quarta-feira, 23 de maio de 2012

DEUS NOS OFERECE CONSOLAÇÃO

_ “Houve uma jovem cujo pai falecera. Era crente, mas amara tanto ao pai que ficou amargurada, não querendo aceitar a vontade de Deus. Seu pastor, visitando-a, encontrou-a a trabalhar num lindo bordado. Enquanto conversavam, ela observou: _ ‘Pastor, não compreendo por que Deus leva um homem como meu pai, tão bom crente, tão bondoso para a família, tão útil à igreja e a todo o mundo, e deixa tanta gente que não presta para nada, que é uma vergonha e desgraça para todos’. O ministro não respondeu logo, mas continuou a conversar sobre outros assuntos. Daí a pouco pediu para ver o bordado em que a moça trabalhava. Quando ela lho entregou, ele, de propósito virou-o do avesso e, olhando esse lado, disse: ‘Não compreendo por que uma moça inteligente como você gasta seu tempo a fazer uma coisa tão feia: um alinhavo aqui, outro ali, sem um plano ou harmonia. Que coisa feia!’ A moça atalhou de pronto: “Mas, pastor, o senhor está vendo o lado avesso do bordado; está vendo o lado errado.” Então o pastor viu o bordado e fixou a vista no lado direito. Como era lindo o desenho! E disse: “Minha jovem, o que fiz com seu bordado é o que fazemos com o plano de Deus. Olhamos de baixo. Vemos somente, por assim dizer, o lado avesso, de modo que não podemos compreender a sua beleza, perfeição e sabedoria. Se pudéssemos vê-lo de cima, do ponto de observação de Deus, seríamos capazes de compreender, de ver a harmonia de suas várias partes. Seríamos capazes de compreender como cada acontecimento se ajusta ao plano divino, até aqueles que nos perturbam e fazem sofrer muito” (Falcão, Samuel – Escolhidos em Cristo, p.64). A Bíblia faz mais de quinhentas referências ao medo, dizendo geralmente: “Não temas!” como Jesus disse em Mt 10.28. Ouvi recentemente uma frase que bem caracteriza essa segurança e paz da presença divina conosco: “Quando a ave pousa sobre o filhote, quando a tempestade ameaça arremessá-la... Ela fica firme como que a dizer: Pode derrubar-me, ainda tenho asas para voar...” Se vivemos com Cristo aqui na terra, a morte não nos assusta, ou pelo menos, não nos causa pavor... O salmista assim se expressou: “Compadece-te de mim, SENHOR, porque me sinto atribulado; de tristeza os meus olhos se consomem, e a minha alma e o meu corpo. Gasta-se a minha vida na tristeza, e os meus anos, em gemidos; debilita-se a minha força, por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem. Tornei-me opróbrio para todos os meus adversários, espanto para os meus vizinhos e horror para os meus conhecidos; os que me vêem na rua fogem de mim. Estou esquecido no coração deles, como morto; sou como vaso quebrado. Pois tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspirando contra mim, tramam tirar-me a vida. Quanto a mim, confio em ti, SENHOR. Eu disse: tu és o meu Deus. Nas tuas mãos, estão os meus dias; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos meus perseguidores” (Salmos 31:9-15 RA). E Paulo acrescenta: “Antes, com toda ousadia, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Fl 1.20 b). Os quatro relatos dos evangelhos estão repletos de ricas promessas de nosso Senhor Jesus Cristo. Promessas das mais diferentes bênçãos. Bênçãos materiais, poder de curar enfermidades, de expulsar demônios, repouso para os oprimidos, saúde para uma infinidade de doenças....etc. Porém, a mais gloriosa de todas as promessas é a de vida eterna: “É esta a promessa que ele nos fez: a vida eterna” (I Jo 2.25). É a promessa que o Senhor mais repetiu. O evangelista João a registrou dezesseis vezes. _ “Quando irei para o céu? Como será ele?” Essas eram, certamente, as perguntas em que Paulo estava pensando quando escreveu Fl 3.20-21. E qual tem sido a nossa maior preocupação quando nos deparamos com as sombras da morte? Pr. Vanderlei Faria pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

Nenhum comentário: