“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl 1.21).
 
 Ouvi recentemente  uma história muito  engraçada:  O pastor  fora visitar  uma ovelha já bem  idosa e muito enferma.  Verificando o estado  precário da saúde daquela irmã, e sentindo  muito  por não  haver algo a fazer para  amenizar suas dores, o pastor  leu um texto da Bíblia e convidou os demais  presentes para  orar. A  enferma estava ofegante e de olhos  fechados. Então o pastor começou a orar: “Oh, Senhor, dá  alívio  dessas dores  à  Tua serva!  Deixa  a tua serva  descansar, Senhor!”
 Quando falou em descansar, a  anciã resmungou  imediatamente: “Hum!  hum!...”  A morte, normalmente,  é  mal recebida. Ainda que  se esteja nas últimas, ela sempre   se manifesta como  intrusa, sem ser convidada e sem acordo. 
 Alguns preferem negá-la – recentemente ouvi a atriz Helena Revache dizer numa entrevista:  “Não quero pensar a esse respeito...”  O homem atualmente vive assim, fugindo da realidade. Ninguém gosta de pensar na morte, como se isso evitasse o encontro com ela. Uns dizem que é mau agouro falar-se nela constantemente. Outros procuram rir dela: “Sou malvado demais  para morrer...” Acham, simplesmente,  que não se  deve preocupar com as coisas  inevitáveis. Existe ainda  aqueles que nutrem  um verdadeiro pavor  dela, um medo irracional. 
 Diante da morte, normalmente,   ocorre cinco fases: negação, raiva,  negociação, depressão e aceitação.  Geralmente acompanhadas dessas perguntas:  Por que isto  aconteceu conosco?  Por que agora?  Por que precisamos morrer?
 Se você não consegue compreender a morte, não pode compreender a vida. Por isso Paulo afirmou: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. Qualquer  filosofia ou religião  que não nos ensine e nos prepare para enfrentar a morte não  vale para a vida.  
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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