- Em seu livro “Você Mudou
Minha Vida para Melhor”, Max Lucado conta uma experiência muito interessante
ocorrido com seu amigo chamado Bill Frey que, em 1951, na Universidade de
Colorado lecionou a um amigo cego chamado John.
- Bill conta que um dia
ele resolveu perguntar ao seu aluno cego, como ele teria ficado cego. O aluno
então contou sobre um acidente que lhe acontecera na adolescência. A tragédia
não levou só a visão do garoto, mas também sua esperança.
- Confessou John: “Fiquei
muito triste e zangado com Deus por deixar isto acontecer e espalhei minha raiva
a todos que me cercavam. Senti que, como não tinha futuro, não ergueria um dedo
em meu favor. Deixei que os outros me servissem, fechei a porta do quarto e me
recusava a sair, exceto para as refeições”.
- Tal confissão
surpreendeu Bill, pois John ao contar sua dolorosa experiência, o fez sem
demonstrar rancor nem raiva.
- Então Bill pediu que
John lhe explicasse a mudança. John deu o crédito ao seu Pai, contanto o
seguinte:
- Um dia, seu pai, cansado
de sentir piedade e disposto a fazer com que o filho tocasse a vida, lembrou ao
adolescente John acerca do inverno iminente, e disse-lhe para preparar as
janelas contra o mau tempo.
- “Faça isso antes de eu
chegar em casa, se não...”, exigiu o pai, batendo a porta ao sair.
John reagiu com raiva.
Resmungando, praguejando e tateado o caminho todo até a garagem, onde encontrou
as proteções de janela, a escada e as ferramentas e foi trabalhar. Mas
pensava... “Eles vão se arrepender
quando eu cair da escada e quebrar o pescoço...” Mas não caiu. Pouco a pouco
ele conseguiu concluir a tarefa.
A atribuição, a tarefa,
alcançou o objetivo existente no coração do Pai. Com aquela experiência John percebeu, relutante, que ainda podia
trabalhar e começou e reconstruir a sua vida...
Enquanto John contava esta
singular experiência, seus olhos encheram-se de lágrimas... Então declarou: “Descobri,
mais tarde, que, em nenhum momento daquele dia meu pai deixou de estar a mais
de um ou dois metros do meu lado”...
“Como um pai se compadece
de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem” (Salmo 103;
13). E ainda, “Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me
acolherá” (Salmo 27; 10).
Não importam os acidentes
que você enfrentou na vida... Deus é Pai!
Não importam as suas
limitações... Deus é Pai!
Não importa se você se
sente incapaz... Deus é Pai!
Não importa se você não
entende seus propósitos e intenções... Deus é Pai!
Não importa se você acha
que Ele está longe... Ele está perto... Deus é Pai!
Não importa se você se
sente só, em perigo... Ele está ao seu lado... Deus é Pai!
Não importa se você não
pode ver... Ele tudo Vê... Deus é Pai!
Porém, apenas de quem é
filho por adoção (João 1.12-13).
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br