Para mim, este
substantivo é fantástico! Você pergunta: Por que? Respondo: Porque Jesus se fez
nosso substituto, tomando o nosso lugar na cruz. O pecado, a condenação e a
morte que eram para nós, Ele os tomou para Si e os levou sobre Si (1 Pe 3.18).
Ele levou sobre Si as nossas enfermidades com as nossas dores profundas (Is
53.4,5). A substituição operada por Cristo, segundo a vontade do Pai, está
fundamentada no Seu amor por nós (João 15.13,14; Rm 5.8). Ele tomou o nosso
lugar de forma voluntária. A substituição foi planejada pelo Pai antes dos
tempos eternos. O nosso Pai é o Bendito Autor da nossa salvação (João 5.39,40;
Ef 1.3-14). A graça do Pai está em Cristo e ela nos basta, pois o Seu poder se
aperfeiçoa em nossa fraqueza (2 Co 12.9,10).
O precioso hino 92 do Cantor Cristão, cujo
título é “Substituição”, diz assim:
“Morri na cruz por ti, morri pra te livrar; meu sangue, sim, verti, e posso te
salvar. Morri, morri na cruz por ti; que
fazes tu por mim? Aqui vivi por ti, com muito dissabor; sim, tudo fiz aqui,
pra ser teu Salvador. Sofri na cruz por
ti, a fim de te salvar; a vida consegui, que tu irás gozar. Eu trouxe salvação,
dos altos céus, favor; é livre meu perdão; sincero o meu amor”. Há uma
profundidade teológica nesta peça sacra. Aliás, os hinos antigos são teologia
pura e profunda. Toca nossas entranhas. Realmente Cristo nos substituiu na cruz
de forma plena, absoluta, em profundo, incomparável e insubstituível amor.
Precisamos pensar, refletir, o quanto Jesus
nos ama e o quanto O temos amado. Amar a Cristo significa crer na substituição
realizada plenamente por Ele na cruz. Ele nos substituiu para que o nosso velho
homem morresse e fosse substituído pelo novo homem (Rm 6.1-11; 2 Co 5.17). Ele
tomou o nosso lugar na cruz para que a nossa mente velha, viciada, fosse
substituída pela mente de Cristo, a mente do novo homem. A nossa mente doentia,
maquinadora de maus pensamentos, pela mente do Mestre. O apóstolo Paulo afirmou
categoricamente que “nós temos a mente
de Cristo” (1 Co 2.16). O mesmo Paulo nos ensina que “tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o
que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum
louvor, nisso pensai” (Fil 4.8). Estas são as características da mente de
Cristo, da mente Cristã. Por causa de Cristo, temos uma forma bem definida de
pensar. O pensamento do velho homem agora é substituído pelo pensamento do novo
homem, criado em santidade e justiça.
Jesus tomou o nosso lugar na cruz para que o nosso coração de pedra fosse substituído pelo
coração de carne. O coração da incredulidade pelo coração da fé (Ez 36.26,27).
Isto é maravilhoso demais!
Pensamentos e sentimentos ruins, maus, repito,
devem ser substituídos com base na obra que Cristo fez por nós na cruz. A
redenção feita por Cristo trouxe um comportamento cristocêntrico. Vale dizer
que temos a personalidade do Mestre. Paulo exorta os irmãos em Filipos: “A
Palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria,
ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos
espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. E, quando fizerdes
por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por Ele
graças a Deus Pai” (Col 3.16,17).
Uma vez que a Palavra de Cristo habita em
nós, ela expulsa tudo o que é ruim em nós e nos faz pessoas maduras na fé e no
testemunho cristão. Toda a nossa estrutura religiosa, maledicente, carnal e
odiosa é substituída pela estrutura cristã, bendita, espiritual e amorosa. Na
verdade, é Cristo em nós, a esperança da glória (Cl 1.27). Vivamos a vida
cristã convictos de que a substituição realizada por Cristo é definitiva e
eterna. Temos a vida dEle em nós e o nosso desafio é manifestá-la ao mundo. O
amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi
dado (Rm 5.5). Louvemos sempre a Deus, nosso Pai, o Autor da nossa salvação,
pela obra redentora, substituta na cruz do calvário realizada pelo Seu Filho
amado, nosso eterno Salvador e Senhor.
Oswaldo Luiz Gomes
Jacob, pastor.
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