quarta-feira, 31 de agosto de 2011

QUANDO ESTAMOS ENFERMOS



Tg 5.14-15

Cresci na certeza de que Deus ouve e responde as orações de Seu povo, curando as suas enfermidades, segundo a Sua boa e perfeita vontade. Iniciei meu ministério com a convicção e expectativa de que Deus haveria de manifestar a Sua glória, curando muitos enfermos em nossa comunidade, atendendo graciosamente às nossas orações.

Porém, a facilidade para obtermos ajuda e tratamento profissional da medicina, e os recursos humanos disponíveis, com o tempo tornaram-me bem menos dependente do Senhor em momentos de aflição. E até mesmo descrendo da possibilidade de Deus atuar de modo especial e sobrenatural na cura das enfermidades, tendo delegado essa responsabilidade aos médicos e demais profissionais da área... Então, minha oração se restringia apenas em pedir a Deus que agisse através dessas pessoas. A pedir a Deus que nos conduzisse ao tratamento adequado, ou ao profissional mais competente possível, a fim de sermos socorridos convenientemente em momentos de necessidades. Apesar disso, Deus, em Sua infinita graça e misericórdia, nos surpreendia com o Seu poder e graça curando diversas pessoas.

Mas, por que estes fatos são tão raros em nossos dias? Por que estórias como essas parecem tão extraordinárias entre nós? Será que o nosso Deus mudou? Será que Ele delegou aos profissionais da medicina toda a responsabilidade de cuidar dos enfermos? Ou seria a nossa incredulidade e falta de oração a causa dessa ausência de curas e milagres entre o povo de Deus? Gostamos de cantar: “O nosso Deus não muda”. E é verdade! Porém, nós mudamos, nos embrutecemos, nos acomodamos com um tipo de cristianismo formal, sacramental ou teórico. Confiamos mais em nossa denominação (ou dominação) do que na Palavra de Deus. Tornamo-nos “religiosos” em excesso no zelo doutrinário, sem, contudo, vivenciar a fé em sua plenitude. Com medo de cairmos no ridículo e exageros dos extremistas, acabamos não buscando a Deus em oração para sermos abençoados e para abençoar os outros.

O fato de Tiago recomendar a oração em caso de enfermidade não quer dizer que sempre seremos atendidos em nossa súplica no sentido de sermos curados. Pode ser que não sejamos curados, como tantos que já partiram para a eternidade por motivo de enfermidades. Tiago nos estimula a orar, pedir a cura, mas não nos ensina a repreender a enfermidade como se fora um espírito demoníaco. Nem tão pouco diz que merecemos a cura física pelo fato de sermos servos de Cristo.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

CASTELOS QUE NÃO DESMORANAM

Disse-lhe Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6).

"Eu lhe digo que a maior lição que você pode aprender na vida, ou ensinar a seus filhos, é que nem sempre a vida é um castelo nos céus ou uma eterna felicidade. Precisamos ensinar a nossos filhos a verdade. É disso que eu estou falando: construímos ilusões, e elas quebram" (Goldie Hawn).

Nossos filhos sofrem mais influência de nosso caráter do que de nossas realizações. Eles podem não herdar nossos talentos, mas, absorverão nossos valores.E se queremos que nosso lar seja equilibrado, perfeito em harmonia, cheio de luz e alegria, devemos deixar a verdade dirigi-lo. E toda verdade deve começar com a Verdade!

O Senhor é a Verdade e deve ser o dirigente de nossa casa.Quando Cristo está em nossos corações e ensinamos a nossa casa a, da mesma forma, recebê-lo no coração, não vivemos de ilusões, não construímos castelos que caem ao menor vento,não andamos sem rumo e nem nos deixamos seduzir pelos enganos deste mundo. Vivemos na verdade, somos guiados pela verdade, construímos nossos sonhos com base na Verdade e a mentira jamais achará lugar em nossas vidas ou em nosso lar.Nosso lar será forte, tranquilo, feliz; nossos filhos serão obedientes e não serão presa fácil para vícios ou qualquer armadilha semelhante.

A verdade, quando abraçada, nos conduz a uma vida verdadeiramente abençoada.Quando, em nossa casa, mentimos e enganamos, estamos ensinando a nossos filhos um caminho de vida falso, instável, sem perspectivas de sucesso. Eles nos seguirão,nos imitarão, e alcançarão fracassos como os nossos, e seus castelos ruirão facilmente, como os nossos.Se você quer ser feliz e quer que seus filhos experimentem,também, a felicidade, ofereça-os materiais sólidos eensine-os a construir seus castelos na rocha -- Jesus Cristo-- e, com toda certeza, estes permanecerão para sempre.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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terça-feira, 30 de agosto de 2011

CABELOS BRANCOS

"Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz" (Efésios 5:8).

Uma pequena menina, sentada perto de sua mãe na cozinha,observava-a lavando a louça do almoço. De repente,percebendo vários fios brancos entre os cabelos negros da mãe, perguntou: "Mamãe, por que alguns de seus cabelos são brancos?" A resposta da mãe foi: "Bem, toda vez que você faz alguma coisa errada e eu fico infeliz, um de meus cabelos fica branco".
A pequena menina pensou um pouco a respeito da resposta da mãe e fez nova pergunta: "Mamãe, como foi que todos os cabelos da vovó se tornaram brancos?"

Aproveitando a anedota de nossa ilustração, até que ponto estamos deixando o nosso Senhor infeliz com nossa rebeldia,indiferença e desobediência? Ele nos amou, enviou Seu Filho para pagar o preço de nossos pecados, enviou Seu Espírito para nos consolar e para nos abençoar, tem Se mostrado o melhor dos Amigos... e o que temos Lhe oferecido em troca?

Quando nos esquecemos de Deus em nossas decisões, quando O colocamos em segundo plano em nossas vidas, quando preferimos o mundo aos Seus cuidados e proteção, quando O ignoramos em tudo o que fazemos, entristecemos o Seu coração e, em uma linguagem puramente humana, O deixamos de cabelos brancos.Ele nos ama, quer estar sempre ao nosso lado, quer fazer parte de todos os nossos momentos diários, quer que seguremos em Suas mãos para não errarmos o caminho, para sermos vitoriosos e muito felizes.E o que temos feito? Quais têm sido as nossas atitudes?

Não oramos mais e isso significa que não queremos conversar com nosso Deus. Não lemos a Sua Palavra e, assim, estamos Lhe dizendo que não nos importamos com Sua direção. Não buscamos comunhão com os irmãos e, dessa maneira,confessamos ao Senhor que os amigos do mundo são mais preciosos, para nós, que a família do Senhor.Você tem deixado o Senhor de "cabelos brancos"?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

QUANDO ESTAMOS ALEGRES



_ “Estas coisas vos tenho dito, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo” (Jo 15.11).

A palavra chara, alegria, aparece 60 (sessenta) vezes no NT. E o verbo chairein, alegrar-se, regozijar-se, aparece 74 vezes. Era uma saudação grega muito comum. Não se refere às circunstâncias externas, mas à felicidade do coração. Louvor cantado, intimamente relacionado com a oração: At 16.25.

A Bíblia é o livro da alegria! A história do evangelho começa (Mt 2.10; Lc 1.28), continua (Mt 28.9; Lc 24.41; Jo 20.20); e há de terminar (Rm 12.12), com alegria.
A primeira característica da mensagem cristã é levar os homens a entristecer-se pelos seus pecados, e, conseqüentemente, levá-los ao arrependimento. E uma das principais evidências da conversão a Cristo é a alegria da salvação. E este é, sem dúvida alguma, um dos principais objetivos da pregação cristã: proporcionar a alegria verdadeira aos homens. A alegria da comunhão com Deus Pai através do Senhor Jesus Cristo. A alegria que o Senhor nos promete não é algo comum. A Bíblia fala da verdadeira alegria prometida aos filhos de Deus: Sl 45:6-7; Rm 12:12,15; 14:17-18; 15:4,13; Hb 1:9; 1 Pe 4:12-13; Jd 1:24-25. Sempre que pensamos no céu há grande alegria. Vivemos num mundo triste. Há muita gente infeliz.
Jesus veio trazer alegria, ainda que em meio aos sofrimentos. Assim, pois, a nossa alegria não depende das circunstâncias, mas da pessoa de Jesus.

Jesus prometeu-nos alegria plena, completa: (Jo 16.20-24). O Sl 102.1-28 nos faz lembrar de que temos a garantia do Reino onde jamais se envelhece. Jamais haverá tristeza pelos sofrimentos. No deserto, as sandálias não se gastaram, mas as pessoas sim. No céu não haverá envelhecimento (Jo 14.1). Sem dúvida alguma, temos diversos motivos de oração de gratidão a Deus por todos aqueles que nos acompanham nas lutas e nas alegrias do ministério cristão.


Além disso, cada um de nós, quando refletimos um pouco, encontramos diversos motivos para nos colocar diante de Deus em oração de regozijo e gratidão. Mas como nos alegrar, se não vai bem o relacionamento familiar? Se o marido chega bêbado todas as noites, tendo gasto o sustento da família? Se a esposa não corresponde às expectativas sentimentais e emocionais? Se o coração se inclina de maneira irresistível para o pecado da cobiça? Enfim, como, se o pensamento foge e nos leva a viver fora da realidade cristã que desejamos?
Jesus responde: “Estas coisas vos tenho dito, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo” (Jo 15.11).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

RECEITA DE AMOR E FELICIDADE

"Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo" (Efésios 5:28).

Tenha muito cuidado na hora de fazer a escolha.Após a seleção, dedique toda a sua atenção no preparo para uso caseiro. Algumas esposas insistem em mantê-los em conserva,outras estão, constantemente, colocando-os em água quente.Estes processos os deixam duros, azedos e, às vezes,amargos. Até variedades sem muita qualidade podem se tornar doces, tenros e bons, desde que sejam guarnecidos com beijos, que sejam embrulhados com um cobertor de amor, e mantidos aquecidos com um fogo de afeto e servidos com pêssegos e creme. Sendo preparados desta maneira, eles se manterão por anos!

Não há receita melhor para uma vida feliz no lar do que aquela que tem por principal ingrediente, o amor. Onde há amor há harmonia, há compreensão, há respeito e paz. Onde há amor não existe lugar para a arrogância, nem para o egoísmo,nem para a vaidade. O entendimento impede o "tem que ser como eu quero" e o brilho de Deus é percebido por todos que visitam o local.

Em um lar onde o Senhor se faz presente, o marido não é o dono ou o patrão da esposa e nem a esposa se arvor a superior ao marido. Os dois caminham juntos, se dedicam um ao outro,têm prazer em agradar um ao outro, se respeitam e se amam. O Senhor está sempre presente em todas as relações e tudo o que fazem engrandece a Deus.Se algo não vai bem no lar, o casal se une, dialoga, ora, se coloca diante do altar do Senhor e busca um conserto para que a felicidade seja restaurada.

As brigas e o desentendimento devem ser as últimas opções e,preferivelmente, guardados em um local inacessível.Faça sua escolha de acordo com a vontade de Deus e busque dEle a direção para que dure para sempre.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MEU PAI!

Certa feita, na semana que antecedia o dia dos pais, viajei para Tucuruí, PA, a fim de passar uma temporada de cerca de vinte dias. Na noite anterior à viagem, Vander estava comigo na casa de minha irmã, Neide, juntamente com meus demais irmãos. Alguns deles chegaram até a se alterar comigo por eu estar viajando justamente na semana do dia dos pais. Diziam eles que era uma atitude irresponsável e desalmada de minha parte... e coisas desse tipo.

Vander, porém, apesar da emoção da separação temporária, demonstrava compreensão e total apoio à minha decisão. Na manhã seguinte acompanhou-me até ao aeroporto. Lá, escreveu algo comovente em minha agenda, procurando associar o seu sentimento com o de Eliseu em relação à partida de Elias.[1] Despedimo-nos afetuosamente e embarquei rumo à Tucuruí. Quando cheguei à Belém, onde deveria fazer uma conexão para chegar ao meu destino, por não haver vôo para aquele dia, houve a necessidade de aguardarmos até o dia seguinte.

Quando tomei o táxi que me levaria ao hotel determinado pela empresa aérea, um jovem alegre e descontraído foi o motorista que me conduziu até ao hotel. Assim que o cumprimentei, verificando sua semelhança com meu filho, disse-lhe: “Você tem vinte e sete anos. Acertei?”
_ Acertou na bucha! – respondeu-me com um sorriso.

Então falei-lhe de sua semelhança com meu filho e o quanto ainda estava comovido pelos fatos ocorridos antes e durante a nossa despedida. Aí ele também desabafou suas emoções, principalmente pelo fato de que havia perdido o pai há cerca de seis meses. Falou-me de sua amizade e do carinho com que tratava o pai. Disse que sempre que o encontrava, tinha o maior prazer em saudá-lo efusivamente, dizendo: “MEU PAI!” Quando procurei aplicar essa declaração com a nossa filiação com Deus, fiquei feliz em saber que aquele jovem também era um servo do Senhor. Também podemos dizer que, sem dúvida alguma este é o maior privilégio da vida cristã, sermos chamados de filhos de Deus. Bendita confiança!
Recentemente recebi este e-mail de meu filho, Vander Wallace:

_ “Você esteve do meu lado durante todo esse tempo. Nesse tempo você me ajudou a superar tantos medos, a percorrer tantos caminhos, a diminuir a minha dor, a conquistar tantos sorrisos... Você, por muitas vezes foi o único ombro amigo, a única solução. E estava sempre com a disposição de ajudar, independente do que tenha sido o meu problema, e eu retribuí da mesa forma quando precisou de mim... Fomos confiando um no outro cada vez mais, fomos nos gostando cada vez mais, e queríamos estar sempre em contato, mesmo que fosse apenas para dizer "oi"...

Trocamos mensagens, confidências, alegrias, tristezas e amizade...
Você e eu, amigos inseparáveis, amigos para qualquer hora e qualquer problema ou qualquer felicidade! Amigos de verdade... Amigos que brinca, que fala a verdade, que ofende com carinho, que pede desculpas, que repreende sem magoar, que empresta o ouvido para ouvir, que empresta as mãos para fazer carinho, que empresta o próprio tempo para fazer companhia... Somos amigos, temos muitas coisas em comum, temos tudo o que se espera numa amizade, e nos sentimos felizes em sermos amigos... Agradeço a Deus por ter você em minha vida NÃO APENAS COMO MEU PAI, sem a sua amizade, ela não teria o mesmo valor! Obrigado pela pessoa amiga que é, obrigado por existir nesse mundo, obrigado por me deixar lhe chamar de AMIGO!!!”
O que poderia eu responder? Não há o que dizer!

O nome Pai, em referência a Deus, é muito caro a nós. É um nome extremamente carinhoso que nos traz muito conforto. Jesus nos ensinou a chamar Deus de “nosso Pai”. Todavia, o uso que fazemos desse nome não tem a mesma conotação que tem para Jesus. Para Ele é uma questão de essência, pois o Filho é da mesma natureza do Pai. É ímpar o uso que Jesus faz desse nome, pois Deus é nosso Pai numa conotação bem diferente. Por causa da nossa salvação é que podemos chamar Deus de Pai. Em amor, Deus nos adotou como Seus filhos. Todavia, Jesus fez questão de dizer que Deus era “meu Pai e vosso Pai”...

Quando Jesus estava preparando seus discípulos com relação à Sua paixão, Ele disse: “Não estou só, o Pai está comigo”.[2] Também nós, podemos descansar no Senhor, sabendo que não seremos abandonados à nossa própria sorte, em meio às nossas dores e sofrimentos. O Pai está continuamente conosco. E Jesus prometeu estar conosco “todos os dias, até a consumação dos séculos”.[3] Por isso o salmista acrescentou: “Não temerás os terrores da noite, nem seta de dia”.[4] E Jesus ainda nos diz sobre isto: “O que vos digo às escuras, dizei-o às claras; e o que escutais ao ouvido, dos eirados pregai-o. E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”.[5] Louvado seja o Senhor!


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br


[1] 2Rs 2.1-8
[2] Jo 16.32
[3] Mt 28.20
[4] Sl 91.5
[5] Mt 10.26.28

UM FRACASSO BEM SUCEDIDO

"Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará" (Salmos 37:5).

Thomas Alva Édison registrou 1.093 patentes. A maior parte de suas invenções era inútil ou quase impossível de vender. Elas eram um fracasso. Mas, um homem que inventou a lâmpada elétrica, o fonógrafo e o mimeógrafo, podia se dar o luxo de muitos fracassos. Ele era tão desinteressado nos negócios que perdeu o controle das companhias lucrativas que fundou e, mesmo em tempo de profunda crise econômica, ele morreu com um patrimônio de 2.000.000 de dólares.

Édison foi um fracasso bem sucedido. É óbvio que aprendemos com nossas falhas. Nós também crescemos quando falhamos. Mas, é necessário que ousemos falhar. Se estivermos preparados para falhar muito,aprenderemos bastante, mas, se o nosso orgulho não nos permitir falhar, dificilmente alcançaremos algum tipo desucesso.

Muitas vezes perdemos grandes momentos de alegria e satisfação porque somos rigorosos demais com os nossos objetivos. Queremos ser vitoriosos em todos os nossos empreendimentos e não aceitamos nenhum erro. Ao experimentarmos uma queda, ao não percebermos êxito no que fazemos, ao não ver resultado na primeira tentativa,desanimamos, sentimo-nos fracassados, desistimos de lutar e não temos coragem de recomeçar. Assumimos a posição de perdedores e abrimos mão dos sonhos de felicidade.Mas, existem muitos exemplos que provam o quanto estamos equivocados. Edison é apenas um nome entre centenas ou milhares.

Uma queda não é uma derrota! Uma falha não significa fracasso! Um passo mal dado não impede que venhamos a dar outros. Uma falha pode ser corrigida. Aprendemos com os erros, com as desilusões, com as decepções. A perseverança sempre nos falará ao ouvido: "Você não errará novamente, não cometerá novas falhas, não verá novos fracassos". E, segurando com mão firme a esperança e a fé, veremos, por fim, o porto de todas as nossas conquistas.

Seus fracassos serão insignificantes quando contemplar o grande sucesso almejado. Confie em Deus, Ele ajudará você sempre!

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

QUANDO SOFREMOS

_ “Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração” (Tg 5.13 a).

Alguém sofrendo, aflito – kakopatheia – A mesma palavra usada no V. 10, referindo-se aos profetas. Termo que define todo tipo de aflição ou provação. Jó, que a princípio imaginamos que seus sofrimentos foram desnecessários e não merecidos, no final de seu livro declara haver alcançado um compreensão maior da atuação divina em sua vida (Jó 42:1-6).
Assim, pois, o sofrimento proporcionou-lhe uma nova dimensão espiritual, uma abertura de sua visão a respeito de como Deus age conosco.

Nossa confiança, certeza e comunhão com Deus, não pode se basear nas circunstâncias, em sinais humanos materiais. Hoje em dia há uma verdadeira exploração da fé nesse sentido. Promete-se bênçãos aos incautos mediante ofertas às igrejas, como se Deus estivesse comprometido com obreiros “espertalhões” para ajudar e abençoar aqueles que se achegam a eles. A Bíblia, porém, nos ensina que, assim como o ouro é provado no fogo, somos confrontados com os sofrimentos, não para sermos ou sabermos que somos salvos; mas para que a nossa fé se evidencie. Então se verificará a separação entre a impureza e a santidade, entre o justo e perverso: “Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve” (Ml 3.18).

Este é caminho do Senhor, ou, o jeito de Deus trabalhar, agir, a maneira como Deus revela Seu amor para conosco. Essa é a maneira mais comum de Deus chamar a atenção de Seus escolhidos, levando-os a sentirem-se angustiados, deprimidos, sem alternativas. Algo semelhante ao que sentia Moisés e todo o povo de Israel, diante do mar Vermelho. Quando Deus mesmo os desafiou a prosseguir: “Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14.15). Não há o que fazer, nem a quem recorrer senão para o Senhor, pra cima. Portanto, quando nos sentirmos desnorteados, perplexos, confusos e angustiados, lembremo-nos de que esse é o meio pelo qual o Senhor quer nos conduzir ao Seu trono de glória, através da oração. Veja como reagiu o salmista: Sl 18. 4-6, 18, 19, 28.

Hoje, quando penso na atuação de homens como Abraão, Moisés, Elias, Jeremias, João Batista, Paulo, e, principalmente, o Senhor Jesus Cristo, diante das aflições temporais, sinto-me encorajado e fortalecido, na certeza de que o Deus da Bíblia continua soberano e fiel para sempre, no tempo e na eternidade.


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

UM RETRATO NOVO

"Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai; nós o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos" (Isaías 64:8).


"Esteja mais preocupado com seu caráter que sua reputação,porque seu caráter é o que você realmente é, enquanto sua reputação é meramente o que outros pensam que você é" (John Wooden - Treinador de basquete).

O que nos traz mais apreensão: o que somos verdadeiramente ou o que os outros pensam que somos? Preocupa-nos mais o nosso íntimo ou o exterior? Esforçamo-nos em mostrar os verdadeiros sentimentos ou a capacidade de sermos hipócritas? Muitas vezes somos elogiados, distinguidos, homenageados e até recomendados por atitudes falsas, fabricadas, enganosas, imerecidas. As pessoas pensam que somos o que não somos.Vêem em nós valores que não existem. Impressionam-se por uma embalagem que encobre um interior vazio e mentiroso.

Se o que está escrito acima é um retrato nosso, precisamos imediatamente mudá-lo. Não basta fazer retoques com um photoshopp espiritual -- precisamos de um retrato novo. E para isso, a melhor decisão é chamar o "retratista" Jesus Cristo. Ele, com muito amor, nos toma nas mãos e, como um oleiro que trabalha o barro, nos moldará até que uma nova vida seja formada. Não ficará nada do velho retrato. A nossa vida se tornará nova, autêntica, brilhante, capaz de contagiar e alegrar a todos que nos vejam daquele momento em diante.

Com Cristo no coração seremos cristãos. Com o amor de Cristo em nossas vidas, seremos generosos e amorosos. Com a fé que Ele plantar em nossos corações, seremos capazes de ultrapassar barreiras, atravessar tempestades, escalar montanhas de dificuldades. Com a presença da Verdade dentro de nós, a hipocrisia será derrotada, a mentira será banida,a falsidade não será mais convidada. Seremos o que somos e o nosso retrato espiritual nos mostrará, ao mesmo tempo, por dentro e por fora. Todos verão Cristo em nós e saberão que somos, sem dúvidas, filhos de Deus.Você continuará mostrando o velho retrato ou chamará o Senhor para tirar um retrato novo?


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

QUANDO ORARDES

_ “E, quando orardes...” (Mt 6.5a).

– Quando orardes... – Esta expressão, portanto, mostra-nos a ênfase de Jesus sobre a importância e necessidade da oração. “Quando”, não no sentido de tempo, propriamente, mas, diz respeito às circunstâncias em que Deus nos propicia viver a fim de nos induzir à oração. Creio que o Senhor não disse quando como uma possibilidade remota, ou como algo distante do cotidiano. Mas, sim, como orientação para que em quaisquer circunstâncias em que fizessem uso da oração tivessem as orientações quanto ao procedimento adequado para que a oração fosse eficaz, e não se tornasse uma formalidade, ou ritual desprovido de conteúdo espiritual. Mostrando-nos, assim, o Senhor, que precisamos nos desenvolver na prática da oração. Precisamos saber como e com quem vamos nos dirigir na oração; como falar com Deus em oração: 1 Co 3:11; 1 Tm 2:5-6; Hb 10:19-23.

A Bíblia nos ensina que oramos a Deus Pai, por meio de Jesus, pelo Espírito Santo: Ef 2:13-18. É o Espírito Santo que cria uma mente espiritual: Rm 8:26-27.
Sem a atuação do Espírito, não sabemos e nem conseguimos orar: "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites" (Tg 4.3). É o Espírito Santo que nos revela Deus e a Sua glória. Ele nos leva a conhecer a Jesus na intimidade. Ele nos leva a conhecer e proclamar a Palavra de Deus e Suas promessas: Jo 4.14; 7.38-39.
Precisamos entender que é "por um só Espírito": Ef 2.17-19; Jd 1.20-21. Portanto, não é questão de lugar, postura, ou a forma de orar: Jo 4.23-24.

Na exposição deste assunto, a começar do texto que temos diante de nós, o Senhor nos dá uma verdadeira aula sobre a teologia e prática da oração. Jesus nos ensina a orar, começando com a questão das condições e tempo que requerem oração. Em seguida Jesus explica-nos como não se deve orar e como devemos fazê-lo. Depois o Senhor nos leva a pensar no porquê devemos orar, quando o Pai já sabe o que precisamos. Somente após apresentar essas questões preliminares é que o Senhor começa a falar mais especificamente sobre a oração modelo; ou, sobre as ênfases que precisamos dar em nossa oração. Começando, naturalmente, com uma expressão de louvor e adoração ao Pai, prosseguindo com a confissão de pecados e as petições... Assim, pois, somos encorajados a orar em todas as circunstâncias.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

O QUE É TEMPO?


"... porque é tempo de buscar ao SENHOR, até que venha e chova a justiça sobre vós" (Oséias 10:12).

"O que é tempo? Quem facilmente e brevemente pode explicá-lo? Quem pode compreendê-lo, até em pensamento, para expressá-lo em uma palavra? O que nós discutimos mais familiarmente e conscientemente em conversação do que otempo? Seguramente, nós entenderemos quando conversarmos sobre ele, e também o entenderemos quando ouvirmos outros conversarem sobre ele. O que, então, é tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei; se eu quiser explicar a alguém que me perguntar, eu não sei" (Agustinho - Confissões).

O jogo de palavras do autor de nossa ilustração pode até nos confundir, porém, de uma coisa estamos seguros: é tempo de buscar a Deus!É tempo de buscar e viver o amor do Senhor. É tempo de esquecer as coisas que para trás ficam. É tempo de seguir em frente, com confiança, em busca de nossos sonhos e objetivos. É tempo de abrir o coração para o Salvador, Jesus Cristo.

É tempo de não perder tempo, de aproveitar o tempo para sorrir, para cantar, para dançar de felicidade. É tempo de estender a mão, de esquecer as mágoas, de responder ao chamado de Deus com um brado de regozijo -- Eis-me aqui! É tempo de acreditar mais e duvidar menos, é tempo de, mesmo sob tempestades de problemas, aguardar com fé o brilho do sol das bênçãos celestiais.

É tempo de acender a luz do nosso testemunho e não simplesmente esperar por um clarão no fim do túnel. É tempo de subir montanhas na esperança de encontrar a campina de nossa felicidade. Como explicar o tempo? Não importa... eu quero viver o tempo que Deus me concedeu, para ser uma bênção, para cantar e ser muito feliz.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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terça-feira, 23 de agosto de 2011

QUE É ISTO QUE TENS NA MÃO?


Ex 4.2

Moisés estava com medo de cumprir a vontade de Deus, achando que, para ser usado por Deus precisaria ter um potencial humano em condições de impor respeito e credibilidade por suas próprias habilidades. Deus, porém, fê-lo entender que o poder e autoridade para o exercício da obra que Ele nos confia vêm dEle e por Ele. Não há talento, sabedoria, genialidade humana suficiente para fazer-se a obra de Deus. Se Ele mesmo não nos capacitar, nos habilitar, qualquer tipo de ação humana, ainda que baseada numa capacidade extraordinária, será como palha para fazer aquilo que Deus quer.

O que tens aí na tua mão?
Deus mostrou a Moisés que embora o bordão que tinha em mão pudesse ser-lhe útil em muitas coisas e circunstancias, ainda assim era um simples objeto do qual o Senhor poderia transformar no que ele mesmo desejasse, como bem Lhe aprouvesse para causar um milagre ou uma tragédia. Mas só se Ele mesmo o transformasse de acordo com o Seu propósito. Aquela ferramenta de trabalho,. Um simples objeto inanimado,, em si mesmo não tinha valor algum, nada efetivamente de especial. Era uma simples ferramenta que poderia ser usada conforme a capacidade e habilidade de Quem tudo pode, não por ser um “bordão mágico” ou algo semelhante. Assim também, Deus estava mostrando para Moisés que Ele não precisava ser especial para fazer uma obra especial para Deus, nem mesmo para causar boa impressão e impacto na vida de Faraó. Até porque Deus mesmo haveria de endurecer seu coração além da dureza natural. Assim, de nada valeria o fato de Moisés ser ou não um grande líder, um sábio ou um grande estrategista. Se Deus não o usasse de nada valeria a sua pretensa capacitação e preparo.
Deus estava mostrando-lhe que o escolhera não por ele ser melhor do que os outros, por fazer jus àquele cargo, nem mesmo pelo seu potencial ainda não revelado para a liderança. Tudo quanto Deus queria dele era tão somente a obediência num coração completamente entregue em suas mãos.

Não são os seus títulos, diplomas; não é o que você tem em suas mãos, em sua conta bancária, não é o que você tem em sua cabeça, não é pela cultura, posição social, nem mesmo pela sua fidelidade a Deus que Ele vai operar grande coisas através de sua vida. Tudo o que temos e somos vem da boa mão de Deus, e todas as nossas “boas obras” não passam de trapos de imundícia diante da majestade e do poder de Deus. Tudo o que alguém possa acumular de experiência, cultura ou bens materiais, é insignificante para o cumprimento da vontade de Deus. Só Ele em Sua infinita graça e misericórdia pode nos suprir e nos capacitar para exercermos algum tipo de atividade que possa fazer a diferença onde estivermos.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br


ESCULTOR DE MÁRMORES HUMANAS

"Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" (João 6:37).

Um grande e bonito bloco de mármore foi trazido, certa vez,da ilha grega de Paros. O bloco devia ser usado para uma escultura do grande Napoleão. O famoso escultor, Canova,analisou a peça com olhos críticos antes de começar o trabalho e descobriu que havia uma leve marca vermelha que atravessava todo o bloco. Para uma pessoa comum, o fato era insignificante, mas, Canova disse: "eu não posso trabalhar neste bloco, pois, tem uma falha. Não é perfeitamente puro e branco. Eu não usarei meu cinzel nisto".

Então, o material foi rejeitado.Podemos imaginar o olho onisciente de Deus verificando as imperfeições existentes em nossas vidas humanas. Mesmo assim, Ele não nos rejeita. Deus conhece nossas falhas, sabe de todas as nossas imperfeições, aceita cada uma de nossas fraquezas, estende as mãos para nos abraçar após nossas atitudes de rebeldia,está sempre disposto a perdoar os nossos pecados. Tudo Ele faz por amor, para nos levantar, para nos edificar, para nos fortalecer, para recolocar-nos no caminho da felicidade.

Por pior que seja o momento que estejamos enfrentando, por mais que sejamos negligentes e indiferentes às coisas espirituais, por mais que afirmemos que Deus não nos interessa, mesmo assim Ele se aproxima de nós, nos abraça com carinho, nos afaga os cabelos e nos diz baixinho: "Eu amo você". Ele não nos rejeita nunca! Ele está sempre com Seu cinzel de amor, pronto a moldar os "blocos imperfeitos e impuros" de vidas que O buscam. Ele não exige, como o escultor de nossa ilustração, uma peça pura e branca para trabalhar. Pelo contrário, Ele toma uma vida impura e suja e, trabalhando com amor, transforma-a na mais bela e brilhante vida.

Como é maravilhoso ter um Deus tão amoroso como o que nós temos!

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

SOU O QUE SOU PELA GRAÇA DE DEUS

_ “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Co 15.10).

Até então, ainda que aparentemente obtendo todo o sucesso material e espiritual imagináveis, ainda assim não estamos agradando suficientemente ao Senhor da seara. Não enquanto a glória for nossa pela nossa capacitação, inteligência e “espiritualidade”. Somente quando nos rendemos a Ele, na plena convicção de que se Ele não agir, não intervir em nossa caminhada terrena, nossa vida será um retumbante fracasso no acerto de contas final. Só quando somos levados ao pó, e O encontramos, despidos de toda vanglória e auto suficiência, é que veremos o sol da justiça brilhar diante de nós, descortinando-nos a glória de Deus e iluminando os nossos passos para não tropeçarmos nem cairmos diante das afrontas do inimigo.

“Sou o que sou pela graça de Deus”, enquanto não reconheço isso em sua profundidade todo o meu “orgulho santo” só contribui para a minha auto-destruição, e não para a glória de Deus.

Sou o que sou pela graça de Deus, e por nada mais. Somente depois de sua experiência no Vau de Jaboque, e principalmente por esse motivo, porque Deus ali o quebrantou e o humilhou, Jacó conseguiu levantar-se para prosseguir em sua caminhada ao encontro do irmão. Contudo, apesar do encorajamento ali recebido em sua luta em oração, continuou, ainda temeroso e humilde, a reservar tempo para orar ao Senhor antes de qualquer coisa a fazer. Diz o texto que, mesmo tendo tomado todas as precauções necessárias ele não se atreveu a confrontar-se com seu irmão sem antes, mais uma vez, falar com Deus. E o fez por mais sete vezes: Gn 33.3.
Então, e só então, “Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram” (Gn 33.4).

Que reencontro abençoado, fantástico e inesquecível! Mas não sem antes um homem de Deus ter sido profundamente quebrantado no mais íntimo de seu ser até ao pó. É impossível obedecer a Jesus, sem oração; e mais impossível ainda é exercer o ministério cristão sem MUITA oração. Portanto, podemos afirmar que a oração do PAI NOSSO, ensinada por Jesus, implica numa intensa busca do verdadeiro avivamento espiritual. Não estarei levando a sério essa oração, se não desejar que haja um avivamento em minha própria vida. Somente através de um real e contínuo avivamento em minha vida é que vou sentir os efeitos concretos dessa oração.
Portanto, “graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (Fl.1.2). Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

CONFIANÇA PESSOAL


"O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; euvim para que tenham vida, e a tenham com abundância" (João 10:10).

"Devemos nos apossar da dádiva do perdão de Deus, isto é,precisamos aceitá-lo individualmente. Embora ele seja uma oferta universal, não tem efeito na dívida do pecado de um homem ou de uma mulher a não ser nos que, pessoalmente, põem sua confiança em Cristo. É como um cheque que nunca é sacado; é como um comprovante de um presente que nunca é buscado; é como uma corda de resgate que é ignorada por uma pessoa que está se afogando" (Charles Stanley).

Muitas vezes passamos nossos dias em angústia e sofrimento somente porque não nos apossamos do perdão de Deus através de Cristo, na cruz do Calvário. Lamentamos os erros do passado, choramos pelas decepções enfrentadas no caminho,entramos em depressão por velhas frustrações que já deviam ter sido esquecidas, fechamos nossos corações por que fulano nos magoou, porque beltrano nos humilhou, porque passamos por um amigo que não nos cumprimentou.

Parece que aceitamos, sem lutar, as mentiras e enganos do diabo. Ele tem por objetivo nos destruir e sempre fará de tudo para tirar a nossa paz. Mas, não somos do mundo e nem do diabo. Somos de Cristo, do nosso amado Salvador. Ele perdoou nossos erros, apagou nossas decepções, curou-nos das frustrações, substituiu todas as mágoas por um amor genuíno,verdadeiro, eficaz.

Perdoamos a todos que, um dia, nos feriram, porque fomos perdoados de todos os nossos pecados. Estamos livres de condenação, estamos livres de tristezas,estamos livres da vida medíocre e apagada.Jesus veio nos dar vida com abundância. Isso significa que nada poderá tirar nossa alegria, nada poderá desviar-nos da presença de Deus, nada poderá impedir-nos de, com o Senhor Jesus, chegar ao Céu de glória e à eternidade.

Você já tomou posse do perdão de Deus? Então, sorria! Viva!

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

PAPAI AMIGO

_ “Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus...”[1]

Pai, quanto emoção sentimos quando nos damos conta de que fomos agraciados com o dom da paternidade, e, naturalmente, também da maternidade!
Guardo ainda na lembrança a forte emoção que senti quando do nascimento de meu primogênito, Vander. Depois de tomá-lo nos braços e apertá-lo bem junto do coração, eu não conseguia me conter de alegria, dizendo para mim mesmo: “É incrível, eu sou pai!”

Quando deixei o hospital naquele dia, entrei em meu fusquinha e saí como um doido, passando pelas casas dos irmãos da igreja para comunicar-lhes o fato. E justamente eu que achava ridícula a atitude eufórica dos pais ao comunicarem o nascimento de seus filhos. Enfim, chegou a minha vez!

Essa emoção foi se repetindo com a chegada das filhas, Vanice e Vanessa. Agora, acrescido de uma preocupação a mais: “Estaria eu preparado para criar filhas?” A verdade é que não estava preparado convenientemente nem para criar o filho, quanto mais as filhas. O fato é que sentia-me, como ainda me sinto, profundamente privilegiado pelo dom da paternidade, que graciosamente me foi concedido pelo Pai celestial. Com o tempo, porém, cheguei à conclusão de que o maior privilégio continua sendo o fato de sermos filhos. Como disse um saudoso amigo, Dr. Jacy Leite, dias antes de sua morte: “Fico feliz em pensar que vou morar para sempre num lugar onde jamais serei pai, somente filho”. Naturalmente, ele se referia ao fato de que ia para o céu e não teria mais nenhuma preocupação de cuidar de filhos.

Numa noite fria e escura, quando faltou luz em nossa casa, Vander, com cerca de três anos, amedrontado, pulou de seu berço para a nossa cama. Agarrado ao meu pescoço, embaixo da coberta, sussurrou: “Papai amigo, papai amigo!” Sem dúvida alguma, essa foi para mim a melhor interpretação, ou aplicação, da expressão bíblica “Aba-Pai”. Hoje, quando me sinto perplexo e inseguro diante dos temporais da vida, neste mundo hostil e assustador, volto meu pensamento àquele momento da infância de meu filho. Então relembro aquelas palavras carregadas de emoção e confiança, e considero: Se eu, sendo tão imperfeito e pecador, consegui transmitir segurança e paz a meu filho, quanto mais o nosso Pai do céu!? Oh, bendita consolação, eu tenho um Pai no céu! Um Pai amigo e compassivo, que me aconchega e me sustenta; que me anima, dá-me força e coragem em meio ao desalento de uma da noite escura e fria!

Deus quer que confiemos nEle como nosso Pai; quer nos aconchegar, nos abrigar, e nos consolar. Como Soberano, Ele move o nosso coração e inclina nossa alma e nosso entendimento para que tenhamos disposição de buscá-Lo, sem que Ele venha a nós de forma autoritária e independente da nossa própria vontade. Por isso, a Bíblia nos ensina e nos encoraja a buscá-Lo em sincera oração nos momentos de necessidade. Alguns psicólogos e psicanalistas procuram tratar dessa questão emocional com medicamentos antidepressivos, soníferos e conselhos para se fugir dos problemas, ou de nós mesmos. O refúgio para Deus através da oração, ao contrário, nos faz mergulhar com toda a nossa angústia para Deus. É algo que a ciência não pode explicar. Não pode resolver.

Ainda que o céu desabe sobre nós, podemos nos achegar confiantemente aos braços ternos e meigos de nosso amado Pai. Em Seus braços estamos seguros em meio às intempéries deste mundo. Podemos descansar, na certeza absoluta de que temos um Papai amigo a nos proteger e guardar, todos os dias, em todo o tempo. Ou seja, devemos manter afinidade com o nosso Pai celeste através das nossas orações, em todas as circunstâncias.

Temos um Pai no céu, Ele é digno de nossa inteira confiança! Deus, na pessoa de Jesus Cristo, cuida de nós como amigo: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”.[2] Por isso o nosso relacionamento com Ele torna-se familiar, íntimo, como um pai amigo. Deus é nosso Pai, o nosso “Papai Amigo”. Louvado seja o Senhor!

Vanderlei Fariapastorvanderleifaria@yahoo.com.br
[1] Mt 6.9a
[2] Jo 15.13-14

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O MEU SOCORRO VEM DO SENHOR

Esquecendo-me de que não estou sozinho com minhas próprias forças, sinto vontade de desistir do ministério, desistir da caminhada cristã, desistir da possibilidade de me manter fiel. Enfim, começo a pensar que a vida cristã vitoriosa é uma empreitada impossível e completamente fora das minhas chances.

Quando esses pensamentos tomam conta de mim, sinto-me como Pedro, afundando e sufocado pelos obstáculos mentais e espirituais absorvidos ao longo do caminho.
O problema principal, a meu ver, é que, por mais que falemos aos outros sobre a inevitável luta na qual o cristão quer queira quer não está envolvido; continuamos imaginando que podemos "relaxar e gozar", como disse a "ministra" (entre aspas, porque na verdade essa não foi uma postura digna de uma ministra da república); mesmo quando continuamos em pleno combate espiritual.

Temos a tendência e vontade de relaxar mesmo, dar um tempo em nosso comprometimento com Deus. Temos vontade de parecermos "normais", como os demais que não têm esperança da glória de Deus... Somos tentados a nos permitir uma folga na corrida cristã e tirar umas férias espirituais. E aí, quando nos damos conta já estamos amargando as decepções do fracasso e da derrota espirituais. Aí bate aquele gosto amargo do fracasso por termos investido grande parte de nossa vida em vão; quando de repente nos vemos desnorteados por termos vacilado entre a direita e a esquerda, sem um rumo certo e seguro. Não nos sentimos dignos de ir em frente, no rumo estabelecido e determinado pelo Senhor, por termos fracassado no percurso. Ficamos pensando como o salmista: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” (Sl 121.1).

Desta forma, só me resta uma alternativa: Levantar os olhos para alto, como o salmista para perceber que "O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra” (Sl 121.20; para então clamar: Senhor, Socorre-me! – como fez o apóstolo Pedro diante da possibilidade iminente da morte.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

PRECISAMOS FALAR COM DEUS


A Bíblia nos ensina a orar uns pelos outros, mas em lugar nenhum ela nos ensina a confiar nossos problemas aos homens, antes de fazê-lo a Deus. É claro que precisamos das orações de nossos irmãos. Mas isto não deve servir de pretexto para deixarmos de buscar a Deus pessoalmente, de reservarmos tempo para estarmos a sós com Ele.

Nada pode proporcionar a paz duradoura ao coração aflito, nem a ajuda e companheirismo dos amigos, nem as súplicas dos santos, senão a comunhão pessoal com Deus. Embora tudo isso seja importante e relevante para nos consolar, somente um encontro pessoal com Deus pode nos proporcionar alento e encorajamento necessários para enfrentarmos os problemas sem temor.

Todos nós, mais dia, menos dia, seremos confrontados com os gigantes assustadores ou com a necessidade de ultrapassarmos barreiras “intransponíveis” e indesejáveis. Circunstancias aterradoras, ainda que possam parecer insignificantes para os outros. Mas, acima de tudo, cada um de nós tem um encontro marcado com Deus. Quando haveremos de prestar contas de nossa mordomia de vida. Quando nada que se faça, no sentido humano, será o bastante para nos dar a paz e a tranqüilidade necessárias.

Então chega o momento indispensável, intransferível com Deus. Porém, antes que ocorra aquele dia final, podemos e devemos nos achegar a Deus, sem pressa, sem a interferência de telefone, internet, amizades ou companhias humanas. Precisamos falar com Deus face a face; derramar nossa alma com Ele, e ouvir dEle, de forma clara e contundente, qual a Sua resposta, qual a direção e solução para o nosso caso.

Há certas coisas que ninguém pode fazer por mim, nem Deus. Por exemplo, Deus me dá a fé e o arrependimento, mas Ele não pode exercer a fé e o arrependimento em meu lugar. Eu tenho que me apropriar e exercer a fé e o arrependimento e não esperar que Deus o faça por mim. Da mesma forma, ainda que eu conte com as orações dos outros, ainda que eu saiba e creia que Deus Se agrada daqueles que O buscam com sinceridade de seus corações, isso não basta se eu mesmo não for a Deus pessoalmente em oração. Esse encontro com Deus é intransferível e inalienável. Não posso terceirizar meu compromisso pessoal de buscar a Deus em oração.

Não há como atribuir ao meu pastor ou a quem quer que seja a responsabilidade de falar com Deus. Não há como mandar-Lhe recados através de algum “subalterno”, nem chegar a Ele através de algum “pistolão’. Tenho que chegar a Ele sozinho, face a face com Sua majestade divina, por meio unicamente de Seu Filho Jesus Cristo e pela instrumentalidade do Espírito Santo. Isto é tremendo, mas também divino, maravilhosos, fantástico e extraordinário. Faça-o já, enquanto é tempo, em nome do Senhor Jesus. Amém!


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

terça-feira, 16 de agosto de 2011

UM ENCONTRO DECISIVO COM DEUS

_ "Assim tornou Moisés ao Senhor, e disse: Oh! Este povo cometeu um grande pecado, fazendo para si um deus de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado; ou se não, risca-me do teu livro, que tens escrito" (Êx 32.31-32).

Creio que aqui começa um dos relatos mais significativos e emocionantes do confronto do homem com Deus. Primeiramente Moisés exorta o povo, mostrando-lhe a gravidade do ato praticado (Ex 32.30). Então se dirige para um encontro decisivo com Deus. Apesar de sua ira e revolta com a atitude irresponsável e leviana de Arão, e da rebeldia e incredulidade do povo, Moisés ainda se depara com algo pior: o castigo divino para com o seu povo. Agora era como se fizesse a seguinte declaração: "Esse povo não presta, mas é o povo a quem eu amo profundamente! Ou Tu perdoas este povo, ou então me mata, me corta fora dos Teus planos; me deixa fora! Não precisa mais contar comigo!"

No limite de suas forças físicas, emocionais e espirituais, Moisés arranca de seu coração a mais pungente e dramática oração relatada na Bíblia, jamais imitada em toda história humana, exceto na cruz do Calvário. Não era uma afronta, ou mesmo uma blasfêmia. Era um desabafo, ou mesmo um clamor suplicante de quem amava tremendamente aquele povo de dura cerviz. Um povo rebelde e contradizente. Dirigindo seu clamor, sua angustiante petição ao Deus poderoso e indispensável no seu caminhar. Deus que, além de ser absolutamente indispensável, era, também, o seu amigo íntimo com quem nutria uma profunda afinidade. Não eram palavras arrogantes e presunçosas de quem quer se mostrar, ou se autopromover. Eram palavras seguras, sinceras, arrancadas de um coração "sangrando", ferido, nos limites. Era a superação dos limites da fé, da oração e da comunhão da alma humana com o Deus Todo Poderoso. Palavras que só foram superadas pelo próprio Salvador, clamando pelo perdão divino em favor de um povo ignorante: "Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem!" (Lc 23.34a). E Deus ouviu, e atendeu sua petição.

Há momentos difíceis na vida quando nos sentimos isolados, ilhados, confusos, derrotados, como que num turbilhão de aflições. Quando todas as portas parecem se fechar à nossa frente. Nada dá certo. Sentimo-nos como que batendo em ponta de faca. Quando lágrimas teimosas continuam a jorrar de nossos olhos... O mundo e o Diabo tem procurado levar as pessoas, especialmente os crentes, a viverem para baixo, deprimidas e revoltadas. Porém, Deus nos criou para vivermos nas alturas. Por isso Jesus disse: "O ladrão não vem se não para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" (Jo 10.10).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

O PÓDIO DAS FRUTAS

Achei interessante e encaminho.
Bj


As mais energéticas: açaí (495 kcal em 1 tigela pequena), abacate (235 kcal em 1/2 unidades), caqui (90 kcal por unidade) e figo (90 kcal por 3 unidades)
As menos energéticas: melão (20 kcal em 1 fatia) e pêssego (25 kcal em 1 unidade)
As mais ricas em fibras: açaí (35 g em uma tigela pequena) e goiaba (10 g em 1 unidade)
As mais ricas em carotenóides: manga (3600 mcg em 1 unidade), caqui (1800 mcg em 1 unidade)
As mais ricas em vitamina E: abacate (230 mg em 1/2 unidade), açaí (90 mg em 1 tigela pequena)
As mais ricas em potássio: banana (350 mg em 1 unidade) e uva (296 mg em 1 xícara)
As mais ricas em vitamina C: goiaba (370 mg em 1 unidade) e morango (110 mg em 1 xícara)
As mais ricas em cálcio: açaí (236 mg em 1 tigela pequena) e tangerina (40 mg em 1 unidade)
As mais ricas em magnésio: abacate (100 mg em 1/2 unidade) e banana (30 mg em 1 unidade)
As mais ricas em ferro: açaí (25 mg em 1 tigela pequena) e amora (5 mg em 1 copo médio)





FRUTAS PARA ESPORTISTAS


Os esportistas estão sujeitos a algumas condições que podem ser prevenidas e aliviadas com as frutas
Anemia: açaí, amora, carambola
Artrite: abacaxi, ameixa e maçã
Cãibras musculares: banana, laranja e melão
Diarréia: maçã sem casca e banana-maçã
Digestão pesada: combinar as refeições pesadas com o abacaxi
Prisão de ventre: maçã com casca, ameixa e figo
Fadiga: banana, uva e figo
Retenção de líquidos: a maioria das frutas, por possuir potássio, pode provocar maior perda de líquido.
Baixar o colesterol: maçã, pêra, abacaxi e pêssego

Ameixa, tônico antiestresse


Contém alta quantidade de fibra sorbitol que estimulam o movimento intestinal e favorecem a evacuação. Dependendo da coloração da fruta, a quantidade de vitaminas que possuem pode variar: as claras são as mais doces e ricas em carotenos, e as com coloração escura contêm mais ferro. Sua riqueza em vitaminas B e C torna essa fruta uma aliada contra o estresse e o suco de ameixa alivia a gota, o reumatismo, a artrite e problemas articulares.


Damasco, a fruta da pele


Tem alto teor de caroteno (provitamina A), vitamina que previne o câncer, regenera os tecidos, e favorece o bronzeado. É rica em ferro, magnésio, potássio, zinco e vitaminas B1, B2 e C. Um verdadeiro coquetel contra a fadiga. E só tem 47 kcal.


Figo, para os ossos


Tem cálcio, por isso, é recomendado para esportistas e ajuda a prevenir a osteoporose. Contém benzaldeido, um agente anticancerígeno, flavonóides e uma enzima chamada ficina que ajuda a digestão das proteínas. Além disso, possui ferro, potássio e fibra. As avós utilizavam o látex branco (líquido que sai da planta ao ser cortada) para eliminar as verrugas. Na ásia, o figo é considerado um afrodisíaco natural.


Maçã, o presente de Eva a saúde


Ela é rica em fibra solúvel, regula o colesterol, protege o coração e equilíbra a função intestinal, tanto no caso de diarréia como de prisão de ventre. Contém vitamina C, potássio e é hidratante.


Banana, a barrinha energética


É o alimento dos campeões. Uma comida rápida, ideal para recarregar as energias. Quanto menos maduras, mais ricas em amido. A banana previne as cãibras musculares por sua riqueza em potássio. Também tem magnésio e vitamina B6, vital para levantar seu ânimo e ajudar no metabolismo do corpo.


Melão, o diurético mais natural


É típico das frutas de verão. É rica em potássio (diurético), betacaroteno, vitaminas e com poucas calorias. Quanto mais amarelo o melão, maior é a quantidade de carotenos - responsáveis pelo cuidado de sua pele, melhorando também o seu bronzeado. É considerada uma fruta anticoagulante e um aliado na prevenção de trombose e infartes.


Pêssego, a fruta saborosa


Rica em vitamina C e potássio. Regula o intestino, pois é rico em fibras. Tem baixo teor calórico.


Açaí, o pentacampeão


Esta frutinha amazônica, muito badalada entre os esportivas, sem dúvida nenhuma é pura energia! Rico em vitamina E, o açaí pode ser considerado um poderoso antioxidante. Além de ser rico em cálcio e ferro, que auxiliam na efetiva contração muscular. O alto teor de fibras pode ser ainda maior quando na tigela de açaí vai granola misturada.


Nectarina, o pêssego de pele suave


É uma fruta muito parecida com o pêssego. Contém provitamina A, vitamina B3, ácido fólico, potássio e fibra. Ajuda a regular o colesterol.


Pêra, para refrescar


A pêra é uma fruta que deve ser ingerida madura. É rica em pectina, fibra que regula o intestino melhorando a flora intestinal; contém minerais como o selénio (antioxidante), zinco (aumenta a imunidade) e potássio (diurético e hipotensor). Para os esportistas é uma fruta muito completa.


Abacaxi, para digestão


A cozinha oriental combina pratos com carnes e abacaxi porque favorece a digestão das proteínas. Essa fruta tem uma enzima chamada bromelina. É rica em vitamina C.


Melancia, menos calorias


Se seus problemas são os quilinhos a mais, encha sua geladeira de melancia . Você vai poder comer quantos pedaços quiser, pois é a fruta que tem menos calorias (18 kcal/100 g). É rica em água, fibra , potássio (diurético), vitaminas A, B6 e C e magnésio.


Uva, limpa seu corpo das toxinas


Uma das frutas que trazem mais benefícios para a saúde. É remineralizante, diurética, depurativa, energética. Contém taninos adstringentes, polifenois, resverastrol (principalmente nas uvas escuras) e substâncias com capacidade antitumoral. Uma alimentação rica em uvas garante boa saúde e limpa seu organismo de toxinas.





ESTERCO DE VACA

Duas vizinhas viviam em pé de guerra. A encrenca era tão feia que nem podiam se encontrar na rua que era briga na certa. Um dia, cansada de tanto ódio, uma delas decidiu tentar fazer as pazes com a outra. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse-lhe: - Vizinha, estamos nessa desavença há tantos anos que já nem me lembro mais os motivos da nossa inimizade. Vamos acabar com isso e viver em paz?


A outra estranhou a atitude da velha rival, e disse que iria pensar no caso, mas, pelo caminho foi matutando: - Essa serpente não me engana, está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um "presente", hoje mesmo.Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presente, cobriu-a com um lindo papel, encheu-a com esterco de vaca e escreveu um bilhetinho:- Este presente é para selar a nossa amizade!
A mulher leu o bilhete, mas não se deixou irritar. Dois meses depois fez a mesma coisa: mandou um presente para sua vizinha.


Ao receber a cesta, a vizinha pensou: - É a vingança daquela asquerosa. O que será que ela me aprontou?


Mas, qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo de belas flores e um cartão com a seguinte mensagem:
- Obrigado pelo excelente adubo que você me enviou. Adubei estas lindas flores com ele. Ofereço-te este ramalhete como prova do meu desejo de acabarmos com esta desavença e vivermos em paz uma com a outra.
Aparta-te do mal, e faze o bem;
busca a paz, e segue-a.
Salmo 34-14



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

EU TE DAREI DESCANSO

_ "Respondeu-lhe o Senhor: eu mesmo irei contigo, e eu te darei descanso" (Êx 33.14).
Moisés estava continuamente aprendendo a esperar no Senhor: Em Êx 3.1, chegou a Horebe, o Monte de Deus. Em Êx 14.1, se viu JUNTO AO MAR. Mais na frente (24.18) ele apresenta-se diante de Deus, e ali permanece quarenta dias e quarenta noites, onde receberia a Lei de Deus. Em Mt 17.5, ele aparece no Monte da Graça, quando todos ouviram a ordem divina de obediência absoluta ao Senhor Jesus: "A Ele ouvi!"

Precisamos nos aquietar na presença do Senhor, buscando entender os Seus propósitos, Seus planos para nós. A nossa caminhada nem sempre será fácil. Mas não podemos deixar de exercitar a nossa fé. Temos que nos dispor a avançar sempre, sabendo que "as portas do inferno não prevalecerão contra" a marcha do povo de Deus. A vitória é certa, mas o caminho é estreito, apertado, longo e difícil. Assim, pois, somos desafiados a desenvolver nossa comunhão e intimidade com o nosso Senhor, superando os limites.

Depois daquele tremendo confronto com Deus, tendo sido atendido em suas petições, Moisés se propõe a continuar obedecendo ao Senhor. Porém, algo fica fora dos planos e intenções de Moisés: A ausência da companhia divina (Êx 33.1-3). Moisés, então, demonstra sua profunda necessidade de caminhar e chegar junto com o povo ao qual amava. Não estava feliz por ser ele um vitorioso na companhia divina, ele queria mais. Queria vencer junto, compartilhar a sua vitória! Então apela ao Senhor no sentido de que houvesse tanto uma orientação precisa do Senhor, como, também, que o Senhor não desconsiderasse a possibilidade de continuar ajudando o seu povo (Êx 33.13).

Era como que dizer: "Quero continuar te obedecendo, caminhando sempre contigo, cumprindo a Tua vontade. Não posso andar sem a Tua orientação, sem a Tua sabedoria infinita, que vai além das minhas possibilidades pessoais! Preciso da Tua direção, não posso caminhar sem rumo, sem direção; caminho incerto, num mundo confuso e desorientado... Preciso de Ti, sempre. Não posso prescindir da Tua companhia constante. Não posso viver só com esse povo, ainda que esteja cercado por esta imensa multidão. Sem Ti sou um solitário vagabundo... Por outro lado, não quero chegar só nessa caminhada, preciso do companheirismo dos meus irmãos! Deixa-me ajudá-los, e não Te esqueças que essa gente ainda está sob os Teus cuidados. É o Teu povo!" E Deus, que é grande em misericórdia, mais uma vez atende ao clamor de Seu servo: "Respondeu-lhe o Senhor: eu mesmo irei contigo, e eu te darei descanso" (Êx 33.14). Aleluia, o Senhor nos dá o descanso que precisamos. Mais do que isto, Ele é o nosso descanso. Amém.


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

A TOLICE SAIU EM DISPARADA

"No rosto do entendido se vê a sabedoria, mas os olhos dotolo vagam pelas extremidades da terra" (Provérbios 17:24).

Um tolo não consegue enxergar sua insensatez, da mesma forma que não consegue enxergar suas orelhas" (William Makepeace Thackeray).

Essa afirmação é completamente verdadeira no que se refere aos tolos espirituais. São insensatos porque andam sem rumo,sem fé, sem alegria, sem salvação, e não se dão conta disso.Eu era assim! Lembro-me muito bem de minha adolescência e juventude. Era um jovem triste, mal humorado, sem amigos, sem paz nocoração. Procurava as diversões mundanas com o propósito de ter uma vida melhor, mas, sem nenhum sucesso. Ia ao futebol e voltava mais frustrado do que estava ao ir ao estádio. Ia ao cinema e minha vida continuava tão escura quanto as salas de projeção. Caminhava pelas ruas e não sabia para onde ir e nem se desejava voltar. Não eram apenas as orelhas que eu não conseguia ver... eu também não via nenhuma razão para a minha pobre e derrotada vida.Eu era um tolo. Talvez o maior dos tolos.

Se houvesse uma Associação de Tolos eu seria o líder. Mas, não me conformava em ser tolo, não queria continuar a ser insensato, não podia mais suportar tanta angústia e sofrimento. Eu precisava me libertar e não sabia como.Um dia, um Amigo que eu não conhecia, mas que andava comigo pelas ruas, que ia comigo aos estádios de futebol, que me acompanhava nas mecânicas idas aos cinemas, que, mesmo se meu saber, me livrou de drogas, de bebidas, de fumo e de tudo de ruim que o mundo oferece, me deu um empurrão. Ele sabia que dificilmente eu tomaria a decisão sozinho, e, por amor,me salvou da morte eterna.A minha tolice quase me impediu de ir àquele lugar especial.Lutei para não ir... era teimoso e não podia ver a luz que brilhava diante de mim. Mas a força do meu Amigo era muito maior que a teimosia de minha tolice. Ele me levou... me fez esperar de pé naquela grande porta... me conduziu aos fundos nos braços de uma menina de 14 anos... e... me empurrou. Eu,naquele empurrão abençoado, encontrei a felicidade. Meu sorriso voltou... minha paz se aproximou... minha fé chegou para ficar... a tolice saiu em disparada!

Hoje eu continuo não conseguindo ver minhas orelhas, mas,vejo o brilho da presença do Senhor e, com muito regozijo,uma vida transformada e feliz que seguirá a Cristo, por toda a eternidade.E Você, já botou sua tolice para correr?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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domingo, 14 de agosto de 2011

ORAÇÃO DE UM PAI

Desde a chegada de meus filhos Vander, Vanice e Vanessa, e mais recente o nascimento de meus queridos netos, Samuel e agora a Sara, nesses momentos, há uma profusão inexplicável de sentimentos em nossos corações. Ao mesmo tempo em que sentimo-nos esfuziantes de alegria, gratidão e louvor a Deus pela Sua superabundante graça, também sou conduzido a um sentimento de total e absoluta insignificância e pequenez diante de tamanha responsabilidade de cuidar e orar por essas vidas tão preciosas. Nessas horas, lembro-me dos pais de Sansão, quando ficaram sabendo que ele haveria de nascer.

Primeiramente Manoá ficou sabendo que seria pai, e que seu filho já fora consagrado ao Senhor, predestinado para uma função especial na terra e para a glória de Deus “desde o ventre materno até o dia de sua morte” (Jz 13.7).

Precisamos ter plena certeza de que Deus nos tem preparado e comissionado para abençoar o Seu povo com a Palavra viva. Ou seja, precisamos aproveitar cada oportunidade para edificar o povo com a revelação bíblica. Precisamos compartilhar o entendimento que Deus nos tem concedido sobre Sua santa Palavra. Pessoalmente sinto que a alegria e conforto que tenho recebido pela compreensão e prática da Palavra de Deus não podem ser retidos em meu coração.
Em segundo lugar, Manoá orou pedindo a Deus discernimento e sabedoria para educar convenientemente o seu filho.[1] Como precisamos orar seguindo o exemplo de Manoá! Como precisamos buscar a sabedoria divina para educarmos nossos filhos nesses dias tão difíceis, neste mundo tão corrupto e pervertido! Educar convenientemente uma criança é uma tarefa divina; não há como nos contentar apenas com o conhecimento e sabedoria humana. Precisamos, sim, nos capacitar o máximo que pudermos da sabedoria concedida por Deus aos seres humanos. Mas, principalmente, precisamos recorrer a Deus a fim de que Ele especifique para nós, em cada etapa da vida de nossos filhos, como devemos proceder. Quem é pai ou mãe sabe como é isso. Por mais cultura que alguém possa obter, sempre haverá momentos em que ficaremos perplexos e confusos, sem saber como agir ou o que dizer aos nossos filhos para ajudá-los, ou para tirar-lhes algumas dúvidas. Por isso precisamos rogar a Deus, sempre, que nos ensine a ensinar os nossos filhos o caminho em que devem andar.

Em terceiro lugar, Manoá orou a Deus: “Que será o modo de viver do menino e o seu serviço” (Jz 13.12). Pediu a Deus que lhe revelasse qual seria o tipo de atividade, qual a tarefa que Deus havia predeterminado para seu filho cumprir na terra; qual a sua missão no mundo. Certamente, Manoá orou dessa forma para que pudesse canalizar seus esforços no sentido de proporcionar ao filho amado uma educação e preparação física, mental e espiritual apropriadas para a execução dos propósitos divinos em toda a sua vida.

Da mesma forma, precisamos pedir esse discernimento ao Senhor a fim de forjarmos na mente das crianças que estiverem sob nossos cuidados o que for necessário para o exercício da função ou missão estabelecida por Deus para cada uma delas. Isto implica em responsabilidade para repassarmos aos nossos pequeninos aquilo que Deus quer e como quer; como também para vivermos de maneira agradável ao nosso Senhor.

Um filho, uma filha, uma vida em nossas mãos, uma alma eterna feita à imagem e semelhança de Deus, sob nossos cuidados, carinho e proteção! Um destino em nossas mãos! Estamos, ao longo dos dias, forjando, burilando essas personalidades segundo a nossa imagem e semelhança... Esta é a nossa responsabilidade, viver segundo a vontade de Deus; não importa onde, como ou quando. O mais importante é vivermos no centro da vontade de Deus; e esta é a minha oração em favor da Sara, do Samuel, meus queridos netos, como também de todas as crianças do Brasil e do mundo. Mas também é minha oração em favor de todos os meus irmãos e amigos que compartilham conosco dessa alegria e gratidão.

Não há como deixar de glorificar e louvar a Deus por esse dom precioso; por essa dádiva do amor do Pai. Hoje, mais do que nunca, convido a todos para rendermos louvor a Deus por nossa própria vida e pelas vidas de nossos queridos filhos, netos e demais parentes e amigos. Quão preciosa é a graça de Deus manifestada em nós e para nós!

Parabéns a todos os pais. Que o Senhor nos conceda graça e sabedoria para educar os nossos filhos para a glória do Pai e para alegria de todos. Louvado seja o nome do Senhor!


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Juizes 13.8

sábado, 13 de agosto de 2011

O PAI QUE CHOROU TARDE

_ “...Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!" (2 Sm18.33b).

Acompanhemos, com muita atenção e seriedade, os motivos do choro amargo de Davi, O PAI QUE CHOROU TARDE[1], a fim de evitarmos as mesmas falhas em nossa experiência como pais.

Chorou tarde por causa do pecado

Na segunda guerra mundial se dizia: “Conversas descuidadas custam vidas..." Podemos Acrescentar: E vidas descuidadas custam conversas... e muita tristeza.
O pecado, quase sempre, deixa marcas indeléveis, consequências danosas. Como cobra venenosa, deixa sequelas profundas, algumas irreversíveis.
O pecado é sempre ENGANOSO, sempre vem com um sorriso, faz elogios, joga com nosso orgulho. Sempre vem de forma atraente. O pecado atrai, engana, e você fica convencido de que, ainda que os outros tenham se dado mal, com você vai ser diferente. Você fica convencido de que é capaz de sair dessa quando quiser. E é justamente aí que mora o perigo, o engano e destruição do pecado... CUIDADO COM ELE!

Chorou tarde por causa de sua omissão

Omissão na disciplina dos filhos. Ex: 1 Rs 1.5-6 a.

Omissão no perdão completo: 2 Sm 14.21, 2 Sm 14.24, 28
Perdão incompleto não é perdão. Parece, mas não é.

Omissão ao diálogo: 2 Sm 15:14a

Quantos pais hoje estão chorando pelo mesmo motivo: falta de diálogo, amor, ou por omissão na disciplina de seus filhos! Precisamos entender que lar não é apenas residência. Lar é a suprema convivência entre cônjuges e filhos que vivem sob o mesmo teto. A paternidade não é um capricho ou um acidente, é um dom de Deus, que nasce do Amor!

Chorou tarde por causa das más companhias

1) – Absalão – O filho revoltado, vingativo e traidor – 2 Sm 15.1-6
2) – ABISAI – o justiceiro, vingativo (16.9; 19.21; 21.17)
3) Husai – aquele que só pensa em levar vantagem (16.16-19)
4) – Aitofel – o conselheiro suicida (16.23; 17.23)
5) – Seba – O desagregador, destruidor do rebanho (2 Sm 20.1-2)
6) – O crente Simei – 2 Sm 16.5-13
a) – O Crente boca maldita:
b) – O crente mãos ferinas
c) – Crente de pés violentos –

Vejamos, agora, as lições absorvidas por Davi em meio às perseguições e provações:
1) – As perseguições e incompreensões possibilitavam-no a manter-se alerta, acordado em meio às pedradas e maldições.
2) – As perseguições e provações despertaram-lhe a sensibilidade poética e a maturidade espiritual.
3) – Aguçavam-lhe a consciência religiosa, considerando suas imperfeições diante do Senhor.
4) – Era consolado com a lembrança das misericórdias do Senhor, “que se renovam cada manhã” (Lm 3.22).
5) – Permitiam-lhe sentir, com mais intensidade, o valor dos bons e leais amigos.
Podemos ainda tirar pelo menos quatro lições desse texto:
1a – Que os servos de Deus também cometem pecados:
2a – Os servos de Deus também são disciplinados por Deus pelo pecado (2 Sm 24:12).
3a – É necessário arrependimento dos pecados, para que haja purificação e paz com Deus (Pv 18:9, 13; 29:1).
Rm 7:24. “A morte de seu corpo não era nada para ele em comparação com o corpo da morte!”[2]
4a – Pecados novos devem ter novos arrependimentos (1 Jo 1.9).

Vanderlei Faria – pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.mananciaisdevida.blogspot.com

[1] 2 Sm 11.1-27
[2] Samuel Bolton , Os Puritanos e a Conversão – p. 25.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ROGO-TE QUE ME MOSTRES A TUA GLÓRIA!

_ “Moisés disse ainda: rogo-te que me mostres a tua glória" (Êx 33.18).

“Rogo-te que me mostres a tua glória!, era um clamor de quem sentia-se esgotado de tantas mazelas e decepções. Precisava de algo que pudesse revigorar seu coração já tão sofrido e castigado pelas intempéries da vida. Queria sentir Deus em Sua plenitude e poder. E mais uma vez a bondade e misericórdia do Senhor se faz sentir: Êx 33.19,20-23; Jo 10.27-30. O Senhor já havia atendido a Moisés em todos os seus pedidos. Agora ele vai além: "Moisés disse ainda: rogo-te que me mostres a tua glória" (Êx 33.18).

Além do perdão, da capacitação, orientação e companheirismo hipotecado pelo Senhor a seu favor, agora Moisés apela para Deus lhe permitir ultrapassar a barreira de sua curiosidade, ou mesmo o desejo de experimentar algo realmente extraordinário, marcante; algo que pudesse proporcionar uma profunda marca na vida daquele povo. Ele queria conhecer melhor a glória da epifania (presença divina), a manifestação da presença divina. É aquele momento quando nos sentimos cansados do fracasso, das decepções, perdas, injustiças e tristezas; quando nos sentimos necessitados de ver acontecer algo inusitado, sobrenatural, fantástico. Algo que nos faça sentir completamente revigorados em nosso ânimo. Uma completa mudança no emaranhado de nossas vidas. Um clamor por avivamento espiritual!

O povo de Israel estava livre da escravidão egípcia no sentido físico, mas ainda continuava escravo mentalmente pensando no que lhes faltava, sem avaliarem as bênçãos da companhia divina. Mas Moisés sabia que não podia viver sem a companhia do Senhor. E você, amado leitor, como têm sido os seus passos? Com Deus, ou solitário pelo mundo?

No tempo de Moisés, como hoje, havia os motivos externos para inquietações: Instabilidade física, insegurança emocional, insatisfação pessoal e coletiva. E havia, também, os motivos internos: incredulidade, incompreensão quanto aos propósitos e privilégios concedidos por Deus. Eram escravos da ignorância e da ingratidão, por não reconhecerem Deus em suas vidas. E nós, como estamos vivendo hoje? Que Deus, portanto, nos abençoe a fim de que possamos viver com Ele, superando os limites, para a glória de Deus!



Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

DEIXA A GLÓRIA DE DEUS BRILHAR

“Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz. E a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti" (Isaías 60:1)."A glória de Deus é o homem vivendo abundantemente e a vidaabundante do homem é a visão da glória de Deus." (Irenaeus).

Muitos cristãos acham entediante pensar na vida celestial. O mesmo pensamento têm a respeito de adoração. Porém, não deveria ser dessa forma. Não há nada que possa produzir mais gozo e prazer do que estar na presença do Senhor. Cada momento em oração é um refrigério para a nossa alma e um motivo de júbilo para nossos corações. A oração nos fortalece, nos anima, nos faz recuperar as forças espirituais.

Quando gastamos um pouco de nosso tempo diante de Deus, adorando-O e glorificando o Seu nome, nos sentimos fortalecidos e somos capazes de enfrentar, com muito mais coragem e ousadia, os problemas que possam surgir à nossa frente.O verdadeiro cristão precisa viver abundantemente. E para que isso aconteça, não pode se afastar da presença do Senhor. Desta forma ele obtém vitórias em suas lutas,resplandece em seu testemunho, brilha e ilumina os ambientes por onde passa. A glória do Senhor está presente em tudo o que faz. Ele não se desvia do caminho porque seus olhos espirituais estão dirigidos a Deus e é o Senhor quem o faz caminhar com firmeza e segurança.

Como diz um antigo cântico jovem: "Deixe a glória de Deus brilhar, deixe a glória de Deus brilhar, Deixe a glória de Deus brilhar, deixe a glória de Deus brilhar; Deixe a glória de Deus brilhar, Deixe a glória em seu rosto brilhar; Deixe a glória de Deus brilhar em seu rosto, deixe a glória de Deus brilhar."

Você acha que orar e adorar ao Senhor é chato? Você tem agido com indiferença quando seus irmãos se reúnem para buscar a presença do Senhor? Talvez seja exatamente isso queesteja faltando para que você seja feliz e tenha uma vida vitoriosa. Ainda há tempo de você deixar a glória de Deus brilhar em seu rosto.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CADA DIA DIANTE DE DEUS

Como crentes e pregadores do puro e santo evangelho de Cristo Jesus não há como acomodarmos os ensinos e doutrinas divinas com as práticas mundanas pecaminosas que comprometem todo o esforço desprendido para se propagar a Palavra de Deus. Enquanto não sentimos nojo e repulsa do pecado e o confessamos arrependidos a Deus, pedindo-Lhe não só o perdão pelos pecados praticados, mas também por aqueles que julgamos ocultos ou mesmo que nos sejam ocultos.

Além disso, devemos clamar aos céus para que nos conceda uma constante purificação de nossos corações e a renovação de nosso entendimento de tudo aquilo que sujou nosso caráter e nosso auto conceito cristão. Tudo aquilo que de alguma forma comprometeu nosso relacionamento com Deus. Enquanto não buscamos a Deus com nojo do pecado que há em nós para que Ele efetue em nós a devida purificação, não temos paz com Deus e conosco mesmos. Podemos até conseguir fazer com que as pessoas amem e admirem o impostor que há em nós, mas não podemos nos apresentar diante de Deus com liberdade e ousadia na oração. Não sem antes declarar-Lhe toda a verdade de nosso coração. Ainda que Ele já nos conheça suficientemente, mas nós precisamos declarar-Lhe toda a verdade.

Isto me faz lembrar da mulher que foi a Jesus procurando tocar em Suas vestes para ser curada (Mc 5.25-34). Quando o fez, Jesus disse aos seus discípulos: “Quem me tocou?”, e ela não conseguindo manter-se anônima declarou-Lhe toda a verdade...

Enquanto não desmascaramos o impostor que vive em nós e o apresentamos ao Senhor, não temos paz para orar, ler a Bíblia ou para compartilhar a Palavra com outros; ainda que muitas vezes o façamos. A cada dia preciso apresentar o impostor que vivem em mim ao Senhor que vê, que sonda o meu coração. Não consigo servir o alimento santo e puro misturado com a sujeira deixada pelos gatinhos nojentos do pecado.

Creio que foi algo semelhante que aconteceu com Davi depois de seu pecado com Bate Seba, quando escreveu os salmos 32 e 51. Foi quando ele, não suportando o nojo provocado pelo pecado em seu coração, achegou-se a Deus dizendo: “Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado” (Sl 51.2). Assim também, a cada dia preciso apresentar diante de Deus o impostor que vive em mim, pedido-Lhe que restaure mais uma vez e sempre, contínua e completamente, o meu relacionamento com Ele, tirando toda a impureza do tabuleiro do meu coração. Que todos nós possamos dizer: Amém!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br


NO MEIO DA TEMPESTADE


Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro. Os discípulos O acordaram e clamaram: “Mestre, não Te importas que morramos?” Marcos 4:38

Há pessoas que têm grande facilidade para dormir. Dormem em qualquer lugar, sob qualquer barulho, em qualquer posição. Nas rodoviárias, nos aeroportos, e nos mais diferentes lugares, encontramos essas pessoas. Até mesmo na igreja encontramos pessoas que sofrem de insônia e vão aos cultos para dormir.

Jesus parecia ser o tipo de pessoa que podia dormir facilmente, até mesmo na popa de um barco sacudido pela tempestade.

Uma tripulação de quatro experimentados pescadores não deu conta de enfrentar a tempestade com segurança. O medo que tomou conta deles indica a severidade do incidente. Assustados, despertaram Jesus. Parecia que Ele não Se importava com a segurança deles. As palavras dos discípulos soaram mais como repreensão pela aparente indiferença do Mestre: “O Senhor não está cuidando de nós. Como é que Ele pode dormir diante de uma situação tão amedrontadora como esta?” Que lições podemos tirar desse incidente?

As tempestades acontecem com todos. Somos cuidadosos, planejamos tudo direitinho para que não haja surpresas desagradáveis conosco, mas quando menos esperamos, irrompe uma tempestade. Cada um, de diferentes maneiras, terá que enfrentar tempestades.

O barco em que Jesus está pode sacudir, mas não afundará. Jesus não prometeu viagem fácil. Teremos que conviver com muitos problemas: filhos que não obedecem, problemas no casamento, contas além do que podemos pagar. Porém, com a presença de Jesus, esses problemas podem ser mais facilmente superados.

A tempestade não dura muito tempo. Quantas vezes nas provas da vida nos irritamos e gritamos com Deus: “Senhor, não Te importas? Eu já pedi, já gritei, já chorei e Tu não fizeste nada!” Por quanto tempo você orou pedindo a ajuda de Deus: uma hora, um dia, uma semana? Não podemos querer, no estalar dos dedos, que uma solução apareça.

Crer que Jesus vai acalmar a tempestade. Resultados de exames de saúde que não são bons, problemas emocionais causados por notícias ruins, a necessidade de se libertar de algum pecado, e tantas outras situações. Confie. Deus lhe dará calma.

Servimos a um Deus que tem nas mãos o controle de todas as coisas. Nada é tão difícil que Ele não possa resolver, nem tão amedrontador que Ele não possa acalmar.


José Ricardo Viana Alves

E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem? (Marcos 4:39 a 40)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

PELA GRAÇA DE DEUS

_ “Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram” (Gn 33.4).

Como sabemos, tudo o que temos e somos é pela soberana graça de Deus. Como disse Paulo, apóstolo: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou...” (1Co 15.10a).



Precisamos desenvolver essa visão e percepção da graça de Deus em nosso viver diário; não só no que diz respeito á salvação, mas em tudo o que acontece conosco, em todo tempo ao longo de nossa vida. Como é fácil e comum o diabo enganar as pessoas (principalmente os servos de Deus) com esse tipo famigerado do “orgulho santo”, pelo que se consegue realizar de bom e agradável no reino de Deus na terra!



A caminhada se aproximava para seu desfecho inevitável. Não havia como simplesmente tentar vencer o temor com auto sugestões, pensamentos positivos e coisa parecida. Tinha que se confrontar com a realidade, e ela se aproximava desesperada e inexoravelmente. E ao se aproximar o momento de seu crucial encontro com o irmão, a “ficha caiu”, caiu em si como o Filho Pródigo da parábola. Percebeu, então que estava em grande apuro, que toda a sua coragem se desvanecera, todas as iniciativas e cuidados especiais, tudo o que era e tinha não fazia qualquer diferença naquele instante. Estava inevitavelmente diante de uma situação aterradora. Sentia-se insignificante e pequeno demais diante da potente mão de Deus; e que, não fora a graça e misericórdia divina, não haveria qualquer possibilidade de chegar a bom termo em sua pretensa vitória e conquista do coração de seu irmão.



Só Deus pode mudar o coração humano, e agora Jacó não tinha qualquer dúvida quanto a isto. Para nada mais servia os presentes que ele havia enviado para seu irmão, se Deus mesmo não agisse poderosamente naquele coração. E o pior de tudo é que não só ele corria o risco de ser a próxima vítima, toda a sua família corria o risco de ser dizimada completamente, caso Deus não agisse em seu favor...



Sem outra alternativa, Jacó prostrou-se diante do Senhor buscando-O não como um simples aliado a quem poderia recorrer a qualquer momento contando com sua anuência em tudo o que se propusesse a realizar. Naquele momento ele percebeu que Deus não era sócio majoritário em sua sociedade; um sócio que compactuasse com suas tramóias sem nada lhe exigir, fazendo vista grossa às suas atitudes; que Deus haveria de dar-lhe apoio total e irrestrito, independente do que fizesse... Tudo isto, considerando ser Jacó um filho da promessa, herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo, como todos os eleitos do Senhor.


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

QUAL O PREÇO?


"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo" (1 Timóteo 2:5, 6).

Um texano, que fez grande fortuna, provavelmente com petróleo, mas que jamais se importou com Deus, visitou um pastor e lhe contou sobre sua negligência espiritual. Logo em seguida, ofereceu uma contribuição de 100 mil dólares. O pastor,recebeu, com muita alegria, a doação do texano.Contudo, o Céu não pode ser comprado com dinheiro.

Não é raro, nos dias de hoje, ouvirmos expressões, tais como: "Quanto mais você ofertar, mais bênçãos vai receber"; "se você der pouco, receberá pouco"; "Deus quer ver se você é realmente fiel - não dê apenas 10%, mas 20, ou 30, ou 50,ou tudo!".

Muita gente, angustiada, com sérias dificuldades financeiras, oferecem o que têm e o que não têm, aumentando ainda mais o seu desespero. Porém, Deus não vende um lugar nos Céus e nem as Suas preciosas bênçãos. Todas as ofertas que damos para a obra do Senhor devem ser oferecidas por amor, por gratidão, pelo desejo de ver as vidas salvas do pecado, e não para receber isso ou aquilo. Um real, dado comamor e alegria, vale mais do que os 100 mil dólares dados para receber algo em troca.

As nossas igrejas estão cheias de pessoas querendo comprar a graça de Deus. Mas, a graça é obtida por fé e não por um cheque ou uma nota qualquer. Vamos à igreja porque amamos ao nosso Senhor, porque Ele é nosso melhor Amigo, porque podemos contar com Sua proteção e carinho, porque Ele é a razão de nossa felicidade.

Jesus nos ensinou a orar corretamente e em Seu modelo de oração, o "seja feita a Sua vontade" vem antes de "o pão nosso de cada dia nos dá hoje". Quando depositamos a nossa oferta no altar de Deus, como aquela viúva das poucas moedas, o fazemos porque O amamos, porque não podemos viver sem Ele, porque Ele é nosso Senhor e Salvador, porque nos preparou o Seu reino desde a fundação do mundo, porque nos chamará pelo nome, acrescido de "benditos de meu Pai".

A igreja do Senhor tem suas despesas, a obra do Senhor tem suas despesas, os que trabalham na casa do Senhor são dignosde receber seus salários. É para isso que serve o nosso dinheiro, é para isso que o entregamos como oferta de amor.Ele não compra nossa redenção e nem limpa nenhum de nossos pecados.O preço de nossa salvação já foi pago, pelo Senhor, com sangue, na cruz.


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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terça-feira, 9 de agosto de 2011

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO



A oração nos torna inteiramente dependentes e confiantes em Deus. Nos faz sentir humildes e submissos à soberania divina. É impossível orar, mantendo orgulho, mágoas e demais pecados no coração. A oração nos faz sentir seguros e tranquilos, ainda que enfrentando doenças, dores e decepções.

É através da oração que experimentamos a vida abundante, sobre a qual Jesus falou: “O ladrão não vem senão para roubar, matar, e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10).

É meditando na Palavra de Deus – A Bíblia Sagrada – e orando, que somos entronizados na presença de Deus. E isto significa experimentar o céu na terra, é vida abundante, vida magistral!

Quando a oração se torna um hábito saudável, então, precisamos nos esforçar para manter essa prática. Para tanto, precisamos aprender a agradecer, observando que Deus tem respondido as nossas orações, mesmo quando as coisas não acontecem como nós queremos e pedimos.
Se observarmos as circunstâncias, mesmo quando aqueles pedidos mais freqüentes não nos parece terem sido respondidos; se refletirmos bem, considerando todos os acontecimentos através da fé, vamos perceber que Deus está agindo em nós, por nós, e para o nosso bem. Creio, portanto, que a grande motivação para orarmos é quando nos empenhamos em entender a vontade soberana de Deus em meio às circunstâncias.

Isto não quer dizer que será como um tipo de brinquedo mágico, ou um passa-tempo curioso e interessante. Mas, quero dizer que a oração nos estimula a visualizar, pela fé, as obras maravilhosas de Deus, tanto em nossas próprias vidas como na vida das pessoas a quem amamos. É necessário, portanto, que comecemos a nos exercitar a conversar com Deus em oração, se é que almejamos estar um dia com Ele no céu. Oração deve ser algo natural e constante na vida do salvo – orar sem cessar! Comecemos, pois, enquanto é tempo!

Portanto,

_ "conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra... Quem é sábio, que entenda estas coisas; quem é prudente, que as saiba, porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão” (Os 6.3; 14.9). Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br


SUAS FORÇAS ESTÃO ESGOTADAS?

"Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça" (Isaías 41:10).

Um pequeno menino tentava erguer uma pedra pesada. Apesar de seu acesso de ira e gritos, não conseguiu movê-la. Seu pai,que a tudo assistia de perto, perguntou a ele: "Você está usando toda sua força?" "Sim, eu estou", respondeu o menino,chorando enfurecido. "Não, você não está", disse o pai."Você não pediu a minha ajuda" (Mark Mohnkern).

Muito choro e muita angústia nós evitaríamos se usássemos a principal força que dispomos para vencer as lutas e dificuldades: a ajuda de nosso Pai celestial. Quando compreendemos que somos limitados e que não somos capazes de resolver todos os problemas que aparecem em nossa frente,não relutamos em buscar a ajuda de nosso Deus. Ele nos ama e tem prazer em estender Sua mão a nosso favor. Em qualquer momento, em qualquer situação, Ele está bem perto de nós,esperando apenas que lhe peçamos: "Senhor, ajuda-me".


Quando nos julgamos autossuficientes e soberbos ao ponto de dizer "não preciso de ninguém", não apenas perdemos a oportunidade de comunhão com nossos irmãos e amigos -- que também podem nos ajudar, como perdemos a bênção de contar com a graça e ação amorosa do Senhor que tem sempre o melhor para nós.

Que melhor solução teríamos para um problema de solidão do que a companhia de nosso Amigo verdadeiro, Jesus Cristo? Que melhor médico poderíamos buscar, para um problema sério de enfermidade, do que o Médico dos médicos, Jesus Cristo? Que melhor recurso poderíamos encontrar, para um problema de falta de dinheiro, do que aquele que nos prometeu suprir todas as necessidades, Jesus Cristo? Que melhor consolo e esperança poderíamos obter, para nossos instantes de angústia e estresse, do que a presença do Companheiro que nos prometeu: "vinde a mim e vos aliviarei", Jesus Cristo?

Se você acha que suas forças estão esgotadas, lembre-se de que ainda lhe falta pedir ajuda do Pai. Peça agora mesmo essa ajuda e tudo se resolverá.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

DEPENDENDO DE DEUS


No currículo do Seminário de Jesus havia uma disciplina prática que se destacava entre as demais: oração! Infelizmente, este assunto não recebe muita importância na maioria de nossos seminários. Ao contrário, alguns até mesmo não atribuem à oração qualquer relevância. Mas o pior é que, normalmente, em nossos momentos devocionais, a oração não passa de mera formalidade. Procuramos cumprir uma agenda repleta de atividades, as quais reputamos de maior importância, beleza e “atração”, para não contrariar os nossos “seletos” visitantes a quem desejamos agradar a todo custo... Esquecemo-nos de que o culto precisa agradar, prioritariamente, ao Senhor Jesus, autor e consumador da fé.

Quando a nossa fé deixa de ser apenas um tipo de religiosidade nominal, e passamos a nos envolver com a realidade plena da glória de Deus através da oração e da ação, começamos a desfrutar do gozo da vitória em Cristo. Começamos a frutificar, realmente. Isto não depende das circunstâncias.

A vitória não será medida e sentida por causa daquilo que nos aconteça aqui, mas, devido à uma nova dimensão da compreensão da própria vida cristã. Isto parece complicado, até que deixemos de ser meros espectadores diante dos heróis da fé e nos coloquemos no palco das realizações espirituais. Sentindo cada dia o desafio de depender de Deus em oração. Até que, como disse Tiago, deixemos de nos contentar em sermos apenas “ouvintes da palavra” e nos tornemos praticantes ativos, vibrantes, da palavra viva! É preciso, pois, que os salvos não se contentem em viver imobilizados espiritualmente, infrutíferos e derrotados. É preciso entender que servir a Jesus, amar a Sua palavra, buscar a Deus em oração constante e fervorosa, não é tortura, nem atividade enfadonha. Mas é algo prazeroso, quando experimentado de todo o coração e segundo a vontade de Deus.

Não podemos nos contentar apenas com a nossa ortodoxia cristã evangélica fria e estática. É necessário mantermo-nos ativos, dinâmicos, vibrantes e persistentes na oração; crendo e esperando no Senhor ativamente. A esperança bíblica é “esperar por”, ter expectativa de... E isto requer paciência, disciplina e confiança.

Em outras palavras, esperar é ser motivado pelo alvo que há na frente, o aguardar é este movimento em direção ao alvo (Sl 37.4-7 a). Esperar, portanto, é uma coisa ativa, é aguardar com disciplina. E essa esperança nos convida à oração: vigiar e orar. Veja ainda o que escreveu o salmista, unindo no mesmo salmo as duas idéias, esperar e agir: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio... Vinde, contemplai as obras do Senhor, que desolações efetuou na terra” (Sl 46.10,11,8).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

APRENDENDO A SER UM VIOLINO ESPIRITUAL

"Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as suas ondas. Então se alegram, porque se aquietaram; assim os leva ao seu porto desejado" (Salmos 107:29, 30).

Um velho fabricante de violinos escolhia, para a confecçãode seus instrumentos, o lado norte das árvores, pois, era este lado que enfrentava os mais ferozes vendavais. Quando as tempestades assolavam as árvores, batendo violentamente contra elas, envergavam e gemiam, mas, era isso que lhes dava a força. O fabricante de violinos, dizia: "Elas estão simplesmente aprendendo a ser violinos" (Jeris E. Bragan).

Muitas vezes nos sentimos como árvores atingidas por tormentas. Ventos de sofrimentos nos assolam. Raios e trovões nos mostram as lutas financeiras. Nuvens negras de solidão e abandono nos enchem de angústia e desespero.Tentamos nos abrigar da tempestade espiritual que nos apavora e não encontramos um lugar adequado. Corremos para um lado e para outro, gememos, choramos, mas tudo parece emvão.E o que podemos esperar de tal situação?

Poderíamos tirar algum proveito das lutas enfrentadas? Sim! É possível -- ouquase certo -- que tais momentos servirão de fortalecimento para uma vida plena de grandes conquistas e vitórias. As dificuldades, quando ultrapassadas, nos enchem de fé e esperança. Os obstáculos, quando vencidos, fortalecem os nossos músculos espirituais. Os ventos impetuosos,empurrando-nos para lá e para cá, nos darão um equilíbrio e uma vida confiante, difícil de derrubar.

Quando atravessamos, com sucesso, as intempéries da vida, nos credenciamos a seguir o resto do caminho em solo firme e pavimentado.Se você está enfrentando tempestades em sua vida pessoal, ou conjugal, ou profissional, não se deixe abater. Persevere,creia que o Senhor está lhe preparando para uma vida vitoriosa e abençoada.Tomando como referência a nossa ilustração, você está aprendendo a ser um violino espiritual.

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Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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