2 Co 4.10-13
Precisamos nos dar
conta de que não  podemos   fugir à luta,  porque a vitória é necessária para a nossa
auto-estima. É a luta para a superação dos próprios limites. E quando vencemos,
apesar da luta e do sacrifício, ou mesmo até por causa  deles, 
somos bafejados  por um
sentimento  de auto realização que  traz paz, alegria  e confiança 
própria. Se  nos entregamos à
derrota, abatidos e vencidos, tornamo-nos depressivos, tímidos e covardes.   Assim, pois, a luta é necessária  e inevitável, mas a vitória é  imprescindível  e 
indispensável  para a  nossa saúde física, mental, emocional e
espiritual.
Somos convocados  para
completar a prova, superando os obstáculos, vencendo o cansaço e as
dificuldades. Completar a carreira para a qual o Senhor nos convocou. Portanto,
precisamos estar atentos, “em posição de sentido”,  vigiando e orando, para que estejamos em pé
na presença do Filho de Deus  “naquele
dia” no pódio do Juízo Final.   
Contra quem estamos lutando, ou, com quem
estamos concorrendo nessa corrida desenfreada da vida? Não é contra alguém, mas
contra  um sistema de valores e forças
espirituais da maldade. Não é contra a carne e o sangue... (Ef 6.10-20).  Não se trata de  concorrermos com outras pessoas, mas contra
as forças espirituais do mal. Nossa maratona implica em mantermos nosso padrão
de  conduta, com perseverança e firmeza
na oração.  Mas, qual tem sido nosso
padrão de eficiência? Ou, como podemos saber se estamos correndo
bem, ou se estamos ficando para trás? 
Nosso padrão é a lei de Deus, ela nos faz
saber qual a distância  que estamos da
perfeição divina. Podemos saber se estamos correndo com eficiência quando
refletimos sobre o nosso relacionamento com Deus, se  temos prazer na lei de Deus, na comunhão
pessoal, diariamente,  com Ele. Ou se
a  nossa vida cristã se resume apenas no
formalismo religioso dominical, tradicional, ou sacramental... Se nos acharmos
auto-suficientes  e  auto-confiantes ao ponto de desprezarmos as
possibilidades e potencialidades adversárias, vamos  ser, fatalmente, surpreendidos  com a derrota. 
Mas não devemos  nos
limitar   à   defensiva. Temos  um 
duplo desafio:   RESISTIR
(aprimorar   a defesa)    e  
LUTAR, ATACAR.   
“Temos de ser
bigornas, quando homens perversos são martelos” (Spurgeon). Sim, podemos dizer
com segurança na Palavra  divina, DEUS
NOS DÁ FORÇA PARA VIVER e VENCER! 
Vanderlei Faria
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