“E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos
pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia,
mas o Espírito de Jesus não o permitiu. E, tendo contornado Mísia, desceram a
Trôade. À noite, sobreveio a Paulo uma
visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à
Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir
para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o
evangelho” (At 16. 6-10).
Nós também, os que cremos, não ficamos livres das correções e da disciplina divina. Temos
muitos exemplos da Palavra de Deus, vejamos alguns: Moisés, o grande líder, enfrentava as
dificuldades habituais no comando do povo
de Deus no deserto. Sua postura era de equilíbrio sacerdotal entre Deus
e o povo. Tinha, aparentemente, o controle de suas emoções e toda a liberdade
para agir e reagir com o povo. E, até mesmo, para errar, falhar.
Entretanto, quando vacilou diante de uma ordem divina, batendo na rocha com
desconfiança e irritação, sem exercer a fé que procurava despertar no
povo, então, tudo mudou para ele. Deus o disciplinou duramente, impedindo-o de
desfrutar o privilégio da posse da Terra Prometida. E Deus não retrocedeu, não
mudou sua decisão... Outro caso aparentemente sem grande importância, do ponto
de vista humano, é o de Davi. Quando resolveu contar o povo sem consultar a
Deus, ou contrariando o que Deus determinara, atraiu para si duras
conseqüências. E Deus não o livrou do castigo...
Estes exemplos nos mostram o lado da disciplina e justiça
divina, como nos diz a Palavra de Deus em Hb 12.5-11. Porém, é bom lembrar que nenhum destes
homens, tanto Moisés e Davi, como Paulo e Silas, perdeu o tempo lamentando sua sorte, ou desfazendo-se em amargura contra a vontade
expressa de Deus. Pelo contrário, diz a Bíblia que eles venciam a amargura de
forma positiva: oravam e cantavam hinos a DEUS... Então, o que
precisamos não é ficar nos desfazendo em
culpas e remorso, mas, sim, nos arrepender dos pecados e confiarmos
inteiramente no Senhor; vencendo as preocupações, culpas e decepções através do
louvor e adoração a Deus.
Precisamos nos lembrar sempre que Cristo
Jesus é a nossa suficiência. O problema, porém,
é que muitos crentes não reconhecem, realmente, Jesus como Senhor de suas vidas. Vivem abaixo
das circunstâncias. Paulo não se sentia
derrotado. Ele estava acima das circunstâncias. Quando o Senhor Jesus
for o Senhor de nossas vidas, teremos
vitória sobre a amargura.
Pr. Vanderlei Faria
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