrentando as circunstâncias com oração e adoração.

Na verdade, a misericórdia divina vem a nós, não por causa da nossa justiça ou méritos pessoais (Lm 3.22, 23a, 26). É bom saber disso. Porém, não precisamos esperar que uma enfermidade cruel nos atinja para nos voltarmos contritos aos pés de Jesus. Podemos buscá-Lo já, mesmo que tudo esteja aparentemente indo bem.

Podemos dizer agora mesmo: "Eu creio em ti, Senhor! Ajuda-me a crescer mais na fé, para vencer os obstáculos que porventura venham a me atingir! Eu quero viver a verdadeira vida cristã, porque o Senhor disse: "O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e atenham em abundância" (Jo 10.10).

O Mais Importante

Apesar de sua intensa vontade de se reencontrar com Jesus, Maria Madalena não o reconheceu de imediato, quando O viu. Havia, na verdade, várias razões para isso: A escuridão da noite, embora estivesse amanhecendo. As lágrimas ofuscavam sua visão. A tristeza que inundava seu coração, tornando-a lerda, sem ânimo, sem entusiasmo e vibração. Mas, principalmente, a maior barreira para reconhecer a Jesus, foi, sem dúvida, o seu tremendo desconhecimento a respeito da palavra profética sobre o que haveria de acontecer com Jesus: Jo 14:1-4.

Muitas vezes nossos sentimentos equivocados, lágrimas e a escuridão de nossa visão espiritual deturpada, nos impedem de reconhecer Jesus em nossa trajetória terrena. Por isso, faz-se necessário ouvi-Lo através de Sua Palavra.

Apesar de triste e confusa, Maria permaneceu esperando, crendo (ainda que timidamente). Mesmo quando os outros se retiraram tranqüilos, ela permaneceu chorando, a despeito da mensagem angelical. Apesar da informação oficial de que a vitória já fora conquistada sobre a morte e o inferno. Tudo isso já era realidade em sua mente, em sua vida, embora imperceptivelmente. Então, agora era a crise do crescimento cristão, da maturidade espiritual. E foi recompensada com o inaudito privilégio de ser a primeira pessoa humana a conversar e adorar o Senhor ressurreto. Que tremenda emoção! Um novo amanhecer raiou para ela, como se o céu se lhe abrisse, descortinando diante dela a mais preciosa revelação de Deus. Foi, então, quando Ele pronunciou, de forma enfática e inconfundível: Maria!

Quantas vezes perdemos tempo em lamentações, supervalorizando-se as perdas, os reveses e tristezas da vida, sem levarmos em conta a vitória já assegurada em Cristo Jesus, conforme 1Co 15.54-58.Ela fora ao sepulcro com uma preocupação específica: ungir o corpo de Jesus. Existem muitos filhos de Deus excessivamente ocupados e assoberbados com os deveres religiosos, trabalhando exaustivamente naquilo que se imagina ser o melhor a fazer para Deus, ou o melhor que Deus deseja que se faça...

Acredita-se com suficiente capacidade e resistência para se desincumbir das inúmeras tarefas religiosas. Maria também se achava capaz de carregar sozinha o corpo de Jesus, levando-o para casa. Quão enganada estava Maria em relação ao que poderia fazer por Jesus e com Jesus! Havia algo mais sublime e prazeroso que não imaginara: adorar a Jesus na Sua santidade e proclamar aos outros que Ele ressuscitou. Que a salvação é possível. Isto sim, seria e continua sendo mais importante e necessário. O mais importante continua sendo poder carregar Jesus VIVO em nossas almas; adorando-O e proclamando a Sua salvação.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Não Temais!

_ “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus” (Mt 27.43).

Jesus estava experimentando o sacrifício da cruz. As dores físicas e emocionais eram por demais dolorosas e cruéis.
A multidão e a religião O agrediam física, emocional e moralmente. A impiedade humana se apresentava de forma avassaladora e vil descarregando sobre o Santo de Deus como que uma avalanche de agressividade; demonstrando, assim, toda a ignorância e cegueira espiritual da raça humana.

Na cruz o Filho de Deus vertia Seu sangue puro e santo, sentia a dor da solidão e do abandono de Seus amigos e parentes, e, sobretudo, o abandono do Pai. Sua alma sangrava tanto quanto o Seu corpo, ferido pelos nossos pecados. E no auge de sua agonia e dor, o diabo colocou na boca daquela turba, ignorante e cega espiritualmente, aquelas palavras de escárnio e zombaria, relatadas por Mateus (27.39-44).

Entre tantas ofensas dirigidas ao Cordeiro de Deus, nosso amado Salvador e Senhor Jesus Cristo, saltam aos nossos olhos estas palavras: “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus” (Mt 27.43).
Hoje, quando sinto n’alma o sussurrar do inferno a zombar de minha fé e confiança no Senhor em tempos de crise, tristeza e solidão; sou encorajado pelo silêncio de meu Senhor na cruz diante do escárnio e zombaria de uma multidão ignorante e má. Mas, sobretudo, sou encorajado pela vitória da cruz: a ressurreição e aparição do Senhor ressurreto.

Ao nosso redor, bem próximo de nós, sentimos como se fora o próprio hálito de Satanás a nos dizer essas palavras: “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus”.
Mas, assim como as mulheres que foram ao sepulcro naquela manhã de domingo e ouviram da boca do Senhor ressurreto aquelas palavras de consolação e conforto – NÃO TEMAIS! – assim também nós, somos confortados e encorajados com essas palavras do Filho de Deus em tais circunstâncias.

Você que sofre e chora neste momento de penumbra e aflição, deixe o Senhor enxugar suas lágrimas com estas palavras. Lembre-se de que Ele também enfrentou essas afrontas do inferno e venceu para nos dar a vitória. Aleluia! NÃO TEMAIS!

Não Temais!

_ “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus” (Mt 27.43).

Jesus estava experimentando o sacrifício da cruz. As dores físicas e emocionais eram por demais dolorosas e cruéis.
A multidão e a religião O agrediam física, emocional e moralmente. A impiedade humana se apresentava de forma avassaladora e vil descarregando sobre o Santo de Deus como que uma avalanche de agressividade; demonstrando, assim, toda a ignorância e cegueira espiritual da raça humana.

Na cruz o Filho de Deus vertia Seu sangue puro e santo, sentia a dor da solidão e do abandono de Seus amigos e parentes, e, sobretudo, o abandono do Pai. Sua alma sangrava tanto quanto o Seu corpo, ferido pelos nossos pecados. E no auge de sua agonia e dor, o diabo colocou na boca daquela turba, ignorante e cega espiritualmente, aquelas palavras de escárnio e zombaria, relatadas por Mateus (27.39-44).

Entre tantas ofensas dirigidas ao Cordeiro de Deus, nosso amado Salvador e Senhor Jesus Cristo, saltam aos nossos olhos estas palavras: “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus” (Mt 27.43).
Hoje, quando sinto n’alma o sussurrar do inferno a zombar de minha fé e confiança no Senhor em tempos de crise, tristeza e solidão; sou encorajado pelo silêncio de meu Senhor na cruz diante do escárnio e zombaria de uma multidão ignorante e má. Mas, sobretudo, sou encorajado pela vitória da cruz: a ressurreição e aparição do Senhor ressurreto.

Ao nosso redor, bem próximo de nós, sentimos como se fora o próprio hálito de Satanás a nos dizer essas palavras: “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus”.
Mas, assim como as mulheres que foram ao sepulcro naquela manhã de domingo e ouviram da boca do Senhor ressurreto aquelas palavras de consolação e conforto – NÃO TEMAIS! – assim também nós, somos confortados e encorajados com essas palavras do Filho de Deus em tais circunstâncias.

Você que sofre e chora neste momento de penumbra e aflição, deixe o Senhor enxugar suas lágrimas com estas palavras. Lembre-se de que Ele também enfrentou essas afrontas do inferno e venceu para nos dar a vitória. Aleluia! NÃO TEMAIS!

Não Temais!

_ “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus” (Mt 27.43).

Jesus estava experimentando o sacrifício da cruz. As dores físicas e emocionais eram por demais dolorosas e cruéis.
A multidão e a religião O agrediam física, emocional e moralmente. A impiedade humana se apresentava de forma avassaladora e vil descarregando sobre o Santo de Deus como que uma avalanche de agressividade; demonstrando, assim, toda a ignorância e cegueira espiritual da raça humana.

Na cruz o Filho de Deus vertia Seu sangue puro e santo, sentia a dor da solidão e do abandono de Seus amigos e parentes, e, sobretudo, o abandono do Pai. Sua alma sangrava tanto quanto o Seu corpo, ferido pelos nossos pecados. E no auge de sua agonia e dor, o diabo colocou na boca daquela turba, ignorante e cega espiritualmente, aquelas palavras de escárnio e zombaria, relatadas por Mateus (27.39-44).

Entre tantas ofensas dirigidas ao Cordeiro de Deus, nosso amado Salvador e Senhor Jesus Cristo, saltam aos nossos olhos estas palavras: “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus” (Mt 27.43).
Hoje, quando sinto n’alma o sussurrar do inferno a zombar de minha fé e confiança no Senhor em tempos de crise, tristeza e solidão; sou encorajado pelo silêncio de meu Senhor na cruz diante do escárnio e zombaria de uma multidão ignorante e má. Mas, sobretudo, sou encorajado pela vitória da cruz: a ressurreição e aparição do Senhor ressurreto.

Ao nosso redor, bem próximo de nós, sentimos como se fora o próprio hálito de Satanás a nos dizer essas palavras: “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus”.

Mas, assim como as mulheres que foram ao sepulcro naquela manhã de domingo e ouviram da boca do Senhor ressurreto aquelas palavras de consolação e conforto – NÃO TEMAIS! – assim também nós, somos confortados e encorajados com essas palavras do Filho de Deus em tais circunstâncias.

Você que sofre e chora neste momento de penumbra e aflição, deixe o Senhor enxugar suas lágrimas com estas palavras. Lembre-se de que Ele também enfrentou essas afrontas do inferno e venceu para nos dar a vitória. Aleluia! NÃO TEMAIS!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Peniel!

Gn 32.26-31

Jacó, premido pelas circunstancias, resolve, então, tomar a iniciativa para promover esse reencontro. Não era algo desejável, de bom grado para ele. Não lhe era algo prazeroso, algo que lhe proporcionasse alegria, muito pelo contrário. Era apenas e tão somente o inevitável. Era, sem dúvida, a última coisa que esperava ter que enfrentar nessa altura dos acontecimentos. Mas agora não havia como fugir, como evitar tal encontro. Sem outra alternativa, então procurou fazer tudo o que fosse possível de sua parte para amenizar e aplacar a ira do coração do irmão.

Tudo que estava ao seu alcance para obter sucesso naquele empreendimento crucial em sua vida... Mas, ainda assim, sentia-se profundamente necessitado de um encontro pessoal, íntimo e franco com Deus, antes de se deparar com seu oponente previsível. E a despeito de todas as providências que havia tomado, não se sentia em paz diante daquele compromisso inadiável e intransferível. Poderia delegar aos seus servos algumas atribuições e responsabilidades, mas não tinha como delegar a responsabilidade de se deparar pessoalmente com seu irmão. Mais dias, menos dias, teria que reencontrá-lo. E esse momento estava se aproximando inexoravelmente.

Não havia como protelar, como se desvencilhar desse encontro. E as forças e o ânimo se lhes faltavam. O medo tomava conta de seu coração. Angústia e o pavor tomavam conta de seu coração. Não havia paz e tranqüilidade para sequer conseguir dormir aquela noite... Não havia alegria e contentamento em sua alma. Não conseguia cultuar e adorar a Deus em tais circunstâncias. E agora só Deus poderia dar-lhe paz e segurança para prosseguir sua inevitável jornada.

Jacó não se contentava com o fato de ter uma grande e harmoniosa família, riqueza e fartura. Nem mesmo o fato de saber e sentir que Deus o estava guiando e abençoando em tudo o que fazia; ainda assim, faltava-lhe um encontro mais significativo com Deus, antes do inevitável e indesejável encontro com seu irmão. Ainda que já tivesse orado, ainda que já tivesse feito tudo que lhe era possível do ponto de vista humano para amenizar a situação, ainda assim sentia-se carente de um encontro mais duradouro e profundo com Deus. Em tais circunstâncias é que ele chega ao Vau de Jaboque. Foi quando abriu seu coração diante do Senhor. Tirou completamente sua máscara de homem vitorioso, corajoso, inteligente e sagaz. E não se contentou enquanto Deus não se manifestou de forma abundante e plena, até que sua vida foi marcada profundamente por Deus. Só então sentiu-se encorajado a levantar e prosseguir sua jornada, escalar seu Everest... Só então sentiu-se fortalecido suficientemente em seu ânimo para encarar seu gigante que se avizinhava resoluto e desafiador.