sexta-feira, 25 de julho de 2014

HUMILDADE: CARACTERÍSTICA DO CRISTÃO


Deus usa o sofrimento e a expectativa da morte para nos tornar humildes e obedientes à Sua vontade. Contudo, "ainda que o justo caia sete vezes, tornará a erguer-se, mas  os ímpios são  arrastados pela calamidade" (Pv 24.15 - NVI).

Como sabemos, tudo o que  temos  e somos é pela soberana graça de Deus. Como disse Paulo, apóstolo: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou...”

Paulo estava  discorrendo sobre a ressurreição de Cristo. Primeiramente, ele  fala  sobre as pessoas para as quais Jesus apareceu após a ressurreição; sendo ele um dos  últimos a quem o Senhor apareceu, “como um dos nascidos fora do tempo”( 1Co 15.8). E continua falando sobre a  graça de  Deus na sua  própria vida: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou” (1Co 15.10a). Tudo pela graça de Deus. E o  seu argumento sobre a ressurreição do Senhor é que esta é a base e a certeza da nossa  ressurreição.

Orar é a coisa mais ousada e mais humilde que uma pessoa pode fazer. Ousada, porque se atreve a falar àquele que é maior do que a imensidão do universo. Crê que suas palavras não sejam em vão, devido a elas, acontece algo que de outra  maneira não aconteceria. “Muito pode, por sua  eficácia, a oração do justo.” Imaginando isso, pode-se sentir tonturas. Não será apenas uma  pretensão maluca, ou um resíduo de crendice  primitiva?  Será que o Senhor do mundo vai considerar, realmente,  aquilo que um homenzinho suplica?

A Bíblia não responde apenas, que sim; toda a revelação bíblica é de feição tal que  ela cria e exige a fé no atendimento da oração. Deus é o Pai; isso significa que  Ele ouve. Ele está numa relação mútua conosco, há um intercâmbio entre nós e ele.

Deus conta com a  nossa oração. Muitas coisas ele não quer fazer sem que o supliquemos, porque o  Onipotente não pretende expandir seu reino à nossa  revelia,  mas por nosso intermédio, como por seus instrumentos.

Através  da nossa oração algo se torna possível nos céus, o que não era possível. Crer isso e orar assim realmente, é o que de mais ousado o homem pode fazer.  Mas, é  também o mais humilde que se  possa imaginar. Em tudo que de resto fazemos, somos  autores conscientes. Ainda que seja algo modesto, nós o realizamos, é nossa a obra e nós respondemos por aquilo; temos um certo orgulho pelos nossos feitos.

Na oração juntamos as mãos para  mostrar: Não fazemos mais nada agora, estamos no fim  com nossa atuação, nada podemos, do que deixar que tu, Pai, ajas. Oração é uma declaração de impotência, é a entrega da vida: Toma tu  o leme, eu não posso mais. Só aquele que ora, realmente, que sabe: Eu não posso fazê-lo, senão Deus somente. Dependência total e incondicional”.

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

DERRUBANDO OS MUROS DA AFLIÇÃO


"Clamou este aflito, e o SENHOR o ouviu e o livrou de todas
as suas tribulações" (Salmos 34:6).


"O cristão que vive aflito mostra que não confia em Deus
para fazer o melhor em sua vida. A aflição é uma falta de
confiança e fé em Deus."


Quando algum tipo de aflição ou angústia se abate sobre nós,
logo buscamos ao Senhor e entregamos a ele todo o motivo de
nossa preocupação. Ao agir assim, estamos confessando a Deus
que nossas vidas dependem dEle e que nós confiamos nEle para
tudo que nos incomoda e aperta o coração. Ele é o nosso
socorro em qualquer situação e nEle descansamos quando a
nossa fé é autêntica.


Quando vivemos angustiados pelos problemas que nos rodeiam,
confessamos a Deus que estamos procurando resolver, nós
mesmos, o que nos aflige e que não confiamos em Sua atuação.
Se fosse diferente, lembraríamos do que nos disse Jesus em
João 15 -- "sem mim nada podeis fazer",colocaríamos tudo em
Seu altar e, com paciência e fé, esperaríamos a solução que
certamente seria a melhor para nós.


A aflição, quase sempre, gera lamentações, enquanto a fé
produz louvor e adoração. A aflição nos faz sentar à beira
do caminho e chorar, enquanto a fé nos faz avançar e saltar
de alegria. A aflição abate nosso semblante, enquanto a fé
nos leva a abrir um sorriso que aumenta o brilho por onde
andamos.


Precisamos derrubar os muros da aflição que consomem a nossa
vida espiritual e a nossa comunhão com o Senhor Jesus. Em
seu lugar, levantemos o muro da fé para que nossos dias
sejam melhores e para que a felicidade jamais nos abandone.


Seu coração vive angustiado ou já derrubou esse muro de
aflição, abrindo caminho para a verdadeira alegria?


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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SEMPRE CONOSCO... NUNCA GUARDADO


"Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é
tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles"
(Lucas 24:29).


"Religião devia ser o volante de direção e não um pneu
sobressalente."


Muitas vezes Jesus tem sido alguém que guardamos para uma
hora de necessidade e não alguém que dirige nossos passos,
em todos os momentos. Nós lembramos dEle em uma hora
difícil, de angústia, de aflição, de desespero, e logo o
esquecemos quando tudo parece ir bem para nossas vidas.


Não devia ser assim. Jesus Cristo é nosso Senhor e Salvador,
Amigo em qualquer situação, companheiro das horas de alegria
e tristeza, de batalhas e de paz. Não é alguém que guardamos
em uma prateleira, como muitos fazem com suas bíblias. Ele é
o companheiro inseparável de quem jamais devemos nos
afastar.


Se vamos procurar um emprego, Ele deve estar ao nosso lado.
Se vamos fazer uma prova para entrar na universidade, Ele
deve estar ao nosso lado. Se vamos sair com amigos comuns,
Ele deve estar ao nosso lado. Qualquer coisa pode ser
guardada em casa, menos o nosso amado Jesus. Jesus não pode
ser como o estepe de um carro que só é usado quando um pneu
fura. Ele deve estar em nossos corações para que os pneus de
nossas atitudes jamais venham a furar.


Lembro de um fato que aconteceu há muitos anos atrás, quando
ainda enxergava e dirigia uma Igreja. Uma das senhoras mais
ativas da Congregação desapareceu das reuniões e quando foi
encontrada na rua por uma irmã, disse ao ser questionada
pelo sumiço: "Não estou precisando de Jesus para nada no
momento". Na realidade ela só lembrava do Senhor nas horas
de necessidade!


Jesus deve estar sempre presente em nossas vidas. Não pode
ser guardado para quando precisarmos. Devemos pedir-lhe como
fizeram os discípulos no caminho de Emaús: Fica conosco,
Senhor. agora... sempre.


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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UMA REALIDADE EXPERIMENTADA


"E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do
século" (Mateus 28:20).


Quando Campbell Morgan era um jovem Cristão, costumava,
todas as semanas, visitar Lares Para Senhoras Idosas, com o
propósito de ler, para elas, a Bíblia Sagrada. Em uma dessas
ocasiões, ao chegar ao fim do Evangelho de Mateus, Morgan
leu: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação
do século". Ele acrescentou: "Não é maravilhosa essa
promessa?" Uma das senhoras, imediatamente respondeu:
"Jovem, isso não é uma promessa. É uma realidade" (Warren
Wiersbe).


Que experiência temos tido com o nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo? Que lições temos tirado de tudo que Ele tem
nos ensinado? Que aplicação temos dado às nossas vidas
espirituais? O que tem sido teoria e o que tem sido prática?


Melhor que dizer "Jesus salva" é saber que somos salvos por
Seu sacrifício na cruz. Melhor que afirmar "Deus é amor" é
sentir o Seu amor incomparável em cada um de nossos dias.
Melhor que proclamar os milagres e promessas do Senhor é
experimentar Suas bênçãos em nossas vidas.


Como é agradável confirmar que o Senhor está conosco todos
os dias, que nos protege em todas as caminhadas, que supre
todas as nossas necessidades, que nos dá vitória em cada
batalha enfrentada, que nos conforta nos piores momentos de
crise. Não são apenas promessas e sim realidade de todos os
dias.


A senhora de nossa história sabia que o que estava escrito
era, para ela, uma realidade. Eu posso afirmar que tem sido
uma realidade nos meus quarenta anos de vida transformada
por ele. Certamente você dirá que também tem experimentado
essa realidade.


Eu não poderia desejar maior felicidade. E você?


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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terça-feira, 22 de julho de 2014

COMO VENCER O ORGULHO



 Como o diabo tem  conseguido persuadir a tantos pastores e líderes a se julgarem superiores e preferidos de Deus, acima de qualquer  suspeita e dignos  de toda honra e dignidade! Há uma tendência  muito comum  entre o povo de Deus de esperar sempre  um elogio ou algum tipo de  reconhecimento público quando se  faz algo especial para abençoar alguém.  Como se a nossa única motivação  para fazermos o bem fosse o reconhecimento e a gratidão da parte de quem prestamos algum favor ou benefício.

 Ora, essa era uma atitude muito comum entre os fariseus no tempo apostólico. Há pessoas que  só prestam sua solidariedade e bondade quando está sob os holofotes humanos. Mas nós não somos ensinados  a agir dessa forma. A nossa motivação precisa ser o fato de que acima de tudo estamos servindo ao Senhor, e que a nossa recompensa já está assegurada.

 O nosso Pai, que vê em secreto, nos recompensará, ainda que seja apenas por oferecermos um copo de água fria a um sedento.  E quantas vezes precisamos ser levados ao chão,  à bancarrota e vergonha pública, comer o pão de dores e verter “lagrimas de esguichos”, como dizia Nelson Rodrigues, para só então nos darmos conta  de que somos o que somos pela graça de Deus!? 

 De quem esperamos receber  a recompensa? De quem esperamos receber os aplausos e sermos  valorizados? A quem pretendemos  agradar? Se a nossa principal  preocupação consiste  em receber  a aclamação popular, então,  não  passamos  de meros hipócritas, soberbos e presunçosos, à semelhança  dos fariseus do tempo de Jesus.

 Além disso,  estaremos  nos enganando a nós mesmos, já  que poderíamos  receber  esse  “prestígio“ em outras  atividades mais rendosas e também honestas.  Estaremos nos enganando, principalmente, imaginando  que nosso galardão  pelo exercício  de qualquer  atividade cristã se constituirá  apenas  e tão somente  nisso, na exaltação  popular. Convenhamos, é muito  pouco  para tanto sacrifício.


Andrew Murray escreveu:
“Ontem me perguntaram: ‘Como posso ven­cer esse orgulho?’ A resposta é simples. Duas coisas são necessárias: faça o que Deus diz que é seu trabalho: humilhar-se a si mesmo, e confie Nele para fazer o que Ele diz que é trabalho Dele: Ele o exaltará. A ordem é clara: humilhe-se a si mesmo. Isso não significa que é o seu trabalho vencer e expulsar o orgulho de sua natureza e formar dentro de você a mansidão do santo Jesus. Não, essa é a obra de Deus, a própria essência da exaltação, na qual Ele o eleva para dentro da real semelhança do Filho amado. O que a ordem significa é isto: tome cada oportunidade de humilhar-se diante de Deus e do homem. Na con­fiança na graça que já está trabalhando em você, na segurança de que mais graça para vitória está vindo e de que a luz da consciência brilha sobre o orgulho do coração e suas obras; apesar de tudo o que possa haver de fracasso e falha, permaneça persistentemente sob a ordem imutável: humilhe-se a si mesmo.”


 
 
Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

               

ORGULHO SANTO


 

Ao longo dos séculos a soberba humana tem sido camuflada com muitos apelidos ou com nomes mais sugestivos, menos escandalosos, mais atraentes e até convincentes...  Hoje em dia é muito comum ouvir-se a expressão “orgulho santo”, como se de fato Deus estivesse aprovando e Se alegrando com um tipo de comportamento e atitudes soberbas da parte daqueles que são agraciados com Suas  extraordinárias bênçãos espirituais.  Na verdade, todo orgulho é diabólico e deplorável  aos olhos de Deus. Basta uma leitura superficial na Palavra de Deus para percebermos o quanto este tipo de pecado ofende e desagrada ao Senhor. E o chamado “orgulho santo” é o mais deplorável exatamente porque o homem procura se engrandecer “espiritualmente” em nome de Deus, como se Deus estivesse dando-lhe aprovação e consentimento para manipular as Suas bênçãos. Por isso Jack  Deere diz que o pior tipo de orgulho, ou de soberba, é o religioso.

Creio que o orgulho religioso, teológico, doutrinário, pode se manifestar de duas maneiras. Há, primeiramente, e mais frequentemente, aqueles que se acham suficientemente capazes para explicar e desvendar  os mistérios  divinos em toda a sua plenitude. Isto acontece com aqueles  que se julgam preparados, cultural e intelectualmente, nas ciências médicas, psicológicas ou sociais. Estes desprezam a Bíblia julgando-a simplória e ultrapassada; julgando-se os únicos capazes de  apresentarem os recursos plausíveis para  os conflitos humanos, tendo como argumento o fato de estarem baseados  em dados científicos. Eles se acham  donos das respostas aos anseios humanos.  Com base nessa mesma premissa, há  quem  se ufane  pelo fato de ter obtido conhecimento teológico, exegético, à luz da interpretação bíblica  mais profunda, embasados  na pesquisa  das línguas originais...  
 
Então, esse tipo de orgulho diz respeito ao orgulho intelectual, cultural,  a respeito das coisas espirituais. É um dos maiores causadores da  frieza  espiritual do povo de Deus;  levando o crente a não confiar na oração e não se achegar a Deus. Perdendo, assim, o privilégio de conhecer a voz de Deus. 
 
Tais pessoas, embora defendam  doutrinariamente que o Senhor Jesus é o mesmo ontem, hoje e para sempre, e que  Ele é o nosso  único mediador entre Deus e os homens; ainda assim, na  realidade acham que isso não  é algo para se  vivenciar, para se experimentar na prática diária. Tudo isso é fruto da arrogância e orgulho dos “mestres” que passam essa ideia  de que somente  aqueles que muito estudaram e alcançaram  determinado grau de conhecimento intelectual  são capazes de  oferecer qualquer solução ou alternativas para os problemas espirituais dos dias atuais.

Por outro lado, o diabo  tem usado o orgulho religioso com aqueles que já  experimentaram, de fato, um relacionamento mais profundo  com Deus. Aqueles que  foram impactados com a voz de Deus, com o mover do Espírito,  correm o risco de  serem afetados com o orgulho do poder de Deus.  São aqueles que se julgam tão íntimos  de Deus a ponto de  terem  sempre e a qualquer  hora a capacidade e possibilidade para manifestarem o poder de Deus, como se  tivessem uma procuração direta do céu para realizarem tudo o que  desejam, ou peçam; como se  todo o poder lhes fosse dado, no céu e na terra... Esquecendo-se que essa prerrogativa diz respeito ao Filho de Deus, e somente a Ele. Esse tipo de orgulho leva  ao fanatismo religioso, no sentido de se julgarem capazes e  autossuficientes para manipular o poder de Deus de acordo com  seus próprios  interesses e para o seus próprios benefícios.

Às vezes o orgulho nos impede de sermos transparentes e sinceros para com aqueles  a quem amamos. Temos vergonha  de  demonstrar nossa fragilidade e sentimentos mais íntimos. Temos vergonha de demonstrar que nem sempre estamos de bom humor; que temos  carências afetivas, emocionais e espirituais... Jesus revelou Sua intimidade emocional para os Seus, e o fez tanto com atitude como em  palavras: “E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai” (Mc 14.34).
É preciso muita humildade para que alguém tão acima do normal, tão fora de  série, possa admitir-se profundamente triste e angustiado diante de seus auxiliares, subalternos. Ele não apenas  os repreendeu por estarem dormindo naquele momento tão difícil para Ele, mas as  Suas  palavras também demonstram a ternura de Seu coração numa franca demonstração de carência afetiva, algo tão  comum entre os humanos.

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

BONS E MAUS HÁBITOS


"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o
mundo, o amor do Pai não está nele" (1 João 2:15).


"O Mais triste, neste mundo, é que os bons hábitos são muito
mais fáceis de se abandonar que os maus" (W. Maugham).


O que nós, cristãos, temos ignorado com mais facilidade? E o
que temos mantido como essenciais em nossas vidas? Temos
tido dificuldades em deixar os vícios -- cigarro, bebidas,
mentiras, vaidade, orgulho, mexericos, o pecado em geral?
Temos tido facilidade em deixar o Senhor em segundo plano --
as reuniões semanais, os trabalhos evangelísticos, o estudo
da Palavra, a oração? Ou a realidade mostrada pelo autor de
nossa ilustração inicial não serve para nós?


A melhor coisa para mim e para você é poder testificar que,
ao contrário do que é comum no mundo, temos deixado os maus
costumes e mantido firmes os bons, aprendidos com o Senhor
Jesus, que tanto gozo e refrigério trazem ao nosso coração.


Precisamos mostrar a todos que Jesus Cristo é nosso Senhor,
nosso Salvador, nosso companheiro em todas as jornadas,
nosso Guia e Protetor, nossa fonte de bênçãos diárias, a
razão de nossa felicidade.


Os maus hábitos do mundo nos destroem, nos angustiam, nos
tornam infelizes e deprimidos, não nos levam a lugar algum e
só servem para tirar nossa paz e nossa alegria.


O pior costume que podemos ter é amar o mundo. Se
conseguirmos abandoná-lo, seremos mais que vencedores, o
amor de Deus estará em nós e Suas bênçãos também.


O mundo não mais me atrai, pois, Nada tem a me oferecer e
nenhuma alegria pode me proporcionar. Prefiro ficar com
Jesus, andar em Seus caminhos, viver na luz e não nas
trevas, proclamar que sou filho de Deus.


E você? Que costumes tem guardado?




Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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FERRUGENS E RANGIDOS


"No tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que eu
vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos
que deveis amar-vos uns aos outros" (1 Tessalonicenses 4:9).


Havia um homem que sempre levava consigo um pouco de óleo
para todos os lugares aonde ia. Se passasse por uma porta
que rangia, ele colocava uma gota de óleo nas dobradiças. Se
um portão se mostrava difícil de abrir, ele lubrificava as
trancas. Ele passou a vida lubrificando todos os lugares que
rangiam, tornando-os mais agradáveis para os que seguiam
após ele.


Seria muito difícil enumerar todas as vidas que poderíamos
livrar de "ferrugens e rangidos" e quantos portões
poderíamos abrir para que as pessoas fossem felizes, se tão
somente lhes levássemos um pouco de óleo do amor fraternal e
de generosidade. Muitas vidas deixariam de ser consumidas
pela ferrugem do pecado e muitos deixariam de viver rangendo
e murmurando por causa da desesperança.


Quando colocamos nossas vidas no altar do Senhor e nos
comprometemos a fazer a Sua vontade, não somente somos muito
abençoados como abençoamos àqueles que estão ao nosso redor,
pois, nossas atitudes glorificam o nome de Jesus e alegram
os corações daqueles que não tiveram uma experiência de
salvação ou ainda têm dúvidas a respeito de suas vidas
espirituais.


Como cristãos, almejamos ver nossos parentes e amigos limpos
da corrosão do pecado e livres de todos os rangidos de
queixas e decepções. Não os queremos fechados em suas
angústias e frustrações e nem presos a qualquer coisa que os
impeça de andar no caminho do Senhor que conduz à verdadeira
felicidade e à vida eterna.


Eu quero andar sempre com meu pote de óleo cheio! Quero
tornar o mundo mais agradável e florido! Quero levar a luz
do Senhor para todos os lugares! E você?




Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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CRISTÃOS OU QUEBRA-CABEÇAS?


"Aqueles que confiam no Senhor são como o monte Sião, que
não pode ser abalado, mas permanece para sempre" (Salmos
125:1).


"Nós temos muitos cristãos "quebra-cabeças" nos dias atuais
(aqueles jogos que trazem várias peças pequenas que,
arrumadas, formam um cenário). Sempre que enfrentam um
problema qualquer, eles se fazem em pedaços."


Qual a causa de nossa instabilidade? Por que não somos
firmes e constantes, em qualquer situação? Por que não
deixamos Deus cuidar de todos os nossos dias, sejam bons ou
ruins? Por que só cremos quando tudo vai bem conosco?


Se temos um bom emprego, sorrimos o tempo inteiro; se não o
temos, não cansamos de murmurar. Se moramos em uma bela
casa, glorificamos a Deus; se a nossa casa é modesta, nossa
vida é só lamentos. Se temos muito dinheiro no banco, o
Senhor é fiel; se o nosso saldo está baixo ou se nada temos,
Ele não se importa conosco e é até injusto.


Somos, de fato, um "quebra-cabeças". Quando o sol está
brilhando, somos uma paisagem bonita, agradável, digna de
aplausos. Se as tempestades nos alcançam, somos como as suas
peças desarrumadas -- sem formato, sem atrativo, feias. E
onde está nossa fé?


Creiamos que a nossa vida é sempre uma bênção. O Senhor está
olhando e deseja o melhor para nós. Quando as lutas
acontecem, Ele está nos testando e nos edificando. Quando os
recursos são poucos, Ele quer que confiemos nEle para suprir
todas as nossas necessidades. Quando uma enfermidade atinge
nosso lar, Ele almeja que confiemos nEle como o Médico que
tem a cura e a solução para cada um de nossos problemas.


Que possamos deixar de ser um "quebra-cabeças" no reino de
Deus. Que sejamos sempre um cenário onde o nome de Jesus
brilhe e seja engrandecido. Que em qualquer circunstância
estejamos louvando a Deus, inabaláveis, como o Monte Sião.


 

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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MINÚSCULOS FIOS DE OBEDIÊNCIA


"permanecei em mim, e eu permanecerei em vós..." (João
15:4).


"Não são correntes que seguram os homens na presença de Deus
e sim pequeníssimos e minúsculos fios de obediência. Eles
costuram o relacionamento do homem com Deus, fazendo-o nunca
se afastar dele."


A nossa vida é abençoada quando vivemos no centro da vontade
do Senhor. Ela é cheia de gozo quando Jesus é a fonte de
nossas decisões. Ela é vitoriosa quando permitimos que Ele
nos guie pelos caminhos do mundo. Ela passará a eternidade
no Céu de glória se Cristo for, verdadeiramente, nosso
Salvador.


Não podemos impor a ninguém a vida cristã, nem a fé e a
esperança. Não podemos obrigar aos homens a receber Jesus
Cristo no coração. Esta é uma decisão pessoal,
intransferível. Podemos apenas proclamar a nossa alegria, o
nosso gozo, a nossa satisfação pela decisão que já tomamos.
A minha foi há quarenta anos. E em todos esses anos eu só
tive motivos para louvar e glorificar ao Senhor pelo passo
que dei. minha vida mudou e eu pude conhecer a verdadeira
felicidade.


Cristo transformou minha vida -- o mau-humor foi trocado por
um sorriso feliz; as murmurações por um cântico de júbilo e
regozijo; o sentimento de frustração e derrota pela vibração
das grandes vitórias.


Quem experimenta uma vida com Cristo aprende a obedecer Sua
Palavra, a seguir Seus ensinos, a andar em Seus caminhos, a
segurar em Sua mão em todos os lugares por onde anda.
Vivemos junto a Ele, não nos separamos dEle. Não queremos
passar um segundo só longe dEle. Estamos unidos por um fio
de amor e essa união permanecerá para sempre.


Você já está desfrutando da união em Cristo ou ainda precisa
dos fios?


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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sexta-feira, 11 de julho de 2014

A DERROTA DO ORGULHO BRASILEIRO


"Ainda que o justo caia sete vezes, tornará a erguer-se, mas  os ímpios são  arrastados pela calamidade" (Pv 24.15 - NVI).

Penso que nunca os brasileiros foram tão envergonhados e humilhados em seu  orgulho patriótico como no dia  08/07/2014.

Ninguém conseguiu sequer  balbuciar algumas palavras daquela canção tão frequentemente entoada em todos os estádios brasileiros por onde joga a  nossa Seleção de Futebol: Eu sou brasileiro com muito orgulho, como muito amor...

Imagino que ainda levará  muito tempo até que se resgate o tão famoso orgulho brasileiro, no que diz respeito ao  futebol.  Contudo, acho que, como cristãos,  não devemos usar esse momento  sombrio de tristeza e vergonha para simplesmente tripudiarmos contra quem quer que seja. Muito menos contra os  jogadores que  estiveram presentes naquele  dia fatídico.

Quero aproveitar  essa  oportunidade para desafiar  o povo de Deus, especialmente os pais e líderes religiosos,  padres, pastores e  todos quantos de alguma forma exercem  influência nesta sociedade em que vivemos, para uma  reflexão séria sobre o momento em que  está  passando o povo brasileiro de um modo geral. Assim, creio que o desafio abrange a todos  nós, porque de um modo ou de outro todos nós a cada dia estamos  sendo influenciados e  influenciando alguém.

Portanto, gostaria de sugerir a todos que usemos  esse tema (A derrota  do Orgulho Brasileiro, ou algo similar) para  refletirmos com seriedade e  coragem sobre a  insensatez  do orgulho em todas as  áreas de nossas vidas. Com a roupagem ou desculpa de se despertar a  autoestima, o que  prevalece é a valorização do orgulho e  arrogância em todos os seguimentos da sociedade.

 Não só no esporte, principalmente no futebol, onde prevalece a arrogância  e prepotência do tão conhecido jargão “o país do futebol”; mas também na política, na indústria, nas  igrejas, etc. A todo o momento o que se ouve e se vê é sobre “Orgulho Gay, orgulho masculino, orgulho feminino, orgulho batista, metodista, católico”; enfim, não há limites para  as tão patéticas e  agressivas propagandas e exaltação de  algum tipo imbecil de orgulho.

Justamente quando deveria prevalecer o temor a  Deus e, consequentemente, a nossa  humildade diante de nossa fragilidade e incapacidade  para suprir a nossa insignificância e insuficiência diante  dos gigantescos  desafios da sobrevivência humana, é exatamente quando mais se ouve tais  palavras conclamando o despertamento de tantos outros para seguirem os mesmos objetivos e desatinos. E, para alcançarem os seus  objetivos, os  tais proponentes desses movimentos, normalmente, passam por quaisquer princípios  morais, éticos ou espirituais.

A Bíblia, porém, nos diz que: “O temor do Senhor ensina a sabedoria, e a humildade antecede a honra” (Pv 15.33).  E ainda: “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda.  Melhor é ter espírito humilde entre os oprimidos do que partilhar despojos com os orgulhosos” (Pv 16.18-19).

 Como disse  no início,  minha sugestão é que  reservemos  um tempo  para reflexão nesse momento (seja num culto público ou missa, em alguma reunião familiar, célula, ou encontro de amigos). E deixo como sugestão a seguinte pergunta: Quais  as principais lições que podemos extrair desse vexame nacional?

Que haja tempo suficiente para  reflexão sincera e não para discussões, revoltas e  agressividade contra  quem quer  que seja. Esse  momento pode ser muito  útil e positivo para  crescermos em maturidade moral, sentimental e espiritual. Portanto, esse momento é  de uma  profunda reflexão sobre “por que Deus permitiu ou determinou tamanha  dor, tristeza e vergonha para o nosso povo já tão sofrido e  carente”?!

Assim, antes de mais nada  precisamos partir do princípio  de que não se trata de obra do acaso, falta de sorte, azar e nem mesmo fatalidade. Inevitavelmente, precisamos admitir que isto faz parte dos santos propósitos de Deus para  o despertamento do povo brasileiro. É claro que dói muito, contudo, resta-nos  pensar, refletir e buscar  em Deus as respostas: Por que e para que?

Finalmente, permita-me apenas acrescentar a minha principal  lição. Pessoalmente, sinto-me profundamente  envergonhado pelos conceitos de sucesso que, inconscientemente ou não  tenho passado para os meus filhos e netos. Quantas vezes eu lhes tenho passado a sugestão ou impressão de que  eles serão mais amados e admirados,  por mim mesmo e  pelas demais pessoas ao redor deles, se eles exercerem algum tipo de profissão ou atividade esportiva que lhes  proporcionem o sucesso e  a fama de determinados  craques de futebol?!!!

Temo que eu tenha  contribuído, com essa patética atitude, para pelo menos  dois sentimentos nocivos e negativos à formação da personalidade de  meus queridos filhos e  netos: Por um lado, a frustração e o sentimento de fracasso por não   conseguirem  alcançar aqueles alvos e objetivos projetados por mim para a vida deles. Que  tremendo peso de   responsabilidade lançado sobre quem não sonhou nem pediu para si mesmo tais objetivos  de vida! Na verdade, esta é a  atitude inconsciente de transferência de nossas frustrações para  os nossos descendentes, na expectativa, consciente ou não, de que eles realizem e concretizem nossos sonhos não alcançados pessoalmente.

Por outro lado, ao estimular excessivamente meus filhos e netos que sejam atletas de alto nível, desconsiderando suas habilidades e preferências individuais e, principalmente, desconsiderando a  vontade soberana de Deus para cada um deles, sem querer ou imaginar, estamos  exercendo e defendendo um tipo de ateísmo prático. Isto porque não estamos  ensinando nossos  queridos descendentes sobre a  vocação divina para cada um  de nós.

Reflita comigo, não seria  este um bom motivo para questionarmos a  comunicação e influência que estamos  exercendo sobre aqueles a quem mais amamos? Que tal reavaliarmos alguns conceitos esquecidos ou menos  enfatizados  nos últimos tempos em nosso país; tais como  seriedade em nosso relacionamento com Deus e com os mortais, respeito ao próximo (ou ao adversário), trabalho duro e honesto visando  o alvo proposto, etc. Minha sincera e candente oração é que  esta  reflexão atinja  até os mais altos escalões de nossa sociedade,  para a glória de Deus e para a nossa edificação espiritual. Que o Senhor, portanto, nos ajude e nos abençoe nesse sentido.

Qual a sua opinião? Se desejar participar dessa reflexão, escreva para pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

SEM ELE O SUCESSO É IMPROVÁVEL


"... e o Espírito Santo estava sobre ele" (Lucas 2:25).


"Sua dependência no Espírito Santo determinará seu sucesso
como um líder."


Não é apenas na busca de liderança que devemos estar
submissos ao Espírito Santo e à vontade de Deus. Para tudo
em nossas vidas devemos buscar direção, graça e unção do
Senhor. Sem Ele não conseguimos nada; sem Ele não vamos a
lugar algum; sem Ele nossas atitudes podem ser completamente
inúteis.


Quando aprendemos a confiar em Deus e deixar que Seu
Espírito dirija nossos passos, Ele nos guia para a melhor
escola, nos capacita para o melhor emprego, nos ensina a
vencer todas as etapas para as grandes conquistas e o
sucesso.


Se o Espírito Santo de Deus se move em mim, eu caminho com
segurança e determinação, minhas decisões são firmes e
acertadas, minha alegria é contagiante e motivadora, minhas
palavras são sábias e convincentes, meu semblante brilha
mostrando que Cristo é Senhor de minha vida e companheiro
inseparável de todas as minhas andanças.


Eu quero depender do Espírito em tudo que penso, em tudo que
planejo, em tudo que faço, em todos os dias de minha vida. É
Ele que me convence dos erros e me conduz aos acertos. É Ele
que me ensina a orar, a ler a palavra de Deus, a testemunhar
em todas as oportunidades que surgem, a ser uma bênção que
glorifica o nome do Senhor e Salvador Jesus Cristo.


A minha dependência do Espírito determina o meu sucesso como
líder, como pai, como filho, como servo do Altíssimo, como
exemplo dos fiéis, como sal nesta terra insípida, como luz
neste mundo envolto em trevas e mentiras.


O nosso verso inicial diz que o Espírito estava sobre
Simeão. Eu quero que esteja também sobre mim. E você, quer
ser dirigido pelo Espírito do Senhor?



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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SEM FALHAS


"... saberás que eu sou o SENHOR, o teu Salvador, o teu
Redentor, o Poderoso de Jacó" (Isaías 60:16).


Certo homem, avesso às coisas de Deus, sempre que possível
escarnecia daqueles que proclamavam a fé no Senhor Jesus.
Sempre dizia que isso era uma bobagem e que Deus não
existia, nem céu e nem inferno. Uma noite, teve um sonho
onde se viu em um edifício em chamas. Estava no terraço do
prédio e pensou em tentar pular para o prédio ao lado, mas a
distância era muito grande. Começou a clamar por ajuda, mas,
não via ninguém. De repente, alguém estava próximo a ele.
Era Jesus que, aproximando-se, falou: "Pode pular que Eu
seguro você". A princípio hesitou mas, logo saltou e sentiu
os braços de Cristo envolvendo-o e salvando-o. Acordou do
sonho e a partir daquele dia, deixou de ser um incrédulo e
abriu o coração para o Salvador.


Até que ponto vai a nossa incredulidade? Em que ou em quem
temos colocado nossa confiança? Em nós mesmos? Nos
poderosos? Nos que têm muito dinheiro? Ou temos descansado e
confiado em Jesus, que nos prometeu vida abundante e eterna?


Nas horas difíceis, de lutas e batalhas, de angústia e
aflição, o melhor que temos a fazer é entregar nossas vidas
nas mãos de Deus. NEle podemos confiar; nEle podemos
depositar nossas esperanças; nEle somos vitoriosos em
qualquer situação. Os amigos podem falhar; a nossa
capacidade pode falhar; Cristo jamais falhará!


Quando confiamos em nós mesmos ou em outras pessoas para que
nossos sonhos sejam realizados, tudo pode dar errado e o que
esperamos pode nunca acontecer. Quando esperamos no Senhor,
mesmo que tudo pareça impossível, podemos ficar tranquilos.
Ele tem o melhor para cada um de nós.


Mesmo que você não tenha sonhado como o homem de nossa
ilustração, deixe que Jesus lhe abrace e lhe conduza em
segurança pelos caminhos desse mundo. Só Ele pode lhe salvar!
Só Ele pode lhe dar a vida eterna!



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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terça-feira, 8 de julho de 2014

ONDE ESTÁ O VOSSO TESOURO?


 

 “porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lc 12.34).

Todos nós  temos  um tesouro na vida. Mesmo os mais pobres têm alguém ou alguma coisa que se  constitui no seu tesouro, sua  preciosidade, sua razão  de viver. Quando não há nada  nem ninguém de fora, então a pessoa se constitui no seu próprio tesouro. Aliás, a vida que Deus nos  deu, de certa forma é nosso bem maior, o dom da vida. Assim, Jesus diz que  nosso coração, inevitavelmente, vai se inclinar, se apegar apaixonada e prioritariamente para aquele foco central de nossa vida.


Jesus estava dizendo algo mais ou menos  assim: “Vocês não têm porque viverem ansiosos, tensos, irritadiços, magoados, tristes, irados por coisa alguma. Não importa o que acontecer, eu  estou no controle, estou cuidando de vocês de forma especial! Se  eu cuido de um insignificante pardal, se cuido dos corvos, animal nojento e impuro pra muitos, como não haveria de  cuidar daqueles  que são a menina dos meus olhos? Como não haveria de amar  e proteger aqueles que se constituem na coroa da minha criação?  Portanto, ainda que vocês se deparem com  perigosos criminosos, assassinos cruéis, não se desesperem, eles não podem fazer mais do que matar o corpo... Portanto, não fiquem amedrontados por causa deles! Respeitem e temam acima de tudo Àquele que pode não só  mandar o corpo, mas, principalmente, a alma para o inferno. Absorvam essa convicção, esta segurança! Vocês não estão vivendo como um barquinho  a deriva no mar da vida; eu cuido diariamente de cada um de vocês em meio às turbulências desse tenebroso mar!"
 

Jesus quer ser o nosso TUDO porque  nós somos preciosos para Ele;  porque Ele fez  o máximo  por nós  e sabe o que de fato é melhor para nós. Assim, quando ele exige que nós O consideremos como o nosso bem maior é porque de fato ele é o melhor para a nossa felicidade. Não é  por ele ser  egoísta, nem  por ser um senhor superprotetor e egocêntrico, mas porque assim como Ele cuida de nós, Ele  é o que de melhor podemos possuir e desejar também.

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

O MUNDO... DELE OU NELE?


"No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu
venci o mundo" (João 16:33).


O Cristianismo não retira você do mundo e nem impede que
tenha problemas. Ele faz com que você viva no mundo de
maneira ajustada e vitoriosa" (Charles Templeton).


O que devemos esperar do mundo após abrirmos o coração para
o Senhor Jesus? Que ele seja melhor? Que seja mais santo?
Que nos ofereça mais oportunidades e dinheiro? Que as
pessoas nos vejam como criaturas especiais? Cristo nos disse
que no mundo teríamos aflições, mas, ao mesmo tempo, que
deveríamos crer na vitória.


Estamos no mundo e não somos do mundo. Andamos no meio de
trevas mas precisamos ser luz. Estamos cercados de
incredulidade mas devemos ser modelos de fé. Caminhamos
junto aos perdidos mas já fomos achados e nosso objetivo é
ajudar aos outros a serem salvos também.


Assim como o Senhor não nos tira do mundo, também não nos
coloca em uma redoma para que os problemas não nos atinjam.
Eles nos atingem exatamente como aos que não têm Jesus. Mas,
da mesma maneira que a tempestade não deixa de se lançar
contra uma casa construída sobre a rocha, sem derrubá-la, os
problemas virão sobre nós e não nos derrubarão. Eles não
poderão tirar nossa paz, nem nossa alegria, nem nosso amor
ao Senhor, nem a nossa salvação eterna.


Devemos estar ajustados ao mundo, como representantes do
Céu, como servos de Deus, autênticos, sinceros, obedientes,
dispostos a compartilhar a Vida, a semear esperança, a
proclamar o nome de Jesus em qualquer ocasião.


Somos cristãos e queremos continuar no mundo. Não para nos
assemelhar a ele, mas para fazer diferença, para transformar
águas amargas em saudáveis, para ser uma bênção nas mãos do
Senhor.




Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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PROIBIÇÃO SUSPENSA


"buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua
justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas"
(Mateus 6:33).


No escritório de uma grande empresa havia um pequeno quadro
onde se podia ler: "No caso de ataque nuclear, incêndio ou
terremoto, a proibição de orações fica temporariamente
suspensa."


É impressionante como o que o quadro dizia é verdadeiro para
a maioria de nós. Só lembramos de Deus e de buscá-Lo quando
a situação fica insuportável ou tremendamente difícil em
nossas vidas. Quando tudo vai bem, quando o dinheiro não nos
falta, quando nosso emprego está garantido, quando nossa
saúde está perfeita, quando nossos filhos estão seguindo o
caminho do bem, simplesmente nos esquecemos do Senhor e O
ignoramos completamente.


Quando os ventos da paz começam a mudar, inquietamo-nos, a
preocupação nos atinge, ficamos até apavorados e... corremos
em direção à Pessoa que durante muito tempo ignoramos --
Jesus Cristo.


Quanta tensão, sofrimento e mesmo desespero deixariam de
existir se tão somente buscássemos a Cristo quando tudo está
tranquilo. É na paz que podemos nos preparar para a guerra;
é vivendo em fé que ultrapassamos os momentos de angústia; é
olhando para o alto, confiantes no Senhor que atravessamos
lugares pedregosos sem tropeçar.


A oração não está proibida, nem a esperança, nem a alegria,
nem a felicidade!


O nosso amado Deus está colocando um pequeno quadro à nossa
frente. Ele nos diz: "Não há proibição de orar. Vinde e me
buscai. Vinde e Eu vos aliviarei. Vinde e encontrareis
descanso para vossas almas. Vinde e nada vos abalará. Vinde
a mim... vinde a mim..."



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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sábado, 5 de julho de 2014

AOS FILHOS, COM CARINHO


 

O sofrimento do povo de Deus não é  uma forma de justiça retributiva, ou castigo de Deus para com os Seus filhos, mas, sim, uma disciplina amorosa de quem nos trata  com carinho e zelo paternal. Não é para que outros descarreguem em nós as suas próprias frustrações e ignorância.
 
O apóstolo Pedro nos diz claramente que algumas vezes Deus nos proporciona sofrimentos de acordo com a Sua  própria  vontade: “porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.  Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito” (1 Pe 3:17-18).
 
É  fácil dar testemunho de  bênçãos  materiais, quando somos agraciados com sucesso, dinheiro, ou  posição social. Difícil, porém convincente, é o testemunho vivo de quem está morrendo por amor a Cristo, e por sua fidelidade a Ele, como Estevão, João Batista, Paulo. E, principalmente, tendo como nosso supremo exemplo o Senhor Jesus Cristo e Sua lealdade ao Pai até à morte, e morte de cruz. Que consolação é crer na soberania de Deus e poder glorificá-Lo em todas as circunstâncias! Você  já pensou nisso?
 
Quando sou confrontado com a Palavra de Deus, encontro estímulo  através do comportamento dos servos do passado; como o apóstolo Paulo,  nas diversas vezes em que  se encontrava prisioneiro por causa de seu testemunho do evangelho de Cristo, procurando confortar e estimular os demais servos de Deus.
 
Paulo, em tudo procurava  glorificar a Deus, colocando-se disponível para que Deus se dispusesse dele como bem desejasse. Os meios pelos quais Deus haveria de cumprir os Seus propósitos não  causavam nenhum constrangimento, amargura, ou autocomiseração, ao apóstolo. Não faz nenhuma oração  reivindicando seus “direitos adquiridos na cruz de Jesus”, ou   sua  posição de cidadão do reino de Deus. Nenhum direito, nenhum privilégio é lembrado, nem mesmo quando se vê  preso injustamente. Embora alguns judaizantes procurassem  ridicularizá-lo, negando seu apostolado, exatamente por estar sofrendo  numa prisão.

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

               

 

PODE FALAR... ESTOU OUVINDO


"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,
para a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Timóteo
3:16, 17).


Uma senhora idosa escutava o sermão de um pregador que
falava contra todos os pecados mais comuns de jogar, matar e
coisas semelhantes. Em cada pecado citado ela se movia para
frente e para trás, dizendo: "Amém, amém". Mas, quando o
pregador citou o pecado de fumar, ela se mostrou irada,
ficou imóvel e disse: "Agora ele está deixando de lado o
sermão para se intrometer na vida pessoal das pessoas."


Isso acontece com muitos de nós. Questionamos os erros dos
outros e não aceitamos que falem dos nossos. Todos são
pecadores, menos nós. Todos se vestem de maneira equivocada,
menos nós. Todos são hipócritas na igreja, menos nós.


Os músicos não têm experiência, os professores da Escola
Bíblica são despreparados, os que cantam desafinam o tempo
todo, o pregador não tem conhecimento teológico... e assim
por diante. Todos são falhos, todos têm defeitos, só nós
sabemos tudo e somos perfeitos.


Dizemos que Cristo é nosso Senhor e não seguimos os Seus
ensinos -- Aprendei de mim que sou humilde de coração.
Queremos ser engrandecidos quando o correto é engrandecermos
o nome de Jesus. Aguardamos os aplausos pelo que fazemos
quando devíamos deixar toda glória e honra para o Senhor.


Damos todo apoio às críticas feitas aos nossos irmãos, mas,
não concordamos com as críticas feitas a nós. Somos
inflexíveis quanto às regras que atingem aos outros, mas,
cremos serem injustas as que nos dizem respeito. Dizemos
amém... amém... para as admoestações aos nossos irmãos e não
dizemos o mesmo quando são feitas contra nós.


Precisamos aproveitar bem o que Deus nos fala. Sejam elogios
ou repreensões. Assim seremos edificados e abençoados e
assim nossa vida alcançará a felicidade pela qual sonhamos.


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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