_ “Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu” (At 16:18).
Eles haviam expulsado os demônios de uma jovem, agora parecia que as coisas viravam-se contra eles; que os demônios estariam se vingando deles, e levando vantagem sobre  os mesmos. Não poderiam demonstrar o mesmo PODER  que os expulsara para se livrarem das prisões? Poderiam perder muito tempo questionando: “Será que ainda temos o poder do Espírito? Será que crentes verdadeiros e corretos, como nós, devem  aceitar que tal coisa lhes atinjam?” Não seria o caso para eles orarem ao Senhor dizendo, e, de certa forma até exigindo, que aquela ação dos filhos do inferno fosse repreendida imediatamente?
Onde estaria “o poder da palavra daqueles homens de Deus?” E, assim, seriam consumidos pela amargura provocada pela dúvida quanto  à fé que abraçaram e pela qual estavam presos. Porém, o texto  diz que apenas e tão somente eles oravam e cantavam hinos a DEUS.
Em quarto lugar, eles poderiam se deixar vencer pela  tentação de corrupção e fuga.
Quando ocorreu o terremoto, ou o tremor, que  sacudiu os alicerces do cárcere, e as portas foram abertas, poderiam ter pensado que Deus os colocara ali para ridicularizar os maus tratos e injustiças das autoridades constituídas, providenciando, através deles, uma fuga em massa... Teriam como justificativa os maus tratos recebidos. Se eles deixassem suas mentes vagando em questiúnculas fúteis, muitas outras sugestões para amargura o Diabo lhes teria proporcionado. Além dos  sofrimentos que lhes foram impostos, seriam sobrecarregados com amargura, ódio, revolta, tristeza, mágoa, dúvidas, vergonha, ansiedade e infelicidade. Porém, o texto diz que eles oravam e cantavam hinos a DEUS...  
Assim, pois, a amargura perturba e contamina. Ao tempo que nos atinge, tirando a nossa paz e confiança no Senhor, ela se expande com as  demais pessoas  que nos rodeiam. É um mal de fácil propagação. Quando gastamos nosso precioso tempo em lamentações e amargura contra as pessoas, contra as circunstâncias, ou contra Deus, chegamos a conclusões falsas e sofremos desnecessariamente.
Paulo e Silas testemunharam, através da prática da oração e do louvor a Deus, o que  pregavam publicamente. Ainda confirmavam a segurança absoluta daqueles que temem  ao Senhor da Glória. Certamente eles se lembravam dos textos da Palavra de Deus, tais como: Sl 23.1-4; Jó 25-27; Hc 3.17-19; e muitos outros. Além disso, eles comprovavam, vivendo, aquilo  que haviam  proferido ou viriam a proferir (At 20.24; Rm 5.1-4; 8.18, 31-39; 12.12; 2 Co 1.3-4; 2 Co 4.16-18; Gl 2.20; Ef 6.13; 2 Tm 1.12; 3.12; Fl 4.13-19); orando e louvando a Deus!
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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