Quando Isaias foi graciosamente
conduzido  a contemplar a majestade da
glória de Deus ele ficou desesperado, porque então conseguiu ver  e sentir a magnitude e a miséria de seus
pecados diante da santidade de Deus. Só então ele  reconheceu seu estado de  condenação diante  da ira e do justo castigo de Deus. Só então
ele pode  entender e valorizar a
preciosa  graça de Deus para a sua
salvação e purificação de seus pecados. Enquanto  Deus mesmo não  manifestar o brilho de  Sua 
graça salvadora, o homem não consegue reconhecer seu triste estado de
pecado e condenação. Quando nos  voltamos para 
Deus em Sua santidade e majestade, sentimo-nos como Isaías, conforme as
suas próprias palavras (Is 6.1-5). 
Quando  o profeta se vê  à luz da santidade de Deus, ele fica
arrasado, confuso, humilhado e perdido. Torna-se dolorosamente  consciente de sua condição de pecador, digno
de  condenação. Entretanto, quando
ele  confessou o seu pecado, a graça de
Deus o alcançou e operou nele “tanto o querer como o realizar, segundo a sua
(de Deus) boa vontade” (Fl 2.13). Mas antes foi 
necessário o  profeta sentir-se
nu  diante de  um Deus santo e puro. Aí,  sentiu-se completamente  transparente, digno de morte. É como nos
sentimos diante de Deus quando pecamos. Ele nos faz ver e sentir a malignidade,
vergonha e nojo de nosso pecado (Ez 36.31). Só então somos conduzidos por Deus
mesmo ao  arrependimento sincero,
buscando o perdão para nossa alma aflita e angustiada por causa  do pecado.
Pr. Vanderlei
Faria
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