_ “Irei aos grandes e falarei com eles; porque eles sabem o caminho do SENHOR, o direito do seu Deus; mas estes, de comum acordo, quebraram o jugo e romperam as algemas” (Jr 5:5).
Jeremias apela no sentido de que houvesse um despertamento moral, vergonha, integridade moral, ética. O povo, porém, queria apenas fugir  da ira divina, sem arrependimento, sem uma volta para o Senhor, como nos dias de  João Batista:  Jr 7-12. Fica claro uma coisa: Não há integridade moral sem espiritualidade concentrada na pessoa do Senhor da Glória. Como hoje, a maioria da liderança estava preocupada com o nome, a quantidade, e não com a qualidade de vida do povo. Assim, muitos viviam enganados, confiando numa paz ilusória. Quando, porém, o povo se afasta do Deus vivo e verdadeiro as conseqüências  morais e espirituais  são inevitáveis.
A Bíblia  recomenda fugir DO  pecado e não NO ou COM  o pecado.  Adão  fugiu  NO  pecado, e se deu mal.  Caim também  fugiu EM  pecado  e a Bíblia diz que ele tornou-se errante e fugitivo  pelo mundo afora. Judas também fugiu numa noite escura... Fugiu da presença de Jesus, mas não fugiu DO  pecado e de si mesmo. Não adianta  fugir NO  pecado, porque  NÃO SE CONSEGUE FUGIR  DE SI MESMO, nem se  consegue ter paz  consigo mesmo,  sem  Deus: “Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus” (Is 57.21).
Fugir  da  aparência do mal (Ef 5:1-4). Aparência do mal   pode começar  com a liberdade que vamos adquirindo  no relacionamento  cristão normal. Aquilo  que é puro e saudável na  koinonia cristã vai se  corrompendo  com piadas, gracejos indecorosos, gestos ou contatos mais íntimos e maliciosos... Assim, de uma  forma aparentemente  piedosa, vão se aprofundando  os relacionamentos. Quando menos  se espera, afloram  as paixões  contidas, os desejos despertados...  Por isso a Bíblia adverte:  “Retira o teu pé  do mal” (Pv 4.27 b).
Se você ainda é um bem-aventurado que não experimentou o pecado na sua forma mais intensa como de um contato extraconjugal, ou coisa dessa ordem, procure tirar lições das amargas experiências dos que já passaram tais aflições.  Ainda que no momento se tenha a ilusão do prazer imediato, ou do gozo fora do comum, o preço é tão alto que não vale a pena arriscar a bênção de uma consciência tranqüila...  Além do mais, o que você poderia “aproveitar”  quando comparado com o custo e o saldo negativo em sua conta emocional?  Só os tolos acham que vale a pena arriscar.
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