“Portanto, nós também,
pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas...” (Hb 12.1b).
Lembro-me de quando adolescente, participando dos desfiles
escolares, fazia questão de colocar-me estrategicamente nas fileiras laterais,
para melhor ser visto e aplaudido por parentes e amigos. Lembro-me de colegas
desmaiando pelo excesso de esforço, ou pelo calor, ao longo do percurso.
Lembro-me que, apesar da singeleza de meu uniforme, havia absoluto cuidado e
esmero no preparo do mesmo. Minha mãe cuidava com especial carinho, lavando,
passando, e até algumas vezes engomando. Tudo com muita antecedência, para que
nada pudesse causar dificuldades no momento tão acalentado. Eu desfilava com entusiasmo e muita pompa.
Principalmente quando ouvia meu nome e os aplausos da platéia. Procurava manter
firme meus passos, e em perfeito alinhamento com os meus colegas, mantendo-me
atento ao ritmo da fanfarra para manter o rumo e a mais perfeita ordem na
marcha.
Precisamos romper com a barreira que nos separa de Deus, através
da oração da fé; através da reflexão séria na Palavra de Deus, para poder
mantermo-nos na corrida que nos foi proposta, que já está estabelecida por
Deus. Cristianismo, o verdadeiro evangelho de Cristo, é mais que ritualismo, ou
formalismo religioso, é estilo de vida. Não se resume em um conjunto de normas
e preceitos de conduta. Não é apenas uma questão de ética, embora a ética
cristã seja indispensável para o testemunho cristão.
Mais que tudo,
cristianismo tem a ver com uma pessoa, a VIDA: JESUS CRISTO! Então, eu posso
saber como estou nessa corrida, quando reflito no grau de relacionamento que
tenho com o Senhor. Como está meu relacionamento diário e constante com Ele?
Como alguém pode identificar Cristo em
minha vida? Como alguém pode reconhecer
minha comunhão com Ele no exercício de
minha profissão secular?
Minha maneira
de agir, trabalhar, evidencia alguma
semelhança com o procedimento do Senhor
Jesus? Creio, portanto, que não há como nos livrar do peso do comprometimento
com o mundo e com o pecado, senão através de um sincero reconhecimento de nossa
necessidade espiritual. Ou seja, precisamos
encarar o pecado e o nosso
envolvimento prejudicial com os negócios
desta vida, apresentando-os ao
Senhor em oração. Esta é a nossa mais
urgente necessidade. Que Deus nos ajude a entender isso, para glória do Senhor
e para a nossa alegria!
Vanderlei Faria
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