quinta-feira, 26 de março de 2015

A MINHA GRAÇA TE BASTA


“Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12: 9).

 

Quando Paulo orava pedindo para que lhe fosse retirado o “espinho na carne”, o Senhor não prometeu que lhe tiraria o problema, mas assegurou-lhe graça suficiente para suportar todas as coisas: “Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2 Co 12:9).


Deus mostrou  a Paulo que ele deveria  perseverar crendo, porque a Sua graça haveria de lhe bastar. Seria  a sua suficiência. Paulo poderia  ter usado  o nome de Jesus, como fazem alguns, para  repreender aquele mal. Ficaria sem o mal, porém,  faltar-lhe-ia a graça de Deus. Ele ficou com a graça e suportou o mal. O que acontece hoje é que  as pessoas não  querem considerar a superioridade da graça de Deus, e o tempo de Deus. Paulo enfrentou e venceu, através da oração, aquele espinho na carne, um mensageiro de Satanás.


Há muita especulação quanto ao que teria sido esse problema. Qual o tipo de enfermidade que teria causado tanta dor e  sofrimento  naquele  homem de Deus? Creio, porém, que foi da vontade de Deus não revelar-nos qual teria sido esse mal para que  não ficássemos tecendo comparações entre o que seria pior: o nosso problema ou o de Paulo? 
 
 Isto porque temos  a tendência a subestimar os sofrimentos alheios e a supervalorizar os nossos. Entretanto, para cada um de nós existe  um espinho específico, personalizado.  O qual pode  parecer irrisório, ou mesmo sem importância, para os outros. Porém,  para quem o enfrenta parece insuportável. 


O fato é que, na angústia e no sofrimento, o povo de Deus é desafiado a  continuar crendo e orando, não se deixando abater,  prostrando-se inativos, inertes e amargurados. Mas fazendo uso dos dons espirituais, esforçando-se para cumprir as determinações de Deus. Na certeza de que não será em vão, nem perda de tempo. Não podemos  perder a esperança, “porque a vossa obra terá uma recompensa.” 
 
Ou seja, quando perseveramos em oração, estamos dizendo ao Senhor que  cremos em Sua Palavra. Talvez possa, de algum modo, contribuir para a edificação e salvação de pessoas queridas, as quais de outra forma não seriam atingidas em sua sensibilidade. Além disso,  precisamos  saber que o nosso sofrimento está estimulando alguém a orar e a falar sobre o evangelho de Cristo.

 

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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