At 16:26-34
Temos aqui um homem que  passou por grandes crises em sua vida, culminando com a crise da conversão, ou, a bênção da conversão a Cristo. Observemos como Deus operou a transformação na  vida do carcereiro, usando as circunstâncias críticas ao seu redor, bem como a atuação marcante de dois servos de Deus. Vejamos o  que Deus falou ao carcereiro através do louvor e adoração dos apóstolos:
Deus falou-lhe de seu triste estado sem Cristo e sem salvação.  Ele reconheceu que estava perdido: “Ia suicidar-se...”
Se Deus era real –  e isso ele acabara de comprovar –  então ele, um pecador, estava irremediavelmente perdido. Realmente, quando nos confrontamos com Deus em Sua majestade sublime, diante de Seu poder e santidade, nossos pecados se tornam mais visíveis e terríveis. Quanto mais  percebemos Deus em nossa existência, mais nos sentimos esmagados pelo peso do pecado. É, então, quando as palavras sagradas mais sentido fazem para nós. É quando  a Palavra de Deus fere e atinge nossa mente  como espada  de dois gumes.
Milhares de pessoas, não suportando as pressões  que as crises lhes causam, procuram para si a morte como única alternativa. Alguns, no auge do desespero, diante de uma crise conjugal ou de uma perda significativa, se deixam GASTAR em atividades perigosas, suicidas. Entregam-se passivamente aos vícios ou até mesmo a uma atividade  aparentemente beneficente. O caminho percorrido pode ser  uma forma de compensação, ou sublimação  psicológica,  positiva ou negativa. Porém, Deus nos apresenta algo melhor. Ele tem as saídas da vida e para a vida, vida magistral! Deus, na Sua  Palavra, traz-nos o conforto que precisamos, e  nos mostra um caminho MAIS EXCELENTE: JESUS.  Ele é a resposta  e a única esperança para os suicidas.  Você não precisa precipitar-se para a morte através do suicídio, como ia fazendo o carcereiro; ainda há esperança em Cristo Jesus –  A Única Esperança!
O carcereiro encontrou a saída, sem se deixar vencer pelo suicídio. Após o testemunho dos apóstolos, somos levados a conhecer um  suicida em potencial que foi  salvo por Jesus Cristo. Você que está  acompanhando este raciocínio, o que pensa? Você reconhece que é pecador? Sabe que os seus pecados poderão levá-lo à eternidade sem Deus, sem salvação, no inferno? Pense nisto!
Deus lhe falou de Sua  salvação em Cristo Jesus. Ele percebeu que alguém poderia ser  salvo: “Senhores, que farei para me salvar?”
Ele pôde observar que salvação, vida eterna, não era uma ilusão ou apenas teoria filosófica pueril, banal. Ele pôde entender que VIDA CRISTÃ não se constitui em meros conceitos moralistas e sacramentais. Sem qualquer dúvida, ali, bem diante de seus olhos, estava alguém que, realmente, demonstrava uma religião prática, eficiente. Aqueles homens comprovavam na prática  o que pregavam em teoria!  Incrível, era realmente verdade, aqueles homens tinham uma mensagem especial! Não só para  CANTAR E CONTAR,  mas, sobretudo, eles tinham uma motivação extraordinária para viver: VIDA MAGISTRAL! Razão para viver, mesmo no mais profundo caos existencial.  Era, realmente, incrível: Jesus estava vivo, presente, atuante! E o que era mais fantástico ainda, ele (o carcereiro) podia sentir, podia perceber, com muita intensidade em sua alma, esta grande realidade. Não, não era fantasia, ilusão ou um sonho. Não era sugestão psicológica. Não era crendice  popular, ridícula e vã, numa figura esdrúxula de um deus morto, inerte. Jesus estava vivo, ele o sentia ali presente, atuante.
Positivamente, aqueles homens não estavam sozinhos. Era demais! Certamente, eles tinham uma experiência fantástica para contar e cantar louvores a Deus. Isto porque, humanamente falando, não havia condições  favoráveis e adequadas para aquele tipo de comportamento. Inquestionavelmente, Deus era real, ele o sentia! Não havia mais, absolutamente, qualquer dúvida.
É fácil louvar a Deus quando tudo vai bem. Quando somos aplaudidos e  elogiados... Quando  as circunstâncias  nos são favoráveis... Quando somos contemplados com saúde, paz e prosperidade. Mas quando a dor dilacera  o nosso corpo; a injustiça e a maldade alheia nos atinge e nos humilha... Quando não percebemos as respostas de Deus aos nossos pedidos mais  veementes e persistentes... Quando tudo vai de mal a pior, é quando mais honramos e glorificamos a Deus com nosso louvor e adoração pelo que Ele é não pelo que Ele nos dá.  Você  sente Deus como uma realidade em sua vida, ou sua religiosidade é algo apenas teórico e formal? Você já está salvo? Já procurou resolver este sério problema  de sua vida? Se não o fez ainda, volte-se agora mesmo ao Salvador. Ele, e somente Ele, tem a solução para impedir a precipitação para a morte através do suicídio. Continue orando  e louvando a Deus com  alegria!
Deus o chamou à salvação em Cristo Jesus. Ele entendeu que precisava ser salvo:  “Senhores, que farei para me salvar?”
Há muita gente que, mesmo seguindo os passos anteriores, comprovando que Jesus é real, mesmo tendo convicção de que estão perdidas em seus pecados; se tornam arredias e se precipitam para a morte. São aquelas pessoas que insistem em arrumar seus próprios caminhos de salvação.  Seguindo seus instintos pessoais, ou seus gurús humanos, pecadores e perdidos  como eles.  Outros procuram empanar suas próprias consciências através de paliativos religiosos sacramentais, ritualísticos. Outros, ainda, continuam com seus intentos suicidas. Talvez raciocinem: “Os meus pecados são tão terríveis e imperdoáveis que não há mais  qualquer esperança para mim. Nem mesmo Deus poderá perdoar-me. Tudo está desgraçadamente perdido. Tudo...  Joel profetizou: “multidões, multidões no vale da decisão!” (Joel 3.14). 
Milhões de pessoas no vale da decisão. Na rua da amargura, buscando bênçãos passageiras, paliativos humanos para problemas divinos, espirituais. Ao contrário, o verdadeiro cristianismo proporciona a bênção real do céu, salvação eterna, que começa aqui na terra; causa mudança de vida, mudança de direção. Multidões de indecisos, confusos, perdidos, confiando suas almas, sua paz eterna, nas mãos de homens perversos, ímpios, enganadores. Buscando bênçãos efêmeras, temporárias. Porém, a única bênção que satisfaz completamente é Jesus. 
 Se você já perdeu toda a esperança diante dos infortúnios da vida, volte-se para a solução de Deus. Como fez o carcereiro que foi movido a procurar a solução certa: Salvação, vida eterna em Cristo Jesus. Ou, se você  está salvo, mas passa por opressões, continue como Paulo e Silas, orando e adorando ao Senhor, a nossa única esperança!  Sim, ainda há esperança. Aleluia!
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