sexta-feira, 24 de abril de 2015

DEUS DA PROMESSA


“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” (Jo 14.18).

Além dessa promessa, Jesus nos  assegura o Seu próprio amor, o qual será percebido, expresso, através de Sua manifestação para conosco. Jesus enfatiza, ainda: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (v.23).
 
Ou seja, se alguém realmente amá-Lo, demonstrando esse amor de forma concreta através  da observação à Sua palavra, então o Pai também o amará e fará daquela pessoa uma habitação, ou morada do Altíssimo. E mais, o Espírito Santo, o outro Consolador que o Pai enviaria, há de nos ensinar e nos fazer lembrar de tudo quanto o Senhor Jesus nos ensinou.


Baseado em todas essas promessas, Jesus nos conforta, nos convida a deixarmos o sentimento de orfandade,  depressão e ansiedade, na certeza de que ninguém é órfão em tais companhias: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo; os quais se fazem presentes conosco e em nós.  Ninguém é órfão, se está tão bem acompanhado!

 
Daí porque o Senhor  nos assegura e nos desperta com  estas palavras confortadoras: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27). 


Quando a nossa fé deixa de ser apenas um tipo de religiosidade nominal, e passamos a nos envolver com a realidade plena  da glória de Deus através da oração e da ação,  começamos a desfrutar do gozo da vitória em Cristo. Começamos a frutificar, realmente. Isto não depende das circunstâncias. A vitória não será medida e sentida por causa daquilo que nos aconteça aqui, mas, devido à uma nova dimensão da compreensão da própria  vida cristã.
 
Isto parece complicado, até que deixemos de ser meros espectadores diante dos heróis da fé e nos  coloquemos no palco das realizações espirituais. Sentindo cada dia o desafio de depender de Deus  em oração. Até que, como disse Tiago, deixemos de nos contentar em sermos apenas “ouvintes da palavra” e nos tornemos praticantes  ativos, vibrantes, da  palavra viva!
 
É preciso, pois, que os salvos não se contentem em  viver imobilizados espiritualmente, infrutíferos  e derrotados. É preciso entender que servir a Jesus, amar a Sua palavra, buscar  a Deus em oração constante e fervorosa, não é  tortura, nem  atividade enfadonha. Mas é algo prazeroso, quando experimentado de todo o coração e segundo a vontade de Deus. O Senhor Jesus  jamais desampara os que  são Seus. 

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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