terça-feira, 30 de setembro de 2008

Confie Em Jesus

Por que te agitas e confundes pelos problemas que te trazem a vida? Deixa-me controlar todas tuas coisas e irão tornando-se melhores. Quando te entregares totalmente a mim, todas as coisas serão resolvidas com tranqüilidade, de acordo com meus planos. Em vez disso, feches os olhos de tua alma e com paz diga-me: "JESUS EU CONFIO EM TI Trate de evitar esses pensamentos que te angustiam ao querer compreender as coisas que te passam. Não arruínes meus planos tratando de impor tuas idéias, deixa-me ser teu DEUS e atuar livremente em tua vida. Entrega-te a mim com completa confiança e deixa teu futuro em minhas mãos. Diga-me freqüentemente: "JESUS EU CONFIO EM TI".

O que mais lastimo é quando tratas de analisar tudo de acordo com teus pensamentos, e tentas resolver teus problemas a tua maneira. Quando me disseres: "JESUS EU CONFIO EM TI", não sejas como o impaciente que diz ao Médico: "cure-me", mas sugere a "melhor" forma de fazê-lo. Deixa-te curar por meus braços divinos, não tenhas medo, eu te amo. Se vês que as coisas se tornam piores ou mais complicadas, ainda quando tu estás orando, mantenha-te confiante em mim, fecha os olhos de tua alma, e continua dizendo a cada hora: "JESUS EU CONFIO EM TI". Confia em mim, descansa em mim, entrega-te a mim. Eu faço milagres na medida em que tu te entregas a mim e de acordo com a fé que me tens. Assim não te preocupes, dá-me todas tuas frustrações e dorme em paz, e sempre diga-me: "JESUS EU CONFIO EM TI". Gratíssimo,Paulo Fernandes Nunes

O Valor da Bíblia

Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes.
Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro.
Em seguida dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:
- O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?
- Eu gostaria de receber a Bíblia. Respondeu pela ordem o cocheiro.
- Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!
Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar. Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:
- Minha mulher está adoentada e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.
Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:
- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.
- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.
Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:
- Certamente você também ira preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?
- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro... Disse o pequeno mensageiro.
Ao receber o bonito volume, o menino, feliz o abriu, e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras páginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.
A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: 'Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus.'
Pense agora: 'O quê pode ser mais valioso do que a Palavra de Deus ?' Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.
A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece...
Com o meu abraço
Vilson Moraes

domingo, 28 de setembro de 2008

Quando Um Filho Volta

O poeta Gióia Júnior, de saudosa memória, descreve numa linda poesia, intitulada. “ORAÇÃO DA MAÇANETA”, o que todos nós pais, que temos filhos jovens, já experimentamos algum dia:

_ “Não há mais bela música que o ruído da maçaneta da porta quando meu filho volta para casa.
_ Volta da rua, da vasta noite da madrugada de estranhas vozes, e o ruído da maçaneta e o gemer do trinco, o bater da porta que novamente se fecha; o tilintar inconfundível do molho de chaves, são um doce acalanto, uma suave cantiga de ninar.
_ Só assim fecho os olhos, posso dormir e descansar.
_ Oh! A longa espera, a negra ausência, as histórias de acidentes e assaltos que só a noite como ninguém sabe contar!
_ Oh! Os presságios e os pesadelos, o eco dos passos nas calçadas, a voz dos bêbados na rua e o longo apito do guarda medindo a madrugada, e os cães, uivando na distância e o grito lancinante da ambulância!
_ E o coração descompassado a pressentir e a martelar na arritmia do relógio do meu quarto esquadrinhando a noite e seus mistérios.
_ Nisso, na sala que se cala, estala a gargalhada jovem da maçaneta que canta a festiva cantiga do retorno. E sua voz engole a noite imensa com todos os ruídos secundários.
_ Oh! Os címbalos do trinco e os clarins da porta que se escancara, e os guizos das muitas chaves que se abraçam, e o festival dos passos que ganham a escada!
_ Nem as vozes da orquestra e o tilintar de copos, e a mansa canção da chuva no telhado podem sequer se comparar ao som da maçaneta que sorri quando meu filho volta.
_ Que ele retorne sempre são e salvo, marinheiro depois da tempestade a sorrir e cantar. E que na porta a maçaneta cante a festiva canção do seu retorno que soa para mim como suave cantiga de ninar.
_ Só assim, só assim meu coração se aquieta, posso afinal dormir e descansar” (Gióia Júnior).

Você sabe o que significa ter um Pai amoroso, terno, todo poderoso, o Senhor do Universo, o Deus de misericórdia? O Pai celeste, com quem podemos falar a todo momento, apresentando-Lhe os nossos conflitos mais íntimos, nossos problemas, temores e rancores? Você conhece esse Pai? É dele que foge o Filho Pródigo, conforme a narrativa de Lucas (Lc 15.11-24). Vemo-lo agora longe do pai, tendo abandonado a casa paterna na busca frenética e descuidada por fazer novos amigos a qualquer preço. Além de desperdiçar seus bens materiais, desperdiçou e desconsiderou algo mais precioso e indispensável: A companhia do pai. Em conseqüência à leviandade e superficialidade de seus relacionamentos, acabou perdendo tudo. Queria tudo, queria abraçar e conquistar o mundo, ficou sem nada; todos o abandonara. Todos a quem confiara seu tempo, seus bens, sua vida. Tinha apenas a companhia mal cheirosa dos porcos, de quem deveria cuidar, pastorear... Ele fracassara até mesmo como mendigo: Ninguém lhe dava nada... Um quadro tão comum em todos os tempos.

Você já pensou na possibilidade de Deus estar privando-o de alguns privilégios, tirando alguns de seus bens materiais, seu prestígio social, enfim, coisas importantes e relevantes, com o propósito de impedi-lo de pecar mais, e, assim, voltar a conviver com o Pai?!

O filho havia esbanjado em tempo de crise. Ao trabalhar com porcos (animais imundos para os judeus), renunciara sua religiosidade. O arrependimento tornou-se possível ao reconhecer sua triste situação e abrir mão do orgulho, aceitando a graça. Ao contrário do filho mais velho que desce e não sobe, não retorna, não demonstra qualquer reação positiva à graça oferecida; o filho mais novo sabe que está perdido e necessitado. Então ele desce para subir no amor do pai. E assim voltou. Perdera todo o direito de ser tratado como filho, seria apenas um empregado remunerado, mas estaria junto ao pai, e isso lhe bastava. Quem sabe, em sua vida, amado leitor, Deus esteja permitindo que haja algumas perdas significativas, fome de paz, fome de pão, fome de Deus, para conduzi-lo de volta ao amor do Pai!? Então, diga como o filho da parábola: “Sinto muito o que tenho feito, mas não sou um inútil. Ainda constituo em matéria prima de boa qualidade, fui criado por Ti, ó Deus! Molda-me conforme a Tua vontade, pois tenho fracassado num país distante...”

_ “Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los, e voltemos para o Senhor” (Lm 3.40). Você também pode dizer: “Pai, pequei... esqueci teu amor. Ofendi o Teu santo nome, tenho andado longe de Ti... Não sou digno de ser chamado Teu filho!” Então encontrará os braços ternos do Senhor Jesus, conduzindo-o de volta à cada do Pai: “Porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado...” Ouça novamente a voz de convite do Salvador: “Tornai-vos para mim, diz o Senhor dos exércitos, e eu me tornarei para vós” (Zc 1.3). “O que vem a mim, de modo algum o lançarei fora.” – disse Jesus em João, 6.37. E ainda: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi” (Is 44.22). Amém.

Qual Dos Dois Você Mataria?

Mensagem enviada por:Roberval Leandro:

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:
Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro...

O médico então perguntou: Muito bem. O que a senhora quer que eu faça?
A mulher respondeu: Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.
O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a mulher: Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
Ele então completou: Veja bem, minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...

A mulher apavorou-se e disse: Não doutor! Que horror! Matar um criança é um crime.
Também acho, minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la. O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.

O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!!!!!
**Se gostou, repasse. Juntos podemos salvar uma vida!**
******************
Você sabe desde quando Deus te ama?
DESDE O VENTRE DA TUA MÃE!

´´Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia`` (Salmos 139:16).

sábado, 27 de setembro de 2008

A Presença De Jesus

Durante todo o Seu ministério terreno, Jesus demonstrou claramente o poder de Deus através de Seus atos e palavras de autoridade. Da mesma forma que exercia o poder sobrenatural em Suas ações, também revelava-o através de Suas ordens aos homens, propondo-lhes novos desafios e novas atitudes diante das circunstâncias.

Em todos os casos podemos verificar que o poder de Deus se manifestou após ou em meio às turbulências da vida. Verificamos na Bíblia esta constância: Quando Deus quer abençoar alguém, Ele o conduz a um deserto árido, a uma enfermidade debilitadora ou a alguma dificuldade aparentemente intransponível, impossível aos homens, porém possível a Deus. Porque para Deus não há impossíveis. Seu poder excede todas as expectativas humanas.

Os discípulos estavam com Jesus, o poderoso Deus estava presente, atuante, visível. Eles haviam experimentado a manifestação gloriosa de Seu poder. Os fatos ocorridos recentemente deveriam estar ainda muito presente, vivo, em suas mentes. Certamente, tudo quanto haviam presenciado fora tão marcante e importante para eles! Logo, não poderiam esquecer tão rapidamente... Será?

Apesar de tudo quanto ficara indelevelmente impregnado em seus corações, eles não conseguiam associar os fatos passados com a experiência atual. Voltaram a sentir e agir como se Deus estivesse distante. E, no entanto, Deus estava ali na pessoa e poder de Jesus Cristo, navegando e vivendo com eles. O Emanuel (Deus presente) estava com eles, e eles não se deram conta disto. Antes, seus corações estavam endurecidos. Seus olhos estavam vendados. Suas almas estavam tristes, sobressaltadas, confusas e deprimidas.

Por incrível que pareça, essa atitude é mais comum e freqüente entre o podo de Deus do que podemos imaginar. Normalmente confessamos que cremos num Deus vivi e atuante, mas basta enfrentarmos alguma crise temporal para nos esquecermos de que ELE VIVE, realmente. Ficamos desnorteados diante de uma enfermidade, desemprego, problemas familiares. Aí, quando alguém diz “Vamos orar”, há ironia e descrença, como se não fosse esse o momento oportuno e apropriado para oração mas sim de AÇÃO na busca do socorro humano imediato.
Se o Senhor Jesus disse para passarem para o outro lado, não poderiam perecer no mar, porque “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42.2). Sua palavra permanecesse para sempre: Is 40. 5-10. Portanto, “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor” (At 3.19).

O Anel Que Tu Me Deste

Aprendemos desde cedo a desconfiar das juras de amor. A “ciranda cirandinha” coloca os amantes sob suspeita. Com o tempo nos damos conta de que as palavras da brincadeira de roda “o anel que tu me deste era vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou”, são mais verdadeiras do que as palavras do altar “até que a morte nos separe”. Não apenas as ambigüidades do coração humano, mas também o espírito de época conspiram contra a longevidade das parcerias amorosas. Somos constantemente estimulados a atualizar nossas escolhas e fazer trocas por produtos e serviços mais satisfatórios. Os relacionamentos são transformados em bens de consumo e as pessoas podem ser descartadas a qualquer momento, bastando aparecer na praça um “produto” melhor e mais atraente. O amor deixa de ser incondicional e sacrificial, e passa a ser eterno enquanto dura e deve se submeter às regras: compromisso sem renúncia da liberdade, convivência sem rotina, exigência de prazer perene e satisfação plena, busca permanente do par ideal, direito à felicidade individual. Os seriados de televisão e romances hollywoodianos, com seus personagens embaraçados em conflitos amorosos, divertem os espectadores, que não apenas se identificam com as dificuldades e misérias afetivas, mas se consolam com a constatação de que não estão sozinhos no complicado jogo do amor, e recebem estímulo para que permaneçam buscando o par perfeito. Neste cenário sombrio de amores efêmeros e relações descartáveis, os casais estão preocupados em descobrir como obter sucesso nas conquistas amorosas, como manter o romance aquecido ao longo do tempo e como preservar o encanto dos desgastes da vida a dois. Pura bobagem. Não há garantias na relação de amor. Alguém já disse que “quem vende propostas de baixo risco são comerciantes de mercadorias falsificadas”: anéis de vidro e falsos brilhantes. O poeta já disse que “não existe amor sem dor”. Não é possível amar sem correr riscos. Não dá para repartir a vida sem fazer morrer o ego. Ser casal custa caro. O anseio pela longevidade da paixão conspira contra a experiência do amor. Quem deseja viver para sempre apaixonado deve abrir mão da possibilidade do casamento. E deve abrir mão da possibilidade de amar. O apaixonado não enxerga nada além do seu objeto de desejo, por quem está enfeitiçado, razão porque se entrega sem reservas e loucamente. O apaixonado deseja “por causa de”: tem motivos para desejar e acredita cegamente que a posse do objeto de desejo trará a satisfação plena. O apaixonado é um escravo da paixão. Aquele que ama, enxerga tudo, e se entrega por ato deliberado da vontade livre, que escolhe o outro “apesar de”: sabe que o amor não é um “sentimento”, mas uma decisão de auto-doação em benefício da pessoa amada. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” Quem ama é livre. E somente quem é livre é capaz de amar.

© 2008 Ed René Kivitz
Igreja Batista de Água Branca - São Paulo/SP
"O cristão é o homem mais livre do mundo... contudo, em relação ao amor, ele é o mais servo." Richard Sibbes
"DEUS FAZ QUE O SOLITÁRIO MORE EM FAMÍLIA;" SALMO 68:6Divulgue nosso grupo entre seus amigos, envie mensagens. Com seu esforço, nossa família crescerá e abençoará muitos outros.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Nas Tempestades Da Vida

"E Ele lhes disse: Levantai-me, e lançai-me ao mar, e o mar se vos aquietará; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade" (Jonas 1:12)."Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo" (Atos 27:24). Na Antigüidade, a navegação era um recurso muito utilizado, especialmente para transportar cargas e pessoas por uma grande distância. A fragilidade dos barcos perante à fúria dos oceanos, porém, tornava essas viagens muito arriscadas. Tempestades podiam levar ao naufrágio e, conseqüentemente, à morte. Jonas e Paulo foram dois personagens bíblicos que passaram pela experiência de enfrentar uma tormenta em alto-mar. As razões, porém, foram diferentes. Jonas correu risco de vida porque estava fugindo de Deus. Paulo expôs-se ao perigo devido ao fato de estar obedecendo a Deus. Isso nos lembra que as tempestades da vida não são todas iguais. Para todas elas, entretanto, o Senhor tem a solução. "Por minha causa vos sobreveio esta tempestade", disse Jonas. "Por minha causa as vossas vidas serão poupadas", falou Paulo. Enquanto a desobediência coloca a nossa felicidade – e a dos que estão conosco – em risco, a fidelidade acarreta em segurança para nós e para os nossos. Como estão errados, aqueles que dizem: "A vida é minha; eu faço dela o que eu quiser"! O que fazemos com nossas vidas afeta a vida de outros. Somos responsáveis pelos vendavais e pelas calmarias, e o Senhor nos pedirá contas disso. Para sua família, empresa, escola e Igreja, você é um "Jonas" ou um "Paulo"? Você causa tumulto ou harmonia? Gera problemas ou soluções? Lembre-se do quanto as pessoas que o amam dependem de você! Não seja causador de tempestades. Pelo contrário, que todos possam dizer: "Sentimos que tudo terminará bem, porque você está conosco, e Deus está com você". Pr. Marcelo Rodrigues de Aguiar

Você Não É O Fracasso

O cristão é mais que vencedor porque sua vitória é permanente, contínua, eterna. Ainda que caindo, tropeçando e levantando, chorando e gemendo; ainda que haja percalços dramáticos que nos levem ao sentimento de derrota, a vitória é certa no precioso nome de Jesus. Somos mais que vencedores nEle e por Ele.

Não podemos permitir que o diabo nos convença de que somos um fracasso. Ainda que tenhamos fracassado em um dado momento da vida, não somos O FRACASSO. Ainda que fracassemos em alguma momento ou circunstância, haveremos de levantar e continuar a lutando até completar a prova para a qual Deus nos convocou e nos tem conduzido até aqui. Para cada etapa de nossa vida Deus tem um treinamento específico para proporcionar-nos alcançar nossa melhor marca, melhor performance.

Creia nisto: Você está sendo treinado e preparado para subir ao podium divino. E, lembre-se, você não tem ao seu lado apenas um treinador humano, falível, você está nas mãos dAquele que é capaz de fazer muito além daquilo que pedimos ou pensamos. Se duvida, confira o texto de Efésios, 3.20-21. Receba esta mensagem, portanto, como a mão estendida do Senhor, através deste simples servo, para ajudá-lo (a) a levantar-se e prosseguir. E, se Deus usar, realmente, estas palavras para abençoar sua vida num momento difícil, ou para ajudar alguém de sua intimidade; por favor, queira dar-me o retorno, a fim de que, juntos, possamos glorificar ao Senhor e agradecê-Lo. Porque, "Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada. Deus faz que o solitário more em família..." (Sl 68.5-6a). E ainda: "Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação. O nosso Deus é o Deus libertador, com Deus, o Senhor, está o escaparmos da morte" (Sl 68.19-20).

Querido (a) irmão (ã), se você já chegou ao fundo do posso, moral e espiritualmente, talvez o diabo esteja tentando persuadi-lo a desistir de vez do propósito de ser fiel a Deus sobre todas as coisas. Talvez ele esteja tentando convencer-lhe de que não há mais jeito pra você... Que você é de fato um fracasso em pessoa, irremediavelmente... Que Deus não vai lhe dar mais chance para começar tudo de novo; que Deus desistiu de você ou que você não merece mais nenhum crédito nem oportunidade de se redimir... etc.

Que não merece, é verdade; mas, que Deus se esqueceu ou desistiu de você é pura mentira do inferno. A luta continua, ainda não terminou a batalha, a coroa da glória já está à sua espera. Não desista por causa das pequenas e passageiras dificuldades. Você ainda não chegou ao sangue, não pode jogar a toalha e fugir ao combate. Você pode ter perdido um set, um round ou um tempo, mas o melhor está por vir. A luta continua, mas a vitória já está assegurada em Cristo Jesus. Confie nEle, espere por Ele. E que Ele o abençoe, rica a abundantemente. Amém.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sê Forte!

Constantemente ouvimos a respeito de pessoas queridas nossas que estão passando por momentos turbulentos, desesperadores, nervosos, devido aos inúmeros problemas que enfrentamos a cada dia. Irmãos e queridos nossos que são humilhados, roubados, assaltados. E outros cujos bens mais significativos lhes são tirados de forma abrupta, repentina. Alguns em circunstâncias normais, tais como enfermidade ou acidentes, conforme a expressa vontade de Deus; outros, porém, devido à imprudência, agressividade ou violência de nossos dias. Não é fácil suportar tais aflições, porém, ainda assim, o Senhor, através de Sua Palavra apresenta-nos o consolo que precisamos:

´´Ora, pois, sê forte, Zorobabel, diz o Senhor, e sê forte, Josué... e tu, todo o povo da terra, sê forte, diz o Senhor, e trabalhai, porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exercitos`` (Ageu 2.4).
As ênfases do texto são patentes e marcantes:
- Sê forte (2 vezes). Até aí, achamos que o texto só se aplica aos seus destinatários de origem, Zorobabel e Josué. Porém, o texto continua: ´´e tu, todo o povo da terra, sê forte`` – v.4.
Há pouco tempo uma senhora de cerca de 98 anos foi ao Programa do Jô. Ela trabalha todos os dias prestando ajuda aos ´´velhinhos`` de uma asilo – todos mais novos que ela. Uma mulher vibrante, lúcida e ativa...

Aquela senhora idosa não tem outra motivação para se manter ativa que não seja o amor ao próximo e o desejo de ser útil. E, de fato, é através do amor ao próximo que demonstramos amar a Deus, como nos diz a Palavra (1Jo 4.7-21). Contudo, Deus vai além, e através do texto nos apresenta outros encorajamentos para nos motivar e nos fazer levantar o ânimo.

a) Trabalhai porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos
Diariamente, milhares de homens, aposentados ou desempregados, perambulam pelas ruas sem terem o que fazer. Outros se agrupam nas rodinhas de jogos de dominó, cartas, palito, etc. É a futilidade no uso do precioso tempo de vida que Deus nos dá. O servo de Deus, no entanto, é encorajado a aproveitar melhor o seu tempo livre, trabalhando. Seja através do serviço prestado à comunidade, seja na escola de seu bairro, asilo, orfanato, hospital, etc. A palavra da parte do Senhor aos Seus filhos que se acham desanimados, prostrados e angustiados com seus muitos problemas, ou devido ao vazio existencial que tanto abate o nosso povo; a ordem que nos é dada para vencermos a depressão é clara e contundente: Trabalhai!
A Bíblia nos apresenta um remédio infalível para o desânimo e abatimento: trabalho. “Se enfraqueces no dia da angústia, a tua força é pequena. Livra os que estão sendo levados à morte, detém os que vão tropeçando para a matança. Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura aquele que pesa os corações não o percebe? E aquele que guarda a tua vida não o sabe? E não retribuirá a cada um conforme a sua obra?” (Pv 24.10-12).

b) Temos um termo de garantia da parte de quem é Fiel; um contrato, uma aliança que nos assegura a permanência divina conosco e em nós, sempre – v.5.
Se temos o Senhor conosco, somos a maioria (ainda que numericamente inferior), temos a força e o poder de Deus conosco (Ef 2.20-21). Não há o que temer, o Todo-Poderoso é a nossa garantia, nossa defesa, nosso escudo, nossa fortaleza, socorre bem presente na angústia. As promessas de Deus são infalíveis. Jesus disse: ´´estou convosco todos os dias até à consumação do século`` (Mt 28.20b).

- Trabalhai... Não entreguem os pontos, porque EU sou convosco. Estou envolvido nesse negócio, estou atento para com os vossos problemas.
Não estamos sozinhos nessa crise pela qual passamos. Não estamos solitários e abandonados às circunstâncias da vida. O Senhor nos encoraja a prosseguirmos: EU SOU CONVOSCO!

c) Não somos donos de tudo, mas somos filhos do Dono – v.5-7.
Assim, não temos tudo o que desejamos, mas temos tudo o que precisamos, segundo o propósito dAquele que tem o controle de nossas vidas.

O Senhor nos diz: ´´Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos`` (Ag 2.8). Portanto, não nos deixemos abater, perdendo o sono por causa do temor quanto ao que possa acontecer. Nem sempre podemos alterar as circunstâncias, contudo, temos a garantia da proteção do Senhor a cada passo, em cada instante de nossa vida. Se nossa preocupação diz respeito às finanças, ao lucro ou prejuízo financeiro que estamos experimentando ou aguardando, também sobre isso Deus tem não só o controle mas TUDO Lhe pertence. Não nos desgastemos quanto a isto, tudo está sob Seu controle, visto que tudo Lhe pertence.

´´Farei abalar o céu, a terra, o mar e a terra seca; farei abalar todas as nações...`` (Ag 2, 6, 7). Ou seja, no momento oportuno, no tempo que o Senhor determinar, Ele há de mover o mundo para nos abençoar. Ele vai fazer com que alguém se lembre de nós, ou que alguma coisa extraordinária aconteça a nosso favor. Ele é o Senhor dos Exércitos, nunca nos esqueçamos disso! Ele cuida de nós, somos propriedade exclusiva do Senhor. Ele nos ama muito além do que podemos imaginar. Portanto, não temais!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Superando o Medo

1 Rs 19:1-3

Desde Adão, no Éden, por causa do pecado, desobediência a Deus, o homem procura se esconder, fugir da presença de Deus e de seus semelhantes. Há um pensamento perverso e enganoso, segundo o qual a pessoa imagina que longe, afastada, escondida, poderá respirar tranqüila e feliz. Tem-se a ilusão de que haverá uma possibilidade de se conviver, existir, isoladamente; sem dar satisfação a ninguém, nem mesmo para Deus.

Ouvi alguém cantando num templo dito evangélico a seguinte música: “Eu quero é Deus... Não importa o que vão pensar de mim... NÃO TOU NEM AÍ... EU QUERO É DEUS!” Como se a nossa vida cristã fosse um feudo de egoístas e arrogantes que não se importam pelo que as pessoas pensam a nossa respeito, qual a razão da nossa esperança... Tudo isso é indiferente para esse tipo de crentes. Imagina-se, dessa forma, que essa fuga da realidade existencial possibilite uma isenção de culpa e de castigo, impunidade. Porém, essa é uma ilusão diabólica. Todos nós, quer queiramos quer não, teremos que nos confrontar conosco mesmos e com Deus. Encontramos diversos exemplos na Palavra de Deus e na vida atual de todos os dias:
Adão foi o primeiro a tentar camuflar seu pecado, fugindo da presença de Deus. Diz a Bíblia que Deus o procurou na virada do dia, e disse-lhe: “Onde estás, Adão?” (Gn 3.9). Onde estás? O que você está tentando fazer sem a minha autorização e companhia? “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5b).

Há muitos que ainda hoje estão tentando se refugiar nessa evasiva. Procurando justificar sua omissão e irresponsabilidade para com os seus irmãos em Cristo Jesus, agindo de forma semelhante: “Não tenho nada a ver com isso, cada um cuide de si!” Não querem se comprometer, se envolver. Entretanto, de acordo com a Palavra de Deus, todos somos responsáveis pelo nosso próximo. Somos todos interdependentes.

Precisamos uns dos outros e temos responsabilidades para com todos. Elias tentou fugir de sua missão, escondendo-se na caverna: “E ali entrou na caverna e passou ali a noite”... Mas Deus o procurou amorosamente: “E eis que a palavra do Senhor veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?” (1 Rs 19.9). Assim, Elias estava sendo concitado, estimulado, a sair de si mesmo. Permitir-se captar além de suas fronteiras, suas limitações pessoais. Porque se isolara, se enclausurara; deixara-se abater. Deixara de viver em função da vontade do Senhor para penalizar-se, condoer-se, compadecer-se de si mesmo: “Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos...” (1 Rs 19.10).

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Deus que vê

_ “Então, ela invocou o nome do SENHOR, que lhe falava: Tu és Deus que vê; pois disse ela: Não olhei eu neste lugar para aquele que me vê? Por isso, aquele poço se chama Beer-Laai-Roi; está entre Cades e Berede” (Gn 16.13-14).


Quando Agar se encontrava desolada e completamente perdida no deserto, Deus foi ao seu encontro restaurando-lhe a vida. É Deus quem nos alcança no deserto da vida, mostrando-nos a fonte da vida eterna, Jesus Cristo, o nosso Senhor. Agar glorificou ao Senhor, quando Ele interveio no deserto em que se encontrava, dizendo: “Tu és Deus que vê; pois disse ela: Não olhei eu neste lugar para aquele que me vê?” (Gn 16.13). Ele é o Deus que vê e que ouve a nossa aflição e nos socorre no momento oportuno. O próprio nome Ismael significa Deus ouve. Cerca de quinze anos depois, ocorreu outro episódio que retrata a intervenção divina, extraordinária e sobrenaturalmente.
Quando não havia mais qualquer esperança, senão a morte para ambos, Deus interveio, mudando toda a história; e não apenas daquela pequena família, mas do resto da humanidade: “Deus, porém, ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Agar e lhe disse: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está. Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque eu farei dele um grande povo” (21.17-18).

Deus “viu” a situação de Agar e “ouviu a voz do menino” no deserto. Um menino abandonado no deserto da vida, Ismael, a primeira criança abandonada registrado na história. E mais, Deus abriu os olhos de Agar, sua mãe, para ver a fonte de águas cristalinas no deserto. É interessante que a fonte estava perto de Agar, mas ela só conseguiu vê-la quando Deus abriu-lhe os olhos.

Como Maria Madalena que, ao olhar para Jesus ressurreto, viu-O como se fora um simples jardineiro, Agar olhava para a fonte, mas via apenas o deserto. Foi preciso que Deus lhe abrisse os olhos para que ela pudesse ver a fonte e dessedentar-se. É Deus quem nos abre os olhos e o coração para ver e receber o Senhor Jesus Cristo, a fonte da água viva. Esse é o nosso Deus, o Pai das misericórdias! Por isto, o salmista nos ensina a glorificá-Lo dessa forma: “Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação. O nosso Deus é o Deus libertador; com Deus, o SENHOR, está o escaparmos da morte” (Sl 68.19-20).

domingo, 21 de setembro de 2008

Não Compreendeis Ainda?

Estamos sendo, continuamente, treinados e encorajados a confiar no poder de Deus. A tendência comum é nos acomodarmos e nos contentarmos com as vitórias obtidas. Normalmente, após conseguirmos atingir alguns objetivos profissionais ou pessoais, queremos relaxar, queremos usufruir de uma comodidade despreocupante, tranqüila e confortável. Queremos nos aposentar literalmente de todas as dificuldades e desafios espirituais. Ou seja, queremos nos acomodar numa vida sem riscos, sem desafios e sem preocupações. Em suma, queremos deixar a vida nos levar...

De repente, somos incomodados com problemas e dificuldades que já não faziam mais parte de nossos planos... Ou que já julgávamos superados e vencidos. Então, começamos a nos questionar e a maldizer a nossa triste sorte, como se não merecêssemos passar por tudo isso outra vez... Alguns dizem: “uma fatalidade do destino”. Afinal, achamos que já fizemos por merecer uma vida mais tranqüila, mais sossegada... Quando Edinho, filho do Pelé, foi preso por envolvimento com tráfico de drogas, Pelé disse algo muito importante: “Deus colocou mais este desafio no meu caminho. Vamos sair dele, juntos”. Na verdade, a responsabilidade pelo pecado é sempre do homem, mas Deus é quem determina todas as coisas.

Pelé está certo ao dizer que foi Deus quem determinou, ou colocou este desafio diante dele, embora Edinho seja responsável e culpado pelos seus atos. Não devemos e nem podemos entender como conciliar a soberania de Deus com a nossa responsabilidade, apenas precisamos compreender que a Bíblia fala das duas coisas. Cumpre-nos o dever de crer no Deus soberano, reconhecendo sempre a nossa responsabilidade. Não se pode explicar a fé, apenas experimentá-la. Na verdade, o que precisamos compreender e aceitar pela fé é o fato de que Deus está no controle de nossas vidas. Que o Senhor Jesus está vivo e ativo, sempre presente no barquinho de nossa existência. Quando começamos a nos esquecer disso para nos tornar independentes dEle, então, somos deixados a sós, naufragando na fé. Então é quando somos, novamente, forçados a recorrer ao Senhor, com humildade e reverência, para que Ele volte a efetuar em nós, e por nós, Seu surpreendente, glorioso e inesgotável poder.
Algumas vezes somos levados a sentir e pensar em nossos fracassos como sendo algo rotineiro e inevitável.

Parece que as coisas ruins que nos acontecem tornaram-se tão repetitivas que chegamos a não nos surpreendermos mais com suas ocorrências, nem com as soluções que encontramos para cada caso. Tudo parece normal; tanto os males, ou dificuldades, como as vitórias ou bênçãos que recebemos em tais circunstâncias.

Como os discípulos, não percebemos que o mesmo poder que operou em nós no passado continua operando em nós no presente, e que Deus tem, para cada dia de nossa vida, um novo tipo de treinamento para a nossa fé. Por falta de entendimento os discípulos de Jesus já haviam passado por momentos desesperadores: “Eles, porém, ao vê-lo andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e gritaram...” (Mc 6.49).

Você é o que você pensa! Há muita gente vivendo mal, se afundando no mar da vida, porque tem um pensamento equivocado a respeito de Jesus. A propósito, quem é Jesus para você? O Deus presente e atuante em sua vida, ou um fantasma assustador?

Os discípulos de Jesus estavam acomodados com as bênçãos recebidas, então o Senhor permiti-lhes enfrentarem desafios que lhes proporcionassem praticar a fé. Faltava-lhes a prática da fé. Mas como exercitar a fé? Naturalmente quando somos postos à prova. Assim como só exercitamos a paciência quando nos vemos diante de situações que nos colocam à prova nesse sentido.

Assim, o próprio Senhor, tem, para cada um de nós, um treinamento específico, personalizado, a fim de nos proporcionar o treinamento adequado para nos fortalecer na fé. Ele, portanto, nos dá, assim, a condição necessária e suficiente para assegurar a nossa perseverança cristã.

Os Barquinhos Estão Nos Vendo

“Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para outra margem. E eles, despedindo a multidão o levaram assim como estava , no barco; e outros barquinhos o seguiam” (Marcos 4.35-36).

Pastor Vanderlei Faria, comentou há dias sobre este lindo texto bíblico, quando o Mestre acalma uma tempestade em pleno mar, diante de discípulos medrosos, tímidos, que receberam de Jesus esta exortação: “Como é que não tendes fé?”. Afinal, se Jesus estava no barco, nenhum motivo teriam seus discípulos para temerem. Ali estava quem é maior do que os ventos, os mares, as tempestades. Além disso, o comportamento daqueles discípulos estava sendo observado pelo outros barquinhos. O pregador lembrou, então, que a nossa falta de fé, o nosso medo, muitas vezes demonstrados até diante dos incrédulos, podem levar as pessoas a desprezarem o Evangelho da graça e do amor. Ouvinte crente em Jesus: Os barquinhos estão nos observando neste mar da vida. Se procurarmos fortalecer nossa fé em Cristo, se no sofrimento, na adversidade, nas tribulações mantivermos nossa comunhão com ele, muitos vão ser impactados por nossa atitude de firmeza espiritual e serão atraídos ao Senhor Jesus.

Nunca esquecerei a irmã Rosalina, a mais humilde da igreja, morando numa favela, sempre cercada por traficantes. Alem de tudo, tinha problemas sérios de saúde. Mas nas campanhas de evangelização promovidas pela Igreja, aquela amada irmã conseguia trazer mais de trinta visitantes. É que apesar das lutas que enfrentava, exibia um testemunho vibrante do Evangelho do amor de Deus. Alem disso, sua vida de oração era de tal quilate que toda a igreja sentia-se desafiada a imita-la. Sim, amigos, outros barquinhos nos seguem. Qual tem sido sua posição espiritual no instante em que ouve esta palavra? Sua fé é vibrante, robusta, ou está em crise? Seja como for, lembre-se de que Jesus Cristo pode avivar sua pequena fé, se o ouvinte, outra vez, ou pela vez primeira entregar-se a Ele, e, como os discípulos orar: Senhor, aumenta-me a fé!
Pr. Enéas Meneses

sábado, 20 de setembro de 2008

Deus De Misericórdia

_ “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hb 13:5-6).

Ainda que em meio às lágrimas copiosas, Deus não o desamparou. Pelo contrário, ele foi encorajado a testemunhar ainda mais do amor de Deus em seu favor. Deus é fiel! Aleluia!
O mundo busca a paz, pede paz; mas não quer buscar a verdadeira paz; não conhece o Príncipe da Paz, não O reconhece como o único que é capaz de conceder a Paz. Por isso o mundo não tem paz, e jamais a encontrará por seus próprios meios.

E você, amado leitor, sabe o que significa ter um Pai amoroso, terno, todo poderoso, o Senhor do Universo, o Deus de misericórdia? O Pai celeste, com quem podemos falar a todo momento, apresentando-Lhe os nossos conflitos mais íntimos, nossos problemas, temores e rancores?
Você conhece esse Pai? Se você crê nEle, é, então, um amado de Deus (Rm 1.7), amado do Pai. Logo, se você é filho do Pai, através da fé em Seu Filho, Jesus Cristo, nunca será órfão. Lembre-se disso, se aproprie da consolação e da alegria da bênção de sua filiação gloriosa e eterna.

Procure desenvolver sua intimidade com o Pai, através da oração e da observação aos preceitos de Sua Palavra – A Bíblia Sagrada. Faça isso com dedicação e amor a Ele, para, assim, poder desfrutar de Sua doce e confortadora companhia. Porque Ele assim nos afirma: “Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada. Deus faz que o solitário more em família; tira os cativos para a prosperidade; só os rebeldes habitam em terra estéril” (Sl 68.5-6). Portanto, levante a cabeça, regozije-se no Senhor, porque você nunca foi e jamais será órfão! Aleluia! Portanto, que “O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o rosto e te dê a paz” (Nm 6.24-26). Amém.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Hoje

_ “E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus (porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação)” (2Co 6.1-2).

O tempo do diabo é sempre “amanhã”, mas o tempo de Deus se chama HOJE! Se você ainda não tem segurança de sua salvação eterna em Cristo Jesus, não descanse no fato de estar perto do reino; por ser membro de igreja ou de uma família de pessoas que se acham salvas. Corra agora mesmo para os braços de Cristo Jesus. Não descanse a sua alma enquanto não puder descansar no Senhor. Não se contente com os elogios ou garantias humanas. Não se contente em agradar aos homens, seus semelhantes, pecadores, enquanto não tiver a certeza de que está agradando ao Senhor.

Por outro lado, se você se sente completamente distante do Senhor, envolvido em densas trevas do pecado, sentindo-se condenado e perdido eternamente pelo fato de pensar que não é um predestinado, eleito para a salvação... Se você vê a doutrina da eleição como uma impossibilidade, ou barreira para a sua busca da salvação, então volte ao texto de Jo 6.35-40.
Observe as palavras de Jesus! Se Ele é quem diz que todo aquele que for a Ele, todos que O buscarem de todo o coração com o propósito de serem salvos, todos serão acolhidos amorosamente por Ele; não importa a sua origem. Não importa a sua hereditariedade, não importa o que ou quem você foi, ou quem você é; não importa o que o diabo diga, se Jesus diz que recebe a todos quantos O buscam é porque Ele assim o faz. Não questione sobre a eleição da graça enquanto você ainda está sem Cristo e sem salvação. Deixe esta questão com Ele. Faça apenas o que Ele ordena, se achegue confiantemente ao Salvador.

Clame a Ele como fez o cego Bartimeu: “E foram para Jericó. Quando ele saía de Jericó, juntamente com os discípulos e numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho e, ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” (Mc 10.46.48).
Assim como fez Bartimeu, o qual a multidão queria fazê-lo calar, faça-o você também! Bartimeu não se intimidou, nem se envergonhou com as críticas da multidão; não se entregou às conjecturas de ser ou não um dos eleitos. Ele clamou ao Senhor, e foi ouvido e curado pelo Senhor. Você não tem que entender os secretos propósitos de Deus. Ninguém entende. Eu não consigo entender porque Deus se compadeceu de mim.

Quando olho para trás e me lembro de tantos que caminharam comigo e, ao que tudo indica, partiram para a eternidade sem salvação, fico maravilhado com a graça de Cristo em meu favor! Não tenho outra alternativa senão prostrar-me deslumbrado, com profunda gratidão ao meu Deus por Ele ter manifestado a Sua infinita e preciosa graça a mim, tão indigno pecador. Na verdade, como todos os demais amigos e companheiros de jornada que tive ao longo de minha existência, eu também não mereço outra coisa senão o inferno, por causa de meus pecados. E, no entanto, o Senhor me alcançou com a Sua salvação.

Quão preciosa e sublime é a graça do Senhor Jesus! Eu não mereço, você não mercê, ninguém merece. Porque ninguém é salvo por merecer a salvação. Apenas e tão somente os méritos de Cristo Jesus nos possibilita tomar posse de nossa salvação. Ele pagou o preço com Seu próprio sangue. Portanto, confie você também, se ainda não o fez, no sacrifício de Cristo em seu favor. Achegue-se confiantemente ao Salvador, e Ele há de dizer-lhe: “Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida” (Jo 6.45-48).

Se você já está salvo, então compartilhe, divulgue essa preciosidade com quem você ama, como disse o Senhor a um novo convertido: “Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti” (Mc 5.19).
Venha a Cristo hoje mesmo, não perca mais um segundo sequer do restante de sua vida! Tome posse da vida eterna e regozije-se com a graça de Cristo Jesus! Amém.

O Sucesso No Fracasso

Jo 21.1-14

O que nos faz lembrar a palavra SUCESSO? O que desejamos expressar quando dizemos que alguém “Venceu na vida?” O que os jovens pensam sobre o real sentido da palavra SUCESSO? Qual é nosso conceito sobre o sucesso profissional, financeiro, ou mesmo espiritual? Para o mundo materialista, vencer, obter sucesso, significa muito dinheiro, fama, poder, glórias materiais. Mas, e nós, os cristãos, o que pensamos ou devemos pensar e desejar neste sentido? No texto mencionado, encontramos alguns discípulos de Jesus obtendo um grande sucesso, após uma tremenda crise, um fracasso temporário. A vitória começou a acontecer quando eles começaram a obedecer, sem qualquer contestação ao Senhor Jesus.

Era último encontro que Jesus teve com Pedro, antes de ser assunto aos céus. Foi o último desafio deixado por Jesus ao discípulo que estivera ao seu lado durante três intensivos anos. Anos de ternura. Anos de lutas e vitórias. Anos de fracassos vergonhosos, mas, de sucessos extraordinários também. Agora Jesus o encontra em seu último fracasso, e lhe transmite um convite veemente ao sucesso total e absoluto. Eis que chegara esse momento de Pedro assumir realmente aquele compromisso com Jesus. Estava concluindo seu “doutorado em teologia”, aos pés do divino Mestre.

Agora era o momento de iniciar a prática do que aprendera com muita dificuldade. Muitas reprovações, notas baixas e algumas humilhações. Chegara, enfim, o momento de iniciar um nova etapa em sua vida. Teria que colocar em prática tudo o que havia aprendido ao longo de seu convívio com Jesus. Era chegado o tempo oportuno para recomeçar com Deus uma nova conquista em sua vida. E, ao que parece, Pedro continuou precipitado em suas ações. Mas o Senhor não havia desistido dele. Possivelmente, devido ao tédio do vazio provocado pela ausência de Jesus, Pedro tenha resolvido voltar abruptamente à pescaria: “Vou pescar.” Foi, e o fracasso aconteceu: “Naquela noite nada pescaram...” O sucesso, nesse caso, seria MUITO PEIXE. Porém, o fracasso aconteceu: Nada, absolutamente.

Muitas vezes colhemos decepções, quando a nossa expectativa de sucesso é baseada apenas e tão somente no lucro imediato, na cura instantânea, no enriquecimento rápido, ou mesmo a longo prazo, porém, visando apenas o material. Para alguns, o sucesso representa CASA CHEIA... Gente sorrindo, muito dinheiro no bolso, fama e tranqüilidade. Entretanto, o sucesso nem sempre é obtido da maneira que desejamos. O que é sucesso para uns pode significar fracasso terrível para outros. Mas o sucesso real e absoluto só é possível quando está presente, junto de nós, o Senhor do sucesso: JESUS.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Exigências Radiacais

_ “Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lc 12.33-34).

Se alguém foi um líder radical, esse foi Jesus!
Jesus não quer apenas a prioridade, mas exclusividade. Ele quer ser O Tesouro de nossa vida, no centro de nosso coração.
Isso implica em obediência prioritária; atenção e amor prioritário, adoração e reverência prioritária. Enfim, ele quer ser o foco principal e central de toda a nossa vida, em todo o tempo.
Você já pensou em alguém extremamente exigente e possessivo em seu amor? Já imaginou alguém extremamente radical em suas determinações? Já imaginou amor maior que esse? Amor que se deu até à morte para proporcionar-lhe o bem maior para sempre – viver com ele e para Ele aqui e por toda a eternidade? Esse alguém é Jesus!
É interessante que no texto que precede a este Jesus discorre sobre o seu cuidado e proteção para com os seus, ilustrando com a própria criação: Lc 12.4-7, 22-32).
Então, após proferir estas palavras de conforto, segurança e esperança, o Senhor apresenta Suas exigências RADIACAIS.

Se tão somente considerarmos as exigências do Senhor para com os Seus filhos, qualquer um fica sentindo-se escravizado e excessivamente injustiçado pelo Senhor, como se estivéssemos servindo a um déspota e egocêntrico senhor humano. O qual exige tudo de seu empregado, sem lhe proporcionar quaisquer direitos ou benefícios relevantes.
Jesus quer ser o nosso TUDO porque nós somos preciosos para Ele; porque Ele fez o Maximo por nós e sabe o que de fato é melhor para nós.

Assim, quando Ele exige que nós O consideremos como o nosso bem maior é porque de fato ele é o melhor para a nossa felicidade. Não é por Ele ser egoísta, nem por ser um senhor superprotetor e egocêntrico, mas porque assim como Ele cuida de nós, Ele é o que de melhor podemos possuir e desejar. Portanto, creia, essas palavras foram proferidas por alguém que nos ama profundamente, por isso tem o direito e autoridade para exigir de nós o melhor também. Amém.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Desafiados A Vencer

Somos desafiados a vencer e deixar os embaraços sociais, temporais.
Neste sentido, o embaraço que mais tem causado prejuízo ao povo de Deus nestes dias, no meu entendimento, é a televisão.

Se não nos despertarmos a tempo, ficaremos completamente escravizados e intoxicados com as futilidades das novelas e programas tais. Daí porque há tantos crentes frívolos e vazios em nossas igrejas. Creio ser esse um dos grandes embaraços dos dias atuais. Essas coisas, como disse, não são más em si mesmas, mas vêm a sê-lo por serem usadas como enchimento fúteis de vidas vazias.

Somos desafiados a vencer os embaraços emocionais.
Pesa-nos as preocupações e ansiedades. Preocupamo-nos com o que achamos que precisamos conquistar, adquirir, para sermos “felizes” tanto quanto àquelas pessoas com as quais queremos competir, vencer. Porém, é bom nos lembrar que as outras pessoas que caminham ao nosso lado nem sempre são adversárias, mas parceiras de jornada, até mesmo no trabalho de nosso Senhor. Pesa-nos o abatimento com doenças, perdas, tristezas e dores físicas e emocionais...
Causa-nos apreensões, incertezas e insegurança. Pesa-nos o sentimento de inferioridade, quando nos esquecemos de olhar para o Alvo e nos detemos a olhar para os lados, para aqueles que caminham conosco...

Os embaraços espirituais: “...e do pecado que tenazmente nos assedia.” Inicialmente o autor nos exorta a tirarmos, nos libertarmos, dos embaraços materiais e sentimentais; os quais, muitas vezes, se constituem em obstáculos à nossa saúde espiritual e à nossa corrida no desenvolvimento cristão. Em seguida fala de algo mais danoso e mais difícil de ser vencido. Trata-se do pecado.

Precisamos nos esforçar no sentido de libertarmo-nos de todo tipo de pecado porque ele afeta diretamente nosso rendimento, como o efeito provocado pelas drogas químicas no organismo humano. Assim, o pecado é pior mal para o espírito humano. O pecado é o pior mal que enfrentamos porquanto ele nos tira a comunhão com Deus, por ofender e afrontar o nosso Pai. Precisamos definir e reconhecer o pecado como pecado, e não procurar mascará-lo, ou enfeitá-lo. Então, nosso primeiro passo para nos livrar do peso do pecado é reconhecer clara e objetivamente o nosso pecado diante de Deus. Reconhecer que somos pecadores diante de Deus. Fomos criados para viver com Deus e para Deus, mas o pecado faz separação entre nós e Deus (Is 59.1-2).

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Rompendo Em Fé

Lucas descreve as palavras de Jesus assim: “Então, lhes disse: Onde está a vossa fé?” (Lc 8.25 a). E a Bíblia Viva diz assim: “Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?”

A fé, como diz Lutero, é um ato da pessoa que é orientado à palavra da promessa, ela não é um ato que uma pessoa deve ou pode produzir por si mesma, antes Deus a cria por sua palavra. A fé vem pela palavra de Deus, o evangelho. Lutero coloca, por isso, dois pontos. Primeiro: não sou eu, mas a palavra que cria a fé; na palavra eu experimento a ação do Espírito. Segundo: nenhuma autoridade, exceto a palavra de Deus, pode prover a base para a fé. Fé não é o resultado do esforço humano; não é um produto da pessoa, mas antes, maravilhosa criação de Deus na pessoa. Fé é o poder de Deus, não é uma capacidade humana. Pela fé a pessoa tem o poder de Deus, não é uma capacidade humana. Pela fé, a pessoa tem acesso ao poder de Deus. A fé é onipotente como o próprio Deus. Isso, no entanto, vale somente para a fé operada pelo próprio Deus por sua palavra. Fé de fabricação própria nada é. Tal fé é impotente. ´´Deus não tem nada a ver com tal ilusão``.

A verdadeira fé fundamenta-se unicamente na palavra e não é influenciada por nenhuma pessoa. Lutero fundamenta o estar só na fé apontando para a hora da morte. Na morte, cada um de nós está completamente sozinho e precisa morrer sua própria morte; ninguém pode tomar o seu lugar, e ninguém pode lutar por você em seu lugar; isto é, ninguém pode lutar a luta da fé nas difíceis tentações da morte. Se minha fé deve estar firme desse momento, então ela deve ser completamente minha própria fé pessoal; eu, pessoalmente, preciso estar bem certo. Nessa última crise, todas as opiniões das autoridades terrenas não me podem ajudar em nada. Eu próprio preciso estar absolutamente certo para mim mesmo. Fé é, portanto, algo muito sério. Eu estarei perdido ao morrer, se não estiver pessoalmente tão certo da palavra de Deus, como de minha própria existência. Somente por essa certeza a consciência tem paz. Essa certeza de fé é mais do que meramente uma condição subjetiva da própria pessoa, isto é, ter essa certeza é a mesma coisa que ser salvo. Por isso teu conhecimento deve estar longe de qualquer sombra de dúvida, para que possas dizer: esta é a palavra de Deus, nela posso confiar... (Althaus, Paul – A Teologia de Martinho Lutero – Ed. Da UMBRA, p.s 63-71).

Jesus, como sempre, aproveitava cada oportunidade para instruir Seus discípulos, para adverti-los, para ensinar-lhes preciosas lições. Assim, começou como que a dizer-lhes: “Não vivam como aqueles que só pensam nas coisas materiais. Só se preocupam com seus interesses pessoais, terrenos, passageiros. Não vivam na superficialidade espiritual! Não se prendam à futilidade, à cegueira espiritual! Não vivam na mediocridade, não sejam néscios, frívolos, analfabetos espiritualmente! Não sejam cegos espiritualmente! Portanto, vivam como cidadãos do reino de Deus! Vocês são geração eleita, sacerdotes santos, povo escolhido, propriedade exclusiva de Deus. Vocês já possuem a verdadeira fé, por que não a usam? Vivam como filhos da Luz, luzeiros do mundo! Floresçam onde estiverem plantados! Assim resplandeça a vossa luz como astros no mundo”.

Em meio às ondas turbulentas e à nossa carência material, afetiva, quando parece que estamos naufragando no mar da vida, podemos nos regozijar com o fato de entendermos que o Senhor continua ao nosso lado a despeito das aparências contrárias? Lembramo-nos da providência e provisão divina dos dias passados? Podemos exercer o autocontrole e a tranqüilidade quando todos ao nosso redor nos vêem como fracassados, infelizes e derrotados? Continuamos crendo que não estamos navegando à deriva, sem direção, sem rumo, sem destino? Podemos continuar crendo que jamais ficaremos abandonados, sem a provisão divina em meio às tempestades e às turbulências da vida cotidiana?

O Senhor Jesus continua no barco, mas as nossas carências também hão de continuar até que cheguemos do outro lado, definitivamente. Então, só nos resta compreender que o mesmo poder continua disponível e acessível a nós. Mas não podemos nos dar ao luxo de vivermos irresponsavelmente independentes dEle. Portanto, quando voltarem as preocupações com as nossas necessidades comuns e diárias, voltemo-nos com fé para Aquele que está sempre nos surpreendendo com o Seu sublime e inesgotável poder, Jesus! Porque, “Cristo Sabe das nossas lutas, guiará até o fim chegar. Nenhum amigo há igual a Cristo. Não, nenhum”. Continue lutando sempre, perseverando na corrida cristã, perseguindo os seus sonhos, na certeza de que seus esforços não serão em vão. Pois que a nossa vitória já está assegurada em Cristo Jesus, nosso Senhor. Que este dia se constitua em um marco importante em sua corrida vitoriosa. Comemore, alegre-se, glorifique a Deus por tudo, e apesar de tudo. Mas não se esqueça, a luta continua, precisamos continuar rompendo em fé! Amém.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A Luta Contra O Pecado

Hb 12.4-8

Passamos a maior parte de nossas vidas sem nos darmos contar de que há tendências, atitudes pecaminosas em nós, as quais precisam ser combatidas.
Algumas vezes, só depois de muitos anos sob a disciplina divina, a qual envolve todo tipo de sofrimentos, é que começamos a perceber que determinados procedimentos, palavras e atitudes que expressamos tão espontaneamente, são manifestações do pecado oculto em nós. Ou seja, do pecado que nos parece oculto porque não queremos admitir que tais pensamentos, palavras ou atitudes, sejam de fato obras da carne.

Normalmente, só depois de muitas dores, lágrimas e sofrimentos é que nos damos conta de que algo está errado em nós e não apenas nos outros. Descobrimos, assim, que Deus está trabalhando conosco amorosamente, para nos conduzir ao entendimento de que precisamos combater muito mais ao pecado que há em nós do que propriamente ao pecado dos outros, ou do mundo em nosso redor.

Nessa luta íntima você tem sempre duas vertentes, duas opções: Tentar sufocar sua angústia e remorso fugindo de Deus, do mundo e de si próprio... Ou fugir para Deus e para a sua integridade pessoal. Em outras palavras: é fugir da vida ou fugir pra vida... Quando se encontra o caminho de volta e coragem pra recomeçar. Então surge um novo relacionamento com Deus e com as pessoas, sem culpas e traumas.

Não existe vida cristã sem tentação, perseguição, sem luta, sem dificuldades. E o pior é que a maioria do povo de Deus se acomoda com o fato de ser religioso, praticar rituais , achando que sua vida é só de “bênçãos”, de alegrias, de sucesso e coisas desse tipo. O triste é que o nosso povo vive acomodado com a vida cristã “normal”; não querendo reconhecer, ou admitir que há algo a ser mudado constantemente no seu coração, e que isto resulta num processo contínuo, numa luta permanente, sem trégua. Porém, a Bíblia diz que o “pecado tenazmente nos assedia” (Hb 12.1).

Nossa luta contra o pecado é permanente, é contínua. Não podemos nos permitir entrar de férias espiritualmente, porque o diabo não tem férias.Precisamos estar sempre querendo ser melhor hoje do que fomos ontem. O crescimento e amadurecimento fazem parte da vida humana. Estamos num processo constante de mudança e aprendizado. Cada dia aprendemos um pouco mais com as pessoas que nos cercam, com as circunstâncias e, principalmente, com Deus. Portanto, que o Senhor nos conceda graça para continuarmos na luta, até quando ele mesmo determinar. Amém.

Nas Pausas Da Vida

"Na pausa, não há música, mas a pausa ajuda a fazer a música". Na melodia da nossa vida, a música é interrompida aqui e ali por pausas... E nós, sem refletirmos, pensamos que a melodia terminou. Deus nos envia, às vezes, um tempo de parada forçada. Pode ser uma provação, planos fracassados ou esforços frustados. Mas na verdade é preciso fazer uma pausa... E Deus faz uma pausa repentina no coral de nossa vida. Mas como é que o maestro lê a pausa? Ele continua a marcar o compasso com a mesma precisão e toma a nota seguinte com firmeza, como se não tivesse havido interrupão alguma. Deus segue um plano ao escrever a música de nossa vida. A nossa parte deve se aprender a melodia e não desmaiar nas pausas. Elas não estão ali para serm passadas por alto ou serem omitidas, nem para atrapalhar a melodia ou alterar o tom.e sim para aprimorar o todo da melodia. Se olharmos para cima, Deus mesmo marcará o compasso para nós.

Não nos esqueçamos, contudo, de que "ela ajuda a fazer a música". Com os olhos nele, vamos ferir a próxima nota com toda clareza, sem murmurarmos tristemente: "Na pausa parece não haver música". Compor a música de nossa vida é geralmente um processo lento e trabalhoso. Com paciência, Deus trabalha para nos ensinar! E quanto tempo ele espera até que aprendamos a lição!

Lembre-se: a pausa não dura muito, é apenas um tempo sufuciente par que você se renove e continue... elka apenas serve para continuar a música! Olhe melhor à sua volta... Viva a Vida! Aceite a pausa, você merece ser mais amado e amar, sonhar, sorrir, cantar e ser feliz, muito mais feliz! Nas pausas, aprecie o todo da música que ainda ressoa nos ecos que retornam, bem como nos instrumentos daqueles que nos cercam.
VAMOS FAZER DA VIDA UMA CANÇÃO!...( ANÔNIMO).

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O Doce Pecado

1 Sm 14.24-45

Certa vez resolvi fazer um doce em minha casa. Fui para a cozinha e comecei a juntar os ingredientes... Tudo que eu imaginava poder proporcionar um sabor e qualidades especiais: açúcar, nata, farinha de trigo, leite, amendoim, etc. Misturei tudo e coloquei ao fogo... Seria um doce e tanto!

Depois da primeira fervura, coloquei para esfriar e... nada. Esse processo se repetiu por várias vezes. Em cada nova tentativa eu ia acrescentando algo diferente, na esperança de conseguir um sabor diferenciado, e, sobretudo, esperando que desse o ponto necessário para ser considerado como “doce de qualidade especial”. Minha doce ilusão era a de que poderia fazer uma bela e saborosa surpresa para a família. Comecei com poucos produtos; mas, como o ponto desejado não era alcançado, fui acrescentando sempre mais alguma coisa. E cada vez aumentava a minha decepção, enquanto o doce ia ficando mais complicado. Minha doce experiência foi um fracasso total e absoluto. Uma humilhante e vergonhosa frustração às minhas pretensões culinárias. Eis porque resolvi apelidar de DOCE PECADO à minha “obra prima culinária”:

Por ignorar as palavras do rei, Jônatas comeu do fruto proibido. Isto porque, o rei havia determinado que ninguém poderia comer até o entardecer daquele dia. Como palavra de rei não poderia ser contestada “todo o povo se absteve de comer pão” (14.24).

Jônatas comeu, desobedecendo a ordem do rei. Como Eva no Éden desobedecera a ordem divina, perdendo, assim, a comunhão com Deus, Jônatas ficou sujeito às conseqüências de seu erro. No caso de meu doce, houve um começo ruim e um final pior ainda, devido à minha total ignorância do assunto. Eu não havia procurando me instruir quanto à melhor forma de preparar aquilo que me propusera a atingir pelos meus próprios esforços. Da mesma forma, há muita gente errando o alvo eterno da salvação em Cristo Jesus, porque ignoram o Manual Divino, a Receita de Deus para a salvação do pecador.

Ou seja, são pessoas que até possuem boas intenções, mas são orgulhosas demais para admitir que precisam da orientação divina para acertarem o caminho para o céu. São guiadas pelos seus próprios instintos, pela razão humana, ou, simplesmente, deixam a vida passar sem se darem conta de que precisam se definir quanto à sua eternidade... Falta-lhes interesse e boa vontade para conhecer a receita divina: JESUS CRISTO!
- “Como invocarão naquele em que não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14).

O Valor De Uma Dona-de-Casa

O marido chegou em casa, após o trabalho, e encontrou seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo pijamas. Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa. A porta do carro da sua esposa estava aberta. A porta da frente da casa também.

O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo. Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça. A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede. Na sala de estar, a televisão ligada berros num desenho animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas. Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão. Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta. Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja. 'Será que a minha mulher passou mal?' ele pensou. 'Será que alguma coisa grave aconteceu?' Daí ele viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro. Lá ele encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas,sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia. A pasta de dente tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordando água e espuma.

Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou sua mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista. Ela olhou para ele, sorriu, e perguntou: como foi seu dia? Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou: Que diabos aconteceu aqui em casa? Por que toda essa bagunça? Ela sorriu e disse: - Todo dia, quando você chega do trabalho, me pergunta: - Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa?' -'Bem... Hoje eu não fiz nada, fofo!'
(autoria desconhecida)

domingo, 7 de setembro de 2008

Respeito Aos Tristes

Confesso que sou introspectivo e, muitas vezes, melancólico. Quando ainda era criança, gostava de ficar debaixo de uma árvore, sozinho, para pensar na vida. Continuo assim. Prefiro o silêncio às festas, as refeições com poucas pessoas aos banquetes. E se não tomar cuidado, facilmente caio em depressão.

Essa minha índole quieta não me importuna, mas eu percebo que ela causa alguns constrangimentos na comunidade evangélica. Poucas vezes escrevi textos cinzentos, mas logo fui docemente aconselhado a não repetir tal deslize. Avisaram-me que os crentes não estão preparados para lidar com a tristeza. E que as pessoas gostam de artigos otimistas. Realmente! O movimento evangélico se alastrou no final do século XIX, num tempo em que se respirava um clima de grande otimismo. Acreditava-se que em poucos anos, evangelistas, missionários e pastores converteriam o mundo, antecipando o iminente reino milenar de Cristo. Nosso berço foi embalado com a promessa de que seríamos a “última geração antes do arrebatamento”. Nascemos num clima de euforia. Portanto, não toleramos qualquer mensagem que revele um jeito menos bem-sucedido de encarar a vida.

Sinto-me censurado quando exponho meus sentimentos contaminados de uma vaga e doce tristeza. Sentimentos que, a bem da verdade, me comprazem e me conduzem à meditação. Mas como explicar isso para minha geração? Fico sem saída, pois não quero só escrever textos sobre como me sinto campeão; recuso teatralizar minha solidez e não quero enganar sobre minha santidade. Em diversas ocasiões tenho a sensação de que estou só entre gigantes da fé. Haveria mais gente como eu? Sei que existem profetas, poetas e santos que também convivem com o desalento. Celebro a honestidade de todos os que, corajosamente, detectam sentimentos menos brilhosos e, iguais a mim, não se sentem culpados.
Ditosos os que choram, pois reconhecem que a vida não é composta só de luzes. Quem busca apenas o riso, querendo perenizar o prazer, cairá no profundo abismo do desencanto. Só os tristes sabem os segredos das noites sem lua e que algumas dimensões nobilíssimas da nossa humanidade somente se expressam em corredores de morte. Grandes são todos os que permanecem em pé mesmo quando não há luz nenhuma. Ditosos os que entram em contato com suas angústias. Os que ocultam suas inquietações com frases e clichês religiosos se condenam à superficialidade. Não existe tese religiosa que consiga se impor com mais força que a própria vida. De nada vale repetir slogans que prometem um mundo cor-de-rosa. Mais cedo ou mais tarde virá a tempestade que assola a casa. Ventos contrários varrerão projetos cautelosos e, quem não edificar sua vida na verdade, ruirá implacavelmente.

Ditosos os que não se consideram emocionalmente incólumes. Eles sabem que ninguém possui controle direto sobre suas emoções e reconhecem, inclusive, que serão traídos pelos incidentes do cotidiano. Eles vão até o fundo do poço e não se sentem fracassados, pois sabem que tanto alegrias como tristezas são passageiras.
Ditosos os que admitem suas depressões. Eles não tentam sublimar as inquietações com ativismos. Sofrimento é a única dimensão da vida comum a todos os homens e mulheres. Quem tenta blindar-se das tristezas precisa também se proteger da alegria. Fugir do sofrimento significa amortecer a felicidade.

Ditosos os que podem lamentar em público. Eles não precisam de sorrisos plásticos, de discursos demagógicos ou da arrogância religiosa, pois se sentem acolhidos em sua honestidade. Eles sabem que não serão apedrejados quando se mostram frágeis, porque vivem entre amigos verdadeiros.

Ditosos os que se parecem com Jesus de Nazaré. Ele nunca mentiu sobre sua angústia ou solidão. No jardim, afirmou: “Minha alma está triste até a morte”. Na cruz bradou: “Pai, por que me desamparaste?”. Mesmo depois desses desabafos, Deus lhe deu um nome que está acima de todo nome. Se o Filho Unigênito pôde falar assim, ninguém deve temer revelar o tamanho de sua vulnerabilidade. Esses ditosos podem seguir tranqüilos pela vida, porque a tristeza, segundo Deus, não é para a morte. Aleluia.(autoria desconhecida).

Como Viver Juntos

Conta uma lenda dos índios sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:- Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!

Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves.O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram.-Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.

Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno.Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar. Então o velho disse:-Jamais esqueçam o que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro.Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.
Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas. (autoria desconhecida)

Verdade Da Vida

1 - 'Deus não escolhe pessoas capacitadas, Ele capacita os escolhidos.' 2 - 'Um com Deus é maioria.' 3 - 'Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus.' 4- 'Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus.' 5- 'O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa.' 6 - 'Moisés gastou: 40 anos pensando que era alguém; 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM.' 7 - 'A fé ri das impossibilidades. ' 8 - 'Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS. 9 - 'Não diga a DEUS que você tem um grande problema. Mas diga ao problema que você tem um grande DEUS.' Um Desafio Para Você. Atenciosamente, Edmilson de Andrade Silva

sábado, 6 de setembro de 2008

Deus É Fiel

_ “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Co 10.13).

Podemos ter a certeza de que, apesar de nos conduzir à tentação, o Senhor não nos abandona no deserto da tentação. A Bíblia nos ensina que devemos nos alegrar quando estivermos passando por provações, sabendo que elas nos proporcionam perseverança (Tg 1.2-4). Isto é, elas são os meios através dos quais Deus nos faz crescer na graça e na maturidade cristã. Além disso, a Bíblia nos afirma que “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Co 10.13).

Vale a pena enfatizar o que o texto nos afirma: “juntamente com a tentação, (Deus) vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”. Logo, Ele, que dá o livramento, é o mesmo que dá, determina, ou permite que sejamos tentados. Precisamos ter a certeza e a convicção de que o nosso Deus não está alheio ao que nos acontece. Não só Ele sabe, mas é Ele quem controla todas as coisas que nos acontecem: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.28-31). E ainda: “É porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia do Juízo” (2Pe 2.9). Você tem esta certeza? Então, sejamos “sóbrios e vigilantes”, como nos recomenda a Palavra; mas, confiantes nAquele que tudo pode, porque “se Deus é por nós, quem será contra nós?”

Tudo isto nos conforta por sabermos que não seremos abandonados, jamais. Porém, ao mesmo tempo, o fato de sabermos e sermos constantemente lembrados de que, mesmo no deserto da tentação, não somos abandonados, faz-nos temer e tremer com a lembrança de que estamos sob a permanente observação dAquele que a tudo vê.

Ser feliz

Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas: - 'Seu marido a faz feliz? Ele a faz feliz de verdade?'
Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança.
Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento.
Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro 'NÃO', daqueles bem redondos!
- 'Não, o meu marido não me faz feliz'! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima).
- 'Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz'. E continuou:
- 'O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável. Eu decido ser feliz!
Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz!

Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada, mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma. As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de 'experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza. Quando alguém que eu amo morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza.
Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.

Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai. Eu amo meu marido e me sinto amada por ele desde que nos casamos. Amo a vida que tenho mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos'.
Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade.

SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém o tenha machucado, magoado, mesmo que alguém não o ame ou não lhe dê o devido valor`` (autoria desconhecida)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Pela Graça De Deus

_ “Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram” (Gn 33.4).

Como sabemos, tudo o que temos e somos é pela soberana graça de Deus. Como disse Paulo, apóstolo: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou...” (1Co 15.10a).
Precisamos desenvolver essa visão e percepção da graça de Deus em nosso viver diário; não só no que diz respeito á salvação, mas em tudo o que acontece conosco, em todo tempo ao longo de nossa vida. Como é fácil e comum o diabo enganar as pessoas (principalmente os servos de Deus) com esse tipo famigerado do “orgulho santo”, pelo que se consegue realizar de bom e agradável no reino de Deus na terra!

A caminhada se aproximava para seu desfecho inevitável. Não havia como simplesmente tentar vencer o temor com auto sugestões, pensamentos positivos e coisa parecida. Tinha que se confrontar com a realidade, e ela se aproximava desesperada e inexoravelmente. E ao se aproximar o momento de seu crucial encontro com o irmão, a “ficha caiu”, caiu em si como o Filho Pródigo da parábola. Percebeu, então que estava em grande apuro, que toda a sua coragem se desvanecera, todas as iniciativas e cuidados especiais, tudo o que era e tinha não fazia qualquer diferença naquele instante. Estava inevitavelmente diante de uma situação aterradora. Sentia-se insignificante e pequeno demais diante da potente mão de Deus; e que, não fora a graça e misericórdia divina, não haveria qualquer possibilidade de chegar a bom termo em sua pretensa vitória e conquista do coração de seu irmão.

Só Deus pode mudar o coração humano, e agora Jacó não tinha qualquer dúvida quanto a isto. Para nada mais servia os presentes que ele havia enviado para seu irmão, se Deus mesmo não agisse poderosamente naquele coração. E o pior de tudo é que não só ele corria o risco de ser a próxima vítima, toda a sua família corria o risco de ser dizimada completamente, caso Deus não agisse em seu favor... Sem outra alternativa, Jacó prostrou-se diante do Senhor buscando-O não como um simples aliado a quem poderia recorrer a qualquer momento contando com sua anuência em tudo o que se propusesse a realizar. Naquele momento ele percebeu que Deus não era sócio majoritário em sua sociedade; um sócio que compactuasse com suas tramóias sem nada lhe exigir, fazendo vista grossa às suas atitudes; que Deus haveria de dar-lhe apoio total e irrestrito, independente do que fizesse... Tudo isto, considerando ser Jacó um filho da promessa, herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo, como todos os eleitos do Senhor.

A Melhor Resposta

Para saber quem somos,
basta que se observe o que fizemos da nossa vida.
Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam.
Quem é você?
Do que gosta?
Em que acredita?
O que deseja?
Dia e noite somos questionados,
e as respostas costumam ser inteligentes,
espirituosas e decentes.
Tudo para causar a melhor impressão
aos nossos inquisidores.
Ora, quem sou eu.
Sou do bem,
sou honesto,
sou perseverante,
sou bem-humorado,
sou aberto
- não costumamos economizar atributos
quando se trata da nossa própria descrição.
Do que gostamos? De coisas belas.
No que acreditamos? Em dias melhores.
O que desejamos? A paz universal.
Enquanto isso, o demônio dentro de nós
revira o estômago e faz cara de nojo.
É muita santidade para um pobre-diabo,
ninguém é tão imaculado assim.
A despeito do nosso inegável talento
como divulgadores de nós mesmos
e da nossa falta de modéstia
ao descrever nosso perfil no Orkut,
a verdade é que o que dizemos não tem tanta importância. Para saber quem somos,
basta que se observe o que fizemos da nossa vida.
Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam.
O que você diz
- com todo o respeito -
é apenas o que você diz.
Entre a data do nosso nascimento
e a desconhecida data da nossa morte,
acreditamos ainda estar no meio do percurso,
então seguimos nos anunciando como bons partidos, incrementamos nossas façanhas,
abusamos da retórica
como se ela fosse uma espécie de photoshop
que pudesse sumir com nossos defeitos.
Mas é na reta final que nosso passado nos calará
e responderá por nós.
Quantos amigos você manteve.
Em que consiste sua trajetória amorosa.
Como educou seus filhos.
Quanto houve de alegria no seu cotidiano.
Qual o grau de intimidade e confiança
que preservou com seus pais.
Se ficou devendo dinheiro.
Como lidou com tentativas de corrupção.
Em que circunstâncias mentiu.
Como tratou empregados,
balconistas,
porteiros,
garçons.
Que impressão causou nos outros
- não naqueles que o conheceram por cinco dias,
mas com quem conviveu por 20 anos ou mais.
Quantas pessoas magoou na vida.
Quantas vezes pediu perdão.
Quem vai sentir sua falta.
Pra valer, vamos lá.

Podemos maquiar algumas respostas
ou podemos silenciar
sobre o que não queremos que venha à tona.
Inútil.
A soma dos nossos dias assinará este inventário.
Fará um levantamento honesto.
Cazuza já nos cutucava:
suas idéias correspondem aos fatos?
De novo:
o que a gente diz é apenas o que a gente diz.
Lá no finalzinho,
a vida que construímos
é que se revelará
o mais eficiente detector de nossas mentiras.

Martha Medeiros


VIVER É A COISA MAIS RARA DO MUNDO .
A MAIORIA DAS PESSOAS APENAS EXISTE
.
/Oscar Wilde/

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Junto À Cruz

Junto à Cruz, ao lado de outras destemidas mulheres (Mt 27.56), acompanhou os últimos momentos da VIA DOLOROSA de Jesus. E, ao terceiro dia, estavam lá outra vez. Bem cedo, antes de brilhar os primeiros raios solares, foram lá, na esperança de prestar ao Senhor uma singela homenagem, ungindo-O com perfume (Mc 16.1).

Era noite, o vento forte e a friagem da noite pareciam transmitir a tristeza e revolta da própria natureza, diante dos fatos bárbaros ali ocorridos. Assim também, aquelas mulheres, refletiam em suas próprias almas a penumbra exterior. Em meio ao cansaço, tristeza e lágrimas, constataram, surpresas, que a pedra do sepulcro havia sido removida. Pelo menos uma barreira estava superada! A pedra, como imaginavam, não seria mais o obstáculo para reverem o amado Mestre. Porém, ve-lo-íam de forma inesperada e muito melhor. Maria Madalena, especialmente, teria sua esperança renovada, quando se encontrou com Jesus. Assim, também nós, podemos ter nossa esperança renovada e obter vitórias em Cristo Jesus.

Quantas mulheres por este mundo a fora chorando copiosamente por alguns desses motivos mencionados acima, ou por tantos outros, os quais sequer podemos imaginar... Certamente cada um de nós teria outras tantas razões para chorar nesse tempo de tanta violência, injustiça social e sofrimentos diversos. O que, ou quem escondeu, ou tem escondido de você a percepção e o contato pessoal e consolador com seu Senhor? Por que, ou por quem você chora?

Se você está vivendo um momento confuso e conturbado, sem expectativas vibrantes, alvissareiras, não se desespere. Lembre-se: O melhor ainda está para acontecer! Pense na possibilidade de começar um novo dia, recomeçar, renovar sua esperança em Cristo Jesus. Sim, hoje, agora, pode ser o momento sublime do reencontro de sua alma com Jesus. Então, pode acreditar, algo novo e desafiante estará acontecendo em sua vida!

_ “Estavam ali muitas mulheres, observando de longe; eram as que vinham seguindo a Jesus desde a Galiléia, para o servirem; 56 entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mulher de Zebedeu” (Mt 27.55, 56).

Sentido do Matrimônio

- ´´O café da manhã que mamãe preparava era maravilhoso! Embora fôssemos uma família humilde, minha mãe sempre preparava com muito carinho a primeira refeição do dia. Era ovo frito com farinha, outro dia era ovo escaldado, depois era bife com pão, lingüiça com ovo e pão... Tudo feito com simplicidade. Ao acordar, naquela manhã, quando retornei da 'lua de mel', para ir ao trabalho, pensei que encontraria a mesa posta, o café da manhã preparado. Como estava acostumado com a casa da mamãe, pensei que acordaria com aquele gostoso cheirinho que vinha sempre da cozinha lá de casa. Olhei para o lado e vi minha esposa, Neusa, dormindo profundamente. Feito um anjinho - de pedra! Raspei a garganta, fiz barulho tentando acordá-la. Nada! Fui para o trabalho irritado, de barriga vazia.

O local do trabalho ficava a uns cinco minutos do apartamento que alugávamos. Ao me sentar na mesa de trabalho, sentindo a estômago roncar, abri a Bíblia no seguinte trecho: 'O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles' ( Luc. 6:31). Disse pra mim mesmo: 'O Senhor não precisa dizer mais nada'. Lá pelas nove horas da manhã, hora em que se podia tirar alguns minutos para o café, dei um jeito de ir até o apartamento, não sem antes passar em uma padaria e comprar algumas guloseimas. Preparei o café da manhã e levei na cama para Neusa. Ela acordou com aquele sorriso tão lindo! Estamos para completar Bodas de Prata. Nesses quase vinte e cinco anos de casamento, continuo repetindo esse gesto todos os dias. E com muito amor!

Estou longe de ser um bom marido, mas a cada dia me esforço ao máximo... Tenho muito a melhorar, tenho de ser mais santo, mais paciente, mais carinhoso. Sinto-me ainda longe disso, pois o modelo que estou mirando é Jesus: 'Maridos, amai a vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela' (Ef 5,25)...

O matrimônio é um desafio, pois a todo o momento temos que perdoar e pedir perdão. A cada dia temos que buscar forças em Jesus, pois sem Ele nada podemos fazer (Jo 15,5). Quando Paulo se despedia dos cristãos em Éfeso, citou uma bela frase de Jesus (que, aliás, não está nos Evangelhos): 'É maior felicidade dar que receber'(At 20,35). Quando se descobre isso no matrimônio, se descobre o princípio da felicidade. Por que muitos casamentos não tem ido adiante? Porque o egoísmo tomou conta do casal. É o 'cada um por si' que vigora. Estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato descartável, etc. Pessoas não são descartáveis, porém, o que não é descartável precisa ser cuidado para ser durável.

O mundo precisa do testemunho dos casais de que o matrimônio vale a pena! E, para que isso aconteça, é necessário um cuidado amoroso e carinhoso por parte do marido e da esposa. Ambos têm o dever de cuidar um do outro com renovados gestos de carinho e perdão diariamente. É preciso declarar, todos os dias o amor, em gestos e palavras. A primeira palavra que sempre digo para minha esposa ao iniciar o dia é: 'Eu amo você'. Não é fácil dizer isso às vezes, pois muitas vezes acordo de mal comigo mesmo. Então, faço uma oração pedindo o Espírito Santo e Ele me dá a força do amor para amar aquele dia. Recebo de Deus a força do perdão. Faça isso agora também. Declare seu amor!

Aos solteiros e aos que ainda não se casaram, quero dizer o seguinte: 'Se você estiver pensando em casar para ser feliz, não se case! Fique como está, solteiro mesmo'. Mas, se sua intenção é casar para fazer alguém feliz, case-se e você será a pessoa mais feliz do mundo! O segredo da felicidade é fazer o outro feliz! Quem disse isso foi Aquele que mais entende de felicidade: 'JESUS' ! Amém!`` (Cleydemir de Oliveira Santos).

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Você Não É Um Acidente

"A vida espiritual não nos remove do mundo, mas sim nos leva a nos aprofundarmos nele" (Henri J. M. Nouwen)

A história do pequeno príncipe francês, que se recusou a amaldiçoar, sempre me inspira. Seu pai, Rei Luís XIV foi decapitado juntamente com a rainha, durante a Revolução Francesa.
Quando se preparavam para guilhotinar o pequeno príncipe, a multidão berrava:
- "Não o matem! Ele é tão jovem que sua alma irá para o céu, o que é bom demais para esta família real malvada".
Anunciaram seu plano:
- "Dêem o príncipe à feiticeira. Ela o ensinará a amaldiçoar. Então pecará, e quando morrer irá para o inferno".

Durante meses a feiticeira tentou em vão forçar o príncipe a amaldiçoar. Ele batia com o pé no chão e recusava, asseverando:
- "Nasci para ser rei e nunca falarei assim".
Quando você descobrir a idéia que Deus tem de você, e o valor que Ele lhe atribui, isto afetará totalmente seu estilo de vida. A sua herança é grande demais e a sua vida é importante demais para serem comprometidas em qualquer momento.
Aviltar-se, temer ou rastejar na inferioridade é negar o ideal de Deus para você nesta vida.
Você não é um acidente.
Muito antes de ser concebido por seus pais, você foi concebido na mente do Grande Criador. Ele pensou em você primeiro. Você não está respirando neste exato momento por acaso, sorte, destino ou coincidência.

O Criador determinou cada pequeno detalhe de nosso corpo. Ele deliberadamente escolheu sua raça, a cor de sua pele, seu cabelo e todas as outras características. Ele fez seu corpo sob medida exata, do jeito que queria. Ele também determinou os talentos que você possuiria e a singularidade de sua personalidade.
Uma vez que Ele o fez por um motivo, ele também decidiu o momento de seu nascimento e seu tempo de vida.

Nada em sua vida é casual – tudo foi feito em função de um propósito (...)
Embora existam pais ilegítimos, não existem filhos ilegítimos. Muitos filhos não foram planejados pelos pais, mas não são um imprevisto para Deus.
Deus nunca faz nada por acaso, e Ele nunca comete erros.
O poema de Russel Kelfer resume isso:
Você é quem é por uma razão.
Você faz parte de um plano complexo.
Você é uma criação original, precisa e perfeita.
Denominada como obra prima de Deus.
Você tem essa aparência por uma razão.
O criador não cometeu nenhum erro.
Ele o teceu no útero.
Você é exatamente o que Ele quis fazer...
Portanto, decida aceitar e ser a pessoa como Deus o criou, usufrua seu potencial originalidade na plenitude.
Se você não for você mesmo, quem, então, será? Adaptado do livro Fênix.

Você também é importante para o cumprimento dos propósitos de Deus nesse tempo e poderá ser muito útil na obra do Senhor. Você não é apenas um número de estatística, sua participação pode ser relevante e indispensável para o cumprimento da vontade de Deus na terra.
Precisamos uns dos outros e você há de nos ajudar e nos abençoar com seus dons, talentos e habilidade que o próprio Senhor lhe concedeu.

Aleluia, Peniel!

Depois de muita oração e jejum, Deus concedeu a Jacó a vitória tão almejada: o encontro pacífico e restaurador com seu irmão Esaú. Antes, porém, de ver a face de seu irmão, foi preciso ver a face de Deus. Por isto deu o nome daquele lugar de Peniel (face de Deus).

Precisamos ter a certeza de que é Deus quem nos esconde, e nos proporciona viver em triunfo, através da oração da fé. Por tudo isso, mais do que nunca, precisamos estar sempre diante do Senhor em oração, a fim de fugirmos dos laços do pecado Quando as lágrimas teimosas continuam a jorrar de nossos olhos, o mundo e o diabo procuram nos levar para baixo para vivermos deprimidos e revoltados, lembremo-nos de que Deus nos criou para vivermos nas alturas. E, quando Ele nos faz descer, é para sermos abençoados e para abençoarmos aos que nos cercam. Mesmo quando não entendemos as circunstâncias nas quais Deus nos conduz, precisamos crer no que a Palavra nos diz: 2 Co 2.14-16.

Não nos satisfazem mais as promessas de Deus, o exemplo deixado pelos servos de Deus do passado sobre a bondade e misericórdia divina. Não nos satisfazem mais as nossas próprias experiências passadas, as vitórias conquistadas outrora... Não nos satisfazem o que vimos, ouvimos e sentimos a respeito das bênçãos divinas... Não nos satisfazem as doutrinas absorvidas e defendidas com todo empenho na certeza de que primamos pela ortodoxia e rigor doutrinário. Não nos satisfaz o fato de crermos que Deus é fiel e que “nenhum de seus planos será frustrado”... Não nos satisfaz o fato de crermos que o céu já nos está garantido desde o princípio pela eleição e predestinação de Deus, e que haveremos de ver o Senhor e entender todas as coisas. Precisamos ardentemente encontrá-Lo agora mesmo; falar com ele pessoalmente, sentir Sua majestade e gloriosa presença, tocar em Suas vestes, ouvir sua voz sublime e meiga; enfim ser impactado por Ele, nEle. Enfim, precisamos contemplar Sua face, não apenas saber e conhecer sobre Deus, precisamos de Deus mesmo. Então é quando oramos como jamais havíamos feito antes; quando podemos dizer como Jacó: aleluia, Peniel!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Caminhar É Preciso

_ “Sei que na minha caminhada tem um destino e uma direção, por isso devo medir meus passos, prestar atenção no que faço e no que fazem os que por mim também passam ou pelos quais passo eu...

Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho e se cansarão mais cedo... Todavia, quando o cansaço houver, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente quando houver quem me auxilie... É oportuno que, em meus sorrisos, eu me lembre de que existem os que choram, que, assim, meu riso não ofenda a mágoa dos que sofrem: por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do sofrimento, que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais... Quando eu tiver tudo, farnel e coragem, água no cantil, e ânimo no coração, bota nos pés e chapéu na cabeça, e, assim, não temer o vento e o frio, a chuva e o tempo. Que eu não me considere melhor do que aqueles que ficarão atrás, porque pode vir o dia em que nada terei mais para minha jornada e aqueles, que ultrapassei na caminhada, me alcançarão e também poderão fazer como eu fiz e nada de fato fazer por mim, que ficarei no caminho sem concluí-lo...

Quando o dia brilhar, que eu tenha vontade de ver a noite em que a caminhada será mais fácil e mais amena; quando for noite, porém e a escuridão tornar mais difícil a chegada, que eu saiba esperar o dia como aurora, o calor como bênção... Que eu perceba que a caminhada sozinho pode ser mais rápida, mas muito mais vazia...Quando eu tiver sede, que encontre a fonte no caminho, quando eu me perder, que ache a indicação, a seta, a direção...

Que eu não siga os que desviam, mas que ninguém se desvie seguindo os meus passos...Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores simples que estão a beira da estrada, que eu não perturbe a caminhada de ninguém, que eu entenda que seguir faz bem, mas que, às vezes, é preciso ter-se a bravura de voltar atrás e recomeçar e tomar outra direção... Que eu não caminhe sem rumo, que eu não me perca nas encruzilhadas, mas que eu não tema os que assaltam-me, os que embuçam, mas que eu vá onde devo ir e, se eu cair no meio do caminho, que fique a lembrança de minha queda para impedir que outros caiam no mesmo abismo... Que eu chegue, sim, mas, ainda mais importante, que eu faça chegar quem me perguntar, quem me pedir conselho, e acima de tudo, me seguir, confiando em mim!Caminhar é preciso... Que Deus nos ajude!” (Eliana Bernadete).

O Maior Desafio

A Bíblia nos apresenta a história do convite de Jesus a duas duplas de irmãos pescadores: “E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram. Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco em companhia de seu pai, consertando as redes; e chamou-os. Então, eles, no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram” (Mt 4:19-22). Era o início de uma convocação absolutamente especial para a formação da maior Seleção de todos os tempos. Em seguida, encontramos Jesus dando seqüência ao Seu plano de convocação, de escolha dos Seus discípulos.

Passando em frente à “Receita Federal” viu Levi, ou Mateus, o qual já estava sob a invisível observação do maior TREINADOR de todos os tempos. Ali estava um homem tranqüilo, comodamente instalado nas suas funções trabalhistas; em plena forma social, política e financeiramente. A este “corretor” Jesus propõe um desafio inimaginável: deixar tudo que fazia e tudo que lhe pertencia, a fim de se integrar num projeto de vida completamente fora dos padrões estabelecidos pelo mercado financeiro e social de seu tempo. Um investimento garantido, com rentabilidade inigualável; porém, a longo prazo. Investimento de vida para a plenitude da vida. Mateus, porém, creu no invisível. Creu contra a própria esperança. Ousou largar tudo que lhe proporcionava a segurança aparente, passageira, perecível. Jesus o convida a levantar-se e experimentar as gloriosas alegrias de caminhar ao Seu lado pelas ruas da vida.

A um cego, mandou que se levantasse e fosse ao Seu encontro. Portanto, desafiou-o a vencer o medo, a insegurança, a incerteza, o comodismo e a autocomiseração. Levantar-se e ir, ainda que não podendo ver. Mas crendo e obedecendo resolutamente.

A outro cego, untou seus olhos com lodo de Sua saliva e mandou-o lavar-se em um tanque especificamente determinado. Portanto, este deveria ir. E, ao contrário do anterior, que poderia basear seus passos na direção da voz de Jesus, este cego deveria exercer suficientemente a fé para afastar-se da aparente segurança do lugar em que pisava, crendo que valeria a pena confiar e obedecer a ordem do divino Mestre.

Ao moço rico, Jesus ordenou que vendesse suas propriedades, distribuísse a quantia arrecadada com aqueles que nada possuíam. Certamente esta atitude o levaria a refletir sobre as injustiças sociais, a exploração dos menos favorecidos, e quanto aos seus ídolos. Deveria voltar para seguí-Lo, sem impedimentos. Neste caso exigiu renúncia total daquilo que o impedia de tomar posse da vida eterna. E, assim, nos ensina, na prática, o que significa arrependimento, conversão: Ele em primeiro lugar. Jesus não aceita ser acessório descartável em nossas vidas. Ou permitimos que Ele ocupe o trono de nosso coração, ou não temos parte com Ele. Jesus quer e precisa ser o nosso TUDO. Quer que confiemos a Ele a direção e o domínio de nossas vidas.

Ao sábio Nicodemos, Jesus desafiou-o a que colocasse em prática uma filosofia existencial, sem comparação com a filosofia dos gregos e romanos: nascer de novo. Ele teria que renunciar a sabedoria quanto às coisas espirituais e reconhecer sua ignorância, abrindo mão da postura conceituada de mestre. Jesus ensinava-lhe, assim, que, para receber a Sua sabedoria divina, faz-se necessário despojar-se do orgulho, da prepotência e da arrogância. É preciso tornar-se SERVO, humilde e submisso. Reconhecer que sem Ele, a verdadeira sabedoria, a verdade e a vida, tudo é palha ou loucura, insensatez e presunção.

Para Zaqueu, alto funcionário público, Jesus apresentou um desafio particular: mandou-o descer... Descer fisicamente de sua cômoda e tranqüila situação em cima da árvore. E isso implicava em movimento, esforço, ação, locomoção imediata, desprendimento e prontidão. Descer financeiramente, já que em seu coração propôs renunciar seus bens materiais, se preciso fosse, a fim de agradar Àquele que o convocara. Descer socialmente, já que seu gesto de subir em uma árvore para ver um homem passar, certamente, deixara-o publicamente humilhado e exposto a todo tipo de zombarias. E, também, descer religiosamente, pois, mediante seu conhecimento e crença até então, seguir a Jesus era um despropósito e fraqueza religiosa. Zaqueu, portanto, aceitou o desafio para descer. E, descendo, descobriu o verdadeiro sentido de viver, crescer, SUBIR: Jesus, seu maior desafio!

Paulo atravessava momentos difíceis e perturbadores, começou a orar insistentemente para que o poder divino se manifestasse na retirada imediata daquele "espinho na carne". Veja como o Senhor lhe respondeu: "A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2Co 12.9). Parece inacreditável: "O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza..." Paulo aprendeu que o poder seria manifesto nele exatamente pela capacidade fora do comum para suportar o insuportável, humanamente falando.

O Evangelho de Jesus Cristo é o maior desafio, a maior aventura. O desafio sublime para um mundo em profunda e dramática decadência moral, material e espiritual. Entretanto, os vencedores, os grandes campeões da fé, são aqueles que têm a coragem e disposição de assumir responsabilidades, correr riscos, lutar muito para vencer sempre; até à libertação completa da fraqueza da carne, sendo assunto aos céus com Jesus Cristo, para então tomarem posse definitiva da vitória. Portanto, o grande desafio da vida, não é ganhar uma medalha olímpica ou uma fortuna material; mas assegurar-se da vida eterna através de Cristo Jesus no reino celestial. Este é o nosso maior desafio!
“Porque todo que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo 5.4).