quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A ORAÇÃO DE JABEZ (19)


MANTENHA SEGURA

A HERANÇA

 

“E me preserves do mal”

 

Um anúncio de página inteira numa revista mostra um gladiador romano em apuros. Sua espada está caída no chão. O leão furioso está de bote armado, com a boca aberta. A multidão no Coliseu, em pé, assiste horrorizada ao gladiador apavorado tentando fugir. No pé da página lê-se a seguinte frase: “Não é sempre que você pode dar-se ao luxo de ser o segundo colocado”.

 
Depois de pedir e receber bênçãos sobrenaturais, influência e poder, Jabez poderia ter imaginado que era capaz de entrar em qualquer arena e enfrentar qualquer leão – e vencer. Você poderia pressupor que uma pessoa com a mão de Deus sobre si oraria dizendo: “Protege-me no meio do mal”.

 
Mas Jabez sabia o que aquele gladiador mal fadado não entendia. A melhor estratégia para vencer o leão bravio é manter-se fora da arena. É por isso que a parte final de sua oração trata do pedido para que Deus o mantenha fora da briga.

 
E me preserves do mal.

O último pedido de Jabez é uma estratégia brilhante, mas pouco entendida, para manter uma vida abençoada. Afinal, à medida que sua vida transcende o comum e começa a conquistar novos territórios para Deus, adivinhe de quem é o terreno que você está invadindo?

 
No capítulo anterior, aprendemos a pedir poder sobrenatural para trabalharmos apesar de nossas fraquezas. Neste capítulo, rogamos por proteção sobrenatural contra Satanás e contra a capacidade dele de fazer-nos chegar em segundo lugar.

 

CRIANÇAS OU ADULTOS?


"Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se
no Senhor" (1 Coríntios 1:31).


Dois meninos, de dez anos, estavam se vangloriando, como
acontece em qualquer parte do mundo,
cada um procurando ser
melhor que o outro. O primeiro disse:
"Meu psiquiatra é o
homem mais forte que eu já vi. Eu aposto que ele pode vencer
o seu psiquiatra com uma mão amarrada às costas".
"Talvez", replicou o outro menino, "mas meu psiquiatra pode curar o
seu psiquiatra de seu comportamento agressivo em um
instante, para ele canalizar sua energia para propósitos produtivos."


Em que nos temos gloriado? Quais são os nossos méritos? Que
tipo de reconhecimento desejamos das pessoas? Cremos,
realmente que somos fortes, capazes, merecedores de
aplausos, ou temos a plena consciência de que tudo o que somos e temos vem do Senhor e é Ele que merece todo o crédito de nossas vitórias?


Se temos uma inteligência que nos distingue entre muitos,
devemos dar glórias ao Senhor. Se temos um excelente emprego
e um salário que nos proporciona conforto, glórias ao Senhor.
Se conseguimos entrar para a Universidade de nossos sonhos, glórias ao Senhor.
Se a nossa família é grandemente
abençoada, glórias ao Senhor. Ele é o motivo de nosso louvor
e sem Ele nada seríamos e nada teríamos... Glórias ao Senhor!


Quando, vaidosamente, dizemos que somos mais que alguém ou
que temos mais que os outros, somos ingratos diante de Deus
e não merecedores de glória alguma. Pensamos que temos muito
e somos melhores e, na verdade, não temos nada e nada somos.


A conversa de nossa historieta é própria para crianças espirituais e não para pessoas adultas. Enquanto agimos da
mesma forma que os meninos, não passamos de crianças
imaturas que não atingiram a estatura de verdadeiros homens e mulheres de Deus.


Eu tenho tudo e sou tudo o que o meu Deus quer que eu tenha
e seja. Glórias a Deus!


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A ORAÇÃO DE JABEZ (18)


 

O toque do Pai

 

Tal como qualquer pai amoroso no parque, Deus está olhando e esperando que você peça pelo poder espiritual que ele oferece. “Porque, quanto ao Senhor, seus Olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte, para aqueles cujo coração é totalmente dele” (2Cr 16:9).
 
Perceba que Deus não está fazendo uma varredura na linha do horizonte à procura de gigantes espirituais ou seminaristas talentosos. Deus busca com zelo aqueles que são sinceramente leais a ele. Nossa parte resume-se em fornecer-lhe um coração fiel.

 
Um simples apelo trará para você e para mim os inexplicáveis feitos do Espírito. Pelo toque divino você pode experimentar o entusiasmo sobrenatural, a ousadia e o poder. Depende de você. Peça todos os dias o toque do Pai.

 
Porque, para o cristão, dependência é apenas um sinônimo de poder.

 

 

ELE É TUDO EM TODOS


"... mas Cristo é tudo em todos" (Colossenses 3:11).


Certa mulher casou-se quatro vezes. O primeiro marido era um
banqueiro, o segundo um ator, o terceiro um pregador e o
quarto um dono de funerária. Quando alguém lhe perguntou por
que havia casado com homens tão diferentes, ela respondeu:
"Um para o dinheiro, outro para o show, outro para me
preparar e outro para eu ir!"


O que estamos buscando na vida?
Quais são nossos propósitos?
Quais são nossas preocupações?
Aonde pretendemos chegar?


Há uma forma fácil e segura de resolvermos todas essas
questões: é só abrirmos o coração para Jesus. Ele supre
todas as nossas necessidades materiais, alegra cada um de
nossos dias, prepara-nos para uma vida abundante e feliz,
conduz-nos por toda a eternidade.
Ele tem todas as respostas
a nossos anseios, tem o consolo para nossas angústias, a
solução para tudo que nos inquieta.


Muitas vezes corremos para vários lugares na tentativa de
resolver esse ou aquele problema, para preencher os vazios
de nossa alma, para buscar a felicidade que parece cada vez
mais distante. Corremos até nos cansar e nada encontramos.
E tudo está tão perto... em Jesus.


E o que temos a dizer em relação a fé?
Ou a falta de fé?
Investimos em tudo e em todos, gastamos nosso tempo e nosso
dinheiro, sentimo-nos motivados e desiludidos, e... tudo em vão.
Melhor seria empregar nossa fé somente... em Jesus.


E o que acontecerá depois de nossa morte? Talvez muita coisa
e talvez nada. Pode ser que haja um Céu e pode ser que não haja.
O que temos a ganhar ou a perder?
Nada perderemos e
tudo poderemos ganhar, ... em Jesus.


A nossa ilustração é apenas uma brincadeira, mas, podemos
ter tudo aquilo, em realidade, na presença bendita e maravilhosa ... de Jesus!


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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A ORAÇÃO DE JABEZ (17)


 

Bruce Wilkinson

 

12 adolescentes e um ovo que desaparecia

 

Há muitos anos, quando eu servia como jovem pastor numa grande Igreja de Nova Jersey, doze adolescentes me provaram que a mão de Deus está disponível a todo cristão que a pede. Escolhemos uma área no subúrbio de Long Island, em Nova York, para desenvolver um projeto missionário durante as férias. Objetivo: evangelizar a juventude da região em seis semanas.
 
Optamos por uma estratégia de três partes. Começaríamos com estudos bíblicos nos quintais dos lares, mudaríamos para evangelismo na praia à tarde e fecharíamos com cultos noturnos nas Igrejas locais.
 
Parece simples, mas não preciso dizer-lhe que a equipe – incluindo o pastor de jovens – sentiu-se sobrepujado pela dimensão da tarefa. Convidamos uma pessoa de Long Island, especialista em ministério de crianças para nos dar algum treinamento. Ele disse à nossa equipe que reunir 13 ou 14 crianças no quintal de uma casa já seria um enorme sucesso.
 
Depois que ele saiu, eu disse baixinho: - Se não tivermos 100 crianças em cada clube bíblico até o final de semana, vamos considerar o projeto um fracasso. Repentinamente, todos nós tivemos o desejo de nos ajoelharmos em oração.

 
Nunca me esquecerei daqueles garotos sinceros e de suas orações: “Senhor, abençoa a gente! Sei que parece loucura, mas dá-me 100 crianças! E Senhor, pelo teu Espírito, faze algo para a Tua glória”.

 
Os pais sempre diziam à equipe que o que eles queriam fazer era impossível. E tenho certeza de que eles estavam certos. Mas as coisas começaram a acontecer. Quatro das seis equipes estavam abarrotadas com mais de uma centena de crianças nas reuniões da primeira semana.
 
Alguns grupos precisaram se mudar para locais maiores, como casas cujos quintais não fossem separados por muros e que pudessem acomodar todas as crianças. Até o final da semana já havíamos compartilhado as Boas Novas com mais de 500 crianças, a maioria das quais nunca tinha ido a uma Igreja.

 
Se este milagre já não fosse suficiente, a etapa da praia de nosso Projeto Missionário para Long Island conseguiu ainda mais – ajudada por um pouco de mágica. A verdade é que fui a uma loja de novidades e voltei com um kit de mágica para iniciantes. Aquelas caixas com coisas escritas do tipo “tudo o que você precisa para divertir e impressionar seus amigos”.
 
Fiquei acordado até as três horas da manhã aprendendo como fazer um ovo “desaparecer”. Na tarde seguinte, estávamos promovendo nosso show gratuito de mágica na areia e pedindo a Deus que sua mão estivesse sobre nós.

 
Nosso público cresceu de uma simples fileira de crianças (deixadas ali por seus pais que queriam alguns minutos de paz), para mais de 150 pessoas em trajes de banho.

 
Mudamos o show, saindo das mágicas para apresentações que contavam histórias bíblicas. Os pais começaram a chegar mais perto. Por fim, grupos de adolescentes começaram a se aproximar e fizeram o grupo crescer, chegando a 250 pessoas no final da tarde.
 
Quando fizemos o apelo, no final do show, nada menos do que 30 pessoas revelaram que gostariam de receber a Jesus Cristo como seu Salvador – ali mesmo na praia.
 
Uma vez organizado o ministério na praia, demos início às cruzadas noturnas para jovens nas Igrejas locais. Deus abençoou nossos esforços além de todas as expectativas – mas totalmente de acordo com o escopo de nossa oração de Jabez.

 
Após seis semanas de incursão, pudemos contar 1200 novos cristãos em Long Island, e todos receberam orientação e material de apoio.

 
Aqueles doze estudantes voltaram para suas vidas confortáveis de classe média convencidos de que Deus pode fazer qualquer coisa. A primeira mudança ocorreu em sua Igreja local, pois eles decidiram orar para que o Espírito Santo agisse em sua própria congregação e trouxesse arrependimento e avivamento.

 
Impossível? De forma alguma. Doze adolescentes e um pastor de jovens viram a mão de Deus agir através da Igreja. Quando os membros do Projeto Missionário compartilharam suas experiências e desafiaram a Igreja a pedir mais a Deus, o reavivamento varreu aquela Igreja de um modo singular.

E SE FOR VERDADE?


"Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade" (João 17:17).


Conta-se que dois homens, que se diziam ateus, estavam
conversando. Um deles disse ao outro: "Existe uma única
coisa que me preocupa. Se não fosse isso, eu seria
profundamente feliz. É algo que fica diante de mim e me assombra dia e noite".
"Diga-me, por favor", disse o outro
ateu, "que única coisa é essa?"
Ele respondeu: "eu tenho
medo de que a Bíblia possa ser verdadeira". Sim, ele tinha
motivos para se preocupar. A coisa que o preocupava faz o
cristão vibrar de felicidade. Ele sabe que o Livro é verdadeiro.


Nós sabemos em quem temos crido. Sabemos que o Senhor é o
Caminho, a Verdade e a Vida. Sabemos que a Sua Palavra é
viva e eficaz e que através dela conhecemos a verdade e a
alegria que o mundo não tem para dar.


Os que não crêem na Bíblia não vivem tranquilos, não dormem
em paz. Eles gritam que não existe um Deus, que não existe
um Salvador, que as Escrituras não são verdadeiras, mas...
preocupam-se por poderem estar enganados. Não são instruídos
no caminho da verdade, não desfrutam da alegria da verdade,
não descansam sob as asas da verdade, não são abençoados
pelo Senhor que é a plena Verdade.


Há alguns anos eu recebi uma mensagem de uma esposa feliz.
Ela me dizia: Meu marido se dizia ateu, não acreditava nas
coisas celestiais e lamentava cada email seu, com uma
reflexão de fé e esperança. Ele não sabia que eu o havia
inscrito na lista de reflexões. E me dizia diariamente:
"Aquele bíblia me mandou outra mensagem! Eu apago tudo...
não leio nada". Mas um dia, ele recebeu uma mensagem que
falava exatamente o que ele sofria naquele dia, por brigar com o patrão.
Resolveu ler... gostou... e procurou outras
mensagens... e, me disse a esposa, ele hoje frequenta a igreja e dá glórias a Deus!


Se você não crê no Senhor, comece a pensar naquilo que
preocupava o ateu: "E se a Bíblia for verdadeira? E se o
Senhor é a Verdade?"

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A ORAÇÃO DE JABEZ (16)


Sua mão, Seu Espírito

 

As mãos de nosso Pai são assim. Você diz a ele: “Pai faze isto em mim, pois não posso fazê-lo sozinho. É grande demais para mim”. E você sai, dando o passo de fé, para fazer e dizer coisas que só poderiam vir das mãos de Deus. Depois de tudo, seu espírito clamará: Foi Deus quem fez isso, e ninguém mais! Deus me conduziu, deu-me as Palavras, deu-me o poder – e isto é maravilhoso!

 
Não há nada melhor do que viver nesta dimensão sobrenatural!

O poder de Deus sobre nós, em nós e movendo-se através de nós é exatamente o que transforma dependência em inesquecíveis experiências de plenitude.
 
 “Não que, por nós mesmos sejamos capazes de pensar alguma coisa”, disse Paulo, “como se partisse de nós, pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança” (2Co 3: 5-6).

 
Por mais trágico que isso possa parecer, a mão do Senhor é tão raramente experimentada, até mesmo por cristãos maduros, que eles não sentem falta dela nem pedem sua atuação. Eles mal sabem que ela existe. Pensam nela como algo reservado aos profetas e apóstolos, que não é para eles. Quando estas pessoas enfrentam a perspectiva do fracasso, sua tendência é chegar à errônea conclusão: Fui longe demais; acabei chegando ao lugar errado. Já que cheguei ao fim de meus recursos, a melhor coisa é sair, rápido!
 
Jabez, ao contrário, estava tão certo de que a mão de Deus sobre ele era necessário para alcançar as bênçãos, que foi incapaz de imaginar uma vida honrada sem ela. Vamos analisar em mais detalhes o significado de sua oração.

 
A “mão do Senhor” é um termo bíblico para expressar o poder e a presença de Deus na vida de seu povo (veja Js 4:24 e Is 59:1). Em Atos, o sucesso fenomenal da Igreja primitiva foi atribuído a uma coisa: “A mão do Senhor estava com eles, e muitos crendo, se converteram ao Senhor” (At 11:21).

 
Uma descrição mais específica do Novo Testamento sobre a mão de Deus é o “encher-se do Espírito Santo”. O crescimento da igreja deve seu poderoso testemunho, tanto à necessidade quanto à disponibilidade da mão de Deus para realizar as coisas de Deus.

 
Considere a progressão natural que parte de mais bênçãos para maiores fronteiras e em seguida para a necessidade de poder sobrenatural. Quando Jesus deu a seus discípulos a “Grande Comissão – Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações... E eis que estou convosco todos os dias” (Mt 28: 19-20), estava lhes outorgando tanto uma bênção incrível, quanto uma tarefa impossível. Ir a todas as nações e pregar? Desastre à vista! Afinal, ele estava escalando pessoas não confiáveis e covardes como Pedro, que já havia provado que até uma menina próxima a uma fogueira, poderia fazê-lo negar ter conhecido Jesus!

 
No entanto, ao enviar o Espírito Santo (At 1:8), Jesus tocou aqueles cristãos comuns com um toque de grandeza, enchendo-os de seu poder miraculoso para espalhar o evangelho por toda a face da terra. Você notará, de fato, que a frase presente no relato de Lucas (Cheios do Espírito Santo), frequentemente está ligada à uma consequência: “eles falavam com intrepidez” (Veja At 4:13, 5:29, 7:51, 9:27). Apenas Deus, trabalhando através deles, poderia executar os milagres e as conversões em massa que se seguiram.

 
Ao pedirmos a poderosa presença de Deus, como Jabez e a Igreja primitiva fizeram, também veremos resultados tremendos que podem ser explicados somente como vindos da mão de Deus.

 
O que mais me surpreende sobre a Igreja primitiva é que os cristãos buscavam continuamente serem cheios de Deus (veja At 4: 23-31). Eram conhecidos como uma comunidade que passava horas e até mesmo dias em oração juntos, esperando em Deus e pedindo seu poder (veja At 2: 42-47). Eles ansiavam por receber mais da “mão de Deus” – um preenchimento espiritual renovado do poder de Deus que poderia transformar um fracasso certo e iminente em um milagre, fazendo com que tarefas impossíveis fossem realizadas.
 
Paulo instruiu os cristãos de Éfeso a fazer disso uma prioridade: “para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Ef 3:19). Com este fim em mente, Paulo orou para que Deus os abençoasse e os fortalecesse “mediante o seu Espírito” (Ef 3:16).

 
Quando foi a última vez em que sua Igreja se reuniu e pediu para ser cheia do Espírito Santo? Qual foi a última vez em que você orou com frequência e fervor dizendo: “Oh Senhor, coloca a tua mão sobre mim! Enche-me com o teu Espírito Santo”!?
 
A rápida disseminação das Boas Novas no mundo romano não poderia ter acontecido de outra maneira.

 

"BOAS ESTRADAS"


"No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16:33).


Conta-se que, certa vez, uma Sociedade Missionária Africana,
escreveu para David Livingstone, perguntando: "Você
encontrou boas estradas para o lugar onde está? Em caso afirmativo, enviaremos outros missionários para estarem ao
seu lado". Livingstone respondeu: "Se vocês tiverem homens que só virão se houver uma boa estrada, então eu não os quero."


Muitas vezes pensamos que a estrada da vida com Deus é toda
plana, sem problemas, sem dificuldades, sem lutas e sem aborrecimentos. Achamos que só encontraremos flores,
gramados verdes, alegria e paz. Mas, o que o Senhor Jesus
nos disse foi: "No mundo tereis aflições". Ele não nos prometeu vida fácil e tranquila, mas, prometeu estar ao
nosso lado e nos garantiu que sempre seremos vitoriosos.


A estrada da vida cristã foi muito difícil para os apóstolos, para os discípulos do Senhor, para o próprio Jesus. Todos tiveram necessidades, todos passaram por
aflições, todos foram perseguidos. Não é e nunca será diferente para conosco. Não são poucos os avisos na Palavra
de Deus: "Esforça-te e tem bom ânimo", "se a mim me perseguiram, também perseguirão a vós", "não temas que eu te
ajudo", e assim por diante. Jesus venceu o mundo e nós também iremos vencer... com Sua ajuda.


Por que murmuramos quando algo não vai bem? Por que desanimamos quando as primeiras tentativas resultam em
fracassos? Por que ficamos desiludidos se o êxito não veio na primeira investida? Foi assim com todos os heróis
bíblicos, com todos os homens de fé, com todos os que conviveram com Jesus. Por que não aconteceria o mesmo agora?


Os missionários modernos, em geral, querem servir a Deus em
casas luxuosas, dirigindo carros novos, atendendo as pessoas
em confortáveis escritórios refrigerados. Querem apenas "boas estradas" e recusam-se a trilhar por caminhos
pedregosos e cheios de espinhos. Aceitam convites desde que
sejam alojados em hotéis "cinco estrelas" e tenham carro com
motorista à disposição. E, não podemos esquecer, desde que recebam um pequeno cachê de alguns milhares de reais!


Não precisamos escrever para Livingstone -- o próprio Deus dirá: "Não os quero".


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domingo, 27 de janeiro de 2013

A ORAÇÃO DE JABEZ (15)


Uma escada até as nuvens

 

Certo dia, Darlene e eu fomos a um enorme parque urbano, no sul da Califórnia, com nossos filhos, na época pré escolar. Era o tipo de parque que faz um homem crescido desejar voltar a se tornar criança. Havia balanços, labirintos, gangorras, mais o mais emocionante eram os escorregadores – não apenas um, mas três – um pequeno, um médio e um gigante. David, que na época tinha cinco anos, correu como uma bala na direção do pequeno.

- Porque você não desce com ele? – perguntou Darlene. Mas eu tinha outra ideia.

- Vamos esperar e ver o que acontece – disse eu.

Assim, relaxamos num banco próximo e ficamos observando. David subiu depressa ao topo do escorregador menor. Acenou para nós com um enorme sorriso nos lábios e deslizou rapidamente.

 
Sem hesitação, ele resolveu partir para aquele de tamanho médio. Começou a subir a escada e, na metade do trajeto olhou para mim. Virei o rosto. Ele analisou suas opções por alguns instantes e, cuidadosamente, começou a descer, degrau por degrau.

- Querido, você precisa ir até lá e ajudá-lo – disse minha esposa.

- Ainda não – respondi, na esperança de que minha piscada de olho pudesse dizer a ela que não estava sendo descuidado com o menino.

David ficou alguns minutos na base do escorregador olhando outras crianças subirem, escorregarem e correrem de volta para subir de novo. Finalmente ele decidiu. Criou coragem, subiu e escorregou para baixo. Na verdade fez isto três vezes sem olhar para nós.

 
Então, vimos nosso filho encarar o maior escorregador de todos. Neste momento, Darlene ficava ansiosa.

- Bruce, acho que ele não deveria ir naquele escorregador sozinho.

- Concordo – respondi claramente – mas acho que ele também não vai querer fazer isso. Vamos ver...

Quando chegou ao pé do escorregador, ele gritou:

- Papai!

Mas eu olhei novamente para o outro lado, fingindo não tê-lo ouvido.

Ele deu mais uma olhada na escada. Em sua imaginação infantil, aquela escada deveria chegar até as nuvens. Ficou olhando um adolescente descer voando. Então, enfrentando o seu medo, ele decidiu tentar. Passo a passo, uma mão após a outra, devagar David avançou escada acima. Antes da metade da escada, ele de repente congelou.
 
Naquele momento, o adolescente já estava atrás dele e gritou para que ele subisse logo. Mas David não podia. Não conseguia nem subir nem recuar. Ele havia chegado a ponto do evidente fracasso. Corri para ele e perguntei, da base da escada:

- Tudo bem filho?

Ele olhou para mim, tremendo, mas segurando a escada com forte determinação. Ele tinha uma súplica na ponta da língua:

- Papai, desce comigo? – O adolescente estava perdendo a paciência, mas eu não queria deixar a oportunidade passar.

- Por que, filho? – perguntei-lhe, olhando atentamente para seu pequeno rosto.

- Não consigo fazer isso sem você, papai – disse ele tremendo. – É muito grande para mim!

Estiquei-me o mais que pude para alcançá-lo e o levantei em meus braços. Então subimos juntos aquela longa escada até as nuvens. Chegando no topo, coloquei meu filho entre minhas pernas e o segurei com força. Então, descemos o escorregador gigante, rindo e gritando por todo o trajeto.

 

VAMOS EM FRENTE...


"E disse-lhes: Vinde após mim..." (Mateus 4:19).


Quando Júlio César desembarcou no litoral da Inglaterra com
suas legiões romanas, tomou um passo corajoso e decisivo
para assegurar o sucesso de sua aventura militar. Ele
ordenou a seus homens que se detivessem junto aos
precipícios de Dover e olhassem para as águas abaixo. Para
espanto de todos, o que se viu foram os navios utilizados
para atravessar o canal completamente em chamas. César cortou, deliberadamente, qualquer possibilidade de retirada.
Daquele momento em diante, nenhum de seus soldados poderia
retornar ao continente. Eles só tinham uma opção: seguir em frente e conquistar! E foi isso que fizeram.


Não somos soldados de César, mas do Rei dos reis, do Senhor
dos senhores, e Ele nos disse que somos mais que vencedores.
Se temos objetivos a conquistar, vamos em frente... nós conquistaremos!


Não perca sua bênção porque ela está demorando; não perca
seu estímulo porque algumas coisas estão saindo erradas; não
perca sua esperança porque a primeira ou segunda tentativa
culminou em fracasso. O Senhor nos chamou para segui-lo e é
isso que estamos fazendo... é isso que vamos fazer daqui
para a frente.


Há um hino muito antigo que diz: "Seguirei ao meu bom
Mestre... onde me mandar irei". Foi para isso que fomos
salvos; foi para isso que fomos chamados; para seguir ao
Senhor... sempre... por toda a eternidade!


Muitas vezes demoramos a chegar ao nosso destino exatamente
porque caminhamos um pouco e retrocedemos outro tanto.
Caminhamos mais um pouco e retrocedemos novamente. Andamos e
andamos e... não chegamos a lugar algum.


A palavra de Cristo, para todos nós é: "Vinde após mim..."
Eu estou caminhando faz 38 anos e não pretendo deixar de
seguir ao Senhor. Ele é minha força, minha paz, meu amparo
em qualquer circunstância.


Eu estou muito feliz pelo privilégio de poder segui-lo. E
você, está fazendo o mesmo?




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sábado, 26 de janeiro de 2013

A ORAÇÃO DE JABEZ (14)


 

Buscando Poder

 

Eu caí em queda livre! Senti-me fraco e fora de controle – muito diferente de como um líder deve se sentir – e a maior parte do tempo tudo o que eu podia ver era o chão chegando cada vez mais perto. Isto aconteceu no começo da minha aventura ministerial, quando as portas se escancararam diante de possibilidades fabulosas na organização cristã que eu dirijo, a Caminhada Bíblica. Não conseguia me livrar da sensação de que eu era a pessoa errada para o trabalho.

 
Profundamente desnorteado, decidi buscar o conselho de um homem mais experiente e maduro. John Mitchell estava na casa dos 80 anos naquela época. Nascera em Yorkshire, Inglaterra, e era um grande professor de Bíblia e pai espiritual de milhares de pessoas. Contei-lhe o que pensava ser a direção de Deus para mim e confessei-lhe meu problema. Ainda tentava descrever minha crise em detalhes quando ele me interrompeu:

- Meu filho – disse ele com sotaque característico – este sentimento do qual você está fugindo se chama dependência. Significa que você está caminhando com o Senhor Jesus. Fez uma pausa para que eu pudesse digerir o que ele acabara de dizer e continuou:

- A verdade é que no momento em que você não estiver se sentindo dependente estará deixando de viver verdadeiramente pela fé.

 
Não gostei do que acabara de ouvir.

- Dr. Mitchell, o senhor está dizendo que essa sensação de incapacidade é de fato o que devo sentir?

- Certamente que sim meu jovem! – disse-me ele, todo sorridente. – É exatamente isso.

É assustador e totalmente emocionante, não é? Na condição de filhos e filhas de Deus, eleitos e abençoados por ele, devemos arriscar algo tão ousado que o fracasso é garantido... a não ser que Deus intervenha. Reserve alguns instantes para meditar em oração e tentar compreender até que ponto esta verdade se opõe a tudo quanto você escolheria humanamente.

 

·    Isto vai contra o bom senso.

·    Contradiz sua experiência anterior.

·    Parece desconsiderar seus sentimentos, seu treinamento e sua necessidade de se sentir seguro.

·    Conspira para que você acabe parecendo um tolo e um fracassado.

 

Mas é este o plano de Deus para os seus mais honrados servos.

Temos de admitir que os grandes heróis da vida parecem desconhecer o conceito de dependência, mas eu e você fomos feitos para ela. Depender de Deus transforma em heróis pessoas comuns como eu, você e Jabez. Como? Somos forçados a clamar, como Jabez fez em seu terceiro apelo:

“Que seja comigo a Tua mão”!

Através deste clamor, desencadeamos o poder de Deus para realizar sua vontade e demonstrar a sua glória por meio de todas aquelas aparentes impossibilidades.

Observe que Jabez não começou sua oração pedindo que a mão de Deus estivesse sobre ele. Àquela altura ele ainda não tinha a consciência dessa necessidade. As coisas ainda estavam sob seu controle. Seus riscos, e os temores a eles inerentes, eram mínimos. Mas quando suas fronteiras começaram a se alargar e tarefas proporcionais ao tamanho do reino de Deus começaram a se colocar diante dele, Jabez sabia que precisava de uma mão divina – e rápido! Ele poderia ter desistido ou tentado continuar por esforço próprio. Em vez disso, ele orou. Se buscar as bênçãos de Deus é nosso mais elevado ato de adoração e se pedir para fazer mais para Deus é nossa maior ambição, requerer que a mão de Deus esteja sobre nós é a nossa escolha estratégica para que as grandes coisas que Deus está fazendo em nossas vidas se perpetuem e continuem a florescer.

 
É por isso que podemos chamar a mão de Deus sobre nós de “o toque de grandeza”. Você não se torna grande: você se torna dependente da forte mão de Deus. As necessidades que você coloca nas mãos do Senhor se transformam em oportunidades ilimitadas. Deus se engrandece através de você.

 

UMA CERCA SEMPRE PRESENTE


"... mas àquele que confia no SENHOR a misericórdia o
cercará" (Salmos 32:10).


Durante a Segunda Guerra Mundial, o General Creighton Abrams
e seu comando foram cercados pelo inimigo pelo leste, oeste,
norte e sul. O General Abrams disse: "Cavalheiros, pela
primeira vez, na história desta campanha, nós estamos agora
em uma posição propícia para atacar o inimigo em qualquer direção.


O que tem nos cercado ou nos prendido? Todos nós temos
limitações na vida. Algumas nós devemos tolerar e outras o
Senhor deseja que ultrapassemos. Isso só acontecerá se nós
estivermos dispostos a tomar atitudes.


E a melhor atitude a tomar é crer. Confiar que podemos
contar com o Senhor em qualquer situação, em qualquer
circunstância, em qualquer lugar e a qualquer momento. Ele
cuida de nós; caminha ao nosso lado; está pronto a estender-nos a mão e a nos abençoar. Ele é o nosso Deus!


Quando colocamos nossa confiança inteiramente no Senhor
Jesus, não duvidamos e nem desanimamos; não desfalecemos e
nem nos sentimos derrotados; não deixamos de louvar e nem de
perseverar. Por maior que seja a adversidade, sabemos que
seremos vencedores.


Se os problemas nos cercam por todos os lados, nós os
atravessaremos. Se o propósito do Senhor for nos edificar e
nos ensinar a esperar nEle, nós os toleraremos. O certo é
que jamais deixaremos de segurar nas mãos de Deus e seguir
em frente.


As dificuldades estão ao nosso redor, mas, as misericórdias
do Senhor também. As fraquezas parecem caminhar à nossa
volta, mas, a força do Senhor nos envolve e nos protege. A
cerca do amor do Senhor nos guarda da maldade que procura nos
cercar.


Por que me preocuparei com inimigos que me cercam se ao meu
redor está a cerca das bênçãos do meu Senhor?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A ORAÇÃO DE JABEZ (13)



O TOQUE DA GRANDEZA


 



“Que seja comigo a Tua mão”

 

E agora? Você avançou rápido demais e deu de cara com a dura realidade. Você é incapaz de manter a vida que acabou de alcançar...

 
Depois de ousarem pedir por um ministério mais amplo, muitos vacilaram neste ponto de sua transformação espiritual.
 
Eles receberam bênçãos numa escala que jamais imaginaram ser possível. Viram Deus ampliar os limites de sua influência e das suas oportunidades.
 
Mas, de repente, o vento que soprava sob suas asas parou. Desamparados, eles começaram a cair em queda livre.

 
Isso lhe parece familiar? Talvez as novas oportunidades que surgiram na empresa parecem exigir recursos que você não possui.
 
É possível que os adolescentes que começaram a se reunir em sua casa estejam influenciando negativamente sua família num nível mais profundo que a sua influência positiva sobre a vida deles.
 
Talvez as oportunidades ministeriais que você pediu e que finalmente lhe foram dadas parecem exigir uma pessoa com habilidades muito superiores às suas.
 
Você recebeu um cesto repleto de bênçãos de Deus, marchou rumo ao novo território... e tropeçou diante de circunstâncias esmagadoras.
 
Quando os cristãos se vêem neste tipo de enrascada, frequentemente se sentem amedrontados. Enganados. Abandonados. E um pouco irados.
 

Foi o que aconteceu comigo...

POR TODA A VIDA


"Porque para mim o viver é Cristo..." (Filipenses 1:21).


Dr. Baldwin, que foi pastor de uma igreja por quarenta e um anos, relatou: "Aos trinta, após examinar da melhor maneira
que pude, as filosofias e religiões do mundo, eu disse:
'Nada é melhor que o Evangelho de Cristo'. Aos quarenta,
quando as cargas começaram a afligir fortemente, e os anos
pareciam acelerar, eu disse: 'Nada é tão bom quanto o Evangelho'. Aos cinquenta, quando haviam cadeiras vazias na
casa e calos em minha mão pelos longos anos de trabalho, eu
disse: 'não existe nada que possa ser comparado ao
Evangelho'. Aos sessenta, quando contemplava as desilusões e
vaidades das coisas terrestres, eu disse: 'não existe nada, exceto o Evangelho'.
Aos setenta, em meio a muitas
limitações e privações, eu cantei: "De nada adianta as
mentiras e as vaidades atacarem traiçoeiramente a minha fé,
porque o Evangelho de Cristo está ligado ao meu coração."


O Evangelho do Senhor só tem validade para nossa vida
espiritual se estiver presente diariamente em nossos corações. Uma experiência pessoal com Cristo não tem
validade se for experimentada somente no final da semana, na
igreja, em uma festividade qualquer. Devemos ser cristãos cada minuto de nossa vida e não em um período curto de
oração ou sermão no templo.


O nosso falar deve ser Cristo; o nosso cantar deve ser Cristo; o nosso querer deve ser Cristo; o nosso viver deve
ser Cristo. Ele está em nós e nós estamos nEle. Nada faremos
sem Ele e a nenhum lugar iremos sem Ele.


Ele é a nossa força, a nossa alegria, a nossa esperança, a razão de nosso viver. Mesmo que as luzes do mundo sejam
brilhantes e atraentes, mesmo que os enganos e mentiras pareçam verdade, mesmo que as ilusões se apresentem como
realidade, não nos enganaremos, não nos deixaremos atrair,
não seremos tentados a mudar de caminho.


Cristo está em nossos corações e nada poderá entrar ali sem
a Sua permissão. Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!




Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:
Escuro Iluminado

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A ORAÇÃO DE JABEZ (12)





Seu assento na primeira fila

 

Orar por fronteiras alargadas é nada menos que pedir um milagre. Um milagre é uma intervenção divina que provoca um evento que normalmente não ocorreria. Foi exatamente isso e nada menos que Jabez precisou para transcender seu nome e mudar sua situação.
 
Você acredita que milagres acontecem hoje em dia? Muitos cristãos que conheço não crêem. Digo a eles que um milagre não precisa romper as leis naturais para ser considerado um evento sobrenatural.
 
Ao acalmar uma tempestade, Cristo não descartou uma lei natural – a tempestade terminaria por si só eventualmente. O que Ele fez foi mudar a condição do tempo. Quando Elias orou para que parasse de chover, Deus dirigiu o ciclo natural de seca e chuva.

 
Do mesmo modo, os poderes divinos de operar milagres estavam claramente em evidência quando, ao saber das necessidades de Terry, Deus nos colocou juntos na ilha de Patmos. Assim também, Deus operou quando permitiu que eu conversasse com aquela mulher no trem.
 
Os milagres mais emocionantes em minha vida aconteceram quando fiz a Deus o audacioso pedido de expandir muito o seu reino. Você não precisa de Deus para dar pequenos passos. É quando você se entrega a Deus e se coloca no centro dos planos dele para este mundo – que estão acima de nossa capacidade de executá-los – e quando implora a Deus dizendo: “Senhor, usa-me! Dá-me um ministério para ti”, que os verdadeiros milagres são desencadeados. É neste momento que os céus enviam anjos, recursos, força e as pessoas de que você precisa.
 
Sou testemunha disto. Vi isto acontecer centenas de vezes. Deus sempre intervém quando você coloca as prioridades dele acima das suas. Se você orar ao Senhor pedindo o alargamento de suas fronteiras, com certeza você vai reconhecer sua resposta divina. Você terá um assento na primeira fila de um grande espetáculo: Uma vida cheia de milagres.

FAZENDO A TEIA DE ARANHA TREMER


"Sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza" (1 Timóteo 4:12).


"Se você tocar uma teia de aranha, em qualquer lugar, a fará tremer por um todo. Enquanto nos movemos neste mundo, nossas
atitudes de generosidade, ou talvez indiferença, ou quem sabe hostilidade em relação às pessoas com quem encontramos,
nós também fazemos a grande teia de aranha tremer.
A vida que eu toco, para o bem ou para o mal, tocará em outra vida e esta, por conseguinte, em outra e, assim por diante.
A teia estará tremendo e nós nem saberemos em que lugar e em que tempo isso acontecerá" (Frederick Buechner).


Somos cristãos, filhos do Deus Altíssimo, e sabemos que nossa maneira de ser influenciará o mundo.
Se nossas
atitudes forem boas, influenciaremos a todos de maneira positiva; se forem más, a nossa influência será negativa e destruidora.


O Senhor espera que possamos contagiar o mundo com o Seu amor, com a fé que é capaz de mover montanhas, com a alegria que têm os que vivem na Sua presença, com a perseverança que
é comum aos que nEle confiam, com a vida abundante que passamos a desfrutar desde que o recebemos no coração.


Se vivermos de maneira pura e santa, muitos terão suas vidas transformadas. Se as nossas mãos forem limpas e honestas, muitos se sentirão inibidos de agir fraudulentamente. Se o nosso rosto mostrar sempre um sorriso natural, muitos
esquecerão seu mau
humor e seus queixumes.


Queremos tocar na teia de aranha que nos cerca e
fazê-la tremer para o bem, para abençoar para glorificar a Deus,
para iluminar o mundo, para que muitos estejam conosco e ao lado de Cristo, por toda a eternidade.


Você está consciente de que a todo momento você está fazendo a teia de aranha tremer?
E o que está acontecendo ao seu
redor quando ela treme?




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