sexta-feira, 27 de março de 2009

AINDA QUE...

_ “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).

Precisamos saber que o nosso sofrimento está estimulando alguém a orar e a falar sobre o evangelho de Cristo (Fl 1:14-19).

Enquanto concentramos nosso pensamento nas circunstâncias, ou nas pessoas que nos rodeiam, sentimo-nos completamente desamparados e tristes. Mas quando levantamos os nossos olhos para Aquele que nos dá esperança, então somos encorajados a deixar o pecado e firmar a nossa fé em Cristo Jesus. Apenas nEle encontramos esperança para a nossa alma aflita e angustiada.

Há uma preocupação excessiva em se livrar de todo tipo de sofrimento, ainda que para isso seja necessário desconsiderar a “boa, perfeita e agradável vontade de Deus”. É o hedonismo religioso. Ou seja, a busca do prazer e evitar-se a dor. O que importa é a saúde perfeita... É a prosperidade nos negócios, e livrar-se de todo sofrimento... Paulo, ao contrário, alegrou-se com a preciosidade da graça de Deus. Paulo pôde entender que nada lhe bastaria; nenhuma bênção, física ou material, poderia lhe satisfazer completamente; somente a graça de Cristo. Na verdade, Paulo não recebeu, absolutamente, NADA do que pedira a Deus. Mas recebeu TUDO que precisava: A graça de Deus! Paulo agora podia dizer como o salmista: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).

Não devo permitir que o desespero me leve a cometer desatinos. Não devo agir de maneira desleal, desonesta, de maneira que possa comprometer não só a minha própria integridade e dignidade, como também, a confiança, amor e respeito que os meus queridos depositam em mim. Preciso pensar pelo menos naquilo que posso fazer para amenizar a dor, ou o sofrimento.

Por exemplo, se estou acamado, impossibilitado de locomover-me, posso ler e escrever alguma coisa. Se não posso ler e escrever, posso dedicar-me a ouvir aqueles clássicos que jamais tive tempo suficiente para apreciá-los devidamente? Se nada disso posso fazer, ainda posso pensar, orar, meditar na Palavra de Deus, e continuar crendo e confiando que minha vida, meu tempo, estão nas mãos potentes e soberanas do Pai. Portanto, preciso definir como conviver com o problema ou situação, quando os passos anteriores já foram dados e ainda persiste a situação, sem qualquer alteração.


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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A EXPRESSÃO DO AMOR

“O que é o amor?” É a pergunta que nos guia na crônica de hoje.
Na língua portuguesa amor era uma palavra sublime. Hoje, contudo, vulgarizada pelo mal uso, amor tornou-se palavra cheia de sentidos os mais variados, dentre os quais citamos o relacionamento sexual mecânico, que pode não ter sequer uma fagulha de amor. Acontece que o mal uso do vocabulário vai implantando uma desvalorização dos termos, e, sem que alguém proteste veementemente, as palavras vão adotando novos significados.

Amor tem sido comparado comumente a um “sentimento”. Acontece que “sentimentos” dependem do meio, do momento, da condição física, etc. O amor independe de tudo isso. A Bíblia diz, em João 3.16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O texto não diz: “Deus sentiu”, ou “Deus chorou”, ou ainda “Deus se emocionou”. Diz que “Deus deu”. Quem ama dá a si e dá de si.

Gostaria de compartilhar com todos um trecho da biografia do herói missionário Hudson Taylor, um dos maiores missionários cristãos, que levou o evangelho para a China, tendo perdido esposa e filhos em perseguições contra o cristianismo, mas que o serviu por 84 anos de sua vida, com toda devoção e fidelidade. Ouçamo-lo, quando se despedia de sua querida mãezinha, embarcando num navio para a China, talvez para nunca mais vê-la:

“A minha querida mãe, que agora está com Cristo, veio a Liverpool para despedir-se de mim. Nunca me esquecerei de como ela entrou comigo no camarote em que eu ia morar quase seis longos meses. Com o carinho de mãe, endireitou os cobertores da pequena cama. assentou-se ao meu lado e cantamos o último hino antes de nos separarmos um do outro. Ajoelhamo-nos e ela orou. Foi a última oração de minha mãe antes de eu partir para a China. Ouviu-se então o sinal para que todos os que não eram passageiros saíssem do navio. Despedimo-nos um do outro, sem a esperança de nos encontrarmos outra vez... Ao passar o navio pelas comportas, e quando a separação começou a ser realidade, do seu coração saiu um grito de angústia tão comovente, que jamais me esquecerei. Foi como que meu coração fosse traspassado por uma faca. Nunca reconheci tão plenamente até então, o que significam as palavras: Pois assim amou Deus ao mundo. Estou certo de que a minha preciosa mãe, nessa ocasião, chegou a compreender mais do amor de Deus para com um mundo que perece do que em qualquer outro tempo da sua vida. Oh! como se entristece o coração de Deus ao ver como seus filhos fecham os ouvidos à chamada divina para salvar o mundo pelo qual seu amado, seu único Filho sofreu e morreu!” (BOYER, Orlando. Heróis e Mártires da Obra Missionária, CPAD, Rio de Janeiro, pág. 191).

Toda vez que leio este trecho da biografia de Hudson Taylor, o meu coração se enche de emoção. Aqui há uma prova real de amor, uma doação. A mãe de Hudson deu o seu filho para pregar o evangelho entre os chineses. O evangelho é a única forma de salvar um ser humano. Deus amou ao mundo e deu Seu único Filho para que morresse em nosso lugar. Amar é dar.

Lembre-se, leitor ou ouvinte amigo: amor não é só palavras. Amor não é só emoção. No amor pode haver palavras e emoções, mas, acima de tudo, o amor é a doação de si mesmo em prol da felicidade do outro. É ser feliz em fazer o outro feliz. É obedecer aos pais. É honrar a esposa. É submeter-se ao esposo. É respeitar a dignidade da namorada. É ser fiel ao namorado. É trabalhar arduamente em prol do sustento da família. Mas, acima de tudo, amar é submeter-se a Deus, entregando-se a Ele. Deus deu o melhor que tinha, o Seu Filho. Nós devemos também dar o nosso melhor: a nossa vida. Reconheça isso. Lembremo-nos do que disse o apóstolo João aos primeiros cristãos: “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (I João 4.8).
Que Deus nos abençoe. Amém.

Pastor Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas, Osasco, SPbnovas@uol.com.

NEM POR MIL MUNDOS!

"Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz dejúbilo. Porque o Senhor Altíssimo é tremendo; é grande Reisobre toda a terra" (Salmos 47":1, 2).

"Eu descanso nEle, eu habito nEle.Quando estou em Suapresença eu esqueço de mim mesma. E quando isso acontece euexperimento uma vida de companheirismo tão divinamente doceque não abandonaria este júbilo mesmo que fosse por milmundos... Quando eu olho para trás eu me regozijo ao ver queeu fui salva; quando eu olho adiante, é tudo uma expansão deum amor ilimitado. Seguramente o céu dos céus é amor" (Lady Maxwell).

Não há experiência mais marcante e mais gloriosa do que caminhar na presença do Senhor. Ele é nosso refúgio, nossa fortaleza, nosso socorro nas horas de angústia, nosso amigo quando queremos compartilhar o gozo e a alegria das vitórias. Ele nos anima quando um momento difícil nos abate, Ele nos levanta quando, por um motivo qualquer, desfalecemos de cansaço, Ele nos carrega no colo quando não temos mais nenhuma disposição de seguir em frente.

O que o mundo poderia nos oferecer de melhor? O que mil mundos nos ofereceriam? Que felicidade pode o mundo nos apresentar que seja maior do que a alegria da salvação? Que riqueza poderíamos encontrar em mil mundos que não pertencesse ao nosso Pai e, por herança em Cristo, a nós mesmos? Que vida mais abundante encontraríamos do que aquela derramada por Deus sobre os Seus filhos amados? Em que mundo encontraríamos a eternidade que só a fé no Senhor Jesus pode conceder?

Muitas vezes saímos pelo mundo afora em busca de aventuras, de conquistas, de algo que possa satisfazer o nosso anseio de felicidade. Procuramos por toda a parte e nada encontramos. Ela não está longe, não está escondida, não é privilégio de um grupo especial de pessoas. A felicidade está bem perto de nós, ao alcance de nossos corações. Cristo é a nossa fonte de prazer e nEle encontramos tudo deque precisamos para uma vida feliz... para sempre.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quinta-feira, 26 de março de 2009

ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO

Precisamos entender que tudo o que temos experimentado de Deus é só o começo, ainda há muita coisa a nos ser revelada. Deus tem muito mais a nos mostrar, nos comunicar, precisamos estar atentos a fim de que possamos nos apropriar da grandeza da manifestação do Seu poder e glória. Precisamos atentar para a ordem divina: “Enchei-vos do Espírito” ( Ef 5.18).

Não apenas nos contentar com uma grande experiência de conversão, é necessário continuarmos buscando o enchimento do Espírito Santo, continuamente. Nunca nos contentando com as vitórias passadas, mas estando sempre atentos e na expectativa da vitória seguinte como sendo a mais importante que Deus a nos acrescentar.

A vida cristã não pode se resumir em uma primeira e única experiência com Deus. Precisamos entender que Deus tem sempre algo mais vibrante a nos conceder. Vida cristã não se restringe a um momento especial, ela e sempre especial a cada dia.

Quanto mais buscamos a Deus através do estudo bíblico, em oração, ou através da percepção do mover do Espírito Santo em nossa vida, mais somos surpreendidos pela criatividade e riqueza de Sua sabedoria santa. É triste quando passamos a vida toda correndo de um lado para outro, fazendo muitas coisas para Deus, sem nos deixarmos encher do Espírito, sem nos alimentarmos substancialmente de Sua Palavra. É quando paramos com águas nos artelhos.

Quando leio o que o Senhor Jesus disse – “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17) –, não tenho a mínima dúvida de que Deus continua trabalhando, efetuando a manifestação de Seu poder em nossas vidas, em nosso favor, para nossa alegria e consolação. Não temos um deus estático, estagnado; mas, sim, um Deus dinâmico, criativo e maravilhosamente surpreendente em Suas realizações e comunicações.

O evangelho de Cristo é algo vibrante, é a boa notícia, e não apenas um fato histórico a ser divulgado. Nem tampouco, o evangelho de Cristo é um amontoado de preceitos e normas rígidas para serem obedecidas a qualquer preço. O nosso Deus é vivo e atuante, presente em nossas vidas. Evangelho não se resume a um conto histórico, não é estória; embora esteja fundamentado num fato histórico, mas não se resume ao fato histórico. O evangelho de Cristo é vida, e vida abundante, vibrante, alvissareira.

_ “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” (Jo 7.38-39).


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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PRIORIDADES DA VIDA

Salmo 128

No salmo 128 o salmista destaca as áreas da vida que precisam da nossa atenção e prioridade para que possamos desfrutar as bênçãos que o Senhor tem para aqueles que o temem viver buscando de acordo com a sua santa e soberana vontade.

1- ANDAR NOS CAMINHOS DO SENHOR (v.1).
Para termos uma vida equilibrada, precisamos em primeiro lugar temer ao Senhor, pois não conseguiremos o equilíbrio se não dependermos dEle. A felicidade que procuramos será alcançada através do temor ao Senhor, pois Ele é o verdadeiro manancial de felicidade
O salmista afirma que aquele que teme ao Senhor é feliz (bem-aventurado) . Mas não basta temer, respeitar e crer em Deus, mas precisamos também trilhar os Seus caminhos. Muitos tropeçam porque não querem andar nos caminhos traçados por Deus
Decida hoje temer ao Senhor e andar em Seus caminhos procurando equilibrar a sua vida na obediência à Palavra de Deus, pois, ao priorizar isto você será verdadeiramente bem-aventurado.

2- TER UMA FAMÍLIA FELIZ E ABENÇOADA (v.3).
O salmista diz que aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos terá uma família feliz e abençoada. A mulher será com uma videira frutífera que produz uvas; que produz vinho; que produz alegria. A felicidade em família depende também da nossa atitude diante da vida.
Os filhos são como as plantas de oliveira que produzem o azeite, símbolo da unção, presença e comunhão do Espírito Santo de Deus. A expressão “à roda da tua mesa” fala da comunhão que deve ser priorizada por aqueles querem experimentar a felicidade em sua vida.
Não permita que a televisão, a internet, o trabalho exagerado, etc. roubem os momentos de comunhão com a sua família, pois jamais conseguiremos transmitir para a nossa família a comunhão que temos com o Senhor se não desfrutarmos de momentos de comunhão com ela.

3- VIVER EM COMUNHÃO COM A IGREJA (v.5).
No Salmo as cidades de Sião e Jerusalém representam a igreja de Jesus que é formada por famílias que formam a grande família de Deus (Ef 2:19) e, se a nossa família for saudável, a Igreja do Senhor Jesus também será uma família saudável e vice-versa.
Muitos hoje estão correndo atrás das bênçãos esquecendo-se de priorizar os caminhos do Senhor e a sua família. A bênção e a prosperidade só serão alcançadas quando conseguirmos entender que a igreja é também a nossa família e deve ser também priorizada em nossa vida.
Priorize a igreja em sua vida congregando regularmente e participando das atividades e celebrações, pois a igreja foi criada por Jesus para viver em comunhão com Ele, ligada e ajustada como um corpo vivo esperando a sua iminente volta (Hb 10:25).

CONCLUSÃO: "Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor": Temendo e andando com o Senhor (v.1), investindo tempo na sua família (v. 3) e equilibrando sua vida pessoal com a sua vida familiar para que a igreja reflita a pessoa do Senhor Jesus na sua vida. Amém.

Semana de 23 a 29/03/2009 – Prs. Jário e Lúcia.

Paz. Prs. Jário e Lúcia.
2009, o ano da Prosperidade! !! "E ficou a arca do Senhor em casa de Obede-Edom três meses; e abençoou o Senhor a Obede-Edom, e a toda a sua casa" (2Sm 6:11).
MCR - Ministério Carismático da Restauração.
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A GUERREIRA FANNY CROSBY

Atingida por uma cegueira prematura, ela tornou-se uma das mais produtivas letristas de hinos evangélicos norte-americanos.

Oh, que alma contente eu sou,
Apesar de não poder ver!
Pois decidida estou
Que neste mundo alegre serei.

Francis Jane Crosby escreveu mais de 9 mil hinos, que estão entre os mais populares em todas as denominações cristãs. Escreveu tantas letras que foi forçada a usar pseudônimos, pois receavam que seu nome estivesse em todos os hinos e se sobressaísse aos demais autores. Para a maioria das pessoas, o traço mais marcante de Fanny Crosby sempre foi o que ela fez, apesar de sua cegueira.

“É uma pena que o Mestre não lhe tenha dado também a visão, uma vez que lhe concedeu tantos dons”, comentou certa vez um pregador. Fanny respondeu como sempre fazia ao ouvir esse tipo de comentário: “Se ao nascer eu pudesse ter feito um único pedido a Deus, teria sido para que eu tivesse nascido cega”, disse a poetisa, que perdera a visão com apenas seis semanas de vida. “Para que quando eu chegasse ao céu, a alegria da minha primeira visão fosse enxergar o rosto do meu Salvador”.

Enganados por um charlatão - Nascida em 1820 no condado de Putnam, Nova York, Crosby adoeceu aos dois meses de idade. Infelizmente, o médico da família estava viajando e outro homem – passando-se por médico – prescreveu um ungüento quente de mostarda para ser aplicado nos olhos dela, como tratamento de sua doença. De certa forma, a doença foi curada; porém o tratamento a deixou cega. Quando foi descoberto a farsa do tal médico, ele desapareceu. Poucos meses depois o pai de Fanny faleceu e a mãe dela foi forçada a trabalhar como empregada doméstica para sustentar a família. Fanny, na maior parte do tempo, ficou sob a responsabilidade de sua avó, que era cristã.

Seu amor pela poesia começou logo cedo – seus primeiros versos foram escritos quando tinha apenas 8 anos, e ecoaram durante sua vida como uma recusa pessoal de sentir pena de si mesma:
Oh, que alma contente eu sou,
Apesar de não poder ver!
Pois decidida estou
Que neste mundo alegre serei!
Tantas bênçãos tenho recebido
Outros podem chorar e soluçar porque sou cega
Porque isso eu não farei!

Enquanto se alegrava escrevendo suas poesias, ela, zelosamente, também memorizava a Bíblia. Fanny costumava decorar cinco capítulos por semana, e, mesmo sendo ainda criança era capaz de recitar o Pentateuco, os Evangelhos, os Provérbios, os Cantares de Salomão, além de vários salmos – incluindo capítulos e versos específicos.

O trabalho duro de sua mãe valera o esforço. Pouco antes de completar 15 anos, Crosby foi mandada para o recém-fundado Instituto para Cegos, em Nova York. O Instituto foi seu lar durante 23 anos: 12 como aluna e 11 como professora. Inicialmente, Fanny dedicou-se à sua própria poesia e foi convidada a participar de concursos de poesia em várias ocasiões. Nessa época, o diretor do Instituto pediu-lhe que se afastasse dessas “distrações” e se dedicasse à instrução geral. “Não temos o direito de nos portarmos de maneira fútil na presença do Criador de todas as coisas”, foi o que ele lhe disse.

Mas foi o trabalho de um frenologista itinerante (estudioso da forma e das irregularidades dos ossos do crânio para a compreensão do caráter e da capacidade mental) que mudou a mentalidade da escola e avivou sua paixão pela poesia. Embora hoje este tipo de estudo seja considerado ridículo pela ciência, as palavras do frenologista foram proféticas: “Eis aqui uma poetisa. Dêem a ela todo o encorajamento possível. Leiam os melhores livros para ela, e lhe ensinem a sutileza que existe na poesia. Façam isso, e um dia vocês ainda ouvirão falar muito desta jovem”.

Poetisa dos presidentes - E a previsão não demorou muito a se concretizar. Aos 23 anos, Crosby discursava no Congresso americano e tornou-se amiga de vários presidentes. Na verdade, ela conheceu todos os chefes de Estado de seu tempo, especialmente Grover Cleveland, para quem trabalhou como secretária no Instituto para Cegos antes que ele fosse eleito presidente.

Alexander van Alstin, ex-aluno e membro do Instituto, casou-se com Crosby em 1858. Considerado um dos melhores organistas de Nova York, ele compôs a melodia de muitos hinos de Fanny. Embora tocasse vários instrumentos: harpa, piano, violão, entre outros, a própria Fanny compôs a música de pouquíssimos dos seus hinos. Freqüentemente, compositores procuravam Crosby em busca de letras para suas melodias. Certa vez, o músico William Doane apareceu de surpresa em sua casa para uma visita, implorando-lhe que colocasse letra em uma música que ele havia composto recentemente, a qual deveria apresentar na próxima Convenção das Escolas Dominicais. O único problema era que o trem que Doane deveria tomar para chegar à convenção sairia em 35 minutos. Ele sentou-se ao piano e tocou a melodia.

“Bem, ‘Salvo por Jesus Cristo’, é o que sua música diz”. Com estas palavras, Crosby começou a fazer a letra apressadamente. “Corra e termine de ler isto no trem”, ela disse. “Você não pode se atrasar!”. Este se tornou um dos hinos mais famosos de Fanny Crosby.

Embora tivesse um contrato para compor três hinos por semana para sua editora, ela geralmente escrevia seis ou sete por dia (por 1 ou 2 dólares cada); e muitos desses hinos tornaram-se extremamente populares. Quando Dwight Moody e Ira Sankey começaram a cantá-los em suas cruzadas, os hinos passaram a receber mais atenção. Entre os mais conhecidos estão: Segurança, Jesus como Guia, Exultação, Desejo da Alma, Salvo, Ide e Ao pé da Cruz *.

Fanny Crosby tinha capacidade para compor hinos complexos e músicas com estruturas mais clássicas (era capaz até mesmo de improvisar), mas sempre preferiu escrever versos simples e sentimentais que pudessem ser usados para evangelizar. E continuou a escrever poesias até o final de sua vida: ela faleceu um mês antes de completar 95 anos. Este foi o seu último verso: “Em um doce e maravilhoso dia direi adeus e alcançarei o outro lado do rio”.* Todos os títulos, fragmentos de letras e referências aos hinos basearam-se no Cantor Cristão.

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quarta-feira, 25 de março de 2009

CREIA NELE!

Se você ainda está vivendo sem experimentar a companhia preciosa do Senhor Jesus, se ainda não teve um encontro real e pessoal com Ele, eu apelo à sua alma para que atente para a mensagem de Pilatos: Eis o Homem!

Creia nEle, confie sua vida aos cuidados dEle; clame a Ele agora mesmo, até que sua alma tenha paz real e segurança de vida eterna. Não perca nem mais um segundo de sua vida, correndo a trágica possibilidade de passar para a eternidade sem Cristo e sem salvação, perdido pra sempre no tormento eterno, no inferno. Não continue lutando sozinho para tentar vencer suas crise pessoais, busque nele a consolação e a direção para tudo quanto tiver de realizar.

Creia, não há outra esperança, outra alternativa pra sua alma aflita e angustiada senão em Cristo Jesus. Os amigos e parentes podem oferecer alguma ajuda. Os médicos, sua riqueza, sua formosura, seus talentos, sua capacidade intelectual, tudo o mais que você possa pensar, são apenas paliativos e bênçãos que ele mesmo já lhe concedeu. Mas nada disso é relevante quando chegar o momento de sua partida deste mundo. Então você terá que comparecer diante do tribunal divino a fim de prestar contas àquele que tudo sabe e que tudo vê, e a quem ninguém pode trapacear ou enganar. Pense nisto enquanto há tempo!

Se agora mesmo você deixar seus pecados, confessando-os a Ele, ainda que você tenha sido a pior pessoa do mundo (pelo menos em sua própria avaliação, ou na avaliação dos seus inimigos), Ele, o Senhor, o recebe como filho, amigo mais chegado que irmão. Não continue tentando resolver tudo sozinho, não se desespere por não ver nenhuma luz no fim do túnel. Ele é a Luz do mundo. Ele é quem nos conduz na luz do evangelho da salvação, pelo Seu precioso sangue derramado na cruz do Calvário.

E mais, Ele ressuscitou, está vivo e intercede por você à destra do Pai. Ele o toma pela mão como um pai faz com seu filho pequeno, e lhe diz: "Filho, estou contigo, confie em mim, entregue seus cuidados a mim. Eu cuido de você. Enxugue as lágrimas e creia em mim. Eu sou o seus salvador e Senhor!

Creia, esta é a mensagem de Deus pra você nesta hora, neste exato momento. Não se deixe vencer, não perca a esperança. Ele vive! E você também pode experimentar a verdadeira vida com Ele. Ele diz-lhe agora: "Meu filho, eu estou contigo. Eu nunca te abandonarei. Você está pensando que eu te esqueci, mas eu não te esqueço, jamais. Tenho visto as tuas lágrimas. Tenho ouvido as tuas orações. Estou completando a obra que comecei a realizar em teu coração. Eu estou restaurando a tua vida. Estou começando uma nova obra em tua vida. Confie em mim, estou completando a obra em ti!"

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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A GRANDE IMPORTÂNCIA DE SERVIR EM NOSSA VIDA CRISTÃ

“E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim” (Lucas 12:42-43 RC).

Essa é uma advertência que se reporta primariamente aos pastores. Eles são os despenseiros dos mistérios de Deus e estão especialmente obrigados a serem encontrados “fazendo assim”, isto é, em pleno cumprimento do dever de dar a “ração” às ovelhas, quando Cristo voltar. Entretanto, a passagem contém uma lição que todos os crentes devem considerar: a imensa importância de um cristianismo ativo, prático, diligente e útil.

O texto não fala sobre o que fazer para ser salvo, mas fala sobre o que os salvos devem fazer. E o ensino geral da Bíblia sobre esse assunto é extremamente claro: a pessoas verdadeiramente salva é uma pessoa solícita, diligente na prática de boas obras.

A Tito escreveu Paulo: “Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. Mas, quando apareceu a benignidade e caridade de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador, para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens. Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido e peca, estando já em si mesmo condenado. Quando te enviar Ártemas ou Tíquico, procura vir ter comigo a Nicópolis; porque deliberei invernar ali. Acompanha, com muito cuidado, Zenas, doutor da lei, e Apolo, para que nada lhes falte. E os nossos aprendam também a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos.” (Tito 3:3-14 RC).

O verdadeiro cristianismo é ativo, prático, diligente. Que Deus nos ajude a sermos assim!

Consulta em: Meditações no Evangelho de Lucas – J. C. Ryle
Boletim do Porto Meira – 22 de Março de 2009

UMA VIDA EXEMPLAR

"Pelo que estes homens disseram: Nunca acharemos ocasiãoalguma contra este Daniel, a menos que a procuremos no quediz respeito a lei do seu Deus" (Daniel 6:5).

Há alguns anos, o governo comunista da China mandou um escritor escrever uma biografia do missionário Hudson Taylor com o objetivo de torcer os fatos e provocar descrédito no seu trabalho. Enquanto o autor fazia a sua pesquisa, ficou bastante impressionado com o caráter santo e a vida dedicada de Taylor, concluindo que sua tarefa seria demasiadamente difícil de executar. Mesmo sabendo que estaria arriscando sua vida, colocou de lado sua caneta, abandonou o ateísmo e recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador pessoal.

Nosso exemplo, queiramos ou não, influencia a muitos que estão ao nosso redor. Nosso testemunho poderá conduzi-los à eternidade com Deus ou sem Ele. Somos luz para o mundo e essa luz não pode, de maneira alguma, permanecer apagada.

Anossa vida é uma pregação constante e nossos amigos a ouvirão sempre que se encontrarem conosco. Quando Cristo é o principal tema de nosso viver diário, as trevas se dissipam, os escarnecedores se colocam à margem, os indiferentes são motivados, o sol das bênçãos de Deus brilha com mais intensidade.

É grande a nossa responsabilidade e precisamos estar bem conscientes disso. Seria muito bom se, a exemplo de Daniel, ninguém pudesse encontrar coisa alguma de que nos acusar a não ser o fato devivermos para adorar e glorificar o nome de Cristo. Os acusadores seriam envergonhados, o mundo seria envergonhado, o diabo seria envergonhado, o nome de Jesus seria exaltado, os céus estariam em festa e a felicidade seria total em nossas vidas.

Se alguém buscasse motivos em sua vida para desmoralizá-la, o que encontraria? Muita coisa errada ou apenas o reconhecimento de que você realmente tem uma vida exemplar?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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terça-feira, 24 de março de 2009

LEVANTAI-VOS, E NÃO TEMAIS!

Certa feita uma piedosa e querida irmã passava por grande depressão, em decorrência de uma incômoda e dolorosa enfermidade. Um problema de hérnia-de-disco tirava-lhe toda a capacidade física e emocional para desenvolver suas muitas atividades. Um dia procurou-me para desabafar. Emocionada, disse-me: “Pastor, será que não estou tentando a Deus com essa incessante busca de recursos e cura? Será que não chegou a minha hora? Não seria o caso de contentar-me apenas em viver os momentos finais da minha vida, sem recorrer a mais nenhum medicamento? Será que, realmente, não chegou o momento de parar de orar nesse sentido, encerrar a carreira e guardar a fé?”

Na verdade, aquela irmã não estava simplesmente aceitando a vontade de Deus para sua vida. Havia no seu semblante e nas suas palavras muito desalento e desespero. Procurei confortá-la, lembrando-lhe da importância do ensino bíblico, mostrando-lhe que, assim como no passado, quando as nuvens amedrontaram os filhos de Deus, elas podem nos assustar também hoje. Porém, assim como Deus consolou os discípulos, quando eles se achavam sobressaltados e atemorizados, nós também podemos contar com a mesma consolação.

Jesus Cristo, nosso Senhor amado, está conosco, mesmo quando as nuvens da incerteza de uma viagem, despedida, ou de uma enfermidade desalentadora, provoquem-nos angústia e medo, Ele nos assegura a consolação e o estímulo para continuarmos a caminhada: “Levantai-vos, e não temais!”Quando as nuvens da doença, das aflições, incompreensões, perseguições, as nuvens do desemprego, da carência afetiva, as nuvens da tragédia e sombras da morte nos atingirem, tenhamos a certeza de que Deus vai falar! E mais, as nuvens também passarão, mas a Palavra de nosso Deus permanece para sempre: “seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade, o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Is 40:7-8).

Com certeza os crentes das cidades por onde passavam eram unânimes em afirmar que eles realizavam um ministério glorioso, conforme lemos: “Assim as igrejas eram confirmadas na fé, e dia a dia cresciam em número” (At 16.5). Mas agora, ao chegarem em Filipos, a situação se invertera.

A mensagem e os mensageiros não foram bem recebidos. Houve perseguição e a tão dramática prisão. Poderiam raciocinar: “Deus não aprovou a nossa mudança para este lugar, já que realizávamos um trabalho de grande repercussão. Enquanto aqui, só recebemos desaforos, incompreensões e o cárcere. Um povo cruel e ingrato não merecia a dedicação e o sacrifício de missionários...” Então, poderiam amargar uma decepção e revolta, por se julgarem em lugar errado. Entretanto, a Bíblia diz que “perto da meia noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus...”

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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CONFIAR SEMPRE EM DEUS

Salmo 3

Este Salmo foi escrito por Davi quando ele fugia de Absalão, seu filho. Diante desta adversidade e tendo que enfrentar seus inimigos, Davi declara a sua confiança no Senhor crendo que é dEle que vem o livramento e a bênção.

1- DEUS É O NOSSO ESCUDO

O escudo era utilizado como arma de defesa e servia para proteger o guerreiro das investidas do inimigo. Um soldado sem o seu escudo ficava vulnerável e poderia ser facilmente atingido pelas armas do adversário.

Naquele momento de perseguição Davi sentiu-se totalmente desprotegido, pois o seu próprio filho se levantara contra ele e muitos o tinham seguido. Sentindo-se desamparado por aqueles que deveriam amá-lo e protegê-lo Davi recorre à proteção do Senhor.
Quando nos sentirmos desprotegidos e fragilizados diante das lutas e perseguições impostas pelo nosso inimigo, devemos clamar pelo socorro do Senhor, pois Ele é o nosso escudo e fortaleza e está pronto para nos proteger e nos livrar (2Sm 22:3)

2- DEUS É A NOSSA GLÓRIA

Davi era um rei que tinha a unção de Deus sobre a sua vida e por isso o seu reinado era coroado de glórias. Todos o obedeciam e se submetiam a sua autoridade e poder porque ele sabia que toda aquela glória não vinha de si mesmo, mas era uma dádiva dada pelo próprio Deus.
Absalão permitiu que a inveja e a cobiça entrassem no seu coração levando-o a desejar o trono de Davi, seu próprio pai. Isto o levou a se rebelar e a se declarar o rei de Israel reivindicando para si uma glória que não lhe pertencia. Davi, porém, permaneceu firme confiando que Deus lhe devolveria a glória que lhe era devida.

Não permita que o diabo coloque no seu coração os sentimentos malignos de inveja e cobiça que o levarão a desejar aquilo que pertence a outros, por direito. Lembre-se que toda glória humana é passageira, mas a glória que é dada pelo Senhor é eterna (1Co 1:31).

3- DEUS É A NOSSA HONRA

As atitudes de Absalão fizeram com que Davi se sentisse desonrado diante de todo o povo e enfretasse momentos de vergonha e tristeza. Os que olhavam para aquela situação diziam que não havia salvação para ele e que Deus o havia abandonado.

O diabo age sempre para nos envergonhar e nos desonrar diante das lutas e adversidades, pois ele veio para matar, roubar e destruir tudo. Todo esforço do inferno é para que os filhos de Deus se sintam frustrados, vencidos e derrotados e assim abandonem a sua confiança em Deus.
A Bíblia nos ensina que se ouvirmos atentamente a voz do Senhor e tivermos cuidado de obedecer à Sua Palavra, Ele nos levantará e no lugar da nossa vergonha nos dará dupla honra (Is 61:7) . Assim como foi com Davi, devolvendo-lhe o trono, a glória e a honra, o Senhor será conosco.

CONCLUSÃO: Mesmo diante das tribulações Davi não perdeu o ânimo. Ele permaneceu confiando firmemente no Senhor crendo que ele era o seu escudo, glória e honra. Decida você também confiar sempre no Senhor crendo que é Ele quem lhe protege e que Ele é a sua glória e honra. Amém

Semana de 19 a 25/01/2009 – Prs. Jário e Lúcia.


Paz. Prs. Jário e Lúcia.

DE JOELHOS NO BARRO

"Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todasestas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).

Dr. Harry Ironside conta sobre a visita de Andrew Frazer, que foi para a Califórnia para tratar de uma séria enfermidade. Embora bastante fraco, ele abriu sua Bíblia já bem usada e começou a expor as verdades profundas de Deus de uma maneira que Ironside jamais tinha ouvido antes.

Ironside sentiu tanto regozijo nas palavras de Frazer que lhe perguntou: "Onde você aprendeu estas coisas? Poderia me dizer onde encontro um livro que me ensine tudo isso? Você aprendeu tudo isso em um seminário ou universidade?"

A resposta do homem enfermo jamais foi esquecida por Ironside. "Meu querido jovem, eu aprendi estas coisas em meus joelhos, em um chão de barro de uma pequena cabana no norte da Irlanda. Lá, com a Bíblia aberta diante de mim, eu ficava ajoelhado por horas todos os dias e pedia ao Espírito de Deus que revelasse Cristo para minha alma e enchesse meu coração com Sua Palavra. Ele me ensinou mais em meus joelhos naquele chão de barro do que poderia aprender em todas as universidades e seminários do mundo."

Temos nós buscado o conhecimento das coisas espirituais diretamente do Senhor? Temos procurado gastar nosso tempo e moração e leitura da Palavra? Temos compreendido que o tempo passado diante de Deus edifica tremendamente a nossa vida e nos enche de gozo e felicidade?

Muitas vezes nos dizemos cristãos mas o que menos somos é discípulos de Cristo. Gastamos nosso tempo em tudo que o mundo oferece de suposto prazer, só lembrando do nosso Salvador quando nada de importante temos a fazer ou nos minutos que sobram de nossos interesses pessoais. Primeiro queremos cuidar de buscar a tão sonhada felicidadee, depois, se der tempo, pensaremos no Senhor. Nos enganamos se pensamos assim!

Logo descobriremos o quanto tudo é ilusório! Ao buscarmos a Deus em primeiro lugar, estaremos cuidando de nosso futuro e acharemos a tão sonhada felicidade.Você tem colocado o Senhor em primeiro lugar? Ou Ele está láno final da lista?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

segunda-feira, 23 de março de 2009

VIVER É SEMPRE RECOMEÇAR

Jr 5:1-4
Jeremias é o profeta de Deus para um povo agonizante, sofredor. No livro de Lamentações, ele mostra a miséria e sofrimento do povo ao seu redor. E o faz de forma crua e estarrecedora. A miséria chegou a tal ponto que as mães foram obrigadas a comerem a carne de seus próprios filhos (depois de mortos, naturalmente) para sobreviverem: Lm 2:20-22; 4:10-11, 16-17.

O que fazer em tal situação?! Jeremias, como o Senhor Jesus, viveu COM o povo, identificou-se com seus anseios e aflições. Acalentou os mesmos sonhos. Sofreu e chorou junto, e em lugar do povo. O povo do seu coração: Jr 14:20-22.

Algumas vezes temos vontade de nos isolar da multidão faminta e errante. Não queremos nos envolver, comprometermo-nos... Então, não sentimos com o povo, não choramos nem vibramos juntos. Conseqüentemente a mensagem que proferimos não alcança seus propósitos e objetivos.

O envolvimento compromete, custa caro, exige trabalho, oração, dedicação, lágrimas e alimentação da Palavra de Deus. Nosso povo também geme agonizante.
Também nós precisamos nos identificar com as dores de nosso povo, se quisermos transmitir com autoridade a mensagem do amor de Deus.

Viver é sempre recomeçar, construir pontes, lutar sempre, vencer etapas, conquistar fortalezas, abrir trincheiras, avançar! Foi para isso que fomos criados, para realizarmos algo digno e significativo em nossa caminhada terrena. Certamente esta será a melhor maneira de retribuirmos aos que em nós depositaram confiança, investiram seu tempo, seus conhecimentos, suas vidas, em nós.

Quando você começar a viver cada dia na expectativa de que algo novo e melhor pode acontecer em sua vida, quando o Senhor Jesus estiver no comando de sua existência. Creia, Deus deseja fazer de sua vida algo extraordinário, uma profusão de bênçãos.

Portanto, coloque-se disponível para o Senhor. Então, quando chegar o dia de sua partida dessa vida, o mundo há de saber que alguém passou por aqui deixando um rastro luminoso e abençoador. E você terá a convicção de que não viveu em vão. Mais que isto, você terá a plena certeza de que valeu a pena confiar seus dias, seu tempo, nas mãos dAquele que tudo pode. Há de saber que valeu a pena ter vivido sob o comando e cuidados do Grande General, aquele que jamais falha e que jamais decepciona a quantos nEle confiam: JESUS CRISTO. Que Ele, portanto, o abençoe, para que sua vida seja impactada com os desafios que o próprio Senhor há de lhe apresentar.


Pr. Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

LEIA EM BREVE O LIVRO “ENSINA-NOS A CONTAR OS NOSSOS DIAS” – VANDERLEI FARIA

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PENSAMENTOS QUE TRANSFORMAM

Se pararmos para pensar, verificaremos que é muito mais fácil pensar no que é mal, deixando de lado o que é bom. Quando toca o telefone numa hora imprópria, a primeira coisa que nos ocorre é “- Deve ser notícia ruim!”.

Quando concorremos em algum concurso, dirigimo-nos a ele na expectativa de perdê-lo. Quando a pessoa amada atrasa para algum encontro, pensamos que houve algum acidente ou que existe alguma coisa encoberta. Nós somos assim.
Também, com tanta coisa ruim que adicionamos à nossa mente diuturnamente não poderíamos esperar outra coisa. Nos dizeres bíblicos, nós nos alimentamos de “bolotas de porcos”, ou de “ração para porcos”. (veja a Parábola do Filho Pródigo, em Lucas, cap. 16). Quem cuida de nossas crianças durante a semana? Os programas de TV, repletos de duendes, bruxas, maldições, príncipes das trevas, etc. Quando não, elas aprendem a violência em seriados de mortes, bandidos, gangues, poderes das trevas, etc.

Matar tornou-se território comum, do dia a dia.
E o que dizer dos casais? Sem se darem conta do veneno que sorvem durante os horários nobres da semana, vão moldando suas vidas pelos autores das novelas, que criam estórias de acordo com o gosto da maioria. Como a maioria está ávida por sangue, adultério, prostituição, liberação moral e tudo o que não presta, resulta disto que as personagens encarnam tudo o que há de mais podre na sociedade. Aos poucos os gestos do marido se associam aos do artista. A mulher aprende como trair sem ser descoberta. Os filhos aprendem como usar drogas, se prostituir e andar na permissividade. Nos domingos a diversão é sensual: mulheres e homens na banheira, pagodes das danças obcenas, concurso de quem traz mais demônios em fotos, médiuns ou objetos, etc. Que escravidão!

Quem é cristão tem liberdade de escolha. Quem não é está escravizado a tudo isto. Quem é cristão pode dizer não e substituir tudo isto por coisas que edificam, que constroem, que trazem benefícios. Quem não é precisa obedecer ao seu dono, ao Diabo, que o mantém atrelado a esta mente universal diabólica, que perverte costumes, caráter, personalidade e toda a sociedade.
A pena é que muitos que se intitulam cristãos são escravos também de tudo isto. Quando o pastor chega para uma visita correm desligar o televisor. Basta ele sair e tudo volta ao normal. Tencionam enganá-lo. Pobres cristãos carnais! Enganam-se a si próprios. Nunca terão paz duradoura. Nunca experimentarã o a verdadeira felicidade.

Mais uma vez lembro-me de Salomão, o sábio de Deus, que afirmou: “Porque o homem é o que imagina ser” (Provérbios 23.7). NÓS SOMOS O QUE PENSAMOS!
Aquele que escolhe gastar os seus pensamentos na Palavra de Deus, nas coisas boas e decentes, naquilo que é direito, será um homem feliz: “Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau” (Provérbios 13.20).

Não nos enganemos. “As más conversações corrompem os bons costumes” (I Coríntios 15.33). Quem vive de bar em bar torna-se boêmio e escravo da bebida. Quem vive com marginais adquire a malícia do crime. Quem abarrota a família de tudo que a TV mostra torna-a frouxa, instável e fadada ao fracasso.

Mas quem busca a presença de Deus torna-se feliz e fiel. Sua mente rejeita pensamentos de doença, pensamentos de tragédia, pensamentos de maldade. Ele está envolvido pela atmosfera celeste, e tudo quanto pensa lhe traz paz. Ele vai à igreja, louva ao Senhor, administra com sabedoria o seu tempo e investe pesado na formação moral da família. Ele é uma pessoa feliz.
Se você é um cristão, volte ao bom senso. Lembre-se da ordem bíblica: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Filipenses 4.8).

Que Deus nos abençoe.
Amém.

TIPOS INÚTEIS DE FÉ

Existem dois meios pelos quais um homem pode perder sua alma. Quais são eles? Ele pode perdê-la por viver e morrer sem nenhuma fé. Ele pode viver e morrer como um animal, ímpio, ateisticamente, sem a graça e incrédulo. Este é um caminho seguro para o inferno. Ele pode perder sua alma por aceitar determinado tipo de fé. Ele pode viver e morrer contentando-se com um cristianismo falso e descansando numa esperança sem fundamento. Este é um caminho comum que existe para o inferno.

O que quero dizer com fé inútil?
Em primeiro lugar, uma fé é totalmente inútil quando Jesus Cristo não é o principal objeto e não ocupa o lugar principal. Existem, portanto, muitos homens e mulheres batizados que praticamente nada sabem sobre Cristo. A fé deles consiste em algumas noções vagas e expressões vazias. “Mas eles crêem, não são piores que outros; eles se mantêm na igreja, tentam fazer suas obrigações; não prejudicam a ninguém; esperam que Deus seja misericordioso para com eles! Eles confiam que o Poderoso perdoará seus pecados e os levará para o céu quando morrerem”. Isto é quase a totalidade da sua fé.

Mas o que estas pessoas sabem de fato sobre Cristo? Nada! Nada mesmo! Que relação experiencial eles têm com Seus ofícios e obra, Seu sangue, Sua justiça, Sua mediação, Seu sacerdócio, Sua intercessão? Nenhuma! Nenhuma mesmo! Pergunte-lhes sobre a fé salvífica; pergunte-lhes sobre nascer de novo do Espírito; pergunte-lhes sobre ser santificado em Cristo Jesus. Que resposta você terá? Você é um bárbaro para eles. Você lhes perguntou questões bíblicas simples, mas eles não sabem mais sobre elas, experimentalmente, do que um budista ou um mulçumano. E mesmo assim, esta é a fé de centenas de milhares de pessoas por todo mundo que são chamadas de cristãs.

Se você é um homem deste tipo, eu o advirto claramente que tal cristianismo nunca o levará para o céu. Ele pode fazer muito bem aos olhos dos homens; pode ser aprovado no conselho da igreja, no escritório, no parlamento inglês ou nas ruas, mas ele nunca o confortará; nunca satisfará sua consciência; nunca salvará sua alma. Eu o advirto claramente, que todas as noções e teorias sobre Deus ser misericordioso sem Cristo são ilusões sem fundamento e imaginações vãs. Tais teorias são puramente ídolos da invenção humana, tanto quanto os ídolos hindus. Elas são todas da terra, terrestres; nunca desceram do céu.

O Deus do céu selou e nomeou Cristo como o único Salvador e caminho para a vida e todos que quiserem ser salvos devem satisfazer-se em serem salvos por Ele, do contrário, de forma alguma serão salvos.

Eu lhe dou um aviso legítimo: Uma fé sem Cristo nunca salvará sua alma.
Mas eu ainda tenho outra coisa a dizer. Uma fé é inteiramente inútil quando se une qualquer coisa a Cristo com respeito a salvação da sua alma. Você não deve somente depender de Cristo para salvação, mas deve depender de Cristo somente e exclusivamente de Cristo.

Existem multidões de homens e mulheres batizados que professam honrar a Cristo, mas na realidade O desonram grandemente. Eles dão a Cristo um certo lugar no seu sistema religioso, mas não o lugar que Deus tencionou que Ele ocupasse. Cristo, exclusivamente, não é “tudo em todos” para suas almas. Não! É Cristo e a igreja; ou Cristo e os sacramentos; ou Cristo e Seus ministros ordenados; ou Cristo e a bondade deles; ou Cristo e suas orações; ou Cristo e a sinceridade e caridade deles, nas quais eles realmente descansam suas almas.

Se você é um cristão deste tipo, eu também o advirto claramente que sua fé é uma ofensa a Deus. Você está mudando o plano de salvação de Deus em um plano da sua própria invenção. De fato você está depondo Cristo do seu trono, dando a glória que Lhe é devida a outro. Eu não me importo quem lhe ensina sua fé, cuja palavra você confia. Se ele é papa ou cardeal, arcebispo ou bispo, diácono ou presbítero, episcopal ou presbiteriano, batista, independente ou metodista; quem quer que acrescente alguma coisa a Cristo, está ensinando incorretamente.

Eu não me preocupo com o que você está juntando a Cristo. Se é a necessidade de unir-se a igreja de Roma, ou de ser um episcopal, ou um sacerdote independente, ou desistir da liturgia, ou de ser batizado por imersão. O que quer que seja que você acrescente a Cristo no que se refere a salvação, você ofende a Cristo.

Atente para o que você está fazendo. Cuidado para não dar aos servos de Cristo a honra devida a ninguém, além de Cristo. Cuidado para não dar às ordenanças a honra devida ao Senhor. Cuidado para não descansar o fardo de sua alma em coisa alguma a não ser Cristo e Cristo exclusivamente.

Cuidado para não ter uma fé que seja inútil e que não pode salvar. É horrível não ter nenhuma fé. Ter uma alma imortal confiada ao seu cuidado e negligenciá-la, é terrível. Porém, não menos terrível, é estar contente com uma fé que não lhe pode fazer nenhum bem. Não permita que esse seja seu caso.

J.C. Ryle

J.C. Ryle (1816 – 1900) John Charles Ryle foi o primeiro bispo anglicano da cidade de Liverpool, Inglaterra. Ryle foi um firme defensor da escola evangélica e um crítico do ritualismo. Escritor prolífico, vigoroso pregador e pastor fiel educado em Oxford. Na sua diocese, exerceu um vigoroso e simples ministério de pregação, e era um pastor fiel ao seu clero, exercendo especial cuidado durante a ordenação. Ryle combinava sua presença com um comando vigoroso em defesa de seus princípios com um gracioso calor em suas relações pessoais.

domingo, 22 de março de 2009

TRANSFORMANDO LÁGRIMAS EM ALEGRIA

‘À partir do meu aborto, nasceu um ministério para mães solteiras’.
Meu marido Bill e eu já estávamos realizados profissionalmente, mas ainda assim ansiávamos por algo mais profundo em nossa vida pessoal: queríamos ser pais. Quando engravidei em dezembro de 1983, foi como um milagre de Natal. Alguns meses depois, sem qualquer aviso, senti fortes dores. “Estou grávida de apenas cinco meses! Não posso estar em trabalho de parto!”, pensei.

Bill me levou ao hospital, mas era tarde demais. Nossa filha já havia morrido. A morte de nosso bebê provocou uma ferida profunda em minha alma. Meus braços sentiam as dores de não poder segurar a filha que havíamos perdido. Após voltarmos do hospital, Bill e eu nos sentamos calados em nossa sala de estar, tentando administrar nossa perda. Um pensamento que havia ouvido em um sermão anos atrás me veio à mente: “A não ser que haja Sexta-Feira da Paixão, nunca haverá domingo de Páscoa.” Aquelas palavras ganharam novo significado para mim. “Bill, se eu sinto tanta dor na alma causada pelo meu aborto, como será a angústia e a dor de uma mãe que comete um aborto sentindo que esta é sua única opção?”, perguntei.

Conforme os dias passavam, meus pensamentos se voltavam incessantemente para mulheres que abortam seus bebês. E quando eu orava, sentia que deveria fazer algo para ajudá-las. Aos poucos, a partir da perda de nossa filha, a Nurturing Network nasceu. Eu já estava realizada profissionalmente e sabia como planejar estratégias, sabia que precisava descobrir quais mulheres optavam pelo aborto e quais eram suas razões.

As respostas que obtive me tiraram de minha zona de conforto. Nos Estados Unidos, de 1,6 milhões de abortos realizados anualmente, de 70 a 75% são feitos por mulheres a partir dos 20 anos de idade (dados do Center for Disease Control e Alan Guttmacher Institute). A maioria dessas mulheres pertence à classe média. Muitas são universitárias ou estão em seu primeiro emprego. Como jovens profissionais, foram instruídas a não continuar com a gravidez não-planejada, pois “há muito a perder” levando uma gravidez adiante.

Nossa sociedade sofisticada parece não perceber que profissionais e universitárias têm crises na gravidez. E se isso acontecer, espera-se que saibam lidar com elas. Mas a bancária sofre tanto quanto uma colegial. Na verdade, a gravidez para mães solteiras pode ser especialmente difícil para mulheres do mundo dos negócios. Muitas vezes elas perdem a credibilidade e são julgadas pelos colegas como irresponsáveis e ingênuas.

Nossa sociedade diz que estudantes universitárias também deveriam “ser mais espertas”. Nos meses seguintes, meu desafio especial foi responder a estas necessidades. Meu primeiro passo foi fazer uma pesquisa informal. Entrei em contato com dez clínicas de aborto em todo o país e pedi que meu telefone fosse repassado para mulheres que estivessem dispostas a discutir suas experiências de forma anônima. Recebi telefonemas de mais de cem mulheres. Perguntei a elas: “Se você tivesse acesso ao auxílio prático necessário quando engravidou, você optaria por ter a criança?” A resposta que obtive foi um sonoro “Sim!”.

Então perguntei o que seria auxílio “prático” para estas mulheres em crise. Descobri que significava uma rápida transferência de universidade, uma discreta recolocação profissional ou um local de apoio para viver durante a gravidez, onde se sentissem seguras para compartilhar seus problemas.

A maioria destas mulheres gostaria de obter apoio de alguém que compreendesse seus medos e sua solidão. Mencionaram a importância de manter suas responsabilidades profissionais e de pagarem suas contas em dia. Questionei a respeito dos pais dessas crianças que nem sequer chegaram a nascer. Será que poderiam contar com eles? Que apoio às famílias destas mulheres poderia providenciar? O mesmo discurso triste ecoou através das histórias. Homens que eram muito importantes em suas vidas as deixaram para trás. Pais envergonhados rejeitaram suas filhas ou nunca souberam do aborto.

Um tema emergiu claramente: uma mulher nesta situação não tem a experiência da “liberdade de escolha”. Vergonha e dor a levam em direção ao aborto partindo do desespero, pois acredita não ter outra escolha. Quanto mais eu orava sobre o assunto, mais determinada ficava em transformar minha tragédia em bênção para outras mães.

Como cristã, precisava fazer a pergunta essencial: “O que Cristo faria nesta situação?” Se ele estava disposto a curar, vestir, alimentar, então eu deveria fazer isso também. Com isto em mente, achei que o Nurturing Network deveria ser uma central de apoio e cuidado para cada mulher grávida, ajudando-as em suas necessidades em seis áreas principais: trabalho, educação, moradia, cuidados médicos, aconselhamento e finanças. Em dois anos fiz um estudo de marketing, preparei uma estratégia realista e fiz meu planejamento financeiro — o orçamento para o projeto. Então convidei alguns colegas e amigos da época em que eu trabalhava para fazerem parte do projeto. A resposta que obtive foi encorajadora.

Utilizando os recursos de um bazar juntamente com a mobília de minha antiga casa, comecei o Nurturing Network no Dia das Mães, em 1985. Com um número restrito de voluntários, abri o primeiro escritório em Osterville, Massachussetts (Estados Unidos), onde morávamos na época.
Meu objetivo inicial era simples: queria ajudar uma mulher por mês. Mas no primeiro mês auxiliamos 12 mulheres! Isso chegou há mais de 9 mil mulheres. Todas ficaram sabendo a nosso respeito por meio de outras pessoas, de outras organizações, da televisão, do rádio, de jornais e revistas. O Nurturing Network cresceu e agora tem mais de 22 mil voluntários nos Estados Unidos e em mais 23 países, amigos dedicando-se a ajudar gestantes que necessitam dos mais variados tipos de apoio. Estes voluntários podem ser profissionais como médicos, psicólogos, famílias que tenham um quarto a mais em sua casa e queiram praticar a hospitalidade ou pessoas compassivas que possam ajudar financeiramente. Todo tipo de apoio é necessário, e por cada ação somos profundamente gratos.

Ainda me lembro de Muriel, uma jovem gestante que nos procurou. Apesar de não estar ameaçada em seu emprego, sua situação era sensível. Aos 28 anos, havia trabalhado muito e se destacara profissionalmente em uma firma de design de interiores em uma grande cidade. Sonhava em retornar à universidade para cursar Arquitetura e precisava do emprego para pagar as mensalidades. Ao longo das semanas, conforme sua barriga mostrava os primeiros sinais, Muriel temia perder o emprego quando sua gravidez se tornasse óbvia. Ela nunca havia pensado a respeito do aborto. Era algo que só ouvira falar em noticiários e não a afetava. Agora parecia ser uma solução prática e rápida.

Muriel não costumava assistir à TV. Mas em uma sexta-feira à noite, ela ligou a TV e me ouviu falar a respeito do Nurturing Network em um programa de entrevistas. Ela nos ligou no meio da noite e deixou um recado. Na manhã seguinte conversamos por horas. Em prantos, falou sobre o medo de perder o emprego e a impossibilidade de cursar a universidade. Seus pais não teriam dinheiro para pagar as mensalidades, ainda mais com as despesas de uma criança. Quando perguntei sobre o apoio do namorado, ela disse: “Phil não está pronto para as responsabilidades do casamento, e nem eu. Um casamento às pressas seria um desastre.”

Com empatia, ouvi seu relato e lhe assegurei de que poderíamos ajudá-la. Em poucos dias encontramos uma casa para ela próxima de uma faculdade de Arquitetura em outro estado. O casal com quem Muriel se hospedou a ajudou nas provas para a universidade e também auxiliou para que ela encontrasse um emprego de meio-período. Algumas semanas após o parto, ela entregou sua filha para adoção, pois tinha convicção de que crianças merecem viver em um lar com pai e mãe. Foi uma decisão difícil e solitária, mas Muriel encarou a situação como a oportunidade de encontrar uma boa solução para uma situação pessoal agonizante.

A confiança, o respeito e a auto-estima de Muriel cresceram tremendamente no processo de transformar sua gravidez indesejada em bênção. Alegrei-me, pois testemunhei o crescimento emocional e espiritual dessa mulher. Os momentos mais tristes que vivemos no Nurturing Network são aqueles em que recebemos um telefonema ou uma carta de alguém que veio buscar ajuda tarde demais, como uma mulher que telefonou de uma lavanderia, chorando muito.

Ela tinha visto nosso cartaz que oferecia ajuda e o telefone para contato: “Fiz um aborto ontem! Não sabia que vocês existiam! Se eu soubesse...” Estas palavras machucam meu coração, mas me mantêm viva e encorajada para o trabalho. Nos dias em que me sinto cansada, em que parece que as horas e a energia não são suficientes, ouço a voz daquela mulher. E ouço Outra voz também: “Meu jugo é suave e meu fardo é leve.”

O Nurturing Network continua a prometer a mães e crianças necessitadas: vocês não estão sozinhos. Com a ajuda de Deus, os carregaremos em nossos braços. Vocês não precisam abrir mão da vida de seus filhos quando o desespero chegar. No meio de tudo o que você está vivendo, não se esqueça em nenhum momento de que seu bebê é o melhor presente: o presente do amor, o presente da vida.

Una McManus é escritora e mora em Maryland (Estados Unidos). Para entrar em contato com Mary Cunningham Agee no Nurturing Network escreva para: The Nurturing Network, Campus of Franciscan University, University Blvd., Steubenville, OH 43952. EUA.

No Brasil você pode fazer contato com: CERVI [Centro de Reestruturação para a Vida], organização não-governamental que oferece assistência integral a mulheres que passam por gravidez indesejada, valorizando a opção pela vida. Criada no Brasil em março de 2000, CERVI é uma extensão do projeto americano Life International (www.lifeinternational.com) e tem sua sede em São Paulo, SP. Saiba mais: www.cervi.org.br Contatos: (0XX11) 3822-2001 ou
cervi.vida@terra.com.br Copyright © 2008 por Christianity Today International(Traduzido por Karen Bomilcar)

A CRUZ ERA NOSSA

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filhounigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mastenha a vida eterna" (João 3:16).

O erudito escocês, William Barclay, compartilhou a história de um missionário que foi enviado a um vilarejo na Índia para proclamar o nome de Jesus. Após expor a Palavra de Deus, o missionário apresentou uma sequência de slides, projetados em uma parede caiada que servia de tela. Quando uma figura de Cristo pregado na cruz apareceu, um dos homens presentes jogou-se aos pés da figura e exclamou: "Desça dessa cruz, Filho de Deus. Eu, não você, deveria estar pregado nela!"

Aquele homem tinha toda a razão para pensar daquela maneira. Ele reconhecia que o pecador era ele e não o Senhor Jesus. O Filho de Deus esteve neste mundo e sempre esteve diante do Pai em santidade e fidelidade. Sofreu as mesmas tentações que todos nós sofremos mas jamais cedeu a qualquer uma delas. Foi levado à cruz não porque pecou, mas porque nós pecamos. Ele pagou, em nosso lugar, o preço do pecado. Pelo sacrifício de Cristo nos tornamos também filhos de Deus. Podemos entrar, com liberdade, na presença do Pai celestial. Seu sangue derramado na cruz permitiu que, pela fé, tenhamos nossos nomes escritos no Livro da Vida. Pelo Seu imenso amor nós podemos aguardar a vida eterna nos Céus de glória.

Que valor temos dado a este tão grande amor? Como temos agido, como cristãos, diante de Deus? Temos mostrado gratidão? temos testemunhado da bênção da salvação? Temos abandonado as queixas e murmurações, trocando-as por louvore adoração? Temos mostrado o brilho do Senhor em todos os lugares por onde caminhamos?

Cristo doou-Se por nós, ofereceu o Seu amor sem que o merecêssemos, deu-nos a oportunidade de experimentar averdadeira felicidade. Você a está desfrutando?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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sábado, 21 de março de 2009

UMA DE NÓS

Sozinha e falida, eu estava desesperada por amor. Porém, nunca esperei encontrá-lo num abrigo para sem-teto.

Eu odiava tudo na minha vida.
Depois de 23 anos em um casamento sem amor, com pouco respeito, meu processo de divórcio fora concluído. Eu tinha que deixar a casa dos meus sonhos em Anderson, na Carolina do Sul, e mudar para uma casa dilapidada, de aluguel, numa rua sem saída. E o que era ainda pior, eu combinava com aquela casa horrível. Olhando para o chão desbotado, me sentia feia, usada e falida. Tantos anos passados da minha vida. Todos desperdiçados.

Caindo de joelhos, me joguei no chão e orei: “Deus, me ajude. Se você me tirar dessa, eu sou sua. Farei tudo que o Senhor quiser. Só preciso de três coisas – um trabalho, uma nova vida e ser amada.”

Sem diploma universitário e com pouca experiência profissional, minhas opções eram limitadas. Então uma oportunidade de emprego surgiu através do meu trabalho missionário anterior. Eu iria gerenciar o My Sister’s Place (A casa da minha irmã), um abrigo para mulheres sem-teto e seus filhos. Eu teria um lugar para morar e um salário. Não achei que tivesse muito a oferecer, mas pelo menos seria útil e amada. Parecia bom demais para ser verdade.

Sem rosas no jardim - Num dia muito quente de setembro em 2004, me mudei para uma pequena cidade ao norte da Geórgia. Doei a maioria dos meus pertences para não viajar com muita coisa. Pelo menos estava vestida da maneira certa: short cáqui e uma camiseta. Quando subi a rua em estado precário, orei para que tivesse entrado na rua errada. Então eu a vi. Pintura branca descascando com venezianas de um azul muito forte. Sem rosas como as que eu tinha em casa, apenas dois arbustos eriçados no pequeno quintal da frente. Cabanas se inclinavam tristemente dos dois lados.

“Deus, isto não pode estar acontecendo. Eu pedi uma casa bonita. Algo próximo do que perdi.”
Pensei em ir embora, mas uma das mulheres me viu. Ela olhou pela janela e sorriu, mostrando que faltava um dente. Abrindo a porta da frente, ela disse: “Oi, querida!”. Descalça, ela correu e pegou minha mala. "Meu nome é Gail", se apresentou. Ela passou suas unhas roídas pelo seu cabelo, com uma parte cortada. “Normalmente não tenho esta aparência. Meu namorado estragou meu cabelo”. (Mais tarde, ela confidenciou que ele a trancara em um banheiro por dias e lhe fizera o corte de cabelo para lhe castigar).

Gail me acompanhou na sala atravancada, onde oito mulheres esperavam por mim. Três estavam juntas no sofá esfarrapado; o resto do grupo heterogêneo se juntou ao redor da mesa da cozinha em cadeiras que não combinavam. Depois que me apresentei, Gail me levou ao fundo da casa. Ela sorriu o tempo todo.

Abri as portas que rangeram e olhei para o interior dos quartos das residentes. Ambos eram tristes – quatro camas de solteiro com colchas de chenile puídas. Meu quarto não era muito melhor – pequeno, com velhas cortinas lilases.

No meu primeiro dia no trabalho fiquei exausta. Depois de sair às 7 da manhã para levar uma mulher ao trabalho, levei uma segunda mulher ao seu trabalho no Burger King. Duas horas depois, outra tinha uma audiência. Então, uma outra teve uma infecção nos rins, e corremos para a clínica. No fim da tarde, peguei uma vítima de estupro numa clínica para doentes mentais, retornando finalmente para pegar as duas no trabalho. Naquela noite me joguei em uma poltrona reclinável, me sentindo uma velha cansada.

Sozinha na multidão - My Sister's Place aceitava mulheres viciadas, alcoólatras, doentes mentais, solteiras e divorciadas com filhos e algumas que nunca aprenderam a lidar com dinheiro. As regras da casa eram simples:
• Não minta.
• Mantenha uma boa atitude.
• Sem drogas ou álcool (embora muitas entrem drogadas ou bêbadas).
• Telefonemas limitados a chamadas de 5 minutos por dia.
• Encontre um trabalho que pague 5 dólares por dia para o aluguel.
• Vá à igreja aos domingos.

Eu não exigia perfeição, mas, de algum modo, depois que cheguei, o cuidado com a casa ficou pior. Os trabalhos eram esquecidos e as tarefas feitas pela metade. Depois de um mês, acordei e descobri pratos sujos na pia, formigas andando pelo balcão, camas por fazer e copos na mesa. “Deus, você me enganou – me colocou no comando de um bando de mulheres que agem como adolescentes mimadas”, protestei.

“Nenhuma de vocês aprecia meu trabalho!”, bati no balcão sujo. “Não vêem como estou me esforçando?”. Minhas mãos tremiam enquanto eu jogava os copos tupperware na pia. “Quando é que vocês vão crescer? Não gosto de estar aqui, caso não tenham notado. Se qualquer uma de vocês não quiser ajudar, já sabem onde é a porta”.

Elas se espalharam como ratos. Todas. Exceto Gail. Voltei aos quartos e ordenei às outras que fizessem as camas. Naquela noite, eu fiz peru para o jantar, mais um da nossa coleção. Alguma igreja tinha doado 12.

Depois do jantar, seguimos nossa rotina: Tempo em Família, Devocional e Círculo de Oração. Eu não orei. Nem mesmo dei as mãos a alguém.
Depois que terminamos, saí pela rua na minha van, gritando com Deus. “Isto é muito difícil. Não consigo.” Achei um guardanapo de papel usado debaixo do assento e enxuguei meus olhos. “Eu ainda odeio a minha vida”, solucei. “Estou sozinha, não importa quantas mulheres você coloque comigo.” Deus parecia distante e silencioso.

Eu sou uma delas - Dirigi até quase meia-noite e então voltei para casa. Fiquei de pé na grama úmida e grande na frente da casa, e ouvi risos. Percebi que a balbúrdia vinha de trás da casa. Meus tênis chapinharam quando fui em direção às vozes. Olhando depois da esquina, vi as mulheres. Na escuridão, seus cigarros acesos faziam pontinhos na varanda dos fundos como faróis vermelhos. Eu inalei, lembrando dos dias em que fumara. Havia muito tempo.
“Não sei o que houve com a Sra. Carol, algo a aborreceu hoje”, uma delas disse.
“É, eu é que não vou ficar no caminho dela”, falou a outra.
Então Gail interrompeu: “Vocês todas dêem um tempo a ela. Ela não tem para onde ir. Nós somos a família dela. É como deveríamos tratá-la”.

Não falei com nenhuma delas naquela noite. Sabia que era impossível, jamais poderia ser como elas. Logo cedo na manhã seguinte, ouvi uma batida leve na minha porta. Gail entrou na ponta dos pés com um copo de café: “Aqui, Sra. Carol. Do jeito que você gosta”, ela sorriu e colocou seu cabelo eriçado atrás das orelhas. “Desculpe por ontem. Nós vamos melhorar”.

“Por que você sorri o tempo todo?”, agarrei a caneca e me movi para dar espaço a ela na minha cama. Gail passava a metade do dia em aulas sobre dependência química, depois ia direto para uma lanchonete fritar hambúrgueres.
“Eu tenho tanto”, ela disse.
“Querida, olhe ao seu redor. Você não tem tanto assim”, bati em seu braço magrinho e tatuado.
“Eu tenho você”, ela disse na sua voz gutural. “Estou feliz que esteja aqui. Nós precisamos de você. Muito”. As linhas do riso se formavam ao redor de seus olhos azuis de 47 anos. Linhas como as minhas. Gail me abraçou com toda a sua força. Em seus braços, alguma coisa raivosa dentro de mim começou a derreter.

“Meu doce Senhor. Eu entendo muito mesmo sobre relacionamentos abusivos. O Senhor vem me preparando para este trabalho há anos. Sei como elas se sentem. Eu já estive neste lugar”. Minhas lágrimas molharam o uniforme vermelho de Gail. “Eu sou uma delas”.
“Obrigada, pelo abraço e pelo café”, funguei. “Nós vamos conseguir, minha amiga”.

Rosas, velas e uma boa família - Depois que deixei Gail na reabilitação, dirigi para a cooperativa para pegar comida grátis. Enquanto escolhia, eu orei: “Deus, mostre-me como realmente amar estas mulheres.”

Enchendo a sacola com frutas e legumes, percebi algo que nunca vira. Rosas de talo longo. Elas me lembravam do meu jardim na Carolina do Sul. O homem atrás da mesa disse: “Leve algumas. Todos os dias, se quiser. Elas serão jogadas fora mesmo”. Rosas de graça! Que mulher não ama rosas?

Naquela noite, celebramos com carne de hambúrguer comprada em loja – uma raridade. Eu gastei um tempo e fiz espaguete caseiro e achei um vaso debaixo da pia para as rosas, que eram cor-de-rosa. Sorrindo, arranjei velas doadas sobre a mesa. “Isto parece especial. Algo que eu adoraria.”

“Atenção, senhoras”, eu disse, batendo no meu copo de chá com o garfo. “Nós temos uma nova tradição – nossa tradição de família. Toda noite teremos rosas novas e velas em nossa mesa”.

Na luz suave das velas, minha preciosa família e eu nos demos às mãos e agradecemos a Deus. Gail, minha nova irmã e melhor amiga, sentou-se ao meu lado e apertou minha mão de leve. Eu apertei de volta – com força.

My Sister's Place precisa de um prédio maior. Para saber mais sobre como ajudar, acesse www.mysistersplacedc.org
Copyright © 2008 por Christianity Today International (Traduzido por Simone Almeida)

A OUSADIA DE SEGUIR EM FRENTE

"Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus;guie-me o teu bom Espírito por terreno plano" (Salmos143":10).

Henry M. Stanley foi enviado por um jornal de Nova Iorque à África para procurar Dr. David Livingstone. Quando Stanley retornou a Nova Iorque, depois de encontrar Livingstone, seu jornal promoveu um grande banquete, ao qual muitas celebridades foram convidadas. Um periodista jovem perguntoua Stanley se ele havia sido incomodado por leões, elefantes, ou crocodilos. Stanley respondeu: "Não, jovem, eu fiquei longe dos leões e crocodilos".

Então o periodista tornou aperguntar: "Nada o aborreceu enquanto esteve na África?
"Stanley respondeu: "Sim, jovem, você deve saber a verdade. Eu quase fui comido vivo pelos irritantes bichos-de-pé."

Às vezes deixamos de receber grandes bênçãos porque não temos a ousadia de seguir em frente e enfrentar os grandes desafios que parecem nos sobrevir. Imaginamos que as lutas serão tremendas, que muitas aflições se abaterão sobre nós, que as possibilidades de conquistas serão quase nulas.Sofremos por antecipação e deixamos de confiar no Deus quenos prometeu vitórias.

Tememos subir montanhas porque exigirá muito esforço.Tememos cruzar rios porque poderemos sucumbir. Tememos atravessar o deserto porque a solidão tirará nossa motivação. Tememos enfrentar o frio porque poderá congelar nossa esperança.

A nossa bênção está logo adiante, mas não a encontramos porque não temos coragem de lutar por nossos sonhos.O jovem jornalista de nossa ilustração imaginou uma série de grandes perigos na África, mas o experiente Stanley seguiu sem medo, cumpriu sua missão e retornou trazendo o sorriso da vitória.

Deus nos chamou e espera que cumpramos a nossa missão. Ele estará conosco, nos orientará, nos protegerá, nos dará vitória, encherá nosso coração de grande regozijo. Não há nada que nos dê mais prazer do que fazer a vontade do Senhor.Você tem respondido ao Senhor -- "Eis-me aqui?"

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

QUANDO O TEU FILHO TE DIZ: MÃE, PAI NÃO SE META NA MINHA VIDA!

Recebi, gostei, e tive um trabalho danado para tirar todas aquelas coisas com PowerPointer(desenhos e etc.) e transformar tudo em um texto. Caso não tenham recebidos ainda ou não conheçam, leiam, é no mínimo intressante.
Recordo-me de uma ocasião em que escutei um jovem gritar ao seu Pai:

NÃO SE META NA MINHA VIDA!

Esta frase tocou-me profundamente, tanto, que freqüentemente a recordo e comento nas minhas conferências com Pais e filhos.
Se em vez de sacerdote, tivesse optado por ser pai de família, o que responderia a essa pergunta inquisitiva de meu filho?

Esta poderia ser a minha resposta:

FILHO, UM MOMENTO, NÃO SOU EU QUE ME METO NA TUA VIDA, FOSTE TU QUE TE METESTE NA MINHA!

Faz muitos anos, graças a Deus, e pelo amor que a mamãe e eu sentimos, chegaste às nossas vidas, ocupaste todo nosso tempo, ainda antes de nasceres. A mamãe sentia-se mal, não conseguia comer, tudo o que comia, vomitava, e tinha que ficar de repouso.
Eu tive que me dividir entre as tarefas do meu trabalho e as da casa para ajudá-la.
Nos últimos meses, antes que chegasses à casa, a mamãe não dormia e não me deixava dormir.


NÃO SE META NA MINHA VIDA?!

Os gastos aumentam incrivelmente, tanto que grande parte do que ganhava era gasto contigo, para pagar um bom médico que atendesse a mamãe e a ajudasse a ter uma gravidez saudável, em medicamentos, na maternidade, em comprar-te todo um guarda-roupa. A mamãe não podia ver nada de bebê, que não o quisesse para ti, compramos tudo o que podíamos, contando que tu estivesses bem tivesses o melhor possível.

NÃO SE META NA MINHA VIDA?!

Começaste a andar, eu não sei quando foi que eu tive que andar mais atrás de "ti", se quando começaste a andar ou quando pensaste que já sabias. Já não podia sentar-me tranquilo a ler o jornal ou a ver um filme ou o jogo do meu time favorito, porque quando acordavas, te perdias da minha vista e tinha que sair atrás de ti para evitar que te machucasses.

NÃO SE META NA MINHA VIDA?

Ainda me lembro do primeiro dia de aula. Quando tive que telefonar para o serviço e dizer que não podia ir. Já que tu, na porta do colégio, não querias soltar-me a mão e entrar. Choravas e pedias-me que não fosse embora. Tive que entrar contigo na escola, e pedir à professora que me deixasse estar ao teu lado, algum tempo, na sala, para que te fosses acostumando. Depois de algumas semanas já não me pedias que fosse embora, como até esquecias de despedir quando saías do carro correndo para te encontrares com os teus amiguinhos.

NÃO SE META NA MINHA VIDA?

Foste crescendo, já não querias que te levássemos às festas em casa de teus amiguinhos, pedias-nos que parássemos numa rua antes de te deixarmos e que te fôssemos buscar numa rua depois, porque já eras "cool“, top, não querias chegar cedo em casa, incomodava-te que te impuséssemos regras, não podíamos fazer comentários sobre os teus amigos, sem que te voltasses contra nós, como se os conhecesses a eles toda a tua vida e nós fôssemos uns perfeitos "desconhecidos" para ti.

NÃO SE META NA MINHA VIDA?

Cada vez sei menos de ti por ti mesmo, sei mais pelo que ouço dos demais. Já quase não queres falar comigo, dizes que apenas sei reclamar, e tudo o que eu faço está mal, ou é razão para que te rias de mim, pergunto: como, com esses defeitos, pude dar-te o que até agora tens tido. A Mamãe passa a noite em claro e consequentemente não me deixa dormir dizendo-me: que ainda não chegaste e que já é madrugada, que o teu celular está desligado, que já são 3 h e não chegas. Até que por fim podemos dormir quando acabas de chegar.

NÃO SE META NA MINHA VIDA?

Já quase não falamos, não me contas as tuas coisas, aborrece-te falar com velhos que não entendem o mundo de hoje. Agora só me procuras quando tens que pagar algo ou necessitas de dinheiro para a universidade, ou para sair. ou pior ainda, procuro-te eu, quando tenho que chamar-te a atenção.

NÃO SE META NA MINHA VIDA?

Mas estou seguro que diante destas palavras . . "NÃO SE META NA MINHA VIDA", podemos responder juntos:



ENQUANTO EU FOR VIVO, VOU METER-ME NA TUA VIDA, ASSIM COMO TU TE METESTE NA MINHA, PARA AJUDAR-TE, PARA FORMAR-TE, PARA AMAR-TE E PARA FAZER DE TI UM HOMEM OU UMA MULHER DE BEM!


SÓ OS PAIS QUE SABEM METER-SE NA VIDA DE SEUS FILHOS CONSEGUEM FAZER DELES, HOMENS E MULHERES QUE TRIUNFAM NA VIDA E SÃO CAPAZES DE AMAR!

PAPAIS: MUITO OBRIGADO! Por se meterem na vida dos seus filhos. Ah, melhor ainda, corrijo, por terem deixado que os seus filhos se metam nas suas vidas!

E para vocês filhos: VALORIZEM OS SEUS PAIS. NÃO SÃO PERFEITOS, MAS AMAM VOCÊS E TUDO O QUE DESEJAM É QUE VOCÊS SEJAM CAPAZES DE ENFRENTAREM A VIDA E TRIUNFAREM COMO HOMENS DE BEM !

A vida dá muitas voltas, e, em menos tempo do que vocês imaginam, alguém lhes dirá:
“NÃO SE META NA MINHA VIDA!”

A paternidade não é um capricho ou um acidente, é um dom de Deus, que nasce do Amor! Deus os abençoe! A TODOS!

Gratíssimo,
Fernandes

sexta-feira, 20 de março de 2009

VENDO A VIDA COM OS OLHOS DA ALMA

Encontrando romance no que é romântico – e no que não é também.
Estou em minha cozinha tentando ignorar a barra de chocolate Toblerone que me chama pelo nome. Ouço um som de Jazz. Tento descobrir de onde vem a música.

Meu vizinho de um lado estava ouvindo Sinatra mais cedo, e eu pensei que fosse ele; mas não é. Percebo que o som é de música ao vivo e, então, descubro que o som vem de um restaurante na rua de trás.

Abro a porta dos fundos e ouço a agradável música que estão tocando. Enquanto me dirijo para a conzinha a fim de pegar mais água, penso: “Deus, que maravilhoso seria se eu tivesse um companheiro aqui para curtir esse momento ao meu lado”.

Eu mesma me surpreendi com esse pensamento. Embora uma solteira de 30 e poucos anos, não me classificaria entre as românticas sem esperança. Ainda assim aproveito esse momento, sentada no deck de minha varanda. Às vezes até me levanto e danço sozinha, deixando escapar algumas palavras com as quais venho sonhando.

Depois de quarenta e cinco minutos, volto para a cozinha para fazer um lanche. A música continua a tocar e dessa vez eu não resisto. Me visto de forma bastante elegante. Antes de sair, procuro em minha geladeira e encontro meia garrafa de espumante de uva. Fico maravilhada ao ver que, por milagre da natureza, ainda está com gás. Encho uma de minhas taças e vou para fora.

É um daqueles dias agradáveis, no meio de um rigoroso inverno. Olho do meu apartamento, no terceiro andar, para ver o tal restaurante de onde a música vem e torço para que meus terríveis vizinhos não me vejam assim, sozinha e arrumada, sentada na varanda às 10:30 da noite de um sábado. Em seguida, sento em uma de minhas cadeiras e ouço um solo de saxofone.

Entre os goles da bebida e a apreciação da música, sinto uma alegria indizível... Misturada com melancolia. Melancolia porque foi um belo sábado e eu passei o dia lavando roupa e arrumando a casa. Melancolia porque ontem de noite eu tive uma noite solitária também. Melancolia por saber que já deixei passar algumas oportunidades de viver um romance. É verdade que eu fiz bem em deixar passar tais oportunidades, mas por ter feito aquilo, aqui estou eu – na escuridão da noite, tomando espumante de uva e olhando para o céu... Sozinha.

Embora não seja uma romântica desesperada, reconheço a importância dos romances em nossa vida. Eles nos fazem sentir especiais! No meu caso, não sei como me sentir desta forma sem viver o romantismo. E por alguma razão nesta noite eu sinto uma falta dele! Alguma coisa nesse clima agradável, na música, e no meu lanche pede por um romance. Acontece que eu não posso resolver esse problema sozinha.

Por um momento eu me deixei curtir aquela falta, por acreditar que, às vezes, a falta e o desejo de se ter algo são mais importantes do que a conquista em si. Hoje, o que eu tenho é o desejo; e é isso que eu vou curtir.

Penso em minha amiga Jan, que costumava decorar mentalmente sua casa. Quando estávamos em um bazar há alguns anos e eu vi uma cadeira linda, mas que eu não conseguiria pagar, ela me disse o que costumava fazer: Imaginava todas as coisas que gostaria de comprar, mas não podia, e as mobiliava em seu apartamento imaginário. Conhecendo a Jan e seu bom gosto, eu sabia se tratar de uma linda casa. A partir daquele dia, comecei a construir minha casa imaginária.
Naquele mesmo espírito, fecho meus olhos e me imagino vivendo minha vida a dois. São poucos os momentos que me permito imaginar dançando lentamente, sendo acolhida por ele em meio ao vento frio que bate na varanda.

No momento, não tenho condições de saber se, estando casada ou em um namoro firme, alguma coisa seria diferente disso. Ele pode não gostar de dançar, ou simplesmente dizer “está frio”. Sei que muitas mulheres casadas também gostariam de estar aqui, sonhando com um marido mais romântico, atento, espontâneo.

Talvez essa seja a questão; ser capaz de aproveitar os momentos românticos da vida – como esse. Permitir desejar o que não tem, e depois dar graças pelo que tem.
Hoje o que eu tenho é um surpreendente concerto de jazz na varanda dos fundos, com um céu maravilhoso, o barulho do restaurante, um bom espumante e uma tranqüila vizinhança.
E pra você? O que é o romance?

Copyright © 2009 por Christianity Today International
(Traduzido por Daniel Leite Guanaes)

UM PEQUENO PALITO DE FÓSFORO

"Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós..."(João 15:16).

Dois pregadores galeses estavam viajando juntos para uma reunião especial. Um deles, percebendo que o outro tinha um esboço pronto de seu sermão, advertiu: "Você não pode levar fogo em um pedaço de papel". "É verdade", respondeu o outro,"mas você pode usar papel para começar um fogo.

"Não podemos salvar o mundo para Cristo, mas podemos testificar de Cristo com nossa vida. Não podemos obrigar as pessoas a se amarem mutuamente, mas podemos dar o exemplo de amor e, assim, produzir frutos de amor em suas vidas. Não podemos exigir que os nossos amigos perdoem os nossos erros, mas podemos perdoá-los quando, por um motivo qualquer, nos ferirem.

O fogo do Espírito, que pode mudar uma igreja, uma cidade e até o mundo, precisa começar em nossos corações. Cabe a nós o primeiro passo, a primeira atitude, a demonstração de que verdadeiramente somos cristãos, filhos do Deus Altíssimo. Se achamos que a corrupção está tomando conta do mundo, peçamos a Deus que não permita que sejamos alcançados por este mal. Se a desonestidade tem parecido mais regra do que exceção, busquemos uma vida de honestidade diante de nosso Deus. Se o mundanismo tem atingido as famílias, dobremos nossos joelhos e clamemos ao nosso Salvador para que nos faça santos e fiéis em Sua presença.

Muitas vezes nos queixamos de que tudo vai mal, que as coisas não estão funcionando como deveriam, que as pessoas estão cada vez mais insensíveis. E o que temos feito? Estamos esperando que o mundo se conserte? Estamos esperando que nos compreendam e concordem conosco? Ou estamos dispostos a acender a primeira chama para que a situação se transforme?

Uma grande fogueira começa com uma pequena faisca... com um pequeno graveto... com um minúsculo palitode fósforo. Quem sabe Deus está esperando que você seja esse "palito defósforo" espiritual!

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

quinta-feira, 19 de março de 2009

‘VOU ORAR POR VOCÊ’

Como dizer isto – e realmente orar – da forma como você gostaria.

Sentei-me à mesa, de frente para minha amiga Susan, olhando no fundo de seus olhos repletos de profunda tristeza e fiquei pensando em como eu poderia ajudá-la. Sua situação era algo fora do meu alcance: ela havia sofrido inesperadas críticas por parte de antigos amigos que freqüentavam a congregação que seu marido pastoreava. Eu não tinha palavras para consertar os erros dos outros e nem para diminuir a dor no coração dela.

“Sinto muito”, tentei dizer simplesmente. Susan me olhou e pediu que eu orasse por ela. Sem poder oferecer nada mais, prometi me unir a ela no seu projeto de tornar as segundas-feiras o dia de jejum e oração por ela e sua igreja. Mas, após sair do nosso encontro e voltar à minha rotina maluca, será que eu realmente poderia manter minha promessa?

Entrando no interior… - Muitas vezes, quando encontro alguém com uma necessidade iminente, ofereço a rápida frase “Você está nas minhas orações” sem mesmo pensar se vou manter minha palavra.

Orar realmente consistiria em falar com Deus sobre a situação durante o meu dia ocupado, sem que seja apenas cumprir mais um item de minha lista de tarefas. Mas a responsabilidade de orar por outras pessoas merece séria atenção, como indicam os inúmeros exemplos bíblicos.

Moisés falava com Deus regularmente da parte dos israelitas, por causa de seu pecado (Números 21:7). Ester pediu que seu povo jejuasse três dias antes que ela enfrentasse o rei (Ester 4:15-16). Paulo pediu aos membros da igreja primitiva que orassem por seu ministério (Efésios 6:19-20). E Jesus passou a maior parte de seu longo tempo de oração intercedendo apaixonadamente por nós (João 17).

Intercessão vem das palavras latinas inter (entre) e cedere (ir) – ou seja, uma intervenção ou mediação entre duas partes com o objetivo de reconciliar as diferenças. A chave para a intervenção espiritual é a oração. No livro Tudo para ele, Oswald Chambers chama a oração intercessória de “o ministério do interior” e “o real trabalho de sua vida como alma que já foi salva”. Portanto, precisamos ir além de nossas boas intenções e fazer com que a intercessão seja parte vital de nossa vida na comunidade cristã.

Levantando-se na brecha - Deus nos convida a participar de seu cuidado com seus filhos, mas temos de nos aproximar dele por parte dos outros. Durante a vida do profeta Ezequiel, Deus ansiava por mostrar misericórdia a seu povo através de um intercessor: “Procurei entre eles um homem que erguesse um muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse...” (Ezequiel 22:30). Minha amiga descreve este tipo de oração na brecha como “estender a mão acolhedora para um amigo machucado enquanto seguro minha outra mão na mão firme de Deus. Você faz uma conexão vital”.

Apesar de minhas orações alcançarem Deus, sem levar em conta seu tamanho ou eloqüência (Mateus 7:7-12; Apocalipse 5:8), elas precisam ir além de simples conversas ou discursos de minha parte, para que sejam conexões a tantos que precisam.

Há algumas semanas, uma amiga perdeu a mãe. Uma mulher grávida que frequenta meu grupo de estudo bíblico foi abandonada pelo marido. E na semana passada, o marido de outra amiga apontou uma arma para ela. Para estas necessidades, minhas orações parecem ser apenas comparáveis a uma situação onde a casa de meus vizinhos está em chamas e chego com uma garrafa de água para ajudar. Não dou o devido valor à necessidade por não responder ao real significado do problema.

Deus criou a intercessão primeiramente para que pudéssemos responder ao grande problema com uma solução suficiente. Por reconhecer que as chamas de nossa natureza pecadora nos consumiam, ele enviou Jesus, Deus encarnado. Cristo nos ofereceu uma conexão vital: uma de suas mãos estendida a nós e a outra segurando firmemente nossa salvação. Ele não nos deu uma garrafa de água: Ele abriu os portais de rios de água viva. E Sua intercessão por nós continua: “… Cristo Jesus que morreu, e mais; que ressuscitou e está a direita de Deus, e também intercede por nós” (Romanos 8:34).

Posicionados com um objetivo - Sei que as orações intercessórias de Cristo são eficientes, mas me questiono se as minhas farão alguma diferença. A Bíblia está repleta de exemplos de situações assim e de orações intercessórias transformadoras. Os amigos de Jó obtiveram perdão de Deus depois que Jó orou por eles (Jó 42:8-10). Lázaro ressuscitou da morte quando Jesus pediu aos céus (João 11:41-42). E as portas da prisão se abriram depois que Paulo e Silas louvaram e oraram (Atos 16:25-26).

Ainda assim, todos nós já sentimos muitas vezes que nossas orações foram em vão. Nosso ente querido faleceu, o conflito nunca foi resolvido, a enfermidade permaneceu. Clamei a Deus repetidamente para restaurar a saúde de minha amiga Kate que vive com câncer no pâncreas há quatro anos. Apesar de ter se sentido quase “normal” nos últimos meses, esta semana me telefonou para dizer que os médicos lhe contaram que seu oásis de saúde está secando. Enquanto chorava com ela, muitas questões internas surgiram: Será que preciso orar com mais força? Será que Deus está ouvindo? Qual o objetivo das minhas orações? A tortuosa jornada da enfermidade era familiar para C.S. Lewis, já que sua esposa Joy sofreu com um câncer, conforme relatado no filme Terra das sombras, baseado na relação do casal. Em resposta a este casamento de alegria e dor, a personagem de Lewis comenta: “Oro porque não posso evitar: a necessidade flui em mim. Não muda Deus, mas me transforma.”

Talvez o objetivo da oração seja mais um posicionamento do que uma petição. A oração me move, deixo de ser o centro para que Deus e os outros sejam o centro. Tenho orado diariamente por Kate, e passei a enxergar minhas prioridades e meus conflitos relacionais através das lentes de seu câncer. Agora sou grata por estar fisicamente capacitada a ter uma agenda de compromissos em vez de me sentir sufocada com o estresse diário. Procuro refletir a Graça de Deus aos desconhecidos e sua paciência em relação a meus amados. A intercessão me libertou de ficar absorvida em mim mesma (Gálatas 6:2; Mateus 5:44-45), e me libertou de minha tristeza para que eu pudesse me engajar no ministério.

Faça parte desta experiência - Seguir o exemplo do ministério de Jesus tem um preço. A intercessão que ele fez em nosso favor, posicionando-se entre nós e nossas necessidades, foi algo que consumiu sua própria vida. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá sua vida pelos seus amigos”, proclamou Jesus (João 15:13). E, apesar de nossa oração intercessória não ser comparada à oração dele, ela requer sacrifício, que neguemos a nós mesmos, que mudemos nossos hábitos e doemos nosso tempo para levar diante de Deus as necessidades dos outros.

Quando optei por separar as segundas-feiras para orar e jejuar pelas questões de Susan e por sua igreja, não tinha idéia do que estava por vir. Gosto de fazer pelo menos três refeições ao dia. Mas, quando saí de minha zona de conforto, mudei meus compromissos das segundas-feiras e aceitei o desconforto da fome ao me ajoelhar diante de Deus em oração, me descobri inserida no meio da crise de Susan, chorando suas perdas, vivendo sua sensação de impotência, sentindo a dor de suas feridas profundas de decepção e traição. No entanto, este envolvimento com a vida de Susan através da intercessão, apesar de sacrificial, trouxe também um bônus: tornei-me intimamente conectada com Deus. Enquanto estendia uma de minhas mãos para Susan, estendia a outra mão para que Deus nos fortalecesse. E testemunhei a atuação de Deus no meio da crise: Vi sua preocupação, senti sua presença e acreditei em seus propósitos.

Também descobri a motivação para a questão sacrificial, arriscada e muitas vezes exaustiva da intercessão: o amor de Deus (Romanos 8:34, 9:1). Philip Yancey, em seu livro Oração: ela faz alguma diferença?, explica o efeito do amor: “Quando oro por outra pessoa, estou orando para que Deus abra meus olhos para que eu veja aquela pessoa como Deus a vê e então entrar no canal amoroso que Deus já direciona para aquela pessoa. Algo acontece quando oro por outros desta maneira. Levá-los à presença de Deus transforma minhas atitudes em relação a eles e afeta profundamente nosso relacionamento.”

Aprender a amar uns aos outros da maneira que Deus nos ama nos leva a fazer coisas que nunca havíamos considerado. Quando não temos habilidade, nosso coração se enche de bondade. Somos cheios de compaixão quando gostaríamos de ficar omissos. Somos libertos de nossas agendas lotadas quando percebemos que um amigo, ou até um inimigo, precisa de nossa intercessão. E se tememos não ter amor suficiente para esta tarefa, podemos clamar ao Autor do amor para derramar sobre nós amor direto de seu coração para o nosso, conforme nos abrimos para este apaixonante ministério de nos levantarmos em oração na brecha.

Michele Cushatt é professora bíblica, escritora e conferencista. Mora com sua família no Colorado, Estados Unidos.

DEUS DE SURPRESAS

‘Precisamos nos preparar para as más surpresas na vida, mas não deveríamos nos esquecer da mão de Deus em todas as coisas’.

Recentemente aceitei um convite para uma entrevista de um jornal – o que eu não estava muito propenso a fazer. As pressões de agenda, somadas à ansiedade quanto às perguntas que seriam feitas, me deixaram negativo e relutante.

Mas Deus me surpreendeu. A pessoa que me entrevistou era super dinâmica, cheia de entusiasmo e alegria. Ao invés de acontecer o que antes eu imaginava, a entrevista me deu fôlego e energia para o dia. Felizmente – embora relutante – orei pela entrevista enquanto me dirigia para encontrar o repórter. Deus respondeu minhas orações em segundos.
Whitney Balliet escreveu um valioso livro sobre jazz, intitulado O som da surpresa. No livro, ele fala sobre a imprevisibilidade do jazz. Nesse gênero musical, você nunca sabe o que virá a seguir – os ritmos, as harmonias, etc. – e isso faz do jazz algo extraordinário. Ele sempre nos surpreende.

Assim é na vida e no trabalho. A única certeza é a mudança, que sempre vem como uma surpresa. Podemos até prever a chegada de uma mudança, mas não conhecemos seus detalhes. As boas surpresas que Deus nos manda são, geralmente, corriqueiras e comuns. Infelizmente, não deixamos que Ele nos surpreenda. Ao invés disso, vivemos temendo as más surpresas. Queremos antecipá-las para que, as tendo enfrentado, tomemos de volta o controle da situação.
É claro, precisamos nos preparar para as más surpresas na vida, mas não deveríamos nos esquecer da mão de Deus em todas as coisas. Além disso, devemos tomar cuidado para que nossas expectativas não conduzam nossa direção. Boa parte da alegria em nossa vida é determinada pela forma como reagimos; podemos reagir com regozijo e alegria, ou com insatisfação e temor.

Você se lembra da história de Paulo e Silas na prisão? Talvez, os dois estivessem tentados a desistir, a dormir para se esquecerem das más surpresas que a cadeia os poderia trazer. Ao invés disso, Paulo e Silas transformaram a surpresa de Deus em canto. Foi quando aquela noite começou a ficar interessante! As portas da prisão se abriram, um guarda quase se matou, e uma comunidade foi espiritualmente abençoada. O que deveria ser uma noite de desespero tornou-se uma noite de alegria e surpresa! (At 16).

Infelizmente, por causa de nossa natureza, tendemos a enxergar a vida com o olhar em nós mesmos. Todos experimentamos traição em algum momento em nossas vidas. Todos aprendemos que surpresas podem ser desagradáveis.

Como nos protegeremos das más surpresas sem sermos reféns do medo? Como continuaremos a apreciar as surpresas de Deus nos lugares mais comuns?
Muitos gostariam de pensar em termos de fórmulas complexas e regras. Na verdade, a fórmula é bem simples. Nossa alegria começa com fé e termina com ações de graças. Cultive uma vida de atenção. Jesus constantemente dizia aos seus discípulos que estivessem atentos, que prestassem atenção nas coisas boas da vida. Gratidão requer fé, e fé produz gratidão. Ingratidão é fruto de incredulidade. Um Deus ignorado é um Deus negado.

Quando vivemos com gratidão – e com adequada humildade – somos constantemente maravilhados. Boa parte das maravilhas e da beleza da vida vêm do encontro com as surpresas. Nós nos surpreendemos, mas Deus não. A ressurreição de Cristo é a grande surpresa da história. É por isso que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8:28).
Copyright © 2008 por Christianity Today International (Traduzido por Daniel Leite Guanaes)

quarta-feira, 18 de março de 2009

VOCÊ É UM VERDADEIRO DISCÍPULO DE JESUS?

Texto Base: Lc 9,23-27

Quando as pessoas lhe perguntam para vc qual a sua religião, o que vc responde? Parece-me que as pessoas à nossa volta estão preocupados quanto a nossa religião e pouco interessadas quanto à nossa espiritualidade.

Religião é a tentativa do ser humano religar algo que foi perdido... reconstruir um relacionamento que foi rompido... restaurar a imagem de Deus que foi ofuscada pela queda. Nos dias atuais há uma grande diversidade de rótulos dentro do cristianismo. Há católicos, católicos carismáticos, evangélicos, crentes, cristãos, pentecostais, neopentecostais. Enfim, como vc prefere ser chamado? Cristãos foi a forma como os habitantes de Antioquia chamaram os discípulos de Jesus (At 11,26).

Se hoje, gostamos de sermos chamados de cristãos é porque preferimos seguir a classificação da nossa sociedade. Mas, veja como Jesus classifica os seus seguidores: discípulos. O que é um discípulo? Basicamente significa "ir atrás" ; em outras palavras é um aprendiz que segue o seu Mestre, alguém que tem uma grande afinidade com o seu Mestre.

Jesus convida homens, mulheres, jovens adolescentes, crianças para serem os seus seguidores, o que ele exige para alguém ser seu discípulo, seu aprendiz: negue-se - autonegação; tome a sua cruz: disposição para se necessário for até mesmo morrer por amor a Deus.

Quais implicações que essas coisas tem em nossa caminhada cristã? Quais as características básicas de alguém que é discípulo de Jesus? Falando claramente: vc é um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo?)

Seguir a Jesus envolve lealdade. Somos discípulos de Jesus, Ele é o nosso grande Mestre. As religiões da atualidade também tem os seu mestre, ou gurus. Quando algum aprendiz se achega ao seu Mestre a intenção é chegar lá também, ser um instrutor das verdades espirituais que aprendeu, muitos aprendizes tem o desejo de chegarem a posição de Mestres.

O chamado de Jesus é diferente das religiões da atualidade, pois há espaço somente para os aprendizes, para os discípulos, há vagas para o discipulado somente. No seguimento de Jesus não há espaço para mestres, pois todos somos aprendizes, todos são chamados a ser discípulos, aprendizes da sua vontade para a nossa vida.

Em Mt 10,24 e 25 nos lança luz quanto a esse tema, pois diz: o discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como o seu senhor. O texto é claro: o discípulo tem os seus olhos postos em Jesus, no Mestre.

O objetivo dos discípulos é buscar reproduzir os ensinos do Mestre... o nosso alvo deve ser Cristo... buscar ser semelhantes a Jesus.O discípulo jamais está acima do seu mestre, pois somos todos chamados a sermos servos. Quando os nossos olhos estão postos no alvo, quando o nosso discipulado for assumir a nossa condição de servos diante de Jesus e das pessoas à nossa volta seremos leais ao valores do Reino de Deus, leais à Palavra de Deus. O que significa ser leal a Jesus Cristo?

Quando somos sinceros, íntegros diante de Deus, quando não precisamos disfarçar, esconder o que somos ou praticamos. Lealdade inclui sermos compromissados com Jesus Cristo e com a sua causa... praticantes da Palavra de Deus... o reflexo de Cristo em todos os lugares em que vamos e estamos.Seremos discípulos leais quando a autonegação estiver presente em nossa vida... tivermos disposição em ser for necessário padecer as dores que inclui ser seguidor do evangelho de Cristo.ii) Seguir a Jesus exige conversão diáriaEstá na moda ser crente.

Há muitas pessoas que crêem em Deus... haver um Deus somente. Há algo errado nisso, não! Por outro lado, Tg 2,19 diz que ser crente não quer dizer nada: crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem, e tremem. Jesus não veio nos chamar a sermos crentes, Ele veio nos chamar ao discipulado. .. ao envolvimento. .. ao relacionamento diário. Muitos se dizem ser seguidores de Jesus, mas não estão dispostos a obedecer aos seus ensinos. Muitos estão dispostos a obedecer aquilo que julgam convenientes.

Ser discípulo de Jesus envolve um compromisso sério com Ele... obediência absoluta à sua palavra. Muitas vezes passamos por situações dramáticas em nossa vida porque não queremos nos dobrar a vontade de Deus. Na vida cristã estamos constantemente chamados a um compromisso sério com Deus... passando por provações, pois Deus espera que sejamos aprovados. Para vc ser aprovado é necessário conversão diariamente. Conversão aos propósitos divinos... planos divinos para a nossa vida. Para sermos seguidores fiéis a Jesus Cristo devemos deixar de lado todas as coisas que nos atrapalham e nos dificultam em avançar na caminhada cristã... temos de nos apresentar diariamente como sacríficios a Deus, pois somente assim seremos transformados, renovados.iii)

Seguir a Jesus envolve unidade O que é a Igreja? Aprendemos que a Igreja é o Corpo de Cristo. Assim, quantos corpos há na Igreja? Um corpo somente, apesar dos membros serem variados! O que faz um membro pertencer a um determinado corpo? Estar ligado a um determinado corpo. Através desse ensinamento do Apóstolo Paulo aprendemos que a unidade é um objetivo a ser buscado pela Igreja de Jesus Cristo. Aliás, Jesus quer a unidade dos seus discípulos.

Em Jo 17,20-23 Jesus ora exclusivamente em prol da unidade do corpo de Cristo.Aqui Jesus nos ensina que a unidade é algo que Deus deseja para a vida dos seus discípulos e para a vida da sua Igreja. A unidade dos discípulos tem um impacto evangelístico enorme, pois é através das nossa unidade que iremos testemunhar a unidade do Deus Pai, Filho e Espírito Santo.É através da nossa unidade como discípulos que o mundo crê em Deus.

A unidade não é imposta por decreto humano, não dá para impor uma lei que a partir de hoje a unidade será uma constante em nosso meio, pois a unidade é algo que é construída pela união dos discípulos ao redor de Cristo primeiramente, ao redor dos irmãos.

Quando nos aproximamos de Cristo, Ele nos faz aproximar dos nossos irmãos também. Divisões no corpo aparecem quando nos distanciamos de Jesus Cristo. Ser discípulo de Jesus envolve trabalhar em favor da unidade entre os membros do corpo de Cristo... o nosso compromisso com a mensagem da Palavra de Deus... conversão diariamente quando somos confrontados pelas Escrituras Sagradas.

O verdadeiro discípulo de Jesus fará sempre a vontade do nosso bom Mestre. Sejamos todos verdadeiros discípulos de Jesus.

Pr. Sérgio Coutinho de Almeida