“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” (Jo
14.18).
Além dessa promessa, Jesus nos 
assegura o Seu próprio amor, o qual será percebido, expresso, através de
Sua manifestação para conosco. Jesus enfatiza, ainda: “Se alguém me ama,
guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele
morada” (v.23). 
Ou seja, se alguém realmente amá-Lo, demonstrando esse amor de
forma concreta através  da observação à
Sua palavra, então o Pai também o amará e fará daquela pessoa uma habitação, ou
morada do Altíssimo. E mais, o Espírito Santo, o outro Consolador que o Pai
enviaria, há de nos ensinar e nos fazer lembrar de tudo quanto o Senhor Jesus
nos ensinou.
Baseado em todas essas promessas, Jesus nos conforta, nos convida a
deixarmos o sentimento de orfandade, 
depressão e ansiedade, na certeza de que ninguém é órfão em tais
companhias: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo; os quais se fazem
presentes conosco e em nós.  Ninguém é
órfão, se está tão bem acompanhado! 
Daí porque o Senhor  nos assegura e
nos desperta com  estas palavras
confortadoras: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o
mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27).  
Quando a nossa fé deixa de ser apenas um tipo de
religiosidade nominal, e passamos a nos envolver com a realidade plena  da glória de Deus através da oração e da
ação,  começamos a desfrutar do gozo da
vitória em Cristo. Começamos a frutificar, realmente. Isto não depende das
circunstâncias. A vitória não será medida e sentida por causa daquilo que nos
aconteça aqui, mas, devido à uma nova dimensão da compreensão da própria  vida cristã. 
Isto parece complicado, até que
deixemos de ser meros espectadores diante dos heróis da fé e nos  coloquemos no palco das realizações
espirituais. Sentindo cada dia o desafio de depender de Deus  em oração. Até que, como disse Tiago,
deixemos de nos contentar em sermos apenas “ouvintes da palavra” e nos tornemos
praticantes  ativos, vibrantes, da  palavra viva! 
É preciso, pois, que os salvos
não se contentem em  viver imobilizados
espiritualmente, infrutíferos  e
derrotados. É preciso entender que servir a Jesus, amar a Sua palavra,
buscar  a Deus em oração constante e
fervorosa, não é  tortura, nem  atividade enfadonha. Mas é algo prazeroso, quando
experimentado de todo o coração e segundo a vontade de Deus. O
Senhor Jesus  jamais desampara os
que  são Seus.  
Vanderlei Faria
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