A Bíblia nos ensina  a orar uns pelos outros, mas em lugar nenhum
ela nos ensina a confiar  nossos
problemas aos  homens, antes de fazê-lo a
Deus. É claro que precisamos  das
orações  de nossos irmãos, mas isto não
deve servir de pretexto para deixarmos de buscar a Deus pessoalmente, de
reservarmos tempo para estarmos  a sós  com Ele.
Nada pode proporcionar a paz duradoura
ao coração aflito, nem  a ajuda e
companheirismo dos amigos, nem as súplicas dos santos, senão a comunhão pessoal
com Deus. Embora tudo isso seja importante e relevante para nos consolar,
somente um encontro pessoal com Deus pode 
nos proporcionar alento e encorajamento necessários para enfrentarmos os
problemas sem temor. Todos nós, mais dia, menos dia, seremos  confrontados com os gigantes  assustadores ou com a necessidade de  ultrapassarmos barreiras “intransponíveis” e
indesejáveis.  Circunstancias  aterradoras, ainda que possam parecer
insignificantes para os outros. 
Mas, acima de tudo, cada um de
nós  tem um encontro marcado com Deus.
Quando haveremos de prestar contas de nossa mordomia de vida. Quando nada que
se faça, no sentido humano,  será o
bastante para nos dar  a paz e a
tranqüilidade necessárias. Então chega o momento indispensável, intransferível
com Deus. 
Porém, antes que ocorra aquele dia
final, podemos e devemos nos achegar a Deus, sem pressa, sem a interferência de
telefone, internet, amizades ou companhias humanas. Precisamos falar com
Deus  face a face; derramar nossa alma
com Ele, e ouvir dEle, de forma clara e contundente, qual a Sua resposta, qual
a direção e  solução para o nosso caso.  
Há
certas coisas  que ninguém pode  fazer por mim, nem Deus. Por exemplo,
Deus  me dá a fé e o arrependimento, mas
Ele não pode exercer a fé e o arrependimento em meu lugar.  Eu tenho que me apropriar e exercer a fé e o
arrependimento e não esperar que Deus o faça por mim. 
Da
mesma forma, ainda que  eu conte com as
orações dos outros, ainda que eu saiba e creia que Deus Se agrada daqueles que
O buscam com sinceridade de seus corações, isso não basta se eu  mesmo não for a Deus pessoalmente em oração. 
Esse
encontro com Deus é intransferível e inalienável. Não posso terceirizar meu
compromisso pessoal de buscar a Deus  em
oração. Não há  como atribuir  ao meu pastor ou a quem quer que seja a
responsabilidade de falar com Deus. Não há 
como mandar-Lhe recados através de algum “subalterno”, nem chegar a Ele
através de algum “pistolão’. 
Tenho
que chegar a Ele sozinho, face a face com Sua majestade divina, por meio
unicamente de Seu Filho Jesus Cristo e pela instrumentalidade do Espírito
Santo. Isto é tremendo, mas também divino, maravilhosos, fantástico e
extraordinário. Faça-o já, enquanto é tempo, em nome do Senhor Jesus. Amém!
Vanderlei Faria
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