Quando o Senhor Jesus se dirigia  para o Calvário, onde seria consumada a obra
redentora do Seu  amor por nós, e
onde  os nossos pecados  seriam 
cancelados  para sempre, através
do Seu sangue precioso, em meio  ao
sofrimento físico, mental, moral  e
espiritual, Jesus cantou com Seus discípulos: "E tendo cantado um hino,
saíram para o Monte das Oliveiras" (Mt 26.30).  
Quando, mais tarde, os Seus discípulos saíram
a pregar, procuraram seguir esse costume de Jesus de cantar louvores a Deus,
mesmo em circunstâncias tristes, desconfortáveis e humilhantes.  Depois de serem presos injustamente,
espancados e jogados no cárcere frio e asqueroso, "Pela meia noite Paulo e
Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os outros presos os
escutavam..." (At 16.25).
Temos aqui o relato da
extraordinária vitória sobre a amargura, depressão, ódio, injustiça, e tantos
outros sentimentos prejudiciais à saúde espiritual. Paulo e Silas teriam sido
derrotados,  se gastassem o precioso
tempo que  Deus lhes concedia viver,
usando-o para lamentações e amargura. Se eles se deixassem derrotar por essas e
outras coisas encontrariam, inevitavelmente, muitos motivos para
sentirem-se  arrasados e destruídos pela
amargura. 
Entretanto, o que a Bíblia nos apresenta sobre a reação de Paulo e
Silas, faz-nos  acreditar que, realmente,
eles estavam seguros do chamado especial que haviam recebido. Principalmente o
apóstolo Paulo, quando o próprio Senhor determinara a Ananias para ir ao seu
encontro: “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o
meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois
eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9.15-16).   
Pensemos nos diversos motivos, dentro da
concepção atual, que os discípulos teriam para agirem com revolta e tristeza,
se eles não fizessem uso do louvor e da oração. 
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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