Ao longo da história eclesiástica
mundial somos informados de como surgiram os grandes avivamentos em diversas
épocas e lugares. Sem dúvida, todo avivamento vem de
Deus, é de procedência divina. Ele é quem promove e desperta o Seu povo 
para buscá-Lo e servi-Lo com mais intensidade, coragem, determinação  e
amor.  E para tanto, via de regra Deus começa o avivamento através do
despertamento individual de homens e mulheres  que se disponham a pagar o
preço para o cumprimento dos propósitos divinos em suas vidas, em suas igrejas,
comunidades ou denominações.  
Deus derrama Seu Espírito sobre eles, e eles
são impulsionados a clamar pela libertação das pessoas de seus pecados, vícios
e demais comprometimentos mundanos. Foi assim desde o princípio da Igreja de
Cristo, quando os evangelistas dispersos foram impactando as pessoas por onde
passavam até a dizer: “Estes que têm  transtornado o mundo chegaram também
aqui” (At 17.6 b). 
Isto foi dito quando Paulo e
Silas chegaram em  Tessalônica. E foi o
início de uma grande perseguição aos servos de Deus. Assim foi com Lutero e com
todos os demais reformadores  a partir do  século XVI. Foi assim com
Spurgeon, o qual foi expulso da denominação  Batista, e com tantos outros
ao longo dos séculos. E é bom frisarmos que, normalmente, a maior perseguição,
a que mais dói, é a que vem do próprio povo dito cristão.  
Normalmente os grandes  avivamentos
bíblicos surgem exatamente quando o povo de Deus, e até mesmo o povo de uma cidade
ou nação, de um modo geral,  vive um momento  traumático, turbulento,
política, social, moral e espiritualmente. É quando Deus levanta  
homens e mulheres inconformados com a situação espiritual vigente, de
morosidade, acomodação e conivência  do povo de Deus com o pecado e com a
situação caótica do mundo em que vivem. 
Pr. Vanderlei
Faria
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