Lá no Êxodo,
o povo de  Israel foi desafiado de uma
forma dramática, porém, pedagógica. 
Através de Moisés,  Deus lhes dera
uma ordem específica, sem a qual os demais desafios não fariam sentido:  "Disse o Senhor a Moisés: Fala aos
filhos  de Israel que  se voltem e se  acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e
o mar, diante de Baal-Zefom; em frente dele 
assentareis o acampamento junto ao mar"  (Êx 14.1-2). 
A ordem de Deus era para que eles
atraíssem os inimigos, assentados junto ao mar. E  Deus mesmo estaria  permitindo a aproximação  dos carros 
de Faraó, enquanto o povo de Deus haveria de confiar na saída divina. 
A presença do Senhor nunca é tão
agradável como em momentos de crises.  O
povo de Israel já havia passado por muitas lutas em sua caminha rumo à Terra
Prometida. E agora, na volta  do exílio,
novamente o povo de Deus estava diante de uma das maiores crises  de sua 
peregrinação. Outras viriam ainda, porém 
Deus  estava  sempre 
ensinando-lhes, como  também  a nós, 
que crises são oportunidades 
desafiantes  para  experimentarmos  a graça 
divina. 
Temos aqui algumas lições que podemos tirar dessas experiências
vivenciadas pelo povo de Deus do passado. Estímulo à unidade,  era a lição da convivência, da interação de
propósitos –  todos por um, e um por todos. Não
havia possibilidade para individualismo. Isto implica em mutualidade,
cooperação visando o mesmo fim. Ninguém 
podia rejeitar a  cooperação
alheia. Como, também, não havia como 
deixar de estar perto, sentir junto, chorar junto, e até reclamar e
protestar juntos... 
Pr. Vanderlei
Faria
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