sexta-feira, 13 de abril de 2012

CRISTO NA MORTE

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl 1.21).

Ouvi recentemente uma história muito engraçada: O pastor fora visitar uma ovelha já bem idosa e muito enferma. Verificando o estado precário da saúde daquela irmã, e sentindo muito por não haver algo a fazer para amenizar suas dores, o pastor leu um texto da Bíblia e convidou os demais presentes para orar. A enferma estava ofegante e de olhos fechados. Então o pastor começou a orar: “Oh, Senhor, dá alívio dessas dores à Tua serva! Deixa a tua serva descansar, Senhor!”

Quando falou em descansar, a anciã resmungou imediatamente: “Hum! hum!...” A morte, normalmente, é mal recebida. Ainda que se esteja nas últimas, ela sempre se manifesta como intrusa, sem ser convidada e sem acordo.
Alguns preferem negá-la – recentemente ouvi a atriz Helena Revache dizer numa entrevista: “Não quero pensar a esse respeito...” O homem atualmente vive assim, fugindo da realidade. Ninguém gosta de pensar na morte, como se isso evitasse o encontro com ela. Uns dizem que é mau agouro falar-se nela constantemente. Outros procuram rir dela: “Sou malvado demais para morrer...” Acham, simplesmente, que não se deve preocupar com as coisas inevitáveis. Existe ainda aqueles que nutrem um verdadeiro pavor dela, um medo irracional.

Diante da morte, normalmente, ocorre cinco fases: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação. Geralmente acompanhadas dessas perguntas: Por que isto aconteceu conosco? Por que agora? Por que precisamos morrer?
Se você não consegue compreender a morte, não pode compreender a vida. Por isso Paulo afirmou: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. Qualquer filosofia ou religião que não nos ensine e nos prepare para enfrentar a morte não vale para a vida.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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