quinta-feira, 10 de outubro de 2013

UMA CONSTANTE RENOVAÇÃO ESPIRITUAL


Precisamos de uma constante renovação espiritual em nossas vidas. O pecado causa separação entre o homem e Deus. O pecado tira a comunhão... Causa o sentimento de solidão, tristeza e apatia. Porque a alma sente-se separada de Deus e de seus semelhantes.
 
Isto porque o pecado tira a alegria e a espontaneidade para compartilhar...  Não sentimos a vontade em dizer para os outros o que se passa em nosso coração. O Pecado causa revolta conosco mesmos. Desta forma, a verdadeira renovação espiritual só acontece quando há sincera disposição de nossa parte  para experimentá-la e para deixarmos que Deus transforme nossas vidas.


Infelizmente,  o mau dos movimentos de renovação e avivamento espiritual é que, via de regra, depois de um período de frutificação e crescimento espiritual em todos os sentidos, a tendência é o esfriamento. E isto,  no meu entendimento, por três  razões principais. A primeira é o fanatismo, o qual prioriza as regras e costumes  como se fossem indispensáveis e responsáveis  pelo surgimento e a perpetuação da  obra de Deus na terra.  O segundo problema que, quase sempre ocorre após um grande avivamento ou renovação é a tendência em se transformar o sobrenatural em denominacional.
 
Foi o que Pedro tentou fazer no Monte da Transfiguração. Ele queria permanecer ali, fazer daquele lugar um ponto de referência  de um  avivamento espiritual, fazer ali uma tenda que perpetuasse aquela  extraordinária  manifestação da glória de Deus. Não deu certo, assim como não dá certo em tempo e lugar algum. Não se pode manipular o poder de Deus. Não podemos registrar patente denominacional como guardiã da ação do Espírito Santo. Ele opera onde,  quando e com quem  quer.


Foi o que ocorreu com as denominações que se auto intitulavam como “renovadas”, ou “reavivadas.”  A maioria se contentou com o nome de “renovados” como algo superior ao que se denominavam como “tradicionais”. Na verdade, cada qual (renovados e tradicionais) julgava-se superior ao outro. Uns se julgavam mais espirituais pelo fato de darem ênfase às doutrinas do Espírito Santo, batismo com o Espírito, dons espirituais, etc.
 
Os outros se julgavam mais corretos na interpretação bíblica dos dons espirituais, mais entendidos no aspecto cultural e teológico. Enfim, era algo mais ou menos semelhante ao que ocorreu com a igreja de Corinto. Os que comiam carne julgavam-se superiores espiritualmente por serem mais entendidos doutrinariamente; os outros, os que não comiam, julgavam-se mais espirituais pelo fato de serem mais zelosos e obedientes a Deus...

 

Pr. Vanderlei Faria

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