Quando
me dirijo a Deus em oração, a percepção
da majestade e santidade divina faz-me
sentir como disse o salmista no Sl 90.3-12. O Senhor reduz-me ao pó. Ou ainda
como escreveu Isaías, como um grão de pó na
balança de Deus. O pó do pó, porque o texto diz: “Para ele as nações
são como a gota de um balde, como o pó das balanças; ele considera as ilhas com
um grãozinho. Todas as nações são insignificantes diante dele; ele as considera menos do que nada, algo inútil... Vós sois nada, e o que
fazeis é inútil; quem vos
escolheu é abominável”.
Ou
seja, sou pó do pó, porque o Senhor Se
refere às nações como “um pingo que cai
de um balde”, ou como “pó fino que se levanta”, eu então sou pó do pó. Ou,
como disse o Dr. Luiz Saião, sou um pó em pé prestes a
me tornar um pó deitado. Foi assim
que Isaías se viu quando foi
confrontado com a sublimidade da majestade divina (Is 6.1-3).
Podemos pensar na situação quando
somos atingidos por lama numa noite muito escura. Temos uma certa percepção de que estamos sujos, mas somente quando chegamos diante da luz é que percebemos a real situação, ou a verdadeira extensão da sujeira
que está em nós.
Enquanto a glória da graça de
Deus, em Cristo Jesus, não brilha em nosso coração, não temos a sensibilidade para reconhecer a extensão de
nosso pecado e não sentimos tristeza e vergonha pelos pecados que praticamos. Mas quando o Espírito
Santo revela a graça de Cristo, somos
retirados da morte do pecado para
o brilho da glória de Deus, por meio do
Senhor Jesus Cristo e clamamos pela misericórdia do Senhor para nos salvar.
Por isto o salmista escreveu: “O
SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a
fortaleza da minha vida; a quem temerei? Quando malfeitores me sobrevêm para me
destruir, meus opressores e inimigos, eles é que tropeçam e caem.
Ainda que um exército se acampe
contra mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a
guerra, ainda assim terei confiança” (Sl 27.1-3). E o Senhor Jesus disse: “Eu sou a luz do
mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida”
(João 8.12).
Pr. Vanderlei
Faria
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