sábado, 24 de outubro de 2015

PELOS DESERTOS DA VIDA


 “Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo”  (Lc 4.1).

 
Embora tenhamos em  mente o  deserto da tentação, é no deserto da oração onde há maior chance de termos um profundo e significativo encontro com Deus. É quando  somos confrontados no mais íntimo de nossa fé, e somos levados a crescer. Quando vencemos a tentação, sentimos que crescemos um pouco mais. É, portanto, no deserto, quando temos mais chance de sermos fortalecidos no poder do Espírito Santo.


Quantas vezes uma enfermidade  persistente e dolorosa, um  desemprego, aflições e abandonos familiares, nos levam a  sentir solitários e carentes como se estivéssemos atravessando  um longo e tenebroso  deserto de aflição!


Quando Deus quer  usar alguém de forma especial, extraordinária,  Ele o faz, normalmente, através do deserto da vida. Verificaremos que, ao menos uma vez,  fazendo-o passar por tenebrosos desertos. Ninguém faz algo grandioso para Deus sem ter que pagar um alto preço com sua própria vida, com sangue, suor e lágrimas.


As aflições de Cristo no deserto faziam parte de seu  treinamento e preparo para o ministério que teria início  logo ao sair dali. Assim também, o Senhor está sempre procurando nos encorajar a continuarmos suportando as aflições e perseguições no deserto desta vida, na certeza de que Deus  está trabalhando em nós, porque  Ele quer ser glorificado através de nós.
 
Será que não precisaríamos de algo semelhante para desenvolver a nossa fé e maturidade cristã? Será que os nossos desertos, nossas caldeiras ou cadeiras de rodas seriam meras fatalidades do destino, acidente, incidente, acaso ou falta de sorte? Não, o Senhor está conosco sempre em meio aos desertos da vida. Aleluia!

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

 

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