quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

DEPRESSÃO POSITIVA

Viver é estar sempre diante de desafios, de lutas e conquistas. Ele, porém, não esperava mais nada da vida, perdera completamente a razão de viver. Estava disposto a deixar tudo nas mãos de Deus, inclusive sua própria vida. E Deus, que não decepciona aquele que nEle se refugia, fê-lo reiniciar a caminhada, apresentando-lhe novos rumos, novos desafios – segredos insondáveis da Sua graça.
Quando ouvimos a voz do Senhor, podemos transformar esse sentimento de medo e ostracismo numa depressão positiva.

Quando Elias pensou em fugir de Deus, viu-se diante do nada. Quando cansou-se das outras coisas e as colocou como nada, desprezíveis, viu-se diante de Deus. Sem Deus, tudo é desperdício e perda de tempo. É correr atrás do vento. Foi o que aconteceu com o apóstolo Pedro quando se afastou do Senhor, negando-O vergonhosamente, sentiu-se esmagado pelo sentimento de vazio, solidão e inutilidade. Então foi achado pelo amor de Jesus, alcançado pela Sua graça infinita. Deus mesmo transformando uma experiência negativa, frustradora, em algo positivo: numa depressão positiva! De outra feita, Pedro disse: “Senhor, para quem iremos nós?” Como que a dizer: “Senhor, nós não temos outra alternativa. Tu és a nossa única e confiável opção! Tu és o nosso TUDO. Nós temos a ti somente como nossa única e exclusiva alternativa!”

Se você caiu no desânimo por causa dos pecados cometidos, não fique prostrado, em nome de Jesus! Ponha-se em pé outra vez, e volte à peleja santa! Agora, certamente, com mais experiência, maturidade e precauções. Se mais uma vez, ao longo de sua caminhada, você foi levado a beijar a lona, caiu vergonhosamente; lembre-se, você ainda pode tornar-se mais que vencedor; começar a experimentar a verdadeira vida cristã: “Esforçai-vos, e fortaleça o vosso coração, vós todos os que esperais no Senhor... Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor” (Sl 31.24; 27.14).

Assim, ainda que tropeçando, precisamos continuar nos empenhando em busca do alvo maior: a santificação em Cristo. Foi sobre isto que o apóstolo Paulo escreveu: “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para o que fui também alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus” (Fl 3.12-14). Volte-se para o Senhor Jesus!

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O ÊXITO NO ÊXODO

_ “Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14.15).

Os vitoriosos são aqueles para quem o Senhor é e faz a diferença. Temos o exemplo de Moisés. Para ele, Deus continuava o mesmo. Era o Deus dos impossíveis. O Deus presente e atuante. O Emanuel – Deus conosco. Sua ordem continuava merecendo a absoluta confiança, sendo incontestável, ainda que incompreendida e difícil de assimilar. Não havia contestação, nem mesmo murmuração. Era crer e observar tudo quanto mandar: "Espera no Senhor, e segue o seu caminho, e ele te exaltará para herdares a terra; tu o verás quando os ímpios forem exterminados" (Sl 37.34).

Como disse Abraão: "Deus proverá!” Deus tem reservado para nós planos específicos, para atingirmos a vitória. Laís Correa de Araújo, do Jornal Estado de Minas, escreveu: "Hoje todo mundo tem tanta aflição de ser feliz, que vive-se sofrendo. O jovem quer 'curtir' a vida. É esse tempo que perturba profundamente o jovem. Ele quer curtir tudo. De tanto querer ser feliz, vive infeliz."

Moisés foi o mensageiro divino para desafiar o povo de Deus a confiar inteiramente no Senhor: Não temais! – Êx 14.13-14. Este é um tempo de profundas mudanças, sociais, econômicas, políticas e, também, religiosas. Muitos estão correndo atrás das novidades pelo simples fato de ser novidade... "Porque virá tempo que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas" (2 Ts 4.3-4). Este é o tempo dos desafios de Deus para o Seu povo!

Vede o livramento – Olhem para as alturas! Exerçam a fé no Senhor da fé! Confiem no Deus da Promessa – EGO EI MI (EU SOU): "Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá... Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coração. Espera, pois, pelo Senhor... Esforçai-vos, e fortaleça-se o vosso coração, vós todos os que esperais no Senhor... Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado" (Sl 27.10,14; 31.24; 55.22).

Diante do povo de Deus sempre haverá desafios. Deus quer que confiemos inteiramente nEle! Resta-nos escolher: Interpretar a Deus pelas dificuldades ou interpretar as dificuldades por Deus, e na presença de Deus!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

PARA QUE TODOS O CONHEÇAM

"Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento
do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura
completa de Cristo" (Efésios 4:13).


Um jovem rico, com formação universitária, escolheu viver de
maneira bem simples, cozinhando sua própria comida e morando
em um único quarto. Como resultado ele pôde doar dois
milhões de dólares para missões estrangeiras. Para explicar
sua decisão ele escreveu: "Alegremente eu fiz do chão a
minha cama, de um caixote a minha cadeira e uma outra caixa
a minha mesa. Tudo isso para que homens e mulheres não
perecessem por falta de conhecimento de Cristo".


Eu não estou sugerindo que todos os cristãos deviam
renunciar aos confortos normais da vida. Isso acontece
somente para os que são chamados por Deus para deixar tudo e
segui-lo.


A nossa reflexão não visa encorajar você a deixar tudo ou
dar dinheiro para missões.Queremos meditar no fato de
estarmos ou não preocupados com aqueles que não têm ainda
Jesus no coração. Qual é o nosso sentimento em relação a
isso? Estamos indiferentes aos que morrem sem a bênção da
vida abundante e eterna? Estamos alheios àqueles que, sem
esperanças, caminham sem direção e sem alegria? Estamos
única e exclusivamente pensando em nosso bem-estar, como se
isso fosse suficiente para nós, pouco importando se outros
são ou não felizes, se têm ou não salvação?


O maior conforto para o coração do verdadeiro filho de Deus
é saber que a Palavra de Deus está encontrando lugar na vida
de milhões em todo o mundo. E isso acontece quando eu e você
dedicamos uma parte de nossas vidas para proclamar o nome de
Jesus. Podemos fazê-lo com nosso próprio trabalho, com
nossas orações, com algum tipo de doação. O que não devemos
fazer é ignorar o fato de que, a cada momento, muitos morrem
sem o conhecimento de Jesus Cristo, sem saber que, ao
recebê-Lo, receberão o direito de viver, para sempre, nas
moradas celestiais que o Senhor preparou.


O que mais lhe conforta? Saber que você tem tudo com
abundância ou que Deus está alcançando milhões de corações
em todo o mundo?





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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CONHEÇAMOS E PROSSIGAMOS EM CONHECER AO SENHOR

_ "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como a chuva serôdia que regra a terra... Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos" (Os 6.3, 6).

Assim diz-nos o Senhor através do profeta Oséias: "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento... pois o povo que não tem entendimento corre para sua perdição" (Os 4.4, 14b).

Prezado leitor, saia da acomodação, por mais forte que seja a sua luta, não desista! Pense no que diz a Palavra de Deus para que tenhamos uma vida abundante, ainda que sem os recursos financeiros, materiais.

Precisamos viver como cristãos o tempo todo, e não somente quando nos reunimos para cultuar a Deus num templo. Viver a vida cristã diariamente e não nos contentarmos com o fato de fazermos parte de uma religiosidade, uma igreja instituída, qualquer que seja. O que vale é a nossa comunhão e intimidade com Deus. É conhecer a Deus. Por isso Jesus disse o que significa a vida abundante: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17.3). E Paulo diz algo semelhante: (Tt 1.1-3). E Pedro acrescenta ainda: (2 Pe 1.3-11).

Leia os textos e pare um pouco para se perguntar: Eu conheço a Deus verdadeiramente? Estou crescendo nessa direção de conhecê-Lo mais e mais? Tenho tido comunhão e intimidade com Ele pessoalmente? Ou estou me contentando com o fato de fazer parte de uma tradição religiosa importante e famosa? E quando eu chegar diante dEle, o que vai contar, meu dízimos e ofertas, meu zelo doutrinário, ou minha relação íntima com Ele? Pense nisto!

Não desista nunca, continue firme, conforme 1 Co 15.57-58. “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crer nele" (Fl 1.29). Saia desse marasmo da acomodação espiritual, vivendo no pecado. Você está agindo como se estivesse dormindo num cemitério a céus aberto.

Não se contente com a podridão e a decomposição do mundo (Rm 12.1-2), levante-se enquanto ainda lhe restam a sensibilidade espiritual e a capacidade de agir e reagir.
Se você ainda está vivendo como morto em seus delitos e pecados, sem experimentar a vida abundante que há em Cristo Jesus, então este desafio diz respeito a você também. Portanto, não continue vivendo, ou vegetando, como um morto ambulante. Ouça a ordem divina, seja você jovem, adulto ou criança: “CONHEÇAMOS E PROSSIGAMOS EM CONHECER AO SENHOR!”

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

QUEM PODE ENTENDER?

"Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos
hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do
Pai, ele testificará de mim" (João 15:26).


"Benjamin West, o grande pintor, falando sobre as belas
cores utilizadas por Gilbert Stuart, outro pintor, seu
grande amigo, dizia aos alunos: "Não adianta roubar as cores
do Stuart; se você quiser pintar como ele, você deve roubar
seus olhos". Nós ficaremos frustrados se nos esforçarmos
para viver como Cristo viveu. Os registros de sua vida,
apesar de maravilhosos, não nos habilitarão a ser como Ele.
Nós precisamos ter Seu coração, Sua natureza. Só a Divindade
dentro de nós poderá reconhecer a Divindade fora. Sem o
Espírito santo, nós não podemos conhecê-lo como Deus."


Aqueles que não têm uma experiência viva e pessoal com o
Senhor não conseguem entender a beleza e a felicidade vivida
por um cristão. O Espírito Santo, que nos convence do
pecado, nos apresenta Jesus, nosso Salvador. Nós o
reconhecemos e O recebemos no coração. Ele faz em nós morada
e dirige nossos passos. Com Sua orientação, afastamo-nos do
mal e caminhamos pela senda do bem.


O mundo não conhece ao Senhor. O mundo mostra-se indiferente
a tudo que diz respeito a Ele. Ignora-O porque não tem o
Espírito de Deus. Não tem o Espírito porque se deixa enganar
por prazeres passageiros e que só trazem destruição. Por
isso vive correndo atrás de uma vida feliz. Corre e não
encontra, porque a verdadeira felicidade existe apenas em
Deus.


Quando nos desvencilhamos dos enganos mundanos; quando não
nos deixamos persuadir por falsas promessas de prazer;
quando reconhecemos que nada pode se comparar ao regozijo
que Cristo dá, nossa alma se enche de júbilo e passamos a
conhecer o que é a verdadeira felicidade.


Você deixa o Espírito Santo agir em você? Você pode entender
o que é ser um cristão?



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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

LEVANTA-TE E ANDA!

"Levanta-te, toma o teu leito e anda" (Joao 5.8).
A sensação de abandono, o sentir-se rejeitado, é algo tremendamente doloroso e deprimente. É o sentimento de inferioridade, de insuficiência e incapacidade de amar e ser amado... Leva ao desânimo, abatimento e à depressão. Sentimos a rejeição e abandono até mesmo quando ocorrido no ventre materno. Uma criança rejeitada pela mãe no período de gestação pode tornar-se uma pessoa insegura, triste, carente de afeto, desajustada ou problemática. Há milhares de pessoas abandonadas, esquecidas nos hospitais ou perambulando pelas ruas. Vidas secas, amargas, cujos familiares, sem recursos, por não reconhecerem neles mais valor ou medo de contaminação, as abandonam até mesmo nos leitos hospitalares. Para tais pessoas assim diz a Palavra de Deus: "Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei..." (Is 49.15-16).
Se você está envolvido em densas trevas de desânimo, solidão e tristeza; lembre-se, esse pode ser um caos aparente, porque Jesus está vivo e presente. Deus ainda tem propósitos especiais para você: “Pois o Senhor não rejeitará o seu povo, nem desamparará a sua herança” (Sl 94.14). Ele nos procura nos desertos ou nas cavernas de nossa existência, com terno amor: Que fazes aqui? Levanta e anda!
Recentemente, um jovem seminarista, deficiente físico, fez-me a seguinte pergunta:
_ Pastor, o senhor acha que eu vou sofrer de preconceito no ministério por causa de minha condição física?
_ Sim, vai – respondi-lhe. Porém, acrescentei, tudo vai depender de sua atitude em relação a essa situação.
Quando somos confrontados com algum tipo de preconceito, pela solidão, ou qualquer outro tipo sofrimento, temos sempre duas escolhas: Usar as circunstâncias positivamente, ou sermos esmagados por elas. Quando esse sentimento nos atingir, levando-nos ao chão, lembremo-nos de que sempre haverá um lugar a sós com Deus, onde podemos sentir novamente a presença confortadora do Espírito Santo de Deus. Em meio às lágrimas, dores e tribulações, Deus nos procura e nos estende a mão.
Mesmo quando nos refugiamos em nossas cavernas sentimentais, emocionais e espirituais. Deus nos procura a fim de tirar-nos dessa profunda e desalentadora solidão: “Ouvi-me, ó casa de Jacó, e todo o restante da casa de Israel; vós a quem desde o nascimento carrego e levo nos braços desde o ventre materno. Até à vossa velhice eu serei o mesmo, e ainda até às cãs eu vos carregarei. Já o tenho feito; levar-vos-ei e vos salvarei” (Is 46.3-4).
Sim, o Senhor nos sustenta e nos carrega no colo, em Seus braços poderosos. O Senhor não está longe, nem Se esqueceu de nós. Ele virá e enxugará nossas lágrimas e nos consolará! Na alegria ou na tristeza, na dor ou aflição, Jesus, Senhor dos senhores, está conosco sempre. Acabou o trauma da solidão, tristeza e depressão; não temos porque temer e tremer diante do mundo, Ele é fiel. Jamais estaremos sós: “Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso!” (Mt 6.32).
O que mais precisamos é da cura íntima de nossa alma ferida e sem esperança; a cura da dor interior provocada pela ferida de muitas rejeições ao longo do caminho. E, ainda mais, pelo estrago provocado pelo pecado... Jesus, o Senhor, é o único que pode curar nossas feridas interiores; essa chaga da alma cansada, o sentimento de abandono, cansaço e opressão.
Quando nos sentirmos abandonados pela família, amigos, saúde pública, e até mesmo pelos companheiros e irmãos na fé; não alimentemos mágoas no coração. Ao contrário de “não tenho ninguém”, podemos dizer: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fl 4.13).
Jesus Cristo pode ajudar-nos convenientemente, porque Ele sabe o que é a vergonha e a humilhação do abandono; Ele a sentiu da forma mais profunda ali na Cruz, quando exclamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46b). Naquele momento cruciante, Jesus se identificou totalmente com todos os maltrapilhos, desgraçados e abandonados deste mundo. Ele se fez um com todos os rejeitados de todos os tempos e lugares. Foi o momento quando o Deus-Homem se fez completamente HOMEM. HOMEM-DEUS, na mais humilhante e triste condição humana: abandonado por Deus.
Deus tem uma resposta adequada para cada um de nós: "Levanta-te, toma o teu leito e anda!" É o desafio à obediência: fé e ação. É o desafio da experiência com Deus: Anda – viva com Deus! Ou, comece a viver realmente a VIDA! Quem se encontra com Jesus Cristo não pode ficar parado, imóvel, inválido. Torna-se um cristão ativo, operante. Há sempre um novo caminho a percorrer. Novas aspirações, novas motivações a experimentar. Quem se achega a Ele, torna-se mais que vencedor! Então, Ele acrescenta: "Olha que já estás curado, não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior" (Jo 5.14).
Antes de mais nada, é importante que se considere os infortúnios da vida desta forma: QUASE VENCIDO... Quase vencido quer dizer que a derrota não se consumou. Ainda resta esperança, mesmo que frágil, tênue. Assim, pois, o homem mencionado por João estava nesta condição, porém, por Cristo Jesus tornou-se mais que vencedor. Ele experimentou a verdadeira vida, ou, a vitória cristã em sua plenitude. Quando encaramos as coisas ruins que nos acontecem desta maneira, deixamos a porta aberta para o milagre.
_ "Porque o SENHOR te chamou como a mulher desamparada e triste de espírito; como a mulher da mocidade, que fora desprezada, diz o teu Deus. Por um breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias te recolherei; Com um pouco de ira escondi a minha face de ti por um momento; mas com benignidade eterna me compadecerei de ti, diz o SENHOR, o teu Redentor" (Is 54.6-8).
_ "Seja a vossa vida sem ganância, contentando-se com o que tendes; porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei" (Hb 13.5).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

BASTA ABRIR A BOCA

"... abre bem a tua boca, e ta encherei" (Salmos 81:10).


Dois filhos de pregadores estavam discutindo sobre a
habilidade de seus pais em pregar. "Meu pai é tão bom",
disse o primeiro, "que pode falar sobre um assunto por duas
horas!" "Ora, isto não é nada!" disse o segundo. "MEU pai é
muito melhor. Ele pode falar por duas horas sem nenhum
assunto!"


O que é necessário para sermos uma bênção na obra de Deus?
Falarmos muito bem? Sermos capazes de comentar, sem
dificuldades, a Palavra do Senhor? Conhecermos, com
profundidade, o coração de Cristo? Possuirmos um diploma de
algum curso teológico? Ou apenas o desejo ardente de cumprir
o "Ide"de Jesus?


Há pessoas que tem um excelente conhecimento das Escrituras
e há outras que, ainda inexperientes, estão começando,
agora, a estudá-la. O que importa é que o Senhor usa a
ambos, com poder e graça, de acordo com Sua vontade. Basta
estarmos dispostos a nos deixar conduzir pelo Senhor e
grandes coisas acontecerão.


A obra é de Deus e Ele opera em nós, seja qual for o grau de
nosso conhecimento bíblico. Podemos dizer: Eu não sei falar
direito", mas, é o Senhor quem fala através de Seus
escolhidos. Uma palavra simples, um "Jesus ama você", "Deus
se importa com sua vida" ou qualquer outra palavra bem
simples, pode mudar uma pessoa, pode transformar um lar,
pode iluminar uma cidade.


O que não podemos e não devemos é ficar de boca fechada. O
que não pode nos trazer alegria é estarmos alheios às coisas
espirituais. O que o mundo menos necessita é de alguém que
esconde o regozijo que existe em seu coração pela presença
de Cristo em sua vida. O mundo quer nos ouvir, o mundo quer
compartilhar de nossa bênção, o mundo deseja ser feliz e nós
temos o Senhor e Salvador a lhes oferecer.


Você quer ser usado por Deus? Acha que não é capaz de
testificar das coisas maravilhosas que tem experimentado no
Senhor? Acha que não sabe falar bonito? Creia... basta abrir
a boca e o Senhor falará através de você!



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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

LEVANTA-TE E GLORIFICA A DEUS!

Em um de seus livros, a jovem tetraplégica, Joni Eareeckson, contou sobre um amigo seu que também havia sofrido acidente semelhante ao seu, ficando na cadeira de rodas. Quando seu amigo demonstrou desejo de suicidar-se, Joni falou-lhe de seu amor por Jesus, e, também, do amor de Jesus por nós. E encerrou sua palavra sobre o assunto com uma frase inesquecível: “Você já pensou na possibilidade de louvar a Deus em sua cadeira de rodas?” De outra feita, Joni escreveu:

_ “Naturalmente, a maneira mais óbvia de Deus empregar o sofrimento para a sua glória é quando milagrosamente o remove. Jesus andou restaurando a vista aos cegos, curando leprosos, ressuscitando mortos e fazendo todo tipo de coisas para aliviar a miséria humana. Por isso, como resultado, “Vendo isto as multidões, possuídas de temor, glorificaram a Deus” (Mc 9.8)... Atualmente Deus tem um modo diferente, menos óbvio, mas não menos poderoso, de usar o sofrimento para a sua glória... Por mais estranho que seja, parece que Deus não só permite, mas, às vezes, até faz que seus filhos passem por longos períodos de verdadeiras dificuldades. Não só isso, mas parece que Ele prejudica a sua própria causa, permitindo que tais coisas aconteçam diante dos olhos dos próprios incrédulos que zombam do cristianismo. Nenhum detalhe embaraçoso escapa aos olhos desses zombadores quando escarnecem: “Vejam só como esse Deus que chamam de amoroso trata seus devotos discípulos!” Mas espere. Se continuarmos observando, notamos algo fora do comum. Estes cristãos, aos quais Deus enviou provação encima de provação, recusam-se a queixar-se. Em lugar de sacudir os punhos rebeldes contra o céu, e em lugar de amaldiçoar aquele que permite tal miséria, reagem com louvor ao Criador.

No começo o mundo zomba. “É uma fase passageira”, asseguram. “Esperem um pouco”. Mas, à medida que as provações continuam e os cristãos se recusam a “amaldiçoar a Deus e morrer”, o mundo, que observa, é forçado a engolir suas próprias palavras e finalmente deixa cair o queixo em perplexa incredulidade... Portanto, Deus tem mostrado uma das maneiras mais eficientes pela qual o sofrimento pode proporcionar-lhe glória – um modo que demonstra sua capacidade de sustentar a lealdade do seu povo, mesmo quando passam por dificuldades. Se o cristianismo não nos proporcionasse nada, além de facilidades e conforto, o mundo não aprenderia nada muito impressionante sobre nosso Deus. “Grande coisa”, os homens diriam. “Qualquer um pode obter discípulos, dando-lhes tudo o que desejam”. Mas, quando um cristão demonstra fé e amor ao seu criador, apesar do fato de, aparentemente, ter sido esquecido, é uma coisa impressionante. Mostra aos escarnecedores que nosso Deus é digno de ser servido, mesmo quando as coisas vão mal. Faz que o mundo cético veja que o cristão tem algo real...

Ou estou louca ou há um Deus vivo por trás de tudo isto que é mais que um simples axioma teológico. Ele é pessoal, e opera e se comprova em minha vida. E isto tem feito muitas pessoas pensarem duas vezes sobre Ele. Eu acho que sei o que alguns de vocês que são cristãos estão imaginando a esta altura: “Puxa! Que bom que Deus esteja usando gente como Joni para a sua glória. Mas eu não tenho nenhum defeito físico sério. Minha vida é bastante normal. O que eu posso fazer?” Se você pensa assim, por favor não imagine que suas provações precisam ser traumáticas quanto as minhas para serem de real valor para Deus. Aceitar as pressões quotidianas da vida com um coração cheio de alegria pode produzir o mesmo efeito em escala menor...

Você se lembra como Jó era justo, abençoado por Deus com toda espécie de conforto material? O louvor que dava ao Senhor, desagradava a Satanás. “Ele te serve simplesmente porque o abençoas”, Satanás zombou de Deus. “Se tu lhe tirasses a família e as propriedades ele te amaldiçoaria cara a cara”. Queria dizer o seguinte: “Ele ama tuas bênçãos, não a ti, Deus. Tu não és bastante grande para fazer alguém te seguir por teus próprios méritos”. E por isso Deus permitiu que Satanás provasse Jó. Jó perdeu seu dinheiro, sua saúde e grande parte de sua família. “Amaldiçoa a Deus e morre”, sua esposa insistiu com ele. Mas ele recusou. Com incrível lealdade ele exclamou: “Ainda que me mate nele esperarei” (Jó 13.15). Que testemunho! A declaração constitui alto elogio a Jó, mas muito mais a Deus, que é capaz de inspirar lealdade a seus servos, apesar das mais duras provações. É o equivalente à declaração de Paulo em Filipenses: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fl 3.8). Eu realmente não me incomodo com a inconveniência de estar paralisada, se minha fidelidade a Deus nesta cadeira de rodas for para sua glória...”

E Joni encerrou sua palavra sobre o assunto com uma frase inesquecível: “Já considerou a glória em potencial que sua vida pode dar a Deus se você, em ‘sua cadeira de rodas’, permanecer-lhe fiel”.[1]





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[1] Eareckson, Joni e Steve Estes – Um Passo Mais, P. 38, 39, 44, 45 – Ed. Vida

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O PAI ESTÁ COMIGO!

_ “Eis que vem a hora, e já chegou, em que vós sereis dispersos cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas não estou só, porque o Pai está comigo” (Jo 16.32).

Estaria eu glorificando a Deus diante de amigos e parentes quando demonstro amargura e aborrecimentos com meus sofrimentos? Estou glorificando a Deus quando sou flagrado maldizendo-me e lamuriando por meus fracassos e dissabores?

A questão é: Como posso glorificar a Deus quando estou sofrendo, angustiado e triste? Você já pensou nisto? Afinal, o propósito para o qual fomos criados e redimidos pelo sangue de Cristo não é a glória de Deus? Então, que tal parar um pouco de nos lamentar por nossa triste sorte, e agradecer a Deus por tudo e por todas as circunstâncias? Que tal pedir-Lhe perdão por nossa falta de louvor e adoração a Ele devido à nossa rabugice e lamentações?

Ainda que mil demônios nos ataquem e o mundo desabe sobre nós. Creia nEle! Pois também Ele passou por momentos difíceis e tenebrosos, de angústia e solidão. Porém, sua intimidade com o Pai, em constante oração, revitalizava-lhe as forças. Revigorava-lhe o ânimo para continuar a caminhada, e cumprir sua missão.

_ “Não estou só, porque o Pai está comigo!” Que confortadora e magnífica certeza! Creia no Senhor Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador. Saiba que Ele ainda o ama profundamente, independente do que pensam ou dizem os outros. Creia, Ele não o esqueceu. Ele quer transformar sua vida, direcionar os seus passos. Perdoar seus pecados, desde que confessados a Ele mesmo. Lembre-se, sua eternidade com Deus está acima de todas as coisas temporais. Daqui alguns anos tudo terá passado. Todos nós estaremos para sempre na eternidade. Salvos para sempre com Cristo, ou desgraçadamente perdidos. Eternamente. Então, tudo o mais terá sido em vão. Terá sido palha, esterco, ninharia. Tudo, menos a fé e a nossa comunhão com o Filho de Deus, o Senhor da vida. Isto sim há de ser importante, significativo e essencial. E há de nos bastar, satisfazer-nos completamente.

O Senhor está sempre nos encorajando a continuarmos suportando as aflições e perseguições no deserto desta vida, na certeza de que Deus está trabalhando em nós, porque Ele quer ser glorificado através de nós. É certo que quase sempre, enquanto experimentamos as aflições, afrontas, críticas e humilhações, não temos a mínima idéia de que tudo isso possa redundar em bênçãos maiores para nós. Para nós ou para aqueles com quem convivemos, até mesmo para aqueles que nos maltratam e nos perseguem.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A SÍNDROME DO OSTRACISMO

A insatisfação é necessária, e até indispensável, no processo de maturidade espiritual, como, também, no crescimento em santificação. É quando somos levados pelo Espírito Santo a nos ver realisticamente, como Isaías (Is 6.5). É um tipo de auto-confrontação, quando encaramos nossa miséria espiritual à luz da santidade divina. A percepção da glória e majestade de Deus nos leva a sentir nossa triste condição humana. E, conseqüentemente, sentimos uma urgente necessidade de Deus. Porém, precisamos ter suficiente maturidade para não deslocarmos a nossa inquietação pessoal para os outros, ou mesmo para com Deus.

Elias também enfrentou suas crises particulares. Embora possuísse um potencial extraordinário, não ficou isento das crises existenciais. Um homem valoroso, forte, destemido, vitorioso e aguerrido. Um bravo vencedor, após a obtenção de vitórias retumbantes e extraordinárias, viu-se, de repente, Oficina De Reparoscoragem abalada. Sua valentia transformara-se em covardia. Aquele que fora um campeão, um ilustre vencedor, torna-se amedrontado, desiludido e revoltado com tudo e com todos. Até mesmo com Deus. Sua situação parecia irreversível e miseravelmente caótica. Era, aparentemente, o final infeliz e desmoralizante daquele que fora uma personagem de rara imponência e altivez.

A situação de Elias chegou ao limite máximo suportável. Sua decadência desceu ao máximo quando resolveu isolar-se completamente e pedir a Deus a própria morte. A seu ver aquela era a única e última alternativa que lhe restava. Estava, assim, no auge da angústia e depressão. A desilusão, mágoa e ressentimento, tiravam-lhe as forças para empreender novas conquistas, novas aventuras. Sua resistência chegara ao fim. A derrota e frustração tomara conta de seu pensamento. Era o fim, inexoravelmente... Porém, Deus, o Senhor da história, ainda estava, e continua, no controle da situação.

É este mesmo homem que atravessa uma tremenda crise emocional e espiritual – a síndrome do ostracismo. Entrou na caverna com o propósito de deixar-se morrer. Fracassou em meio ao sucesso. Porém, a despeito de sua postura de desânimo e frustração, o Senhor não se esquecera dele: “A mão do Senhor estava sobre Elias” (1 Rs 18.46). Uma lição fabulosa para quantos que se acham fracassados depois de experimentarem grande sucesso na vida cristã. Também é uma grande lição para quem está subindo na vida: o fracasso pode cruzar o seu caminho.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

SÊ FORTE!

Constantemente ouvimos a respeito de pessoas queridas nossas que estão passando por momentos turbulentos, desesperadores, nervosos, devido aos inúmeros problemas que enfrentamos a cada dia. Irmãos e queridos nossos que são humilhados, roubados, assaltados. E outros cujos bens mais significativos lhes são tirados de forma abrupta, repentina. Alguns em circunstâncias normais, tais como enfermidade ou acidentes, conforme a expressa vontade de Deus; outros, porém, devido à imprudência, agressividade ou violência de nossos dias. Não é fácil suportar tais aflições, porém, ainda assim, o Senhor, através de Sua Palavra apresenta-nos o consolo que precisamos:
“Ora, pois, sê forte, Zorobabel, diz o Senhor, e sê forte, Josué... e tu, todo o povo da terra, sê forte, diz o Senhor, e trabalhai, porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exercitos” (Ageu 2.4).

As ênfases do texto são patentes e marcantes:
- Sê forte (2 vezes). Até aí, achamos que o texto só se aplica aos seus destinatários de origem, Zorobabel e Josué. Porém, o texto continua: ´´e tu, todo o povo da terra, sê forte`` – v.4.

a) Trabalhai porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos
A Bíblia nos apresenta um remédio infalível para o desânimo e abatimento: trabalho. “Se enfraqueces no dia da angústia, a tua força é pequena. Livra os que estão sendo levados à morte, detém os que vão tropeçando para a matança. Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura aquele que pesa os corações não o percebe? E aquele que guarda a tua vida não o sabe? E não retribuirá a cada um conforme a sua obra?” (Pv 24.10-12).

b) Temos um termo de garantia da parte de quem é Fiel; um contrato, uma aliança que nos assegura a permanência divina conosco e em nós, sempre – v.5.
Se temos o Senhor conosco, somos a maioria (ainda que numericamente inferior), temos a força e o poder de Deus conosco (Ef 2.20-21). Não há o que temer, o Todo Poderoso é a nossa garantia, nossa defesa, nosso escudo, nossa fortaleza, socorre bem presente na angústia. As promessas de Deus são infalíveis. Jesus disse: “estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20b).

- Trabalhai... Não entreguem os pontos, porque EU sou convosco. Estou envolvido nesse negócio, estou atento para com os vossos problemas.
Não estamos sozinhos nessa crise pela qual passamos. Não estamos solitários e abandonados às circunstâncias da vida. O Senhor nos encoraja a prosseguirmos: EU SOU CONVOSCO!

c) Não somos donos de tudo, mas somos filhos do Dono – v.5-7.
Assim, não temos tudo o que desejamos, mas temos tudo o que precisamos, segundo o propósito dAquele que tem o controle de nossas vidas.

“Farei abalar o céu, a terra, o mar e a terra seca; farei abalar todas as nações...” (Ag 2, 6, 7). Ou seja, no momento oportuno, no tempo que o Senhor determinar, Ele há de mover o mundo para nos abençoar. Ele vai fazer com que alguém se lembre de nós, ou que alguma coisa extraordinária aconteça a nosso favor. Ele é o Senhor dos Exércitos, nunca nos esqueçamos disso! Ele cuida de nós, somos propriedade exclusiva do Senhor. Ele nos ama muito além do que podemos imaginar. Portanto, não temais!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

EVITANDO QUE OS OSSOS SEQUEM

"O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos" (Provérbios 17:22).


Quando odiamos os nossos inimigos, damos a eles o poder sobre nossas vidas. Damos poder sobre nosso sono, sobre nosso apetite, sobre nossa felicidade. Eles dançam de
alegria quando sabem que nos aborrecem. Nosso ódio não prejudica a eles mas a nós mesmos, fazendo de Nossos dias e nossas noites um grande inferno" (Dale Carnegie).


Muitas vezes perdemos nossa paz e nossa tranquilidade simplesmente por causa de outras pessoas. Ficamos zangados,enraivecidos, angustiados, desesperados e, na maior parte das vezes, sem nenhuma necessidade.


Não seria melhor ignorar os que nos querem mal? Não seria melhor orar por eles? Não seria melhor entregá-los nas mãos de nosso Salvador? Se não conseguirmos transformá-los em amigos, pelo menos não perderemos a estabilidade emocional e nem perderemos o gozo de viver mos como verdadeiros cristãos, cheios de regozijo e bênçãos.

Quando estamos alegres, nossos dias são floridos e perfumados. Quando estamos tristes, não conseguimos sequer ver o brilho das estrelas. Quando estamos alegres, os pingos da chuva parecem entoar canções maviosas. Quando estamos tristes, até os raios de sol se mostram opacos e enegrecidos. O ódio e o rancor tornam nossos dias sempre tristes e os nossos ossos começam a secar pela falta do elixir da alegria chamado "amor".

Não quero que meus ossos sequem. Não quero ter a alma conturbada e melancólica. Não quero que outras pessoas controlem o meu coração e a minha felicidade. Eu quero
perdoar, quero esquecer, quero viver em paz com todos. Quero viver dias de puro prazer e alegria.


Eu quero o amor de Deus. Eu quero o Deus vivo comigo, eu quero ser completamente feliz!


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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sábado, 18 de fevereiro de 2012

SOMOS FARINHA DO MESMO SACO

Quero dedicar esta mensagem, especialmente, para os meus amigos Jair e Lucas, os quais enfrentam os desafios da deficiência física; também à jovem Ana, ao Anselmo e a todos quantos estão enfrentando algum tipo de enfermidades debilitadoras; assim como os amados irmãos Andressa, Tavares e todos quantos estão enfrentando problemas familiares ou sentimentais. Bem como os meus amigos Leonardo, Jeferson e tantos outros por esse mundo a fora que são, continuamente, perseguidos e humilhados por causa de seu testemunho cristão destemido. Que o Senhor a todos abençoe e os fortaleça na força do seu poder, a fim de que continuem servindo ao Senhor Jesus com alegria, firmes na fé, na certeza de que “o Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam” (Naum 1.7).

SOMOS FARINHA DO MESMO SACO

Muito frequentemente Deus nos conduz e nos usa através de situações ou circunstâncias tenebrosas aos nossos próprios olhos. Assim como o profeta Ezequiel foi levado e deixado no meio do caos Ez 37.1-14 , assim também Deus muito frequentemente nos conduz à circunstâncias estranhas, confusos e desoladoras. Quando nos sentimos abandonados e desamparados por Deus e pelas pessoas a quem amamos para sermos portadores da mensagem de vida e esperança para quem já perdeu toda e qualquer esperança.

Precisamos seguir ao nosso Mestre e Senhor, Jesus Cristo; nos identificando, vivendo e chorando com os que sofrem, como Ele fez. E quando não o fazemos espontaneamente, Deus mesmo Se encarrega de nos colocar em circunstâncias tenebrosas e angustiante a fim de que tenhamos condições reais de repassarmos aos outros a consolação com que nós mesmos somos contemplados, como escreveu o apóstolo Paulo em 2 Coríntios 1. 3-11.

Podemos observar que Paulo faz uma tremenda afirmativa sobre a consolação do Senhor (v.2,3a). Mas isto, baseado em pelo menos duas considerações importantes.
A primeira diz respeito à nossa responsabilidade em repassar as bênçãos que recebemos. Não podemos reter nada que Deus nos dá, como se fora por méritos pessoais nossos. Nem mesmo as consolações nos são dadas para o nosso único desfrute. Temos a missão de repassador de consolações (v.4).
A segunda consideração na qual Paulo se baseia para fazer uma afirmativa tão veemente como a esta dos versos 3 e 4, é o seu próprio exemplo (vs. 5-11). Aqui ele expõe a severidade das suas tribulações, as quais excederam à sua capacidade de resistência física e emocional. Eu imagino que ele já nem conseguia chorar mais, tantas eram as suas dores e angústias. A ponto de achar que não suportaria mais, e que a morte era não só inevitável, mas também desejada, diante de tanto sofrimento. Contudo, ele estava escrevendo depois que a consolação lhe fora dada. Daí a sua autoridade moral e espiritual para exortar-nos para ficarmos firmes diante dos nossos sofrimentos, na certeza de que o mesmo Deus está conosco também.

Precisamos ir aos que sofrem como companheiros de jornada, entendendo e demonstrando que estamos do mesmo lado na batalha diária. Fazemos parte da natureza humana caída, corrompida e sofredora; por isto necessitamos do mesmo Redentor e Salvador. Somos “farinha do mesmo saco”, dependentes e carentes da graça de Deus (Rm 3.23; 2Co 5.18-21).

“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1Co 15.58). Que Deus nos console e nos conceda a suficiência de Cristo; tanto para a nossa certeza da salvação eterna como para a nossa comunhão e intimidade com Ele e com os nossos semelhantes. Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

REJEITANDO O MAL

"Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma
alguma para fazer o mal" (Salmos 37:8).


uma velha senhora, religiosa, porém, muito mal-humorada,
ficou muito aborrecida porque seus vizinhos se esqueceram de
convidá-la para um piquenique que fariam no domingo
seguinte. Na manhã em que o evento aconteceria, eles
perceberam o esquecimento e enviaram um menino para
convidá-la a vir com eles. "Agora é tarde", ela disse
rispidamente. "Eu tenho orado para chover."


Até que ponto nós, cristãos, temos mostrado atitude
semelhante ao da senhora de nossa história? Até que ponto
temos nos irado por coisas que as pessoas fazem, muitas
vezes, sem a intenção de fazê-lo? Temos deixado o nosso
mau-humor ofuscar o brilho que deveria ser a nossa principal
característica? Temos dado lugar ao diabo, em vez de
demonstrar o amor que o Senhor nos ensinou?


"Eu não vou mais à igreja! O pastor não me atendeu no dia em
que o procurei"; "Eu não vou participar mais do louvor!
Cumprimentei o baterista e ele não retribuiu à minha
saudação". "Não contem comigo no evangelismo! Ninguém
valoriza o que faço"... e seguem-se outras lamúrias,
murmurações, queixas. E, além de não participar, ainda fica
ansiando que tudo dê errado e que os eventos sejam um
fiasco.


O verdadeiro filho de Deus não age dessa maneira. Ele tem
amor no coração e esse amor move todas as suas atitudes. Ele
entende quando o pastor não pode lhe falar, e ora para que
ele possa cumprir todos os seus compromissos. Ele ama aos
irmãos e sabe que, quando não o cumprimentaram, foi porque
estavam distraídos e nem notaram quando lhes falou. Ele vê o
lado bom de todos e os defeitos são ignorados completamente.


O cristão autêntico jamais deseja o mal do seu próximo, e
muito menos dos irmãos. E mesmo quando é ofendido, não
revida e ainda ora para que Deus abençoe o ofensor. De que
adiantaria agir da mesma forma? Que diferença mostraria aos
que não têm Deus no coração? Ele sempre coloca o Senhor em
primeiro lugar e, suas atitudes, sempre procuram glorificar
o nome de Jesus.


O que você costuma desejar a seu próximo, o bem ou o mal?




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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

SUPERANDO O FRACASSO

1 Rs 19:4-9

_ “Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida...”
Um dos maiores problemas que enfrentamos é que tanto ouvimos a respeito das realizações e sucesso dos outros que acabamos não suportando nossos fracassos pessoais. Nem mesmo conseguimos glorificar a Deus através das nossas pequenas realizações. Como o homem da parábola dos talentos contada por Jesus: era tão pouco o que recebera... Não merecia cuidados especiais, atenção. Melhor seria esconder, desprezar... Não valia a pena qualquer sacrifício por tão pouco... Será?

Quando Deus nos dá uma missão a cumprir, ela é sempre grandiosa aos olhos divinos. Ainda que se apresente pequena, insignificante, comezinha. Quando Deus convidou Elias a sair da caverna queria, certamente, estimulá-lo a recomeçar sua caminhada. Reconsiderar os fatos, compartilhar com Deus e com o próximo, fracassos, derrotas, alegrias e vitórias. Deus continuava investindo em sua vida! E a voz do Senhor fê-lo compreender que não estaria só, jamais. Deus estaria tão perto dele que até o tomaria para Si sem experimentar a morte. A voz do Senhor suavizou o coração de Elias, aqueceu de novas motivações a sua alma: “Que fazes aqui, Elias?”

Elias, o homem de Deus, fracassara exatamente nos seus pontos fortes, até então: coragem, determinação, dependência absoluta de Deus, motivação para enfrentar adversidades... Enfim, uma vida de fé e coragem a serviço do Senhor. Depois de tantas vitórias, procura se esconder, se recolher no anonimato, desanimado, deprimido e frustrado. Perdeu a vontade de viver, o apetite e as motivações espirituais. Não sorria, não cantava, nem mesmo chorava. Não via belezas nas flores, nos pássaros, e, muito menos nas pessoas. Foi atingido pela doença do daltonismo espiritual. O mundo tornou-se cinzento, nublado, turvo o seu horizonte.

Assim, pois, isolou-se amargo, azedo, derrotado e deprimido. Foi uma experiência marcante na vida de um homem extraordinário. Elias estava deprimido, angustiado, decepcionado e desgostoso da vida. Não queria mais enfrentar desafios, queria morrer.

“Já basta... chega... toma a minha vida”. É aquele momento dramático e significativo quando se chega à conclusão de que nada mais faz sentido, senão Deus. Nada mais que valha a pena entregar-se a vida, verter o próprio sangue, lutar até à morte. É o momento em que se chega à conclusão de que tudo o que se tem é nada, enquanto não se tem o TUDO.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

PROVIDÊNCIAS PARA UMA VIDA FELIZ

"Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 5:17).


"Nada resiste ao poder da oração, exceto a vontade de Deus.
A oração pode fazer qualquer coisa, a oração é onipotente"
(Dr. R. A. Torrey).


Como estão os nossos dias? Como estamos enfrentando as dificuldades que a vida nos oferece? Que providências estamos tomando para reverter a situação, se não for a que
desejamos?


A Palavra nos ensina a buscar, em oração, a presença de nosso Pai. Ele está pronto a nos ouvir e a nos atender. Ele quer nos dar o melhor e só não nos atenderá se o que pedimos não for a melhor coisa para nossas vidas.


A nossa comunhão com o Senhor determinará a nossa felicidade. Se eu preciso de paz, oro ao Senhor e Ele, o Príncipe da paz, me atenderá. Se eu preciso de carinho e
afeto, oro ao Senhor e o Deus de amor me cobrirá com seus cuidados incomparáveis. Se eu preciso de saúde, oro ao Senhor que é o Médico dos médicos, o Senhor que sara. Se eu preciso de recursos financeiros, oro ao Senhor que é o dono de todo ouro e prata e prometeu suprir as minhas necessidades.


Se eu oro muito, consigo muito; se eu oro pouco, tenho pouco; se eu não oro... nada deverei esperar de Deus.


Quando oramos o Senhor nos ouve. Ele pode dizer sim e pode dizer não. Jamais as nossas orações ficarão sem resposta.Ele nos ama, quer nos dar a Sua bênção, quer fazer-nos crescer espiritualmente, quer nos dar a verdadeira felicidade.


Se você crê que ainda não é plenamente feliz, dedique-se à oração. Será o passo inicial para muitos momentos de grande alegria.


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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

SUPERANDO O MEDO

1 Rs 19:1-3

Desde Adão, no Éden, por causa do pecado da desobediência a Deus, o homem procura se esconder, fugir da presença de Deus e de seus semelhantes. Há um pensamento perverso e enganoso segundo o qual a pessoa imagina que longe, afastada, escondida, poderá respirar tranquila e feliz. Tem-se a ilusão de que haverá uma possibilidade de se conviver, existir isoladamente sem dar satisfação a ninguém, nem mesmo para Deus.

Ouvi alguém cantando num templo dito evangélico a seguinte música: “Eu quero é Deus... Não importa o que vão pensar de mim... NÃO ESTOU NEM AÍ... EU QUERO É DEUS...”

Como se a nossa vida cristã fosse um feudo de egoístas e arrogantes que não se importam pelo que as pessoas pensam a nossa respeito, qual a razão da nossa esperança... Tudo isso é indiferente para esse tipo de crentes. Imagina-se, dessa forma, que essa fuga da realidade existencial possibilite uma isenção de culpa e de castigo, impunidade. Porém, essa é uma ilusão diabólica. Todos nós, quer queiramos quer não, teremos que nos confrontar conosco mesmos e com Deus. Encontramos diversos exemplos na Palavra de Deus e na vida atual de todos os dias.

Adão foi o primeiro a tentar camuflar seu pecado, fugindo da presença de Deus. Diz a Bíblia que Deus o procurou na virada do dia, e disse-lhe: “Onde estás, Adão?” (Gn 3.9). Onde estás? O que você está tentando fazer sem a minha autorização e companhia? “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5b).

Há muitos que ainda hoje estão tentando se refugiar nessa evasiva. Procurando justificar sua omissão e irresponsabilidade para com os seus irmãos em Cristo Jesus, agindo de forma semelhante: “Não tenho nada a ver com isso, cada um cuide de si!” Não querem se comprometer, se envolver. Entretanto, de acordo com a Palavra de Deus, todos somos responsáveis pelo nosso próximo. Somos todos interdependentes.
Precisamos uns dos outros e temos responsabilidades para com todos.

Elias tentou fugir de sua missão, escondendo-se na caverna: “E ali entrou na caverna e passou ali a noite”... Mas Deus o procurou amorosamente: “E eis que a palavra do Senhor veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?” (1 Rs 19.9). Assim, Elias estava sendo concitado, estimulado, a sair de si mesmo. Permitir-se captar além de suas fronteiras, suas limitações pessoais. Porque se isolara, se enclausurara; deixara-se abater. Deixara de viver em função da vontade do Senhor para penalizar-se, condoer-se, compadecer-se de si mesmo: “Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos...” (1 Rs 19.10).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

SÊ FORTE E CORAJOSO

"Então chamou Moisés a Josué, e lhe disse à vista de todo o
Israel: Sê forte e corajoso, porque tu entrarás com este
povo na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus
pais lhes daria; e tu os farás herdá-la" (Deuteronômio
31:7).


Quando o Almirante Du Pont explicava ao seu oficial superior, Farragut, o motivo pelo qual havia falhado em capturar seus navios no Porto de Charleston, Farragut o
ouviu atentamente até o fim e, então, disse: "Almirante,existe uma explicação que você não deu". "Qual?" Du Pont perguntou. "Esta: você não acreditava que podia fazer isto".

Esta falta de confiança tem sido o motivo de fracassos, não só no campo de batalha, mas, também, na guerra maior, da alma.

Quantas bênçãos temos perdido exclusivamente porque nos falta fé para alcançá-las! O Senhor tem nos prometido vitórias em todos os nossos empreendimentos e,quando estamos
diante de um desafio, duvidamos, esquecemos que nossa força vem de Deus, limitamo-nos a temer dar um passo a mais. O Senhor tem a nossa bênção pronta e nós a perdemos porque é mais fácil murmurar do que mostrar ousadia e confiança.


A palavra de estímulo nos foi dada: "Sê forte e corajoso". E o que estamos esperando? Por que não começamos a correr,imediatamente, em direção aos nossos sonhos? Por que não crer completamente que já os conquistamos?


O grande segredo de toda vitória é "crer". "Sem fé éimpossível agradar a Deus". Se a nossa caminhada enfrenta uma tempestade, passemos por ela. O sol voltará a brilhar a
qualquer momento. Se "no meio do caminho tem uma pedra",passemos pelo lado ou, se preciso, passemos por cima dela.Se vivemos um momento de crise, mantenhamos a esperança, a calma e a bonança voltarão na primeira esquina de nossa jornada.


Sem fé e coragem, não somos capazes sequer de levantar da cama. Sem fé e coragem, nossos dias serão nebulosos. Sem fé e coragem, não chegaremos a lugar nenhum.


Eu creio que alcançarei minha bênção e nenhum obstáculo me impedirá de recebê-la. E você?


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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

SUPERANDO A DEPRESSÃO

_ “Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais” (1 Rs 19:4).

Que coisa triste é termos tudo quanto o dinheiro pode comprar e, no entanto, não desfrutarmos e nem podermos compartilhar a verdadeira paz e alegria! Pobre família rica! Pobres cristãos, pastor, esposa e filhos, ricos e enfatuados, porém mesquinhos, miseráveis e deprimidos!

Há muitas pessoas que nasceram, cresceram e estão vivendo dentro de uma concha. Cercadas de todo carinho, atenção; porém, limitadas espiritualmente. Seu zelo para com a tradição religiosa não lhes permite achegar-se ao salvador de forma pessoal, íntima, profunda. Para estes a Bíblia diz: “Eu dou novas forças aos desanimados, dou coragem e vontade de viver aos que estão tristes e abatidos por causa de seus pecados... Eu vou guiar o meu povo, vou consolar os que choram de tristeza pelos seus pecados... Mas os que insistirem em me rejeitar serão como o mar bravo que nunca se acalma, lançando à praia lama e sujeira. Para essas pessoas nunca haverá paz, diz o meu Deus” (Is 57.15-21 – Bíblia Viva).

Não podemos perder de vista nosso alvo maior: ser mais que vencedor por Cristo Jesus! Elias estava perdendo o amor próprio: “Não sou mais que os meus pais...” Foi atingido por uma profunda depressão; uma tremenda sensação de vazio. Como Salomão, que dizia, após atingir todos os seus objetivos: “Vaidade, tudo é vaidade!” Este sentimento pode ocorrer com qualquer um de nós, quando perdemos de vista o SUPREMO ALVO. Daí a grande importância da igreja como comunidade terapêutica – espiritual. Elias é a personificação do homem quase vencido, que venceu. E a sua vitória foi total e absoluta: Deus para Si o tomou!

Para os falsos discípulos, Jesus é apenas um complemento, uma bênção material, uma cura milagrosa, uma libertação espetacular. Ou mesmo um argumento da moda, descartável de acordo com a necessidade de impressionar, ganhar prestígio pessoal. Para estes, então, é fácil abandonar o Senhor. Basta que venham as tribulações e perdas, toda a empáfia e arrogância se dissipam. É fácil abandonar a quem não se ama. Só a verdadeira fé é perseverante, sobrepõe-se às intempéries e aos vendavais da vida. A diferença se evidencia quando se questiona: “Quem é Jesus para mim?” Quando, porém, ousamos crer na Sua Palavra, então podemos dizer como o apóstolo Paulo: “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

PODEMOS APAGAR A LANTERNA?

"E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este
que sempre passa por nós é um santo homem de Deus" (2 Reis
4:9).


O ano era 416 antes do nascimento de Cristo. O filósofo
Diógenes estava em Atenas. Ele caminhava pelas ruas da
cidade, levando uma lanterna, em plena luz do dia. Qual o
motivo? Ele encostava a lanterna junto ao rosto das pessoas,
dizendo: "eu estou procurando por um homem honrado". Ele
nunca o encontrou.


E hoje, seria diferente? O filósofo poderia dizer que
encontrou o homem que tanto buscava? Poderia, finalmente,
apagar a sua lanterna? Poderia olhar para nós, cristãos,
filhos de Deus, e reconhecer uma vida transformada, capaz de
demonstrar, por suas atitudes, um caráter verdadeiramente
honrado?

Quando abrimos o coração para Cristo, precisamos deixar que
Ele assuma o controle de nossas ações. Devemos brilhar e
glorificar o nome de Deus. Devemos ser diferentes das
pessoas que não têm um compromisso com o Senhor. É
necessário que sejamos reconhecidos, com lanterna ou sem
lanterna, como alguém que caminha com o propósito de honrar
e dignificar o nome do Senhor.



Pode Deus dizer para nós: encontrei um filho obediente,
fiel, sincero, amoroso? Pode Ele observar-nos lendo a
Bíblia? Tem Ele prazer em ver que estamos sempre em oração,
colocando nossa vida, nossos anseios, nossas dúvidas, nossas
decisões -- por mais simples que sejam -- em Seu altar?


E os nossos amigos, precisam acender uma lanterna para
enxergar alguma coisa honrada em nós? Ou, como a mulher de
nosso versículo inicial, testificam que somos
verdadeiramente "santos do Senhor"?


Sua vida ainda precisa de uma lanterna?



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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

DE QUEM É A GLÓRIA?

"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer
coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1 Coríntios 10:31).


Resoluções tomadas por Jonathan Edwards: "Resolução 1: todos
os homens devem viver para a glória de Deus. Resolução 2: se
os outros vivem ou não, eu viverei."


O grande pregador escolheu a melhor maneira de viver.
Certamente teve uma vida abundante e feliz e, como já
escrevi aqui há alguns anos, deixou uma grande descendência
que também glorificou o nome do Senhor.


Quando vivemos para a honra e glória de nosso Senhor Jesus
Cristo, caminhamos com segurança, com o coração cheio de
regozijo, sem motivos para murmurações e certos de que
nossas atitudes serão plenamente agradáveis a Deus.


Ser vitorioso não é ter uma conta milionária no banco, ou
uma mansão próxima à praia, ou uma fazenda cheia de gado
leiteiro. Ser vitorioso é amar a Deus, é glorificar a Deus,
é poder contar com Ele em qualquer situação. Ser vitorioso é
não ter do que se envergonhar, é ser admirado por outros,
não pelo que possui e sim pelo que é. Ser vitorioso é ter a
certeza de que um dia ouvirá o Senhor chamando seu nome,
acrescentado de "bendito de meu Pai".


Muitos vivem para seus próprios interesses. Muitos sonham em
conquistar grandes fortunas. Muitos procuram ser honrados e
alcançar notoriedade. Muitos querem provar que são melhores
que os demais. Esses vivem para sua própria honra e glória.


Mas os que são verdadeiramente felizes, vivem para a glória
de Deus, para honrar Seu santo e bendito nome, para exaltar
o nome do Salvador. Esses sempre andarão de cabeça erguida e
sempre receberão abraços sinceros e gratificantes. Andarão
de mãos dadas com Deus e terão seus nomes escritos no Livro
da Vida, nos Céus.


Você vive para glorificar a quem?


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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

AINDA QUE...

_ “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).

Precisamos saber que o nosso sofrimento está estimulando alguém a orar e a falar sobre o evangelho de Cristo (Fl 1:14-19). Enquanto concentramos nosso pensamento nas circunstâncias, ou nas pessoas que nos rodeiam, sentimo-nos completamente desamparados e tristes. Mas quando levantamos os nossos olhos para Aquele que nos dá esperança, então somos encorajados a deixar o pecado e firmar a nossa fé em Cristo Jesus. Apenas nEle encontramos esperança para a nossa alma aflita e angustiada.

Há uma preocupação excessiva em se livrar de todo tipo de sofrimento, ainda que para isso seja necessário desconsiderar a “boa, perfeita e agradável vontade de Deus”. É o hedonismo religioso. Ou seja, a busca do prazer e evitar-se a dor. O que importa é a saúde perfeita... É a prosperidade nos negócios, e livrar-se de todo sofrimento... Paulo, ao contrário, alegrou-se com a preciosidade da graça de Deus. Paulo pôde entender que nada lhe bastaria; nenhuma bênção, física ou material, poderia lhe satisfazer completamente; somente a graça de Cristo. Na verdade, Paulo não recebeu, absolutamente, NADA do que pedira a Deus. Mas recebeu TUDO que precisava: A graça de Deus! Paulo agora podia dizer como o salmista: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).

Não devo permitir que o desespero me leve a cometer desatinos. Não devo agir de maneira desleal, desonesta, de maneira que possa comprometer não só a minha própria integridade e dignidade, como também, a confiança, amor e respeito que os meus queridos depositam em mim.

Preciso pensar pelo menos naquilo que posso fazer para amenizar a dor, ou o sofrimento. Por exemplo, se estou acamado, impossibilitado de locomover-me, posso ler e escrever alguma coisa. Se não posso ler e escrever, posso dedicar-me a ouvir aqueles clássicos que jamais tive tempo suficiente para apreciá-los devidamente? Se nada disso posso fazer, ainda posso pensar, orar, meditar na Palavra de Deus, e continuar crendo e confiando que minha vida, meu tempo, estão nas mãos potentes e soberanas do Pai. Portanto, preciso definir como conviver com o problema ou situação, quando os passos anteriores já foram dados e ainda persiste a situação, sem qualquer alteração.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

ELE SEMPRE NOS RECONHECE

"Mas tu, ó SENHOR, me conheces, tu me vês, e provas o meu
coração para contigo" (Jeremias 12:3).


Um pequeno menino visitou o jardim zoológico com seu pai. O
menino olhou fixamente por muito tempo quando passou pela
gaiola da cegonha. Voltando-se para o pai, ele falou: "Puxa,
Papai, ele não me reconheceu."


Quero aproveitar essa historinha engraçada para meditar em
nosso relacionamento com Deus. Em qualquer lugar e em
qualquer situação, Ele nos reconhece. Estejamos bem vestidos
ou usando trapos, Ele nos reconhece. Estejamos fazendo boas
coisas ou más, Ele nos reconhece. Estejamos na igreja ou em
um lugar de má fama, Ele nos reconhece.


O Senhor não apenas nos distingue em qualquer circunstância
como conhece o nosso pensamento e o nosso coração. Sejam
bons ou não os nossos propósitos, Ele nos sonda e, nos ama.
Se estamos andando por maus caminhos, Ele oferece os braços
abertos para que, arrependidos, peçamos perdão e voltemos à
Sua presença. Se estamos com dúvidas sobre um assunto
qualquer, Ele está pronto a nos esclarecer e oferecer uma fé
capaz de remover montanhas. Se o nosso coração está duro
como pedra, se os nossos olhos não querem enxergar a verdade
que liberta, Ele tem paciência e mostra Seu amor que nos
transforma e edifica.


Sim, o nosso Senhor sempre nos reconhecerá. Somos Seus
amados, Seus escolhidos, Seus filhos queridos. Ele sofre
quando estamos sofrendo, se regozija com a nossa felicidade.
Se estamos sujos pelo pecado, Ele nos lava com Seu sangue e
nos torna puros e santos.


Se o nosso dia está iluminado pelo Sol da Justiça, Ele nos
reconhece; se está encoberto por trevas, Ele nos reconhece.
Ele está sempre ao nosso lado, Ele nos vê e nos protege, Ele
é o nosso melhor Amigo.


Ele nos conhece e sempre nos reconhecerá.




Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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domingo, 12 de fevereiro de 2012

DEUS É SURPREENDENTE

Lc 7.14

O texto nos conta a história de um milagre realizado por Jesus. Os que presenciaram tal fato ficaram estupefatos, e, unânimes, glorificaram a Deus pelo ocorrido. Entretanto, milhões de pessoas já experimentaram milagres semelhantes a este, e todos os dias Deus está efetuando a obra de ressurreição de mortos. A Bíblia diz que Ele, o Senhor, é quem nos deu vida, nos tirou e nos libertou de entres os mortos: Ef 2.1-10.
A maioria hoje em dia está vivendo como se a vida cristã se constituísse na busca de bênçãos materiais, riquezas e prosperidade.

Por outro lado, há aqueles que acham que a Igreja de Jesus só é importante e relevante nos momentos de dificuldades e aflições. Cabe a nós alertarmos aos crentes acomodados e aos não crentes, que só procuram a igreja na aflição, que ser crente envolve o sofrimento, perseguição; mas, com os sofrimentos vem também a consolação do amor de Deus por nós.

Deus o Espírito Santo foi concedido à Igreja com um propósito específico: a fim de sermos testemunhas. No livro de Atos vemos a igreja crescendo explosivamente na comunhão, na perseverança, etc. Mas, enquanto não veio a perseguição sobre o povo de Deus (At 8), a igreja não se deu conta de sua missão no mundo, qual seja a de fazer discípulos. Vindo a perseguição, os crentes foram obrigados a sair de sua comodidade pelo mundo a fora, pregando e testemunhando de Cristo Jesus.

A igreja de Cristo não pode se acomodar no seu status quo, não pode se contentar em buscar os seus próprios interesses, sua própria realização; não pode apenas contentar-se com o bem estar pessoal de seus filiados, com a prosperidade material daqueles que são seus. Creia, não existe vida abundante sem intimidade e comunhão com o Senhor da vida.

Na verdade, creio que todos nós deveríamos buscar conhecer e crescer sempre mais e mais na graça de Cristo e no conhecimento de Deus. Não apenas no sentido de ouvir e ler sobre Deus; mas, acima de tudo, de experimentar da intimidade e comunhão com Ele a fim de conhecê-Lo cada vez mais. Tendo sempre uma santa expectativa de que Deus tenha algo novo para nós a cada dia. Estou sempre repetindo quando prego: o crente precisa estar sempre na expectativa de que Deus vai surpreendê-lo a qualquer momento, seja quando ora, quando lê a Bíblia ou mesmo quando contempla a natureza, obra de Suas santas mãos. O nosso Deus é surpreendente, sempre!

Não espere que sua prostração se perpetue e seu destino eterno seja consumado. Enquanto há tempo, acorda, saia do meio dos defuntos espirituais, se ainda não o fez.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

A PALAVRA QUE EU MAIS AMO

"Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo" (João
21:17).


"A Palavra não se tornou uma filosofia, uma teoria, ou um
conceito para ser discutido, debatido ou ponderado. A
Palavra se tornou uma Pessoa para ser seguida, apreciada e
amada!" (Mensagem de um cartão).


A Palavra é Jesus e Ele é a Pessoa a quem nós, seus
discípulos, mais amamos. Ele é a verdadeira razão de nossas
vidas, a fonte de toda a nossa fé e esperança. Tudo o que
Ele faz é bom e temos o privilégio de desfrutar de Suas
maravilhosas e incontáveis bênçãos.


Ele não é um líder filosófico e nem alguém que,
teoricamente, deixou conceitos para serem analisados. Ele é
o nosso Deus, o nosso Senhor e Salvador, o Amigo das horas
certas e incertas, o grande Construtor de vidas plenas de
regozijo e felicidade.


Quando estou desalentado, Ele me motiva e me conduz pelo
caminho das grandes conquistas. Quando estou abatido pelas
agruras desta vida, Ele alegra o meu coração e transforma
meu pranto em cânticos de louvor. Quando penso que estou
derrotado, Ele me levanta e me lembra de que sou mais que
vencedor.


Eu quero seguir as pisadas de meu Mestre. Quero trabalhar,
da melhor maneira possível, em Sua seara. Quero proclamar as
boas novas de salvação. Quero ser a luz do mundo e o sal da
terra. Quero ser uma bênção para que o mundo seja abençoado
pelo meu testemunho.


Eu amo ao meu Jesus e desejo ardentemente que todos o amem
da mesma maneira. Eu sigo o caminho de Sua vontade e me
alegro ao ver que meus irmãos o seguem também. Eu procuro me
alimentar de Sua Palavra e tenho grande prazer em
compartilhar esse alimento com todos que conheço.


Jesus é a minha Palavra preferida, a que eu mais amo.






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sábado, 11 de fevereiro de 2012

A ÚNICA ESPERANÇA

_ “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lm 3:21).

Quantas vezes aquele homem teria ouvido a mesma pergunta que agora Jesus lhe dirigia: "Queres ficar são?" Mas o tempo continuava passando, sem que houvesse solução prática eficaz. Parecia uma corrida contra o tempo, e nada lhe parecia favorável. Também nós, como pessoas tementes a Deus, temos dificuldade para compreender e aceitar os sofrimentos.

Como Jó, atormentado palas feridas sangrentas e dolorosas, sendo ainda pressionado pelas acusações injustas de seus pretensos amigos... Ficamos, também, procurando entender os porquês de cada crise que enfrentamos. Há sempre uma idéia de causa e efeito. Ou seja, sofrimento em conseqüência de culpas e pecados; bênçãos como recompensa de boas obras, ou uma fé maior... Embora saibamos que "O Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho..." (Hb 12.6).

Quando, porém, o tempo vai se prolongando demasiadamente e a situação não se resolve a contento, e, até mesmo, vai se agravando, tomando proporções assustadoras... As portas se fechando, os amigos se afastando, as chances diminuindo, o tempo sugando as nossas forças e esperança... Ficamos, então, aflitos, angustiados, desesperados, e, até mesmo revoltados; sem saber o que fazer, a quem recorrer, o que esperar e como acalentar o coração sofrido e machucado.

Nessas horas, mais do que nunca, precisamos nos lembrar de que, em Cristo, somos mais do que vencedores. QUASE para o crente é sinal de esperança. Significa que resta ainda uma chance, ainda que mínima aos nossos olhos. Mas Deus pode reverter toda a situação, porque "O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia; e conhece os que nele confiam... Mas agora quebrarei o seu jugo de sobre ti, e romperei as tuas cadeias" (Naum,1.7,13).

Havia uma vaga esperança de que descesse um anjo... Que ele fosse o primeiro da fila a ser lançado no momento oportuno... Que, uma vez lançado primeiro que os demais, houvesse realmente a concretização do milagre tão propalado pela multidão mística. Então, fosse curado. Restava-lhe, portanto, apenas um fio de esperança. Porém, ali estava ele na expectativa. E Jesus tocou-lhe, mudando as circunstâncias. Ele creu, e Deus operou o milagre tão desejado. A esperança renasceu, e a fé se fortaleceu!

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lm 3:21). Este versículo é, no meu entendimento, como um divisor de águas. Na verdade esta é a postura correta daquele que comunica a vontade de Deus e Seu decreto para o povo: uma sincera e profunda empatia para com a necessidade alheia. Em seguida, então, ele apresenta tanto a misericórdia divina como a responsabilidade humana: Lm 3:22-32; 5:21.
Essa é a nossa única esperança: Cristo Jesus, o Senhor!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

OFICINA DE REPAROS

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela
redenção que há em Cristo Jesus" (Romanos 3:23, 24).


"A grandeza da América não se deve ao fato de ser melhor que
as outras nações, mas à habilidade de reparar suas culpas"
(Alexis de Tocqueville).


Não sei se a América, realmente, tem reparado suas culpas,
porém, conheço alguém que veio a este mundo com o único
propósito de reparar, não as suas culpas, mas, as nossas.
Ele é Jesus Cristo, o Filho de Deus, nosso Senhor e
Salvador, o Alfa e o ômega, o Princípio e o Fim.


Por isso podemos falar de Sua grandeza. Eu não sou grande,
nenhum homem neste mundo é grande, só o Senhor é grande! Eu
não posso reparar, por boas obras, as minhas culpas.
Qualquer pessoa, por mais generosa e caridosa que seja, não
pode reparar suas culpas. Somos todos pecadores e, como
pecadores, estamos destituídos da glória de Deus.


Mas o Senhor Jesus, o único que esteve neste mundo e não
pecou, ofereceu-se para pagar o preço de nossas culpas. Ele
morreu na cruz pelos nossos pecados. Por Sua justiça nós
fomos justificados.


Por Seu sacrifício nós fomos salvos. Por Seu amor nós fomos
perdoados. Por Sua misericórdia nos tornamos filhos de Deus.
Por Sua bondade passamos a ser herdeiros do Céu de glória.


Só Ele tem a habilidade de reparar. Só Ele tem a habilidade
de mudar. Só Ele tem a habilidade de transformar o velho em
novo, o impuro em santo, o perdido em salvo.


Se você sente que sua vida precisa ser consertada, se está
se sentindo perdido e sem saber para onde vai, se deseja um
caminho novo a seguir, mais puro, mais perfumado, mais
seguro e mais vitorioso, leve-a na Oficina de Reparos do
Salvador. Você ficará impressionado com o que Ele vai fazer!





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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

MAIS QUE VENCEDOR!

_ “Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior” (Jo 5.14).

Não temos mais informações sobre a vida desse homem. Mas, por essa informação podemos concluir que a enfermidade dele era, de certa forma, em conseqüência do pecado. Ou, pelo menos, o pecado fazia parte de sua vida, como de todos nós, e o tornara quase vencido pelo mesmo. Um escravo do pecado (2 Pe 2.19). Jesus, porém, mostrou-lhe o lado mais trágico do pecado. Se antes o pecado já o tornara paralisado, quase vencido; agora, estando curado, precisava tornar-se mais que vencedor. Ou seja, um vencedor invencível...

O homem ao qual Jesus perdoou, não possuía qualquer condição de ser salvo, humanamente falando. Como, na verdade, ninguém pode ser salvo a não ser pela graça soberana de Deus, revelada em Jesus Cristo. E ninguém pode ser feliz, tendo dúvida quanto a vida futura. Dúvida quanto ao encontro com o Deus eterno. Sem a segurança de estar salvo por Cristo Jesus. E quando a pessoa não tem esta convicção, tem muito mais facilidade de viver em conflito com os outros e consigo mesma.

Porque, na verdade, o conflito está instalado em seu coração. É o conflito da alma com Deus. É o conflito da falta de harmonia com o Senhor da salvação. Com a alegria proveniente da salvação em Cristo Jesus. Se você está sentido-se dilacerado em seu ânimo por causa de uma doença ingrata, ou pelo abandono em que se encontra, não perca a esperança. Não diga: "Não tenho ninguém."

Hoje o Senhor Jesus se achega até você e diz: "Queres ficar são?" Quem sabe, o que você mais precisa é da cura íntima de sua alma ferida e sem esperança eterna com Cristo Jesus?! É aquela dor interior provocada pela ferida de muitas rejeições ao longo do caminho. E, ainda mais, pelo estrago provocado pelo pecado em sua vida... Creia, Jesus deseja curar suas feridas interiores; essa chaga da alma cansada, o sentimento de abandono, cansaço e opressão.

Amigo, Deus tem uma resposta adequada para sua vida! Ouça novamente a ordem do divino Mestre: "Levanta-te, toma o teu leito e anda!" É o desafio à obediência: fé e ação. É o desafio da experiência com Deus: "anda" – viva com Deus! Ou, comece a viver, realmente, a VIDA! Quem se encontra com Jesus Cristo não pode ficar parado, imóvel, inválido. Torna-se um cristão ativo, operante. Há sempre um novo caminho a percorrer. Novas aspirações, novas motivações a experimentar. Quem se achega a Ele, torna-se MAIS QUE VENCEDOR! Então, Ele acrescenta: "Não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior." Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

COM QUEM NOS IMPORTAMOS?

"Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus
disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o
primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a
este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus
22:36-39).


Pedro, um pequeno menino que tinha alguns problemas com
Débora, sua irmã mais nova, se ajoelhou para fazer sua
oração habitual antes de dormir. "Deus, abençoe a mamãe e o
papai, e também a Débora, em nome de Jesus. Amém". Ele se
levantou mas logo se ajoelhou novamente, e disse: "Oh,
Senhor, não perca tempo com a Débora. Amém."


A nossa historinha trata de crianças, mas nós, que somos
adultos, muitas vezes fazemos o mesmo. Deixamos de ter
relações de amizade com alguém e logo nos esquecemos de orar
por esse alguém, de tentar uma nova aproximação e até nos
alegramos quando algo vai mal para essa pessoa.


O ensino do Senhor, porém, não é esse. Precisamos nos
importar com nossos amigos e com os que não são amigos
também. A Palavra de Deus nos diz que devemos amar a Deus e
ao próximo -- não apenas aos amigos. Se não amamos ao
próximo, não amamos a Deus. E se não amamos a Deus, perdemos
a vida abundante e as bênçãos que só Ele pode nos dar.


Temos nos importado com todos? Temos anunciado Cristo aos
nossos vizinhos? E aos nossos colegas de trabalho? E aos
companheiros de escola e universidade? Temos compartilhado
as bênçãos que temos recebido com nossos amigos? E com os
que não são nossos amigos?


Em vez de achar, como o menino de nossa ilustração, que Deus
não deve perder tempo com aqueles de quem não gostamos,
devemos pedir ao Senhor que os abençoe e nos ensine a
amá-los também. Só assim o nome de Jesus será engrandecido.


Você acha que Deus deve se importar com aqueles que não são
seus amigos? E você, se importa com eles?







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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

DEUS QUE NÃO FALHA

A síndrome de ostracismo se manifesta, no meu entendimento, não apenas pela solidão física; mas, muito mais pela ausência de solidariedade, de entendimento e de compartilhamento profundo, sensível e amigo. É quando nos sentimos isolados em nossas opiniões, quando não encontramos alegria entre os que nos cercam, que nem ao menos respeitam nossos pontos de vista. Quando nos sentimos sós numa multidão passiva, acomodada e insensível. Sentimo-nos com a síndrome do ostracismo quando nem mesmo as respostas plausíveis do nosso entendimento racional conseguem se ajustar harmonicamente com as motivações secretas de nossos próprios corações.

Enfim, a síndrome do ostracismo se constata quando nos sentimos, por razões diversas, nulos e insignificantes entre pessoas que julgamos importantes e relevantes socialmente. Sentimos, realmente, sem ninguém, abandonados, esquecidos e rejeitados. Ninguém que nos admire, que nos trate com carinho, que sinta falta de nossa companhia, que se alegre com nossa alegria, que chore com a nossa dor, que nos ouça com ternura e fale-nos com amor. Alguém que nos faça sentir que somos parte de suas vidas, partícipes de seus sonhos, seus projetos de vida, suas realizações...

Elias não estava abandonado como imaginara. Ele tinha algo extraordinário, e não sabia: tinha Deus consigo. E Deus que não falha, veio ao seu encontro. De uma forma especial, afetuosa e estimulante Ele se dirigiu a Elias, dizendo-lhe: “Levanta-te, porque demasiado longa te será a viagem” (1 Rs 19.7). Era uma mensagem semelhante à do salmista: “Anima-te, e fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor” (Sl 27.14). Queria, assim, o Senhor, fazê-lo compreender que, ainda que as crises pudessem abatê-lo e deixá-lo frustrado por algum tempo, ele não deveria considerar-se derrotado para sempre. Deus haveria de desobstruir os seus caminhos, prover-lhe os recursos e as condições necessárias para continuar a caminhada. Embora suas atitudes sejam reprováveis, podemos pelo menos tirar uma lição de seu caráter: ele não procurou dissimular, viver de forma hipócrita.

Milhares de pessoas se arrastam pelas ruas amargando a vergonha do desprezo e da indignidade humana. Uma verdadeira chaga moral; um grito sufocado de compaixão e misericórdia, abafados pelas multidões apressadas das grandes cidades! Alguns desses infelizes já se entregaram completamente ao desânimo. Se anularam, se deixaram vencer; perderam a dignidade pessoal, a razão de viver. São vidas preciosas que precisam de Deus, precisam do entendimento das palavras de Jesus quanto ao valor que Ele nos dá.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

NENHUM FRACASSO É DEFINITIVO

"Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece"
(Filipenses 4:13).


Phillips Brooks se tornou um professor na Escola Latina de
Boston, um cargo para o qual ele parecia perfeitamente
qualificado. Ele permaneceu ali apenas alguns poucos meses.
O diretor comentou que Phillips "não mostrava qualquer
evidência de um professor bem sucedido" e disse ainda que
nunca conheceu alguém que falhasse como professor e que
tivesse sucesso em outra ocupação. Aquele fracasso aconteceu
quando Phillips tinha pouco mais de 20 anos de idade.
Phillips Brooks, porém, superou aquele fracasso e se tornou
um dos maiores pregadores da história americana. Nenhum
fracasso é definitivo.


Quando Cristo é o Senhor de nossas vidas, temos a plena
convicção de que as quedas do caminho são apenas um ponto de
partida para um novo recomeço. Não pode existir, no
dicionário espiritual do filho de Deus, palavras como "eu
não posso", "eu não conseguirei", "não há solução para mim",
"o melhor é desistir" e outras semelhantes. Podemos cair e
levantar, podemos fracassar e recomeçar, podemos ouvir um
sim ou um não, podemos encontrar desertos ou campos verdes,
podemos enfrentar tempestades ou desfrutar de uma bela tarde
ensolarada. Podemos tudo e, em tudo, sempre seremos
vencedores.


Se eu erro hoje, com Cristo acertarei amanhã. Se eu estou
desanimado hoje, amanhã, com Cristo, estarei perfeitamente
motivado. Se hoje eu tenho vontade de murmurar, não o farei,
porque amanhã, Cristo me fortalecerá e eu estarei
glorificando o Seu nome. Se o fracasso me visita no dia de
hoje, amanhã ele já terá sido esquecido e as conquistas me
cercarão.


Se você não atingiu ainda seus objetivos, confie, sorria,
logo estará cantando e louvando a Deus por grandes vitórias
e por uma vida de plena felicidade.




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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

JESUS É A RESPOSTA!

_ "Achava-se ali um homem que, havia trinta e oito anos, estava enfermo" (Jo 5.5).

Assim, pois, João diz que aquele homem estava enfermo, carente, perdido e desprezado em meio à uma multidão confusa e errante. Um homem só, no meio de uma multidão sofrida, enganada e agonizante. Gente cansada que ainda mantinha uma centelha de esperança, apesar do desânimo diante das circunstâncias. Entre tantos, achava-se um homem especial aos olhos de Deus, porém, quase vencido. Quase... Ninguém lhe dava atenção. Ninguém, apenas Jesus. Em tais circunstâncias ocorre, normalmente, um pensamento massacrante: Por quê, justamente eu? Por que isso não acontece com os homens maus, ou, pelo menos, piores do que eu? Podemos nos lembrar da resposta que Jesus deu a Pedro, quando este lhe fez pergunta semelhante, referindo-se a João: "Senhor, e deste, que será?" (Jo 21.21).

Jesus respondeu-lhe: "Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu" (Jo 21.22). Certamente João teria sua cota de sofrimento, no tempo oportuno, determinado por Deus. O critério e a ocasião eram problemas exclusivamente de Deus, e não de Pedro ou João.
_ "Queres ficar são?"

Antes de mais nada, esse texto nos ensina que é Deus quem nos procura, antes que nós o procuremos. Nós O procuramos em oração porque Ele, o Senhor, já nos procurou e nos amou primeiro: Os 11:1-7; Jo 6.44-45; Rm 5.8; 1Jo 4.7, 10, 19.

_ "Queres ficar são?" – É a pergunta de quem se importa. De quem reconhece o aflito como gente. De quem tem a solução, a resposta que necessitamos. É a pergunta que ainda ecoa em nossos corações. Porém, mais do que a pergunta, precisamos atentar para a resposta. Sim, Jesus é a resposta. Na verdade, quando Jesus se dirigiu àquele homem, estava manifestando-lhe o Seu poder e misericórdia.

Com a pergunta, Jesus aflorava na mente do paralítico as suas muitas interrogações. Os seus questionamentos mais íntimos. Ao tempo em que fazia-lhe renascer a esperança, aquecia-lhe o coração, já tão esmorecido e triste. Mas não só isso, Jesus proporcionou-lhe, ainda, a resposta tão acalentada: "Levanta-te toma a tua cama e anda..." (Jo 5.8). Era inacreditável, ali estava a resposta tão preciosa, tão sonhada e contida em seu coração. Era verdade, ele estava curado, aquele homem especial era a sua resposta! Jesus continua sendo a nossa única esperança, num mundo tão sofrido e sem esperança. Só o Senhor Jesus tem a resposta para os reclamos de nossa alma. Mais do que isso: ELE É A RESPOSTA!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

FONTE DE VIDA E NÃO DE MORTE

"... eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância"
(João 10:10).


Alguns anos atrás, em Chicago, depois de um acidente de
carro, um policial acordou os pais para reportar a morte de
sua filha única. O policial informou que uma garrafa vazia
de bebida alcoólica foi encontrada no carro destruído. Ao
ouvir isso, o pai ficou irado e disse: "Quando eu descobrir
o homem que vendeu bebida alcoólica para estas crianças, eu
o matarei". Mais tarde, ao procurar uma de suas garrafas de
bebida, encontrou uma pequena nota com a caligrafia de sua
filha, onde estava escrito: "Papai, nós pegamos uma de suas
garrafas de bebida. Eu sei que você não se importará."


Como tem sido o nosso exemplo para nossos filhos, parentes e
amigos? O que eles têm aprendido conosco? Como cristãos,
deveríamos ser imitados em nossas boas atitudes e não
copiados em nossos erros e fraquezas.


Se somos a luz do mundo, todos estão atentos ao que falamos
e fazemos. Nossos familiares estão nos vendo, nossos amigos
contemplam cada uma de nossas ações, nossos vizinhos
percebem o nosso ir e o nosso vir. Todos os olhares estão,
sempre, fixos em nossas vidas.


Quando somos bênçãos nas mãos do Senhor, todos ao nosso
redor são contaminados com a nossa felicidade. Quando
envergonhamos o nome de Jesus e agimos de tal forma que
entristecemos o Seu coração, a luz se apaga, o riso
desaparece, as flores secam, os pássaros deixam de entoar
belas melodias. Todos sofrem quando não somos o que o Senhor
espera que sejamos.


O pai de nossa história foi, indiretamente, o causador da
morte de sua filha. Nós, quando fazemos o que desagrada a
Deus, acabamos sendo culpados pela morte espiritual de
muitos de nossos amigos.


Eu quero que meus filhos, parentes e amigos só encontrem
bênçãos entre os meus pertences. Quero que aprendam a sorrir
e cantar com o meu testemunho. Quero ser lembrado como uma
fonte de regozijo e nunca como um a justificativa para
queixas e murmuração.


Se você quer que todos os seus amigos vivam abundantemente,
seja uma vida abundante diante do Senhor que é Vida,
verdadeira e eterna.




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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

NAS MÃOS DE DEUS

_ “Que fazes aqui, Elias?” (1 Rs 19.9).

Somos condicionados, desde pequenos, a vivermos rodeados de atenção. Crescemos, normalmente, em grupos sociais. Até mesmo os mendigos e marginalizados socialmente se agrupam. Todos queremos pertencer, fazer parte de alguma comunidade, ser alguém para alguém! E até quando ficamos a sós, procuramos a companhia do Rádio ou da TV. Para a maioria das pessoas, a solidão é sinônimo de pesadelo, um deserto insuportável.

Poucos aprendem a desenvolver o hábito de apreciar e utilizar positivamente os momentos solitários. Alguns, na verdade, são forçados pelas circunstâncias; quando não se usa, ou não se tem os recursos suficientes para usá-la positivamente. Neste caso a solidão pode ser terrível, porque é fruto das barreiras sociais, da segregação, preconceito e marginalização. Não se trata daquele momento a sós, quando nos refugiamos para refletir, pensar, decidir. Mas é aquele sentimento de abandono, de invalidez e de descaso. Então o que vemos são vidas secas, caminhando pelo deserto da vida. Sem amor para compartilhar, para desfrutar.

Elias estava no mais profundo deserto da solidão. A saudade, a falta de um companheiro, um amigo mais chegado, dava-lhe a sensação de indignidade e inutilidade: “Não tenho ninguém que se preocupe comigo, que se interesse por mim; não valho mais nada... posso morrer aqui que ninguém há de sentir a minha falta, jamais se lembrarão de mim... Nada mais me interessa, me cativa e me estimula a prosseguir lutando, vibrando.”

Elias estava nas mãos de Deus, ainda que chorando, reclamando, mal humorado, desmotivado e enfraquecido espiritualmente. Deus não se esquecera dele, como não se esquece de cada um de nós também. Elias refugiou-se na caverna da solidão, da fuga, e na caverna da depressão. Caminhando como que pelo deserto escaldante de uma vida sem graça e infeliz; sem qualquer motivação empreendedora e eficaz. Seus alvos haviam sido alcançados, as vitórias conquistadas; etapas superadas, ultrapassadas. Sem novas motivações, sentia-se sem razão para continuar vivendo. Então isolou-se. Mas Deus, que nunca desampara aqueles que são Seus, interveio em sua vida, amorosamente: “Que fazes aqui, Elias?” (1 Rs 19.9).

Quantas pessoas estão vivendo em cavernas de frustrações e desânimo, sem vontade de continuar a caminhada, enfrentar riscos! O Senhor se dirige aos solitários e angustiados recomendando-lhes uma tarefa especial, através do envolvimento e preocupação com quem está correndo um risco eterno: “Salva os que cambaleiam indo para serem mortos!” Percebeu o remédio divino para cada um de nós? Trabalho, mais trabalho para com aqueles que estão em situação pior que a nossa.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

COMO A MAIORIA OU COMO A MINORIA

"Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com
este, e solta-nos Barrabás. E um dos malfeitores que estavam
pendurados blasfemava dele, Respondendo, porém, o outro,
repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na
mesma condenação? E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim,
quando entrares no teu reino" (Lucas 23:18, 39, 40, 42).


"Às vezes, a maioria só significa que todos os tolos estão
no mesmo lado"(Colleen Spencer0.


Quando estamos do lado de Jesus, não importa se estamos com
um grande número ou um pequeno número -- estamos do lado
certo. Só no Senhor encontramos paz verdadeira, segurança
perfeita, alegria abundante para o coração, salvação para
nossas almas. Ele é tudo para nós e quando optamos por
caminhar a Seu lado, jamais nos arrependemos.


Se estamos buscando prosperidade, Ele é o maior tesouro que
podemos encontrar. Se nossas vidas estão perdidas nas trevas
deste mundo, ele é a Luz que guiará nossos passos à vitória.
Se meus amigos o ignoram, se meus parentes o negam, eu,
contudo, não me afastarei de Sua presença.


Não posso deixar Jesus para ser aceito por meus amigos de
esquina; não quero negligenciar a minha salvação se o mundo
oferece falsos atrativos para os que O deixam para trás; não
quero seguir uma maioria enganada se ela decidir ficar do
lado oposto de Deus.


Como um dos ladrões ao lado de Cristo, precisamos reconhecer
que somos pecadores, que precisamos dEle, que queremos estar
com Ele, que desejamos segui-Lo sempre. Ele é o nosso
Salvador, o nosso grande Amigo, o Senhor dos senhores, o
Caminho para a vida abundante e eterna.


Se você almeja uma vida vitoriosa e feliz, abra o coração
para Jesus, quer seja essa a opção da maioria ao seu redor
ou apenas de uma pequena minoria. Em assuntos de salvação e
felicidade, a única coisa realmente importante é estar com o
Senhor Jesus.




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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

UM PRÊMIO INIGUALÁVEL

Fl 3.7-11

Diante de Elias, também, todas as coisas se tornaram como refugo, esterco, palha. Aquilo que leva os homens a se odiar, matar, destruir a reputação alheia. Só que, ao contrário de Paulo, o qual afirmara estar desprezando essas coisas por causa de sua visão e missão superior; Elias desprezava toda a sua vida, e não via as coisas mais excelentes que o Senhor lhe reservara. Não via, não pensava na “excelência do conhecimento de Cristo”.

Porém, quando tudo parecia se conduzir para um desfecho infeliz e negativo de uma vida até então vitoriosa; Deus, em Sua misericórdia infinita, interveio, restaurando-lhe a vida e a coragem para continuar a caminhada.

Elias estava quase vencido: “Já basta, ó Senhor, toma a minha vida...” Até então, um homem enérgico, destemido, ativo, forte e cheio de motivações. Agora se vê caminhando ao léu, sem destino, sem perspectivas alentadoras. Pára, então, desconsolado e triste, esmorecido e frustrado. Já havia atingido o máximo em termos de realizações, segundo as suas expectativas: derrotara os inimigos do povo de Deus, os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal (1 Rs 18.19). Um recorde impressionante! Sua melhor marca! Um recorde invejável para os seus contemporâneos. Estava “realizado”... e infeliz, desanimado. É trágico quando alguém, em pleno vigor físico e mental, se dá por realizado, sem qualquer outra ambição a almejar. Na verdade, este comportamento é que caracteriza uma pessoa vencida, derrotada, deprimida. Parou de crescer. Parou de viver.

Para Elias não restava outra alternativa: era confiar em Deus de todo o coração, ou definhar-se covardemente derrotado. Deus a ele concederia honras sem medida, privilégios jamais sonhados. Para tanto, ou seja, para obter a vitória pessoal, era-lhe necessário crer e obedecer ao Senhor da glória. E somente a Ele. Deixar de confiar em si mesmo, nos valores humanos, no poder ou na força pessoal. Tinha que ser Deus somente. E Elias resolveu aceitar o desafio. Ousou crer e confiar de todo coração no Senhor. Voltou-se aos braços paternais do seu divino Mestre e Senhor. E, tendo se humilhado Àquele que tudo pode, sentiu-se confortado, reabilitado. Saiu de sua prostração e depressão. Tornou-se mais que vencedor... Deus ainda acrescentou-lhe uma grande e auspiciosa surpresa. Um prêmio inigualável. Uma honra especial: elevou-o aos céus, sem a traumática experiência da morte física.

Sem dúvida, temos nesse episódio bíblico um caso típico de alguém quase vencido que tornou-se mais que vencedor. Quando parecia não haver mais qualquer chance de felicidade, eis que o Senhor chegou e mudou o destino de uma vida preciosa!

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

QUEM É SUPERIOR?

"Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por
humildade; cada um considere os outros superiores a si
mesmo" (Filipenses 2:3).


Dois membros de igreja começaram a discutir sobre como eles
deveriam organizar o próximo café da manhã da igreja. Depois
de um certo tempo, o primeiro disse para o segundo: "Olhe,
nós não devíamos, realmente, estar discutindo este assunto.
Afinal, nós estamos juntos no trabalho do Senhor. você faz
do seu modo e eu faço do modo do Senhor."


Como somos vaidosos! Parece que todos estão errados e só nós
estamos certos. Ninguém sabe fazer nada e nós somos peritos
em tudo. Cantamos melhor, pregamos melhor, organizamos as
coisas de melhor maneira e assim por diante. Achamos que a
igreja só funciona bem quando estamos na direção dos
projetos.


É esse o ensino das Escrituras? É claro que não. O Senhor
nos mandou ser humildes. O apóstolo Paulo nos aconselha a
considerar os outros superiores. E que tudo seja para a
glória de Deus! O Senhor é o único que está sempre certo.
Nós estamos certos quando o obedecemos e seguimos a sua
direção.


Deus nos coloca em cargos por Ele escolhidos. Às vezes
estamos dirigindo e outras somos dirigidos. Em ambos os
casos devemos glorificar ao Senhor pelo privilégio de termos
sido escolhidos para servi-Lo.


Em qualquer das duas situações, devemos estar alegres e
agradecidos. Devemos nos ajudar mutuamente para que o nome
de Jesus seja sempre engrandecido. Devemos nos regozijar
quando fazemos alguma coisa na obra de Deus e também quando
um irmão é escolhido para bênção semelhante.


Se eu penso de uma maneira e sei que o objetivo é proclamar
o nome do Salvador, glória a Deus! Se o irmão pensa de outra
forma e seu trabalho também visa exaltar o nome de Jesus,
glória a Deus também. O que importa, de verdade, é que
Cristo seja levado aos corações daqueles que ainda não O
Conhecem.


Quem é superior? Você ou seu irmão? Ou seria o Senhor Jesus?



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sábado, 4 de fevereiro de 2012

NINGUÉM, SENÃO JESUS

_ "Senhor, não tenho ninguém..." (Jo 5.7 a).

A sensação de abandono, o sentir-se rejeitado, é algo tremendamente doloroso e deprimente. É o sentimento de inferioridade, de insuficiência e incapacidade de amar e ser amado... Leva ao desânimo, abatimento e à depressão. Sentimos a rejeição e abandono até mesmo quando ocorrido no ventre materno. Uma criança rejeitada pela mãe no período de gestação pode tornar-se uma pessoa insegura, triste, carente de afeto, desajustada ou problemática.

Há milhares de pessoas abandonadas, esquecidas nos hospitais, outros perambulando pelas ruas. Vidas secas, amargas, cujos familiares, sem recursos, ou por não reconhecerem neles mais valor, ou medo de contaminação, as abandonam até mesmo nos leitos hospitalares. Se você se encontra em situação semelhante, atente para a Palavra de Deus: "Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei..." (Is 49.15-16). Ele disse que não tinha ninguém. Nem amigos, nem companheiros de trabalho, ou de infortúnio, ninguém...

Há pessoas que nunca se dão conta de que a vida é sempre uma gangorra: Quando um sobe, outro desce. Como disse João Batista: "É necessário que ele cresça e que eu diminua..." (Jo 3.30). Sempre haverá alguém descendo para que outros possam subir em determinadas circunstâncias. E todos nós participamos da gangorra da vida. A alternância faz parte da própria vida. Isto nos estimula quando sofremos e nos adverte quando nos regozijamos. Mas, como nos inquieta o fato de alguém não nos ajudar quando estamos em baixa! Quando isto nos acontecer, além do próprio sofrimento, temos o conforto da Palavra divina.

Em nosso país, menores e maiores abandonados, completamente desprezados, perambulam pelas ruas sem terem o que fazer. Ninguém se importa com eles. No Brasil, segundo as últimas estatísticas, quatro menores são assassinados todos os dias, em conseqüência do abandono. Além de serem vítimas das crueldades dos próprios familiares, são, também, vítimas fatais da violência urbana. Não têm ninguém. Nenhum valor para a sociedade egoísta. Não valem muita coisa para a família, e nem mesmo para si próprios. Perderam a razão de viver. Não têm ninguém. Ninguém, senão JESUS... Sim, Jesus é o amigo mais chegado que um irmão!


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br