segunda-feira, 2 de setembro de 2013

NU DIANTE DE UM DEUS SANTO E PURO


Quando Isaias foi graciosamente conduzido  a contemplar a majestade da glória de Deus ele ficou desesperado, porque então conseguiu ver  e sentir a magnitude e a miséria de seus pecados diante da santidade de Deus. Só então ele  reconheceu seu estado de  condenação diante  da ira e do justo castigo de Deus. Só então ele pode  entender e valorizar a preciosa  graça de Deus para a sua salvação e purificação de seus pecados. Enquanto  Deus mesmo não  manifestar o brilho de  Sua  graça salvadora, o homem não consegue reconhecer seu triste estado de pecado e condenação. Quando nos  voltamos para  Deus em Sua santidade e majestade, sentimo-nos como Isaías, conforme as suas próprias palavras (Is 6.1-5).


Quando  o profeta se vê  à luz da santidade de Deus, ele fica arrasado, confuso, humilhado e perdido. Torna-se dolorosamente  consciente de sua condição de pecador, digno de  condenação. Entretanto, quando ele  confessou o seu pecado, a graça de Deus o alcançou e operou nele “tanto o querer como o realizar, segundo a sua (de Deus) boa vontade” (Fl 2.13). Mas antes foi  necessário o  profeta sentir-se nu  diante de  um Deus santo e puro. Aí,  sentiu-se completamente  transparente, digno de morte. É como nos sentimos diante de Deus quando pecamos. Ele nos faz ver e sentir a malignidade, vergonha e nojo de nosso pecado (Ez 36.31). Só então somos conduzidos por Deus mesmo ao  arrependimento sincero, buscando o perdão para nossa alma aflita e angustiada por causa  do pecado.

 

Pr. Vanderlei Faria

 
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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