segunda-feira, 20 de agosto de 2012

VOCÊ JÁ TEM ESTA CERTEZA?

Em momentos cruciantes, amargos,  é quando mais devemos nos curvar em oração. É a Deus  a quem precisamos  recorrer em oração para  que a Sua obra seja realizada no poder do Espírito Santo.  Até quando nosso povo vai ser seduzido e enganado por essa avalanche de artifícios mecânicos, materialistas e humanistas de técnicas psicológicas, e tantos outros artifícios do inferno; tirando o povo de Deus da prática bíblica da oração?!

Não podemos nos deixar enganar pelos artifícios  diabólicos, Deus  não  enche vasos cheios. Se queremos  ser cheios do Espírito, precisamos  nos apresentar  a Ele vazios de nós mesmos e limpos de coração. Não há espaço para o Espírito Santo num coração cheio de si mesmo. E só podemos ser úteis, verdadeiramente, para Deus quando  estivermos  submissos  e cheios dEle. Daí porque  Deus permitiu a Paulo ser afligido com um espinho na carne. Deus queria  usá-lo com o Seu poder, e não por  causa  das qualidades e privilégios  em que Paulo pudesse se apegar. A graça é dom imerecido, Paulo haveria de glorificar a Deus pela graça e não por sua   pretensa religiosidade e capacitação.

Por falta de entendimento os discípulos de Jesus passaram momentos desesperadores:  “Eles, porém, ao vê-lo andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e gritaram...” (Mc 6.49).  Você é o que  você pensa! Há muita gente  vivendo mal, se  afundando no mar da vida, porque tem um pensamento equivocado a respeito de  Jesus.  A propósito, quem é Jesus para você?  O Deus  presente e atuante em sua vida, ou  um fantasma assustador?

Uma vez, ouvi de um amigo que  estava afastado do evangelho que aqueles  foram os dias mais tristes e longos  de sua vida. Quando sentia-se abandonado por  todos, até mesmo por Deus. Não conseguia conciliar a certeza de salvação com  a vergonha de seus pecados. Havia  um sentimento de negação da Palavra  de Deus em seu coração, até ser restaurado ao  entendimento pelo amor de Jesus. A falta de percepção espiritual faz com que o mau pareça bom, e o bom transforme-se  em mau. Tira-se conclusões  precipitadas, deturpadas, descabidas, fantasmagóricas. Provoca  mau  entendimento, desperdício de tempo, de energia física e mental. Então, precisamos nos armar de entendimento do amor de Cristo para sermos vitoriosos e felizes: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.10).

Pr. Vanderlei Faria

A ALEGRIA DE SER AMADO

Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú" (Romanos
9:13).


Certo dia, um ministro ficou aguardando em seu gabinete
pastoral a todos os que desejassem tirar alguma dúvida sobre
as dificuldades que tinham em relação à Palavra de Deus.
Apenas uma pessoa veio conversar com ele. "Qual é sua
dificuldade?" perguntou o ministro.


O homem respondeu:
"Minha dificuldade é o nono capítulo de Romanos, onde ele
diz: 'a Jacó eu amei, mas, a Esaú, eu odiei'" "Sim", disse o
ministro, "existe grande dificuldade nesse verso; mas, que
parte do verso é difícil para você?" "A parte final, claro",
disse o homem. "Eu não posso entender por que Deus devia
odiar Esaú".


 O ministro respondeu, "O verso tem
frequentemente sido difícil, mas minha dificuldade sempre
tem sido com a primeira parte. Eu nunca pude entender como
Deus pôde amar alguém tão astuto, enganoso e infame como
Jacó."


Sim, é difícil entender o amor de Deus para conosco. Somos
falhos, desobedientes, infiéis, mentirosos, pecadores. Mas,
Ele nos amou assim mesmo, a ponto de enviar Seu Filho para
nos resgatar da perdição e nos oferecer uma nova
oportunidade de vida abundante e eterna.


Estávamos perdidos e Jesus veio ser o nosso Caminho;
estávamos enredados em mentiras e Ele veio ser a Verdade que
liberta; estávamos mortos em nossos delitos e Ele veio ser a
Vida que transformou todos os nossos dias.


Bom é saber que em Deus somos novas criaturas, que está
sempre ao nosso lado em qualquer circunstância, que está
pronto a nos perdoar mesmo quando insistimos em cometer
erros. Quando cremos, desfrutamos de Seu amor e só perdemos
as bênçãos que Ele nos tem preparado quando não cremos ou
rejeitamos o Seu amor.


A quem Ele ama? A todos que almejam Seu amor. E esse amor só
deixa de ser desfrutado por aqueles que não o querem ou o
ignoram.


Eu sei que sou amado e, por isso, sou muito feliz.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

OLHANDO PARA FRENTE

“Passemos para a outra margem” (Mc 4.35 b).

Precisamos olhar para frente; não nos descuidando, olhando fixamente para o nosso Alvo, para não perder o rumo, nem cairmos no desânimo. Principalmente, pela expectativa  das confirmações das promessas divinas aos que crêem.

A questão é que  muito frequentemente nos esquecemos, ou não confiamos  nisso. Então, ficamos temerosos e ansiosos quanto ao amanhã, nos culpando ou procurando culpados a quem possamos descarregar nossas mágoas, revoltas, ou decepções. Na verdade, tudo de bom ou ruim  que  nos acontece são meios através dos quais Deus trabalha conosco e em nós, visando um fim proveitoso e muito além de nossas expectativas; como nos diz a Palavra de Deus em Hb 12.3-11.

Observe o final do v. 10: “Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade”. Agora compare esse texto com 2 Pe 1.3-11. Veja ainda o que nos diz Pedro nos vs. 4 e 10 desse texto: “pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo...  Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum”. 

Não é  tremendamente fantástico?  Deus está  fazendo com que sejamos “participantes de Sua santidade” e “coparticipantes da natureza divina”; além de  nos proporcionar o sentimento de confirmação de nossa eleição! Como Ele faz tudo isso por nós? Se observarmos o contexto, verificaremos que isso implica em obediência e submissão à soberania de Deus no sofrimento. É claro que isso não é muito fácil de se assimilar na hora da dor e da tristeza, mas creio que nos ajuda e nos conforta em saber que temos exemplos de pessoas que passaram algo semelhante ou muito pior do que o que nós estamos enfrentando, tendo obtido a vitória.

"Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor” (Hb 12.28-29).

Pr. Vanderlei Faria

É MAIS FÁCIL "QUEBRAR O MICROSCÓPIO"

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João
8:32).


Foi mostrado a um nativo da Índia, através de um
microscópio, os germes existentes nas águas do Ganges. O
nativo foi informado de que não deveria beber mais daquela
água. Ele não gostou dos olhares agitados dos germes e
pegando um pedaço de pau, quebrou o microscópio e continuou
bebendo a água.


Às vezes agimos da mesma forma que aquele nativo indiano.
Preferimos "quebrar o microscópio" que aceitar a verdade que
liberta, transforma e abençoa. Não queremos mudar de vida;
não queremos tomar outra direção; não queremos buscar novas
alternativas; não queremos abandonar nossos erros e pecados.


Queremos encontrar o caminho da felicidade, mas, não
queremos deixar de seguir o caminho de nossa vontade.
Queremos receber as bênçãos de Deus, mas, não queremos
aceitar as condições de Deus para nos dar as bênçãos
almejadas. Queremos ser vitoriosos, mas, não queremos seguir
as instruções do Comandante que conhece o caminho da
vitória.


O que mais fazemos em nossas vidas é "quebrar o
microscópio"! Não estamos dispostos a mudar, não estamos
dispostos a obedecer, não estamos dispostos a abandonar o
pecado, não estamos dispostos a buscar ao Senhor, não
estamos dispostos a amar, não estamos dispostos a crer.
Queremos apenas por querer e não estamos prontos para pagar
o preço de ser uma nova vida em Cristo. É muito mais fácil
"quebrar o microscópio".


Deus nos mostra a Sua vontade através de Sua Palavra. Fala
conosco através da oração. Abençoa-nos através de Seu Santo
Espírito.


E você, vai aceitar a direção do Senhor ou vai também
"quebrar o microscópio"?
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

terça-feira, 14 de agosto de 2012

CRIAR E GERAR

"O ponto mais chocante do cristianismo é a afirma­ção de que, quando nos ligamos a Cristo, podemos nos tornar "filhos de Deus". Alguém pergunta: "Mas já não so­mos filhos de Deus? A paternidade de Deus não é uma das ideias principais do cristianismo?" Bem, em certo sen­tido não há dúvida de que já somos filhos de Deus. Ou seja, Deus nos trouxe à existência, nos ama e cuida de nós, como um pai. Mas, quando a Bíblia fala que podemos "nos tornar" filhos de Deus, obviamente quer dar a en­tender algo diferente. E isso nos leva para o próprio co­ração da Teologia.

Um dos credos diz que Cristo é o Filho de Deus "ge­rado, não criado"; e acrescenta: "Gerado pelo Pai antes de todos os mundos." Por favor, ponha na sua cabeça que isto não tem nada que ver com o fato de que, quan­do Cristo nasceu na terra como homem, foi filho de uma virgem. Não estamos falando aqui do nascimento virginal, mas de algo que aconteceu antes que a natu­reza fosse criada, antes que o próprio tempo existisse. "Antes de todos os mundos" Cristo é gerado, não criado. O que isso significa?

Não usamos mais as palavras begetting e begotten[1] no inglês moderno, mas todo o mundo ainda sabe o que elas significam. Gerar (to beget) é ser pai de alguém; criar (to create) é fazer, construir algo. A diferença é a seguinte: na geração, o que foi gerado é da mesma espécie que o gera­dor. Um homem gera bebês humanos, um castor gera castorzinhos e um pássaro gera ovos de onde sairão ou­tros passarinhos. Mas, quando fazemos algo, esse algo é de uma espécie diferente. Um pássaro faz um ninho, um castor constrói uma represa, um homem faz um aparelho de rádio – ou talvez algo um pouco mais parecido consi­go mesmo que um rádio: uma estátua, por exemplo. Se for um escultor habilidoso, sua estátua se parecerá muito com um homem. Mas é claro que não será um homem de verdade; terá somente a aparência. Não poderá pensar nem respirar. Não tem vida.

Esse é o primeiro ponto que devemos deixar claro. O que Deus gera é Deus, assim como o que o homem gera é homem. O que Deus cria não é Deus, assim como o que o homem faz não é homem. É por isso que os homens não são filhos de Deus no mesmo sentido em que Cristo o é. Podem se parecer com Deus em certos aspectos, mas não são coisas da mesma espécie. Os homens são mais semelhantes a estátuas ou quadros de Deus.

A estátua tem a forma de um homem, mas não tem vida. Da mesma maneira, o homem tem (num sentido que ainda vou explicar) a "forma" ou semelhança de Deus, mas não o tipo de vida que Deus possui. Vamos examinar o primeiro ponto (a semelhança com Deus) em primeiro lugar. Tudo o que Deus criou tem alguma semelhança com ele mesmo. O espaço se parece com ele em sua vastidão; não que a grandeza do espaço seja do mesmo tipo que a grandeza de Deus, mas é uma espé­cie de símbolo dela, ou uma tradução dela em termos não espirituais.

A vida bio­lógica, que vem da natureza e que (como tudo o mais no mundo natural) tende a se corromper e a decair – de modo que só pode se conservar através de contínuos subsídios dados pela natureza na forma de ar, água, ali­mentos etc. – é bíos. A vida espiritual, que é em Deus desde toda a eternidade e que criou o universo natural inteiro, é zoé. É certo que bíos tem uma certa semelhan­ça parcial ou simbólica com zoé: mas é apenas a seme­lhança que existe entre uma fotografia e um lugar, ou entre uma estátua e um homem. O homem que tinha bíos e passa a ter zoé sofre uma mudança tão grande quanto a de uma estátua que deixasse de ser pedra entalhada e se transformasse num homem real. E é exatamente disso que trata o cristianismo. Este mundo é como o ateliê de um grande escultor. Nós so­mos as estátuas, e corre por aí o boato de que alguns de nós, um dia, ganharão a vida.” (LEWIS, C.S.    Cristianismo Puro E  Simples, P.54-56, –  Ebook).



Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br


[1] Do verbo to beget: gerar, originar. (N. doT.)

O HOMEM PROPÕE...

"Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu
nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer"
(João 15:5).


Conta-se que Napoleão, no ápice de sua carreira, ao ser
perguntado por alguém se Deus estava do lado da França, de
maneira cínica, respondeu: "Deus está do lado de quem tem a
melhor artilharia". Então veio a Batalha de Waterloo, onde
Napoleão perdeu tanto a batalha como seu império. Anos mais
tarde, exilado na ilha de Santa Helena, derrotado e
humilhado, Napoleão citou as seguintes palavras de Thomas
Kempis: "O homem propõe, Deus dispõe". Esta é uma lição que
a história nos confronta a todos. Deus opera Sua vontade
soberana - apesar do homem.


Muitas vezes pensamos que somos capazes de realizar grandes
coisas e alcançar grandes conquistas, somente por nossa
capacidade e força. Achamos que não precisamos de ninguém e
que Deus não fará nenhuma diferença em nossas questões
pessoais. Fazemos o que queremos, da forma que queremos e na
hora que queremos.Ignoramos a Deus, esquecemo-nos
completamente do Senhor e, só percebemos nosso grande erro
quando a decepção e a frustração da derrota nos atinge e nos
derruba.


O Senhor Jesus deixou bem claro -- e temos de crer nisso --
que sem Ele, nada podemos fazer. Ele é a nossa força, a
nossa inspiração, a nossa motivação, a direção para todos os
nossos passos e para tudo que almejamos na vida. Ele é a
certeza da vitória e o caminho para a verdadeira felicidade.


Nós podemos planejar qualquer coisa. Podemos até pensar que
nossos sonhos são bons e o melhor para nosso sucesso e
alegria. Porém, serão eles da vontade do Senhor? Trarão,
realmente, o regozijo que esperamos? Serão canais de bênção
para nossa vida com Deus? Ou, na verdade, nos afastarão do
nosso Pai e da vida abundante e eterna?


Deus sabe o que é melhor para nós. Deixemos que Ele nos
dirija e não haverá possibilidade de errarmos o caminho.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O GRANDE PECADO

Existe um vício do qual homem algum está livre, que causa repug­nância quando é notado nos outros, mas do qual, com a exceção dos cristãos, ninguém se acha culpado. Já ouvi quem admitisse ser mau humorado, ou não ser capaz de resistir a um rabo de saia ou à bebida, ou mesmo ser covarde. Mas acho que nunca ouvi um não cristão se acusar desse vício. Ao mesmo tempo, é raríssimo encon­trar um não cristão que tenha alguma tolerância com esse vício nas outras pessoas. Não existe nenhum outro defeito que torne alguém tão impopular, e mesmo as­sim não existe defeito mais difícil de ser detectado em nós mesmos. Quanto mais o temos, menos gostamos de vê-lo nos outros.

O vício de que estou falando é o orgulho ou a pre­sunção. A virtude oposta a ele, na moral cristã, é cha­mada de humildade. De acordo com os mestres cristãos, o vício fundamental, o mal supremo, é o orgulho. A devassidão, a ira, a cobiça, a embriaguez e tudo o mais não passam de ninharias comparadas com ele. É por causa do orgulho que o diabo se tornou o que é. O orgulho leva a todos os outros vícios; é o estado mental mais oposto a Deus que existe.

Se quer descobrir quão orgulhoso você é, a maneira mais fácil é perguntar-se: "Quanto me desagrada que os outros me tratem como inferior, ou não notem minha presença, ou interfiram nos meus negócios, ou me tratem com condescendência, ou se exibam na minha frente?" A questão é que o or­gulho de cada um está em competição direta com o orgu­lho de todos os outros. Se me sinto incomodado por­que outra pessoa fez mais sucesso na festa, é porque eu mesmo queria ser o grande sucesso. Dois bicudos não se beijam.

O que quero deixar claro é que o orgulho é es­sencialmente competitivo — por sua própria natureza –, ao passo que os outros vícios só o são acidentalmente, por assim dizer. O prazer do orgulho não está em se ter algo, mas somente em se ter mais que a pessoa ao lado. Dizemos que uma pessoa é orgulhosa por ser rica, inte­ligente ou bonita, mas isso não é verdade. As pessoas são orgulhosas por serem mais ricas, mais inteligentes e mais bonitas que as outras. Se todos fossem igualmente ri­cos, inteligentes e bonitos, não haveria do que se orgu­lhar. É a comparação que torna uma pessoa orgulhosa: o prazer de estar acima do restante dos seres. Eliminado o elemento de competição, o orgulho se vai. E por isso que eu disse que o orgulho é essencialmente competitivo de uma forma que os outros vícios não são.

Praticamente todos os males no mundo que as pessoas julgam ser causados pela cobi­ça ou pelo egoísmo são bem mais o resultado do orgulho.
Se sou um homem orgulhoso, enquanto existir al­guém mais poderoso do que eu, ou mais rico, ou mais es­perto, esse será meu rival e meu inimigo.
Os cristãos estão com a razão: o orgulho é a causa principal da infelicidade em todas as nações e em todas as famílias desde que o mundo foi criado. Os outros ví­cios podem, às vezes, até mesmo congregar as pessoas: pode haver uma boa camaradagem, risos e piadas entre gente bêbada ou entre devassos. O orgulho, porém, sempre significa a inimizade – é a inimizade. E não só ini­mizade entre os homens, mas também entre o homem e Deus.

O orgulho diabólico nas­ce quando desprezamos tanto os outros que não mais le­vamos em consideração o que pensam de nós. Eviden­temente, é corretíssimo, e às vezes é nosso dever, não nos importar com a opinião dos outros, mas sempre pelo motivo correto, ou seja, porque nos importamos infi­nitamente mais com a opinião de Deus. Já o homem orgulhoso tem um motivo diferente para não se impor­tar. Ele pensa: "Por que devo me importar com o aplau­so da plebe se a opinião dela não vale nada? Mesmo se valesse, não sou de ficar corado por causa de um cumpri­mento como se fosse uma mocinha em seu primeiro baile. Não; sou dono de uma personalidade adulta e integrada. Tudo o que fiz foi para satisfazer meus pró­prios ideais –  ou minha consciência artística — ou minha tradição familiar –  ou, resumindo, porque Eu Sou O Tal. Se a turba gosta ou não, o problema é dela. Ela não vale nada para mim." Dessa maneira, o orgulho plena­mente desenvolvido pode até coibir a vaidade; como eu disse agora há pouco, o diabo adora "curar" um de­feito menor com um maior. Devemos nos esforçar para não sermos vaidosos, mas não devemos jamais nos valer do orgulho para curar a vaidade" (LEWIS, C.S.    Cristianismo Puro E  Simples, P.44-46, –  Ebook).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br




É CLARO QUE HÁ!

"Diz o néscio no seu coração: Não há Deus" (Salmos 53:1).


Certa noite, quando Napoleão retornava a França, depois de
uma expedição ao Egito, um grupo de oficiais franceses
começou uma discussão sobre a existência de Deus. Eles
estavam no convés do navio que os conduzia através do Mar
Mediterrâneo. Tomados de um espírito ateu e descrente, eles
eram unânimes em negar a existência de Deus. Decidiram,
então, pedir a opinião de Napoleão que se mantinha pensativo
e calado. Ao ouvir a pergunta: "existe um Deus?" ele
levantou sua mão e, apontando para o firmamento estrelado,
respondeu: "Cavalheiros, quem fez tudo aquilo?"


Sim, quem fez o Céu e tudo que nele há? Quem criou os mares
e as montanhas? Quem criou as flores em seus variados tons e
matizes? Quem criou o homem e tudo o mais que gira ao seu
redor?


Quem criou o amor e foi capaz de oferecer Seu Filho para que
os homens tivessem vida abundante? Quem criou a fé e a
esperança, capazes de fazer os angustiados sonharem com dias
melhores e grandes vitórias? Quem criou a felicidade e a
doou a todos os que crêem?


Quem nos deu a oportunidade de ter bom ânimo, mesmo diante
de grandes aflições? Quem prometeu estar ao nosso lado,
quando nos sentimos tristes e solitários? Quem nos chamou de
amigos, garantindo que nos daria a conhecer toda a vontade
do Pai?


Muitos não acreditam na existência de Deus e não têm o
conforto de uma palavra amiga nas horas de angústia. Muitos
caminham sem Deus e não sabem para onde vão e nem se
chegarão a algum lugar. Muitos não têm a quem orar, não têm
uma Palavra a ouvir, não têm uma esperança para aquecê-los
nas horas frias de frustração.


Muitos não têm a quem louvar, não têm a quem gritar glórias
e aleluias, não têm a quem agradecer após um dia cansativo
de trabalho.


Eu tenho alguém a quem me dirigir para tudo isso. Tenho o
meu Deus. Como sou feliz!
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

domingo, 12 de agosto de 2012

ABA-PAI

 “Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus...”[1]

Pai, quanto emoção sentimos quando nos damos conta de que fomos agraciados com o dom da paternidade, e, naturalmente, também da maternidade!
Guardo ainda na lembrança a forte emoção que senti quando do nascimento de meu primogênito, Vander. Depois de tomá-lo nos braços e apertá-lo bem junto do coração, eu não conseguia me conter de alegria, dizendo para mim mesmo: “É incrível, eu sou pai!”

Quando deixei  o hospital naquele dia, entrei em meu fusquinha e saí como um doido, passando pelas casas dos irmãos da igreja para comunicar-lhes o fato. E justamente eu que achava ridícula a atitude eufórica dos pais ao comunicarem o nascimento de seus filhos. Enfim, chegou a minha vez!
Essa emoção foi  se repetindo com a chegada das filhas, Vanice e Vanessa. Agora, acrescido de uma preocupação a mais: “Estaria eu preparado para criar filhas?” A verdade é que não estava preparado convenientemente nem para criar o filho, quanto mais as filhas. O fato é que sentia-me, como ainda me sinto, profundamente privilegiado pelo dom da paternidade, que graciosamente me foi concedido pelo Pai celestial. Com o tempo, porém, cheguei à conclusão de que o maior privilégio continua sendo o fato de sermos filhos. Como disse um saudoso amigo, Dr. Jacy Leite, dias antes de sua morte: “Fico feliz em pensar que vou morar para sempre num lugar onde jamais serei pai, somente filho”. Naturalmente, ele se referia ao fato de que ia para o céu e não teria mais nenhuma preocupação de cuidar de filhos.

O nome Pai, em  referência a Deus, é muito caro a nós. É um nome extremamente carinhoso que nos traz muito conforto. Jesus nos ensinou a chamar  Deus de “nosso Pai”. Todavia, o uso  que fazemos desse nome não tem a mesma  conotação que tem para Jesus. Para Ele é uma questão de essência, pois o Filho é da mesma natureza do Pai. É ímpar o uso que Jesus faz desse nome, pois Deus é nosso Pai numa conotação bem diferente. Por causa da nossa salvação é que podemos chamar Deus de Pai. Em amor, Deus nos adotou como  Seus filhos. Todavia, Jesus fez  questão de dizer que Deus era “meu Pai e vosso Pai”...
Em Gl 4.1-7, Paulo usa duas expressões para  “pai”, uma grega (Páter) e a outra aramaica (Abba). Essas expressões, como usadas por Paulo, possuem  uma conotação de ternura, docilidade e proximidade de um pai com seus filhos. Nesses versos, Paulo ensina que entramos no estado de filiação pela obra  de Cristo, que assegura a nós o recebimento do Espírito do Filho. Esse Espírito é que nos faz chamar  por esse Abba tão terno e bondoso (v.6). Como consequência dessa filiação, Deus nos faz Seus herdeiros (v.7), tornando-nos participantes de  todas as coisas que um Pai cheio de  ternura concede aos seus filhos... 

Numa noite fria e escura, quando faltou luz em nossa casa, Vander, com cerca de  três anos,  amedrontado,  pulou de seu berço para a nossa cama. Agarrado ao meu pescoço, embaixo da coberta, sussurrou:  “Papai amigo, papai amigo!” Sem dúvida alguma, essa  foi para mim a melhor  interpretação, ou aplicação,  da expressão bíblica “Aba-Pai”.  Hoje, quando me sinto perplexo e inseguro diante  dos temporais da vida, neste mundo hostil  e assustador, volto meu pensamento àquele momento da infância de meu filho.  Então relembro  aquelas palavras carregadas de emoção e confiança, e considero: Se eu, sendo tão imperfeito e pecador, consegui  transmitir segurança e paz a meu filho, quanto mais o nosso Pai do céu!? Oh, bendita  consolação, eu tenho um Pai no céu! Um Pai amigo e compassivo,  que me aconchega e me sustenta; que me anima, dá-me força e coragem em meio ao desalento de uma da noite escura e fria!
 
Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br



[1] Mt  6.9a
[2] Mc 1.11
[3] Manning, Brennan - A Assinatura de Jesus, p.138-140 –  Ed. Textus.
[4] Carlos de Campos, Heber – O SER DE DEUS E OS SEUS ATRIBUTOS – Coleção Evangélica – Ed. Cultura Cristã – P. 100, 101
[5] Mc 14.36
[6] Hendriksen, William – Comentário do Novo Testamento – Gálatas – p.235, 237

LEALDADE AO REI

"Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele
andou" (1 João 2:6).


Uma história da Escócia fala da captura e execução do
Marquês de Huntly. Quando lhe disseram que seria decapitado
caso não renunciasse de sua lealdade ao rei, ele
resolutamente respondeu: "Vocês podem tomar minha cabeça de
meus ombros, mas, nunca tomarão meu coração de meu rei."
Esse tem sido o testemunho de muitos seguidores de Cristo
diante de uma multidão de situações ao longo dos séculos.


Estamos nós preparados para enfrentar qualquer situação por
amor ao nosso Senhor? Temos estado firmes e constantes,
mesmo diante dos vendavais que a vida nos oferece? Somos
capazes de louvar ao Senhor mesmo quando as angústias nos
assolam? Ou ao primeiro revés sucumbimos? Ou ao primeiro
desafio murmuramos? Ou ao primeiro obstáculo retrocedemos?


O marquês de nossa história preferiu morrer a virar as
costas para seu rei. E nós, que servimos, não a um simples
rei da terra, mas, ao Rei dos reis, nosso Senhor e Salvador,
o Filho do Deus vivo, que estamos dispostos a fazer por Ele?


Temos nós sido leais a Deus? Temos sido fiéis aos Seus
ensinamentos? Temos andado como Ele andou e pregado o
Evangelho como Ele nos mandou? Temos sido uma bênção como
Ele espera que sejamos?


Precisamos ser leais ao nosso rei. Precisamos confiar em Sua
Palavra. Precisamos saber que sem Ele nada podemos fazer.
Precisamos seguir Seu caminho e jamais voltar atrás.


Se os dias são maus, melhor é estar com Cristo. Se tentarem
desviar nossos pensamentos e nossa fé, seguremos Sua mão com
mais firmeza. Se todos ao nosso redor agirem de maneira
diferente, continuemos perseverando em servir ao amado
Senhor.


Entregue seu coração a Deus... para sempre.


Canal aberto com Bruno Barbosa -- Diariamente de 10:30 às 12:00 horas

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado


sábado, 11 de agosto de 2012

DEUS USA O SOFRIMENTO PARA NOS TORNAR HUMILDES

 

“Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás.  Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao SENHOR...”

Quando meu filho, Vander Wallace, era pequeno, houve uma ocasião em que  fiquei muito aborrecido com uma de suas artes. Resolvi, aplicar-lhe um castigo especial: deixei de comunicar-me com  ele por algum tempo. Quando me procurava eu  saia de perto, não lhe respondia nada. Não precisou  de muito tempo para que ele se  sentisse arrasado pelo sentimento de abandono e rejeição. Então, no auge de seu desespero, em lágrimas, clamou:  “Pai, me bate, mas fala comigo, por favor!” Então conversamos de homem-pra-homem... Foi maravilhoso abraçá-lo novamente. Era  a alegria do reencontro, do perdão e da restauração da amizade quebrada.

Esta é uma das  formas mais claras e comuns de ouvirmos a voz de Deus. Deus nos fala através do sofrimento, sendo que algumas vezes sentimos mais pela dor do silêncio de Deus do que propriamente pelos nossos problemas.

Precisamos atentar para o que a Palavra de Deus tanto nos alerta, como no texto acima, ao invés de fingir e fugir da realidade inevitável. Deus nos concita a “cair na real”, colocar em ordem a nossa vida, acertar o que precisa ser corrigido, endireitado; perdoar a quem ofendemos; amar mais e odiar apenas o pecado. Enfim, Deus nos manda (veja, o texto em momento algum faz um apelo para que o homem se decida a agir, Deus manda) exercer nossa responsabilidade de viver de maneira digna, correta, santa e agradável a Deus. O que nos faz pensar no que a Bíblia em outros lugares, tais como:

_ “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,  atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados” (Hb 12.14-15). 

Pr. Vanderlei Faria


A QUALIDADE DE SER SENSÍVEL

"... revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos
soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois,
debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos
exalte" (1 Pedro 5:5, 6).


"Alguns anos atrás eu vi uma planta sensível. Ao aproximar
meu rosto dela, a minha respiração a fez se inclinar. Eu a
toquei e ela murchou. A humildade é igualmente sensível. Ela
não pode ser exibida. Um homem que elogia a si mesmo e diz
que é humilde e caminha ao lado do Mestre engana a si
próprio. A humildade não consiste em pensar meramente de nós
mesmos, mas, em não pensar de nós mesmos. Moisés não
percebeu que seu rosto brilhava. Se a humildade fala dela
mesma, deixa de ser humildade."


Até que ponto nos julgamos importantes? Que valor atribuímos
a nós mesmos? Que motivos temos de nos vangloriar? Que
comparação fazemos entre nós e os outros?


A nossa importância não vem de nós mesmos, mas do fato de
termos o Senhor no coração. Ele é importante em nós e, sob
Sua unção e direção, somos importantes. Sozinhos não somos
nada. Sozinhos não sabemos o que é melhor para nós. Sozinhos
não sabemos por onde seguir e nem para onde devemos ir.
Temos valor porque temos Cristo como nosso Guia. Ele nos
conduz por águas tranquilas e move-se em nós e através de
nós. Ele é a nossa força e sustento nas horas de crises e
dificuldades. Ele luta por nós e, por isso, somos mais que
vencedores.


Nós nos vangloriamos no Senhor. Ele é o responsável por
nossas conquistas. Ele é a certeza da realização de nossos
sonhos. Ele é nossa segurança nos caminhos árduos e
perigosos desse mundo.


Só seremos humildes se reconhecermos que não somos nada e
não temos direitos. Tudo que o Senhor nos dá refere-se ao
Seu amor e misericórdia. Tudo que podemos esperar é pelos
méritos exclusivos do Senhor Jesus.


O Senhor é tudo para mim. E para você?
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A SÍNDROME DO OSTRACISMO


A insatisfação é necessária, e até indispensável, no processo de maturidade espiritual, como, também,  no crescimento em santificação. É quando somos levados pelo Espírito Santo a nos ver realisticamente, como Isaías (Is 6.5). É um tipo de auto-confrontação, quando encaramos nossa miséria espiritual à luz da santidade divina.  A percepção da glória e majestade de Deus nos leva a sentir nossa triste condição humana. E, conseqüentemente,  sentimos  uma  urgente necessidade de Deus. Porém, precisamos ter suficiente maturidade para não deslocarmos a nossa inquietação pessoal para os outros, ou mesmo para com Deus.

Elias também enfrentou suas crises particulares. Embora possuísse um potencial extraordinário, não ficou isento das crises existenciais. Um homem valoroso, forte, destemido, vitorioso e aguerrido. Um bravo vencedor, após a obtenção de vitórias retumbantes e extraordinárias, viu-se, de repente, Oficina De Reparos, coragem abalada. Sua valentia transformara-se em covardia. Aquele que fora um campeão, um ilustre vencedor, torna-se amedrontado, desiludido e revoltado com tudo e com todos. Até mesmo com Deus. Sua situação parecia irreversível e miseravelmente caótica. Era, aparentemente, o final infeliz e desmoralizante daquele que fora uma personagem de rara imponência e altivez.

A situação de Elias chegou ao limite máximo suportável. Sua decadência desceu ao máximo quando resolveu isolar-se completamente e pedir a Deus a própria morte. A seu ver aquela era a única e última alternativa que lhe restava. Estava, assim, no auge da angústia e depressão. A desilusão, mágoa e ressentimento, tiravam-lhe as forças para empreender novas conquistas, novas aventuras. Sua resistência chegara ao fim. A derrota e frustração tomara  conta de seu pensamento. Era o fim, inexoravelmente... Porém, Deus, o Senhor da história, ainda estava, e continua, no controle da situação.

É  este mesmo homem que atravessa uma tremenda crise emocional e espiritual – a síndrome do ostracismo. Entrou na caverna com o propósito de deixar-se morrer. Fracassou em meio ao sucesso. Porém, a despeito de sua postura de desânimo e frustração, o Senhor não se esquecera dele: “A mão do Senhor estava sobre Elias” (1 Rs 18.46). Uma lição fabulosa  para quantos que  se acham fracassados depois de experimentarem grande sucesso na vida cristã.  Também é uma grande lição para quem está subindo na vida: o fracasso pode  cruzar o seu caminho.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

VIDA APÓS A MORTE... E ANTES DELA

"Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus
não tem a vida" (1 João 5:12).


"Eu quero continuar a viver até depois de minha morte" (Ann
Frank).


Aqueles que estão em Cristo, que entregaram suas vidas ao
Senhor, que têm seus nomes escritos no Livro da Vida,
continuarão a viver... por toda a eternidade.


E antes da morte, estamos nós vivendo? Temos nós aproveitado
a bênção da vida abundante que o Senhor veio nos trazer?
Podemos nós dizer, sem dúvidas, que temos a vida que a Vida
deseja que tenhamos?


Há pessoas que se preocupam com a vida após a morte e não
percebem que não estão vivendo enquanto estão vivos. Estão
sempre de mau humor, sempre se queixando por causa da chuva
ou da poeira, do frio ou do calor, de tudo ou de nada! São
eternamente insatisfeitos e não compreendem que podemos
viver e ser felizes, apesar de todas as circunstâncias.


Há pessoas ricas que não são felizes e há pessoas pobres que
vivem sorrindo. Há pessoas bonitas que não saem dos salões
de beleza, sempre insatisfeitas com algum detalhe físico e
há pessoas que não são tão belas mas encontram em suas vidas
motivos para desfrutar de uma grande felicidade. Há pessoas
que vivem e há pessoas que não sabem viver. Há pessoas que
amam a Vida e há pessoas que a ignoram...


Eu quero viver a vida, antes e depois de minha morte. Eu
quero ser capaz de sorrir, antes e depois de minha morte. Eu
quero ser uma bênção para todos e, para isso, eu quero andar
de mãos dadas com a Vida.


Jesus é a Vida. Ele é a fonte de toda alegria e felicidade.
Foi Ele quem nos trouxe a vida em toda a sua plenitude e que
nos promete a vida eterna, nas mansões celestiais.


Você quer viver após a morte? Está vivendo antes da morte
chegar?
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

SOBRE O MAR ESTÁ JESUS

Mc 4.35-41

Há um cântico espiritual que bem expressa o que o texto acima nos diz:

“Sua presença é a razão da minha fé;
Sua presença me conduz onde estiver.
Me falte água ou suprimento para o amanhã;
Se nos meus olhos me faltarem  toda luz;
Só não me falte a presença de Jesus.

“Sua presença é a razão da minha fé,
 Sua presença me conduz onde estiver.
 Me falte o vento o mar e o sol,
 Onde estiver,  sei que não vou me abalar,
 Se na seara o meu trigo não produz,
 Só não me falte a  presença de Jesus”.

Precisamos entender que para Deus não há impossíveis. Quantas vezes nos deparamos  com dificuldades, problemas intransponíveis, insolúveis  aos nossos  olhos, no mar da vida!  Sentimo-nos distantes de Jesus...  Nesses momentos,  vale a pena  nos lembrarmos de que a presença de Jesus sobre  o mar não só  acalmou os corações dos  discípulos, como nos faz  pensar que  Ele deseja, quer mesmo, nos transportar sobre as ondas  também. 

O nosso Senhor  está perto, sempre. O mar das dificuldades não tem poder para afastá-Lo  de nós. E é  interessante  observarmos que, para o poder de Deus se manifestar, não é necessário FAZER SECAR O MAR para atravessarmos de pé enxuto. Deus quer  nos carregar sobre as ondas do mar da vida!  Não precisa  secar o mar, Ele pode superar o mar.  Não importa quais  sejam as adversidades, Jesus quer nos  fazer  vitoriosos  SOBRE O MAR. Um dia, então,  constataremos o que escreveu  João: “E o mar já não  existe...” (Ap 21.1). Então desfrutaremos, ou começaremos a desfrutar da plenitude da verdadeira VIDA. Sim, podemos dizer com segurança na Palavra  divina: DEUS NOS DÁ FORÇA PARA VIVER!  Que Ele, portanto, nos abençoe, a fim de que possamos desenvolver o nosso entendimento  e maturidade  espiritual  para melhor  compreendermos estas coisas:  “Esforçai-vos, e fortaleça o vosso coração, vós todos os que esperais no Senhor...  Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor”  (Sl 31.24; 27.14). 

Meu prezado irmão e amigo, quando você estiver  enfrentando o mar revolto das adversidades, lembre-se;  sobre o mar está Jesus! Ele  quer tomá-lo pela mão e  fazê-lo caminhar seguro e firme  sobre o mar...  Amém.

Pr. Vanderlei Faria

PERIGO OU OPORTUNIDADE?

"Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que
não se abala, mas permanece para sempre. Assim como estão os
montes à roda de Jerusalém, assim o SENHOR está em volta do
seu povo desde agora e para sempre" (Salmos 125:1, 2).


"Os chineses têm duas formas diferentes de escrever a
palavra 'crise'. Um tipo de escrita significa perigo e o
outro tipo de escrita significa oportunidade. Em uma crise,
esteja ciente do perigo - mas reconheça a oportunidade."
(Richard M. Nixon)


Como temos lidado com nossos momentos de crise? Simplesmente
nos lamentamos por um período difícil, negativo,angustiante
e problemático ou buscamos tirar proveito da situação e
entender o plano de Deus para nós diante das lutas
enfrentadas?


Quando deparamos com situações de aflição, como deve ser o
nosso comportamento? O que nos ensina o Senhor? A Sua
palavra para nós se resume em: "Tende bom ânimo". Poderemos
sofrer decepções? Sim. Poderemos vivenciar frustrações? Sim.
Poderemos ser derrotados? Não! Somos mais que vencedores!


Devemos confiar que tudo acontece de acordo com a permissão
do Senhor. E um momento de crise pode ser, na verdade, uma
porta aberta para alcançarmos as bênçãos desejadas. O Senhor
está conosco. Ele intercede por nós. Ele nos guia através
das lutas e nos ensina a perseverar e a vencer. Subir alguns
degraus pode ser cansativo; subir muitos degraus pode ser
ainda mais cansativo; Mas, é dessa forma que conseguiremos
chegar ao topo da escada.


Enfrentar lutas pode ser um perigo ou uma oportunidade. O
melhor é buscar ao Senhor em oração para nos livrar dos
perigos e para nos conduzir por caminhos de oportunidades.
Se entendermos isso, todas as crises nos aproximarão mais de
Deus e, dessa forma, seremos sempre abençoados.


Nas horas de crise, confie no Senhor. Ele está ao redor dos
que O amam; Ele está ao seu lado.
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

JESUS DEIXOU-NOS O EXEMPLO

"E, tendo-os despedido, subiu ao monte para orar" (Mc 6.46).

Jesus deixou-nos o exemplo. Enquanto os discípulos deveriam avançar para o outro lado, o Senhor recolheu-se em oração. Talvez o leitor esteja imaginando: "Por que precisamos orar, se Deus está no controle de tudo, independentemente da nossa vontade? Qual a importância da oração em favor dos missionários e pastores, se  somos tão pequenos e estamos tão distantes uns dos outros?" E muitas perguntas ainda poderiam ser acrescentadas  quanto à eficácia da oração... É bem verdade que nenhum de nós tem uma certeza absoluta da amplitude e alcance da oração. Nem mesmo podemos  avaliar devidamente a importância  e validade de sua  ação. Porém, ainda que não tenhamos condições suficientes para percebemos estas questões, temos alguns incentivos e até mesmo  obrigações para a prática da mesma: O ensino de Jesus.

Por que Jesus nos ensinou a orar? Não teria sentido o ensino de Jesus, se não houvesse validade prática para o mesmo. Além de ter-nos deixado Seu ensino expresso sobre o dever de orar sempre; o Senhor nos estimula a orar através de Seu exemplo de oração constante.

No texto em apreço, Jesus demonstrou Sua preocupação em participar ativamente do Projeto Missionário que fora estabelecido por Ele mesmo. E o faz através da oração. Assim, pois, não nos compete ficarmos questionando quanto à validade ou não da oração. Cumpre-nos apenas o dever de obedecer e atentar para os exemplos que nos foram legados.

Somos informados de que Pedro se precipitou em voltar à pescaria. Em conseqüência, levou consigo os demais colegas de ministério. A precipitação é mãe do fracasso. Quando agimos apenas impulsionados pela vontade instintiva, pela emoção, ou de acordo com nosso próprio entendimento  e visão dos fatos,  certamente vamos colher decepções. Além do mais, agir sem buscar a orientação de Deus através da oração demonstra orgulho de nossa parte – o que é próprio do coração do ímpio, ou de quem acha que pode viver sem Deus, sem lhe dar satisfação ou pedir-Lhe orientação. É a prepotência de quem  se acha auto-suficiente na vida. Jesus orou! Isto deveria ser suficiente para nos  estimular a orar. Assim como gostamos de dizer que Jesus chorou, e por isso devemos nos compadecer das pessoas com o mesmo "sentimento que houve em Cristo Jesus", conforme Fl 2.5; assim também, precisamos  seguir o exemplo de nosso Mestre no que diz respeito à oração.

Pr. Vanderlei Faria

COMO POSSO SABER, SE NÃO VI?

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e
a prova das coisas que se não vêem" (Hebreus 11:1).


Um médico, completamente indiferente às coisas de Deus,
discutindo com um ministro, disse que não tinha alma. Ele
perguntou ao ministro: "Você já viu sua alma?" "Não",
respondeu o ministro. "Então, como você sabe que tem uma
alma?" "Você já viu uma dor?" "Não", respondeu o médico.
"Como você sabe que existe a dor?"


Há pessoas que só conseguem ser felizes se puderem ver os
seus sonhos já realizados. Não sabem esperar, não sabem se
controlar, não sabem que há tempo para tudo neste mundo.
Enquanto aguardam, murmuram; enquanto não vêem os
resultados, maldizem seus dias; enquanto a sua vez não
chega, lamentam-se como se fossem as mais infelizes
criaturas da terra.


Feliz é quem consegue crer, mesmo antes de ver as coisas
acontecerem. Como é bom olhar para o alto e louvar a Deus
pela paz que logo virá. Como é gratificante adorar a Deus
pelo sol que voltará a brilhar após a tempestade. Como é
estimulante esperar a bênção prometida, mesmo que ela demore
um pouco a chegar. Quem crê é muito feliz. Quem crê não se
angustia. Quem crê dorme tranquilo, sabendo que o dia de
amanhã trará a felicidade almejada.


Eu não vi o amor do Senhor por mim quando andava perdido
pelo mundo, mas eu o senti e cri que a minha vida tomaria um
novo rumo. E como mudou! Eu era infeliz com o que via e
encontrei a felicidade quando cri e me entreguei ao que não
via.


Eu não vi solução para mim quando fiquei cego e, logo a
seguir, viúvo, tendo ainda dois filhos muito jovens para
cuidar. Eu não vi solução mas, senti que a esperança era
mais forte do que o que eu deixei de ver. O Senhor cuidou de
mim, cuidou de meus filhos, cuidou de minha casa, mostrou-me
um mundo novo, cheio de beleza que eu só podia ver com os
olhos espirituais. Valeu a pena! Eu não vi mas sabia, pela
fé, que minha vida seria plena de felicidade.


Você também pode, mesmo sem ver, saber que Deus tem uma
grande bênção para sua vida.
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

domingo, 5 de agosto de 2012

A SUPERAÇÃO DO MEDO

“E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram”  (Mt 14.26).

A palavra medo (PHOBOS, no grego), significa, nesse  contexto,  retraimento mental. É a covardia que impede o crente  de testemunhar do amor de Cristo. Ainda hoje, diariamente, somos confrontados com os ventos  contrários,  muitas vezes nos causando tremor e temor. Porém,  não podemos  permitir que  os obstáculos nos  amedrontem tanto  a ponto de nos  fazer abandonar a luta,  sermos  massacrados e vencidos pelo pânico. 

O texto  continua,  após o susto e medo dos apóstolos:    “Pois todos ficaram aterrados à vista dele. Mas logo lhes falou e disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! E subiu para o barco para estar com eles, e o vento cessou” (Mc 6.50-51). 
NÃO TEMAIS!  Segundo os comentaristas,  essa expressão aparece na Bíblia 366 vezes. Isto é, uma vez para cada   dia, e ainda sobra uma para o ano bissexto! “Sou eu, não temais!”  Como precisamos nos  apropriar dessa certeza ainda hoje! 

A certeza  de que o Mestre entrou no barquinho de nossa vida, e que o vento, o perigo, há de cessar, amainar ou amenizar. Os discípulos de Jesus, naquela  ocasião, estavam com sua visão  distorcida, atrofiada. Olharam certo e viram  errado. Olharam para Jesus, viram um  fantasma.  Triste coisa é quando nos deixamos  afundar, mesmo diante de Jesus, por sermos conduzidos  pelos  sentimentos e não pela fé e pelo entendimento correto  a respeito de Jesus. A nossa  vitória cristã não depende do que  sentimos, nem do que pensamos, depende  do que Cristo fez e faz por nós.

Agostinho, referindo-se  a esse  incidente, segundo Barcley, disse: “Acudiu pisando as orlas; e assim pôs  abaixo  de seus pés os crescentes tumultos da vida. Cristãos: Por que temer?  A simples realidade da vida, uma realidade que tem sido posta a prova por inumeráveis milhares de  homens  e mulheres em todas as gerações, é que  quando está Cristo a tempestade se aquieta. O tumulto se converte em paz, o  impossível se  torna possível, o insuportável se torna suportável,  e os homens passam o ponto de ruptura sem romper-se. Andar com Cristo é também para nós a conquista da tempestade”  (Barcley, W. – MARCOS –  Vol.3 –  p.175).

Mateus, 14.28-31, nos dá conta de que Pedro desceu do barco e foi ao encontro de Jesus:  “Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-nos!” (V.30).    Quando Pedro  viu Jesus andando sobre o mar, vindo em sua direção, ficou entusiasmado com a possibilidade  de imitar  o Mestre. Então pediu a Jesus que lhe permitisse  ir ao Seu encontro: “Senhor! Se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas. Disse-lhe ele: Vem. Pedro, descendo do barco, e andando sobre as águas, foi ao encontro de Jesus. Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-me” (Mt 14.28-30). 

Pedro ia caminhando bem, enquanto  estivera confiando  no poder de Jesus para superar as ondas e os ventos contrários. No momento em que  seu pensamento começou a  se desviar; valorizando mais as forças contrárias que ao  Senhor, então começou a afundar. Não podemos negar a existência da possibilidade dos sofrimentos, mas também não podemos  supervalorizá-los.  Não podemos ver  as forças contrárias como  algo  acima  das nossas possibilidades de vitória em Cristo Jesus. Ele é o Senhor!

Pr. Vanderlei Faria