segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A PRESENÇA DE JESUS


Durante todo o  Seu ministério terreno, Jesus demonstrou claramente o poder de Deus através de Seus atos e palavras de autoridade.  Da mesma forma que exercia o poder sobrenatural em Suas ações, também revelava-o através de Suas ordens aos homens,  propondo-lhes novos desafios e novas atitudes diante das circunstâncias.
 
Em todos os casos podemos verificar que o poder de Deus se manifestou após ou em meio às turbulências da vida. Verificamos na Bíblia esta constância: Quando Deus quer abençoar alguém, Ele o conduz a um deserto árido, a uma enfermidade debilitadora ou a alguma dificuldade aparentemente intransponível, impossível aos homens, porém possível a Deus. Porque para Deus não há impossíveis. Seu poder excede todas as expectativas humanas.


Os discípulos estavam com  Jesus, o poderoso Deus estava presente, atuante, visível. Eles haviam experimentado a manifestação gloriosa de Seu  poder. Os fatos ocorridos  recentemente deveriam estar ainda muito  presente, vivo,  em suas mentes. Certamente, tudo quanto haviam presenciado  fora tão marcante e importante para eles!  Logo, não poderiam esquecer tão  rapidamente... Será?


Apesar de tudo quanto ficara indelevelmente impregnado  em seus corações, eles não conseguiam associar os fatos passados com a experiência  atual. Voltaram a sentir e agir  como se Deus estivesse distante. E, no entanto, Deus  estava ali na pessoa e poder  de Jesus Cristo, navegando e  vivendo com eles. O Emanuel (Deus presente) estava com eles, e eles não se deram conta disto. Antes, seus corações estavam endurecidos. Seus olhos estavam vendados. Suas almas estavam tristes, sobressaltadas, confusas e deprimidas.


Por incrível que pareça, essa atitude é mais comum e frequente entre o podo de Deus do que podemos imaginar. Normalmente confessamos que  cremos num Deus vivi e atuante, mas basta enfrentarmos  alguma crise temporal  para  nos esquecermos de que ELE VIVE, realmente. Ficamos desnorteados diante de uma enfermidade, desemprego, problemas familiares. Aí, quando alguém diz “Vamos orar”,  há ironia e descrença, como se não fosse  esse o momento oportuno e apropriado para oração mas sim de AÇÃO na busca do socorro humano imediato.


Se o Senhor Jesus disse para passarem para o outro lado, não poderiam perecer no mar, porque  “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42.2). Sua palavra permanecesse para sempre: Is 40. 5-10. Portanto,  “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que  sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor” (At 3.19).

 

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

domingo, 22 de fevereiro de 2015

QUE FAREI PARA ME SALVAR?


 “Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas.  Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo?  Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (At 16:29-31).

 _  “Senhores, que farei para me salvar?”

Ele pôde observar que salvação, vida eterna, não era uma ilusão ou apenas teoria filosófica pueril, banal. Ele pôde entender que VIDA CRISTÃ não se constitui em meros conceitos moralistas e sacramentais. Sem qualquer dúvida, ali, bem diante de seus olhos, estava alguém que, realmente, demonstrava uma religião prática, eficiente. Aqueles homens comprovavam na prática  o que pregavam em teoria! 
 
Incrível, era realmente verdade, aqueles homens tinham uma mensagem especial! Não só para  CANTAR E CONTAR,  mas, sobretudo, eles tinham uma motivação extraordinária para viver: VIDA MAGISTRAL! Razão para viver, mesmo no mais profundo caos existencial.  Era, realmente, incrível: Jesus estava vivo, presente, atuante! E o que era mais fantástico ainda, ele (o carcereiro) podia sentir, podia perceber, com muita intensidade em sua alma, esta grande realidade. Não, não era fantasia, ilusão ou um sonho. Não era sugestão psicológica. Não era crendice  popular, ridícula e vã, numa figura esdrúxula de um deus morto, inerte. Jesus estava vivo, ele o sentia ali presente, atuante.


Positivamente, aqueles homens não estavam sozinhos. Era demais! Certamente, eles tinham uma experiência fantástica para contar e cantar louvores a Deus. Isto porque, humanamente falando, não havia condições  favoráveis e adequadas para aquele tipo de comportamento. Inquestionavelmente, Deus era real, ele o sentia! Não havia mais, absolutamente, qualquer dúvida.
 

É fácil louvar a Deus quando tudo vai bem. Quando somos aplaudidos e  elogiados... Quando  as circunstâncias  nos são favoráveis... Quando somos contemplados com saúde, paz e prosperidade. Mas quando a dor dilacera  o nosso corpo; a injustiça e a maldade alheia nos atinge e nos humilha... Quando não percebemos as respostas de Deus aos nossos pedidos mais  veementes e persistentes... Quando tudo vai de mal a pior, é quando mais honramos e glorificamos a Deus com nosso louvor e adoração pelo que Ele é, e não apenas pelo que Ele nos dá.  Você  sente Deus como uma realidade em sua vida, ou sua religiosidade é algo apenas teórico e formal? Você já está salvo? Já procurou resolver este sério problema  de sua vida? Se não o fez ainda, volte-se agora mesmo ao Salvador. Ele, e somente Ele, tem a solução para impedir a precipitação para a morte através do suicídio. Continue orando  e louvando a Deus com  alegria!

 

Pr. Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

VER O INVISÍVEL


1Ts 4.13-18
Paulo deixa claro que o maior conforto para o cristão é ter um vislumbre  daquilo  que o aguarda, é ver o invisível, como os heróis da fé de Hebreus, onze. Os quais se mantiveram  firmes na fé, enfrentando  todo tipo de perseguição e sofrimento sem negar o nome  de Cristo; precisamente pelo fato de que  eles viam o invisível. Eles  conseguiam suportar e superar as adversidades, tendo em vista  o que lhes aguardava. Eles sabiam e criam firmemente que, apesar de tudo, eles continuavam no lucro, como o próprio Paulo disse: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl 1.21).  Eles  entendiam que  era vantagem  suportar tudo em troca da glória que os aguardava.
 
Quando o cristão vive apenas  na expectativa de que Deus solucione seus problemas imediatos pode até satisfazer-se com as bênçãos recebidas; mas nada se compara  com o conforto que esta  visão das riquezas celestiais traz para o salvo. Esse era o conforto  que aqueles  irmãos  sofridos e  aprisionados, em sua grande maioria,  precisavam  para suportar o presente  século. Nenhum de nós deve ser iludido que esse mundo há de  se transformar em um “mar de rosas”, que  chegaremos um dia a  viver aqui sempre sorrindo, mesmo quando não dá... Jesus nunca procurou  iludir  Seus seguidores com esse tipo de conforto. Ao contrário,  ele sempre  deixou claro que “no mundo tereis tribulação”.
 
Em 2Co 4.17, Paulo enfatiza essa mesma doutrina e conforto.  Ou seja, o nosso encorajamento é o estímulo para continuarmos  firmes neste mundo, na certeza de que temos um “peso de glória  mui excelente” a nos esperar.. É isto que  nos traz o verdadeiro conforto para continuarmos  lutando e vencendo enquanto aqui estivermos, ainda que chorando e sofrendo. Também, é este um dos  maiores  incentivos à santidade de vida.
 
Quanto mais me sinto maravilhado por vislumbrar a beleza de Cristo, através dessas visões e revelações, mais  sou conduzido a orar em favor de meus filhos, irmãos e amigos. Quanto mais  o Senhor ilumina o  meu entendimento, além do conforto que sinto  por essa  abertura do entendimento que o Senhor me concede, sinto-me profundamente emocionado pela urgente necessidade de orar em favor daqueles  com quem estou  tendo a honra  e o privilégio  de conviver no tempo presente a fim de que  eles  também sejam alcançados per esta doce consolação  e esperança.
 
Portanto, precisamos clamar ao Senhor para que Ele nos conceda também essa revelação a fim de  que tenhamos  a noção  da grandeza e majestade de nossa herança em Cristo Jesus. Que possamos avaliar e valorizar o quanto  temos  assegurado por Deus em Cristo Jesus.
 
Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

ACOLHENDO UNS AOS OUTROS


“Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu, para a glória de Deus” (Rm 15.7).

A Igreja é o Corpo Vivo de Cristo. Somos membros uns dos outros tendo como Cabeça o Senhor Jesus Cristo. Há uma interdependência em nosso relacionamento no Corpo Vivo de Cristo – a Igreja. É neste contexto de comunidade transformada que devemos acolher-nos uns aos outros assim como Cristo nos acolheu. O Seu acolhimento foi em profundo amor e é o modelo de recepção para nós. Na Sua morte e na Sua ressurreição, Ele nos recebeu, nos atraiu a Ele, para morrermos e ressuscitarmos com Ele. Davi, de quem Jesus é descendente, rei de Israel, acolheu em sua casa Mefibosete, aleijado, filho do seu grande amigo Jônatas, que havia morrido. Ele comia em sua mesa e experimentava o prazer de viver na casa do rei, usufruindo das suas benesses como resultado de um acolhimento amoroso. Não foi chamado à casa do rei por mérito, mas por causa do coração do monarca, homem segundo o coração de Deus.

            Nós somos a comunidade da graça de Deus. Somos pessoas acolhidas que recepcionam com o amor de Cristo Jesus. O Salvador deu a Sua vida em prol dos amigos: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (João 15.13,14). Esta é a afirmação dEle aos Seus discípulos. O Senhor Jesus Cristo, como ensina Paulo, é o nosso exemplo de abnegação e entrega absoluta. Por esta razão, o apóstolo tem na Pessoa de Cristo o grande exemplo dAquele que não agradou a Si mesmo: “Mas nós que somos fortes devemos suportar a fraqueza dos fracos e não agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade o seu próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não agradou a Si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos  que te injuriavam” (Rm 15.1-3). Jesus fez toda a vontade do Pai. É nesta vontade que recebemos uns aos outros, e devemos fazê-lo no amor do Redentor para a Glória de Deus Pai. O Senhor Jesus Cristo nos recebeu em Seu grande amor. A Glória do Pai era o centro da Sua vida e de todo o Seu ministério, de toda a Sua missão.

            Como é relevante nos recebermos mutuamente. Cristo morreu e ressuscitou para sermos uma só alma, um só coração, uma só mente, uma só vontade e uma só missão – proclamá-lO por meio de nossas atitudes e de nossos atos. Somos o povo da graça derramada; do perdão liberado; da justiça aplicada em Cristo Jesus para nos justificar, nos tornar aceitos pelo Pai; da vontade submissa a Cristo; da liberalidade vivenciada em amor; do zelo pelas coisas de Deus; da responsabilidade de testemunhar de Cristo Jesus até que Ele volte. Conscientes desta verdade, não devemos falar mal uns dos outros, usar de maledicência, fofoca e todo tipo de linguagem depreciativa, criando um ambiente de animosidade, discórdia. Reflitamos o que diz Provérbios: “O homem de Belial ou da iniqüidade, o homem vicioso, anda em perversidade de boca. Acena com os olhos, fala com os pés, faz sinais com os dedos. Perversidade há no seu coração; todo o tempo maquina mal; anda semeando contendas. Pelo que a sua destruição virá repentinamente; subitamente será quebrantado, sem que haja cura” (6.12-15). Eis um aviso de João da Cruz (1542-1591): “Nunca escute o que se fala sobre as fraquezas dos outros; e se vierem queixar-se com você, peça humildemente que se calem” (Citado por Jean Vanier, p. 58). O acolhimento é curativo e não doentio. Ele trata e não adoece.

            A nossa recepção mútua no sentimento que houve em Cristo Jesus (Fil 2.5-8), nos permite crescer, amadurecer a nossa fé. Conduz-nos a uma visão mais ampla do Reino de Deus. Revela a nossa consciência de servos, seguindo o exemplo do Senhor Jesus (Mt 20.28). Aumenta a nossa inconformação com o mundo e a nossa conformação com a vontade de Deus Pai. Sensibiliza-nos a um engajamento no evangelho integral. Deus, nosso Pai, tem nos chamado à Sua graça e virtude. Tem nos desafiado a viver uma vida de santificação, sem a qual ninguém O verá (Hb 12.14). Acolhamos o maltrapilho, o rejeitado, o pária da sociedade, alijado por ser pobre, mendigo. Acolhamos os que estão doentes dentro da Igreja. Sejamos a comunidade da paciência, mansidão, longanimidade, benignidade, fé e do domínio próprio (Gl 5.22,23). O Pai nos chamou para sermos a comunidade terapêutica – da cura, da restauração.

            Deus nos chamou a vivermos o amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta, o amor que jamais acaba (1 Co 13.4-8). É maravilhoso vivermos uma vida de amor fraterno. Quando o filho pródigo voltou à casa do pai, foi recebido com graça e não pelos seus méritos (Lc 15.11-32). Quando você e eu não acolhemos as pessoas é porque temos muitas dificuldades em entender a graça e o perdão que estão em Cristo. Ainda não cremos que Deus nos acolheu em Cristo Jesus com um amor incomparável e que não havia nenhum mérito em nós. Seja Cristo sempre o nosso exemplo de acolhimento amoroso para a glória de Deus Pai! Que o Espírito Santo nos ajude nesta empreitada tão desafiadora! Que acolhamos as pessoas não para a nossa glória, mas para a Glória de Deus, nosso Pai tão amoroso!

 

Oswaldo Luiz Gomes Jacob, pastor.

Mais Valiosos Que Pêssegos


"Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos
passarinhos" (Mateus 10:31).


Um jovem, que estava tentando se estabelecer como plantador
de pêssegos, trabalhou duro e investiu todo o seu dinheiro
em um pomar de pêssegos. Seu plantio floresceu de maneira
maravilhosa, mas, veio uma geada e destruiu tudo. Ele não
foi para a igreja no final de semana seguinte, nem no
próximo e nem no outro. Seu ministro foi visitá-lo para
saber o motivo de sua ausência. O jovem, vendo a preocupação
de seu pastor, exclamou: "Eu não irei mais aos cultos. Você
pensa que eu posso adorar um Deus que gosta tão pouco de mim
que permitiu que uma geada destruisse todos os meus
pêssegos? O velho ministro olhou para ele em silêncio por
alguns momentos e disse com ternura: "Deus ama a você muito
mais que ama a seus pêssegos. Ele sabe que enquanto os
pêssegos crescem melhor sem geadas, é impossível que os
melhores homens cresçam sem elas. Seu propósito é fazer
crescer homens e não pêssegos".


Nós nos preocupamos tanto com nossos interesses materiais
que falhamos em perceber que eles atacam nossos corações
impedindo nosso crescimento espiritual. Frequentemente Deus
tem que abrir nossos olhos para os valores reais da vida
tirando de nós as coisas de menor valor.


Nos dias atuais temos visto a igreja de Cristo caminhar por
direções mais materiais que espirituais. As promessas do
Senhor, deixadas em Sua palavra,foram esquecidas. As novas
promessas se restringem a prosperidade, e prosperidade, e
prosperidade, e o resto não importa muito. Porém, os que
seguem nessa direção, estão sujeitos às "geadas" desse
mundo, que de um dia para o outro destroem sonhos, causam
grandes decepções, deixam marcas que, em muitos casos,
jamais desaparecem.


Nós somos mais importantes que a prosperidade! Somos mais
valiosos que todo o dinheiro do mundo! Somos muito mais
amados pelo Senhor que todos os tesouros da terra! A geada
das frustrações pode destruir nosso materialismo, mas nunca
destruirá a nossa comunhão com Deus e nem a nossa fé. O
cultivo de nossos pêssegos materiais não nos conduzirá ao
Céu -- Cristo é o Caminho. Ele é o nosso interesse
principal, a razão de nossa felicidade.


Deus nos ama, mais que a passarinhos, mais que a pêssegos,
mais que a tudo neste mundo.Que grande bênção!
* * * * * * * * * *


 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O DONO DO MUNDO


Algumas vezes ficamos amargurados e revoltados diante das circunstâncias adversas que enfrentamos. Porém, se temos o Senhor, de fato, como nosso Pai do céu, entendemos que é  Ele quem determina todas as coisas que nos acontecem, visando o nosso bem maior. Essas coisas, a princípio, nos parecem “injustas” e cruéis da parte  de Deus. Entretanto, a Bíblia nos afirma:  “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.[1] 

Embora saibamos que Ele é o  Senhor do universo, o Dono do mundo, soberano sobre tudo e sobre todos, precisamos nos certificar de que não estamos diante de um ser distante, transcendente apenas; precisamos ter a certeza de que nosso Pai amigo está sempre perto de nós: “Dir-se-á: Aterrai, aterrai, preparai o caminho, tirai os tropeços do caminho do meu povo. Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos”.[2]

“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém  sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração  e pela  súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”.[3]

 Pr. Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br



[1] Rm 8.28. Leia ainda: Sl 103.13-19; Hb 12.5b-7;  2 Co 1.3-5
[2] Is 57:14-15
[3] Fl 4.5-7

A MÃO E OS CINCO DEDOS


"De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho?
Observando-o segundo a tua palavra" (Salmos 119:9).


Uma professora de escola bíblica estava ensinando a crianças
a arte da ilustração na pregação do Evangelho. Em um
determinado momento ela levantou a mão e a mostrou aberta
para as crianças. A seguir, perguntou: "Que ilustração vocês
podem entender de minha mão levantada, com os cinco dedos à
mostra?" Uma das crianças respondeu: "Que a melhor maneira
de usar a sua mão é fechando os dedos em uma Bíblia."


Quando nossas mãos seguram a Palavra de Deus para buscar
conhecimento e direção do Senhor para nossas vidas, todo
nosso corpo é fortalecido. Caminhamos debaixo da graça do
Senhor e agimos conforme Sua vontade. Ele nos guia, nos
mostra a direção certa para cada um de nossos passos, nos
conduz por caminhos de fé e esperança, de paz e alegria, de
vida abundante e eterna. Andamos com o Senhor e Ele anda
conosco. Abençoamos vidas e somos grandemente abençoados. O
brilho de Cristo é visto por onde passamos e as trevas se
afastam para dar lugar à luz de Deus.


Quando a nossa Bíblia fica guardada em um canto qualquer e
nossas mãos se ocupam de outras coisas de menor importância,
os milagres dificilmente acontecem, as tempestades acontecem
com maior frequência que o brilho do sol, o silêncio das
incertezas se torna mais audível que o som de nossa
confiança no Salvador.


A Palavra de Deus é lâmpada para nossos pés, é sorriso para
nosso viver diário, é cântico harmonioso para nossos lábios,
é refrigério para os dias quentes que enfrentamos. O Senhor
nos conforta através da leitura das Escrituras, nos ajuda a
ultrapassar os obstáculos comuns de cada dia, nos leva mais
rápido ao porto de nossos sonhos. A Palavra de Deus é viva;
o nosso Deus é vivo; a nossa felicidade se torna viva em
qualquer situação.


Use sua mão e os seus dedos para manter sua Bíblia aberta.
Leia-a sempre. Você será muito mais feliz.
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A PEDRA É NOSSA PARTE


"Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra" (João 11:39).


"Ore como se tudo dependesse de Deus e aja como se tudo
dependesse de você mesmo" (John Wesley).


Quando nos empenhamos em fazer todas as coisas na confiança
de que Deus está dirigindo e abençoando, então alcançamos o
sucesso de que tanto necessitamos. Eu não posso contar com a
atuação do Senhor a meu favor sem que me esforce para fazer
a minha parte e nem fazer todas as coisas como se não
precisasse da ajuda de Deus.


Davi derrotou o gigante Golias dizendo que o enfrentava na
força e no nome do Senhor -- não esperou que Deus o
enfrentasse por ele. Elias derrotou todos os profetas de
Baal, pelo poder de Deus -- não esperou em casa que Deus os
derrotasse por Ele mesmo. Ressuscitar Lázaro é tarefa de
Deus, mas retirar a pedra é nossa parte.


Muitas vezes nos acomodamos diante das dificuldades que o
caminho nos apresenta. Achamos tudo difícil, tudo demorado,
complicado demais para seguirmos adiante. Queremos vitórias
mas não pretendemos nos esforçar para alcançá-las. Queremos
que Deus opere maravilhas mas não estamos dispostos a nos
colocar sob Sua direção para que as coisas aconteçam.


O Senhor está salvando vidas em todo o mundo, mas para que
os perdidos sejam achados e tenham os pecados perdoados, é
necessário que nós respondamos ao "Ide" de Jesus: "Eis-me
aqui, envia-me a mim". Se outros seguirem em nosso lugar,
serão eles os abençoados e não nós. Serão eles que ouvirão a
palavra do Senhor -- "servo bom e fiel", e não nós. Se
formos indiferentes ao Senhor e à Sua vontade, é possível
que nem estejamos diante dEle para ouvir nos chamar pelo
nome e dizer "vinde benditos de meu Pai".


Os milagres são de Jesus -- a pedra é nossa parte!
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

CRUCIFICADO COM CRISTO


O evangelho não é algo que nos diz o que devemos fazer para salvar-nos. Ele nos diz como Deus providenciou o seu único método de salvação e como Ele o aplica a nós. O Deus soberano na escolha, na eleição da graça e no chamado eficaz, é o mesmo que dá o arrependimento e a fé ao pecador. É Ele quem prepara os corações para ouvir e, também, prepara, ou move os nossos corações para orar e para falar  de Cristo ao pecador. 
 
Deus mesmo é quem providencia os meios (através da fé), as condições favoráveis, para que haja salvação. Porém, Ele deseja, ou melhor, Ele exige, que nos voltemos para Ele através do arrependimento e fé (que também são dádivas, ou dons, de Deus). Deus preparou a nossa salvação desde a eternidade: Rm 8:28-30; Ef 1.3-5; 2 Ts 2:13-14; 2 Tm 1:8-10;  2:10. Em Sua soberania, o Senhor escolhe a quem  quer salvar: Mt 11.27; Jo 5.21; 10.16,26; 17.2, 6, 9;  Rm 9.6-29; 11.2,5-7.


A incredulidade natural do coração humano só pode ser superada através da ação do Espírito Santo. Se Deus Espírito não fizer a obra de convencimento do pecado, da justiça e do juízo, ninguém pode ser salvo. Por  isso, Jesus afirmou: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.  Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim” (Jo 6.44-47). E ainda:  "Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e  ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27).
 
Escrevendo aos Romanos, Paulo nos mostra o que é uma experiência religiosa concreta com Deus. E fala  exatamente  sobre  a segurança  da vida cristã: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;  por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” (Rm 5:1-2).  “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.  Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte” (Rm 8:1-2).


 Jamais entrarão em juízo com os ímpios, os não salvos. Ainda que o crente receba aqui a  correção e disciplina do Senhor com a finalidade de torná-lo santo e irrepreensível; não há, para o crente, a condenação final.  Isso não quer dizer que não haja na vida  do crente algo que seja digno de condenação. Não há condenação porque  o processo  todo da  salvação, justificação e santificação, culmina na absolvição final e na glória eterna.
 
Escrevendo aos filipenses, Paulo nos dá o método de Deus no trabalho da salvação, do princípio ao fim: “...aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus... porque Deus é quem opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”  (Fl 1.6; 2.13). Paulo já havia afirmado: “Já estou crucificado com Cristo...” (Gl 2.19-20). Estar em Cristo,  crucificado com Cristo, ou “o viver é Cristo”, significa  ter comunhão com Ele  por intermédio do Espírito Santo. É ser  batizado  no Espírito; possuir a Sua vida, Sua natureza: 1 Co 12:12-14.

 

Pr. Vanderlei Faria


 

USANDO A FORÇA... MAS NÃO A NOSSA


"Sinto-me na força do SENHOR Deus; e rememoro a tua justiça,
a tua somente" (Salmos 71:16).


"Quando alguém invoca todo o seu poder físico e mental, a
possibilidade de resolver problemas é tremendamente
multiplicada" (Adaptado).


Nós, cristãos, podemos dizer o mesmo de uma maneira mais
espiritual. Quando temos sérios problemas à nossa frente e
nossas forças parecem não ser suficiente para lidar com
eles, devemos invocar o Senhor que tem poder para resolver
tudo, e nos dar a vitória, sejam quais forem as
circunstâncias. NEle podemos confiar; nEle devemos confiar;
nEle devemos depositar toda a nossa fé e esperança.


Cada dificuldade encontrada e colocada no altar de Deus nos
traz mais que uma experiência cristã -- somos edificados,
aprendemos mais do Senhor e crescemos em nossa vida
espiritual.


Devemos reunir todas as nossas forças -- e todas as nossas
forças são do Senhor. Devemos usar toda a nossa fé -- e a
nossa fé é adquirida totalmente no Senhor. Devemos não
duvidar jamais -- e a nossa certeza vem do trono da graça de
Deus, implantada em nossos corações pelo amor incomparável
do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.


Quando as decepções nos agridem, descansemos na força do
Senhor. Quando as frustrações se acumulam no currículo de
nossa vida aqui na terra, lembremos que não somos desse
mundo e que nossa pátria é celestial. Quando nosso ânimo
parece deteriorado pela ferrugem dos insucessos, olhemos
para o alto e o Senhor nos dirá mais uma vez: "Não se
preocupe, a sua vitória é certa!"


Você continua confiando em sua própria força ou já
compreendeu que é melhor confiar na força do Senhor?
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QUE MAIS PODERÍAMOS DESEJAR?


"Mas pela graça de Deus sou o que sou" (1 Coríntios 15:10).


"Eu precisava ser muito mais do que eu sou, enquanto isso,
procuro fazer o meu melhor. Eu queria alcançar muito mais do
que já alcancei, mas estou feliz pelo pouco que consegui. Eu
tenho muitos sonhos a realizar, mas louvo a Deus pelo que já
conquistei. E tudo o que sou agora, devo à graça de Deus
sobre minha vida" (P. Barbosa).


Muitas vezes deixamos de alcançar sucesso em determinadas
áreas de nossas vidas, mesmo tendo nos esforçado para isso.
Muitas vezes trabalhamos com afinco e os resultados são
desanimadores. Muitas vezes caminhamos com determinação em
uma direção e parece que nunca chegamos a lugar algum. E,
apesar de tudo,somos felizes e nos sentimos realizados. Isso
é graça de Deus sobre nós!


É maravilhoso descobrir que os sérios obstáculos do caminho
desaparecem sem que façamos coisa alguma para retirá-los. É
motivo de grande júbilo para nós, verificar que algumas
frustrações tornam-se obsoletas quando pareciam marcar para
sempre nossos dias. É confortante comprovar que muitas
angústias e decepções desaparecem sem darmos conta disso. É
uma grande bênção saber que nossos pecados são perdoados
pelo sacrifício do Senhor Jesus sem que tenhamos feito
qualquer coisa para merecê-lo. Isso é graça abundante sobre
nós!


Às vezes perdemos grande parte de nossas vidas buscando
coisas que nada acrescentarão à nossa existência, nem ao
nosso futuro, nem à nossa eternidade.


Alcançaremos a verdadeira felicidade quando colocarmos nossa
vida inteiramente no altar do Senhor, crendo que tudo o mais
nos será acrescentado. Ele é o nosso Deus, o nosso Amigo de
todas as horas...


A sua graça nos basta!
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

UMA ENFERMIDADE MORTAL


 

_ O que acontece  quando você recebe a notícia de que alguém a quem você ama está  morrendo?

_ Como reagimos quando somos  informados de que  estamos com uma doença grave, mortal?

_ De que forma falamos com Deus, ou falamos de Deus aos outros,  quando sofremos?

_ O que fazer quando, a despeito de nossa comunhão e consagração ao Senhor, nos encontramos numa situação caótica, persistente, contínua?

 Creio que podemos encontrar as respostas de muitas dessas perguntas, senão todas, no texto a seguir:  
 
_ "Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao SENHOR. E disse: Lembra-te, SENHOR, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo. Então, veio a palavra do SENHOR a Isaías, dizendo: Vai e dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos” (Is 38.1-5).

 
É muito comum, nos dias atuais, o cristão sentir-se mais abatido e confuso quando se encontra enfermo, à morte, ao ouvir uma mensagem “evangélica”, quando deveria ser confortado e encorajado a manter-se fiel a despeito das dores e lágrimas. Isto porque a ênfase excessiva na prosperidade e nas curas divinas, muitas vezes causam efeitos “colaterais” profundos e degradantes para quem sofre, apesar de sua fé e confiança no Senhor da vida.
 
É como se as experiências de servos do passado e do presente, os quais viveram e morreram glorificando a Deus em meio as dores e lágrimas, não tivessem nenhuma importância e relevância para os pregadores da prosperidade. No entanto, tanto eles como nós, simples mortais, mais dia menos dia haveremos de experimentar a inevitável companhia da morte. Seja de amigos e parentes queridos e inesquecíveis, seja a nossa própria morte.
 
Todos nós, desde que nascemos, começamos a caminhar para a morte, quer queiramos ou não. Enquanto estamos aqui na terra, não podemos nos autoiludir como se o sofrimento fosse apenas do vizinho ou da pessoa distante.

 


Pr. Vanderlei Faria


 

O ÓLEO DA PALMA DA MÃO


"Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito,
que é a palavra de Deus" (Efésios 6:17).


Fred Cropp, presidente da Sociedade Bíblica Americana,
recebeu uma carta onde alguém lhe fazia uma pergunta: "O que
você recomenda para manter o couro da capa da Bíblia em bom
estado, sem ficar duro, com rachaduras e descascando?"
A resposta foi: "existe um óleo especial, próprio para
tratamento do couro das Bíblias. Ele assegurará que a sua
Bíblia fique em boas condições. Não é vendido, mas pode ser
encontrado na palma da mão humana."


O maior problema para nossas Bíblias é a falta de uso, a
indiferença com que a tratamos, o pouco caso que fazemos de
seus ensinamentos. Essa atitude de desleixo não somente
provoca estrago em sua capa como na nossa vida espiritual e
em nosso relacionamento com o Senhor.


Se desejamos que a nossa Bíblia permaneça sempre em
excelentes condições, se planejamos que o seu conteúdo seja
sempre uma bênção em nossas vidas, se queremos que suas
letras brilhem em nossas atitudes, precisamos manejá-la o
maior tempo possível e não guardá-la em uma estante de
livros ou sobre um móvel qualquer, aberta, como se fosse um
talismã ou repelente de maus presságios. Deixada de lado ela
logo terá sua capa endurecida, rachada, descascada e, com
toda certeza, empoeirada. Usada ela será sempre nova, sempre
brilhante, sempre muito amada.


Ela é uma arma em nossa luta contra o mal. E uma arma deve
estar à mão, em qualquer ocasião, seja qual for a
circunstância. Ela nos ajudará a rechaçar o inimigo e será
muito importante para nossas conquistas e vitórias.


Que o óleo especial de nossas mãos , de nossos corações, de
nosso amor e obediência ao Senhor, não permitam que a nossa
Bíblia fique guardada, nem que esteja coberta de pó, nem que
seja esquecida em um canto qualquer. Ela deve ser nossa
companheira inseparável nos momentos de aflição e
refrigério, de dúvidas e de esperança, de tristeza e de
grande alegria e felicidade.


Obrigado, Senhor, por Sua Palavra.

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É MELHOR DESTRUIR O GRAMADO


"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João
10:10).


"Meu pai costumava jogar comigo e meu irmão no quintal de
nossa casa. Minha mãe sempre reclamava: 'vocês estão
destruindo o gramado'. 'Nós não estamos destruindo o
gramado', meu pai respondia, 'nós estamos edificando
meninos'!" (Harmon Killebrew - famoso jogador de beisebol).


O que temos feito para edificar nossos meninos? Que tempo
temos gasto para conduzir nossas famílias no caminho das
bênçãos de Deus? Que esforço temos feito para que nossos
parentes, amigos, vizinhos, colegas de estudo e trabalho,
abram seus corações para Jesus e encontrem a salvação de
suas almas?


Temos nos preocupado com gramados ou com vidas? Com carros e
casas bonitas ou com vidas? Com altos saldos bancários ou
com vidas? Tudo nesse mundo é passageiro e será deixado para
trás -- as vidas permanecerão, para sempre!


Se nós andamos no caminho do Senhor, temos muito mais
facilidade de conseguir as bênçãos materiais que tanto
almejamos. Mas, elas de nada servirão se a nossa casa não
estiver edificada e se a luz do Senhor não estiver brilhando
em todos os momentos. Prosperidade com o Senhor é
maravilhoso, porém, sem Ele, pode não significar felicidade
e vida abundante.


Se para viver debaixo da graça e das bênçãos de Deus for
necessário destruir o gramado, que seja destruído. Nossos
filhos são mais importantes, nossas esposas são mais
importantes, Nossos maridos são mais importantes, a vida
eterna é muito mais importante!


Uma coisa precisamos compreender: Deus jamais deixará de nos
dar o bom porque deseja nos dar algo pior. O que nos o
Senhor nos dá, mesmo que pareça ruim, será, com certeza, o
melhor dos melhores, e devemos estar muito agradecidos.


O que é mais importante para você, o "gramado" -- coisas
materiais, ou a felicidade de seus queridos?
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

DESAFIO ESPIRITUAL


Quando Elias estava sentindo-se solitário, Deus mostrou-lhe uma realidade invisível aos seus olhos até então:  “Também conservei em  Israel sete mil,   todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou” (1 Rs 19.18). Quando as forças do rei da Síria fazia guerra contra Israel, Eliseu estava  cercado com o povo de Deus, numa  minoria. O exército inimigo cercou a cidade, causando pavor ao povo de Deus, inclusive ao companheiro do profeta Eliseu. Mas, eis que Deus mostrou-lhes  o Seu poder  INVISÍVEL  (2 Rs 6.14-17).

O convite de Jesus não admite delongas. Nenhum interesse humano pode superá-lo, interpor-se a Ele. É um convite irrecusável, apesar das aparentes perdas, ou das perdas momentâneas. Tiago e João deixaram o pai, amigos e companheiros de longas  viagens, para seguir a Jesus –  O MAIOR AMIGO. 

Se, para ser salvo, seguindo os passos de Jesus, houver algum empecilho, ainda que seja pai e mãe, mulher ou filhos, vale a pena renunciá-los por amor a Jesus (Mt 16.24-28; Mc 8.34-38). Quando os discípulos, os  primeiros atletas de Cristo, se encontraram com o treinador Jesus, seus corações foram profundamente sensibilizados e tocados. Suas vidas receberam um novo alento, novas vibrações, novas aspirações. Algo realmente NOVO e extraordinário aconteceu: A certeza de terem  trocado  o bom pelo melhor.

Você também deseja aceitar os desafio do Senhor Jesus? Tem suficiente fé e coragem para renunciar o pecado, colocando-se humildemente aos pés de Jesus, autor e consumador da fé? Está disposto a deixar o domínio do mundo  para viver a vida de sucesso espiritual com Jesus? Então, deixe que Deus determine qual o desafio específico que Ele quer apresentar-lhe também. 

Procure não apenas ler a Bíblia, mas, principalmente, ESTUDÁ-LA;  refletindo sobre o que tudo isso tem a ver com você. Deixe que o Espírito Santo aplique ao seu coração as lições que Ele mesmo deseja comunicar-lhe. Que o Senhor  Jesus Cristo, nosso Mestre por excelência, nos conceda graça e sabedoria para não apenas entendermos  a Sua  Palavra,  mas, principalmente, que  possamos assimilar  e aplicar  os Seus ensinos em nosso viver diário. Amém.

 

Pr. Vanderlei Faria


 

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A VITÓRIA FINAL


Quando Paulo escreveu aos coríntios, dizendo que Deus nos conduz em triunfo, ele se encontrava preso em Roma. Mas ainda assim estava certo de que tudo haveria de redundar em triunfo da vontade soberana de Deus. Ele entendia que Deus estava sendo glorificado em meio às suas cadeias, dores e lágrimas. E isto é que é  triunfar em Cristo! A vitória final é que está sendo considerada, visto que, quem triunfa, triunfa sobre alguém ou sobre alguma  adversidade. 

Assim, pois, Deus nos conduz a determinados locais ou circunstâncias onde experimentamos sofrimento, tristeza ou desolação, para sermos instrumentos de Sua glória na vida de alguém a quem Ele ama, como também  ama a cada um de nós. Assim como o profeta Ezequiel muitas vezes teve que sofrer na própria pele situações  desagradáveis,  para  poder ser usado de forma poderosa e relevante por Deus como um canal  profético, assim  ocorre conosco.

Às vezes ficamos  deprimidos e até   revoltados com Deus e com aqueles que nos rodeiam, devido às circunstancias humilhantes e constrangedoras  em que nos  encontramos, quando deveríamos  pedir a Deus que nos  mostre como Ele  deseja nos usar em cada  momento de nossa vida, independente das circunstâncias. Que Ele, portanto, nos abençoe nos ajude a triunfar, para a Sua glória e honra. Amém.
 

Pr. Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

FORTE... MUITO FORTE


"Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que
esperais no SENHOR" (Salmos 31:24).


"O fraco nunca pode perdoar. O perdão é um atributo do
forte."


Somos fracos quando não sabemos recomeçar, quando não
sabemos levantar após uma queda, quando desistimos de nossos
sonhos ao enfrentar o primeiro obstáculo, quando perdemos a
esperança ao perceber a primeira dificuldade, quando
perdemos a motivação apenas porque fracassamos uma vez.


Somos fracos quando não somos capazes de perdoar uma ofensa,
uma palavra dita em um momento de mau-humor, uma atitude
impensada, uma oportunidade não concedida, uma mão não
estendida quando a buscamos em uma hora de aflição.


Precisamos ser fortes! Devemos demonstrar nosso amor, mesmo
quando não existe retribuição, conservar nossa fé, mesmo
quando as montanhas teimam em não sair do lugar, seguir em
frente mesmo que as pedras no caminho continuem ferindo
nossos pés, perdoar, mesmo que o alvo de nosso perdão não o
mereça.


Precisamos ser fortes... muito fortes, para perdoar a nós
mesmos, quando nos sentimos fracassados, derrotados,
incompetentes, um zero à esquerda. Precisamos levantar
nossas cabeças, olhar para o alto, agradecer ao Deus que nos
perdoou primeiro e sabe que tudo vai mudar.


Precisamos ser muito fortes para entender que tudo depende
de Deus. Ele é forte e isso nos torna fortes. Ele é poderoso
e nEle podemos todas as coisas. Ele é nosso Deus e nós somos
Seus filhos. Desistamos de olhar nossas culpas e alegremos
nossos corações. Ele é o Deus que abençoa e nós somos
aqueles a quem Ele abençoará. Obrigado, Senhor!


Perdoe as faltas de seus amigos... perdoe suas próprias
faltas... seja forte... muito forte!
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