sábado, 31 de outubro de 2009

A GRANDE CONFUSÃO

1 Sm 14.28-33

A atitude de Jônatas já fora suficiente para provocar uma imediata reação da parte dos soldados de Saul. Além disso, para tentar amenizar sua culpa, ele apresentou outras justificativas para desobedecer as ordens do rei, seu pai. Porém, é importante observar como o pecado se propaga com rapidez e muita facilidade.

Jônatas tentava justificar seu ato de provar um pouco de mel, quebrando a conjuração de seu pai. E isto foi o estopim que provocou uma grande confusão entre os soldados de Judá. Famintos e desesperados, eles só precisavam de um pequeno incentivo para desobedecerem a ordem real. Assim, avançaram sobre os animais e os destroçaram, comendo até mesmo o sangue (atitude incomum e considerada impura pelos judeus).

Como o meu doce que, por mais que eu tentasse distribuir com amigos e vizinhos, não acabava. Pelo contrário, estava sempre aumentando a cada nova experiência, na tentativa de consertá-lo, justificá-lo, ou mesmo explicá-lo... Nessa vã esperança de chegar por fim ao ponto desejado, ou mesmo suportável, eu ia acrescentando sempre mais algum produto. E cada vez aumentava a confusão e a sujeira na cozinha de minha casa...

Assim também, o pecado traz confusão às mentes humanas. Suja as pessoas, moral, espiritual e até fisicamente. Suja o caráter, a honra, os compromissos... Além disso, quanto mais se procura escondê-lo, justificá-lo, ou defendê-lo, provoca-se mais confusão e desordem nas relações humanas.

O pecado não perdoado, resolvido, apagado, vai cada vez envolvendo mais alguém. É uma mentira para encobrir o que já se fez, uma desculpa distorcida da realidade, uma pequena corrupção dos valores éticos estabelecidos... E o doce pecado vai se avolumando cada vez mais, causando sempre muita confusão e tristeza.

O pecado seduz, atrai, engana. A princípio pode até ser doce como o mel. Ou como o meu doce... Mas o seu fim é sempre decepcionante, como no caso de Jônatas; ou como o meu doce... Porque “há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte” (Pv 14.12).

A Bíblia deixa bem clara a situação do pecador diante de Deus. Não há desculpas: _ “O Senhor é tardio em irar-se, e grande em misericórdia; perdoa a iniqüidade e a transgressão; ao culpado não tem por inocente, mas visitarei a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração... O Senhor é tardio em irar-se, e de grande poder, e ao culpado de maneira terá por inocente...” (Nm 14.18; Na 1,3 a).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

“OLHAI PARA MIM”

Esta é a ordem de Deus para todos os que crêem na suficiência dEle (Is 45.22). Foi ouvindo este verso numa noite fria de Londres que Charles Haddon Spurgeon, considerado o príncipe dos pregadores, se converteu.

Creio que todos nós tivemos uma forte experiência com a suficiente Palavra de Deus. Ela é alimento, direção e segurança. Jesus determinou que a examinássemos (João 5.39). A Palavra de Deus tem poder para confrontar o pecador com a justiça e o juízo de Deus em Cristo Jesus. O eunuco, administrador da rainha de Candace, na Etiópia, estava lendo Isaias 53 quando Deus ordenou a Filipe, o evangelista, que se aproximasse dele e expusesse o texto (At 8.26-40).

Aquele homem se converteu e foi batizado, voltando jubiloso para a sua terra. O Senhor ordena ‘olhai para mim’ – para o meu amor, minha graça, meu perdão, minha justiça, minha misericórdia e minha santidade. A promessa é “sereis salvos”. A Sua promessa sempre se cumpre de forma plena, absoluta. A salvação está no amor do Pai por meio do Filho na operação do Espírito Santo. Ela opera no coração enganoso e perverso (Jr 17.9,10).

Pedro e João ordenaram ao paralítico, que diariamente pedia esmolas na porta do templo chamada formosa, que olhasse para eles (At 3.4). Mais adiante eles disseram: “Nós não temos prata e nem ouro, mas o que temos nós te damos, em nome de Jesus, o Nazareno, levanta e anda. Aquele homem se levantou e andou. Eles invocaram o poder do Salvador Jesus. O paralitico creu na Pessoa e na Obra de Cristo, o Senhor. O homem só pode ser salvo quando olha para o Senhor pela fé. Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).


O justo – aquele que é perdoado pela obra de Cristo na cruz – viverá pela fé (Rm 1.17). Você quer ser salvo? Então, olhe para o Senhor. Antes de você olhar para Ele pode ter a certeza de que Ele já olhou para você. Antes de Natanael ser chamado por Filipe para ver a Cristo, este já o havia visto. “Vendo Natanael aproximar-se, Jesus referiu-se a ele, dizendo: Este é um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento! E Natanael perguntou-lhe: De onde me conheces? Respondeu-lhe Jesus: Antes que Filipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira. Natanael respondeu: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel” (João 1.47-49).

O olhar dEle é profundo, sondador, confrontador, libertador e vocacional. Quando Pedro negou o Senhor Jesus, este fixou os olhos nele e houve um copioso choro daquele que disse que não o negaria. O olhar de Jesus foi fundamental na vida de Pedro. Nunca mais ele foi o mesmo. Foi um olhar essencial.

Um olhar para a mudança. Para uma transformação radical. Basta olhar para o Senhor. Basta confiar nEle. Ele diz com amor: “Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, não há outro” (Is 45.22). Este é o recado curto, objetivo para o seu coração.

Oswaldo Luiz Gomes Jacob, pastor

ECLIPSE ESPIRITUAL

"Finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos,cheios de amor fraternal, misericordiosos, humildes" (1Pedro 3:8).

"Não há eclipse da lua a não ser quando ela está cheia." Quando tudo vai bem em nossa vida, em casa e no trabalho, na despensa e no saldo bancário, precisamos tomar cuidado para não ficarmos cheios e esquecer o Senhor e sofrermos um eclipse espiritual. com muita facilidade o mundo se coloca entre nós e o nosso Deus, mas o resultado é terrível.

É no momento em que experimentamos grande prosperidade e o nosso coração se enche de tranquilidade e não enfrentamos dúvidas, nem medo ou tentações e a paz parece reinar plenamente em nossos dias, que mais estamos expostos à açãodo mal. Ele se interpõe entre Deus e nós, trazendo aescuridão e a infelicidade.

Quando nos colocamos completamente no altar de Deus e buscamos Sua direção para tudo o que fazemos, recebemos aSua luz e a nossa vida glorifica o Seu nome. Quando nos distraímos com as coisas do mundo, perdemos o contato diário com nosso Senhor e Salvador e corremos o risco de nos afastar de Sua presença e ter coisas estranhas entre nós eEle.

Estarmos cheios de vaidade e orgulho significa um grande perigo para nossas vidas espirituais. Oferecemos brecha parao mal e podemos ser eclipsados. E quando isso acontece, não mais desfrutamos da alegria e das bênçãos do Senhor que nos iluminam e nos fazem iluminar o mundo.Se queremos viver cheios, que seja de amor e fé, de esperança e misericórdia. Se temos de ser cobertos, que sejada glória fulgurante de nosso Senhor Jesus Cristo.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
Visite minha homepage: Escuro Iluminado

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

DEUS SABE COMO TRABALHAR CONOSCO

Deus é soberano sobre nossas vidas e sabe muito bem como trabalhar conosco. Ele faz com que todas as coisas cooperem para o nosso bem: “Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreensão. Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem” (Pv 3:11-12). E ainda, leia Rm 8.28-32.

Algumas vezes Ele nos manda sofrimentos para nos corrigir, para nos fazer voltar aos Seus santos e retos caminhos: Sl 119:67-76; Lm 3:38-44.

Com esta convicção, posso admirar e apreciar a grandeza das revelações de Deus, porque em todo o tempo estou apenas seguindo o desenho elaborado e exigido pelo verdadeiro Dono da obra.

Deus é soberano e misericordioso, vale a pena servi-Lo, honrá-Lo, glorificá-Lo e amá-Lo, sempre e em todas as circunstâncias. Se os sofrimentos que suportamos são devido ao nosso viver cristão, somos bem-aventurados. E, quanto mais nos assemelharmos a Cristo, mais ódio e revolta receberemos do mundo ímpio. Assim, pois, o sofrimento há de nos caracterizar como servos de Cristo Jesus.

Lembremo-nos, porém, que a graça de Cristo será sempre superior ao sofrimento suportado por amor a Cristo: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3:12).

Somente os vencedores são os verdadeiros crentes. Os demais são apenas os espectadores da Igreja. Nem a morte prejudica totalmente o crente!

Quando você estiver sofrendo, ainda que tenha a plena certeza de que o diabo é sempre o agente do mal, não perca tempo discutindo, argumentando e se aborrecendo com ele. Fale com Deus, Ele está no controle, tanto da sua vida como nas ações satânicas!

Podemos ter a certeza de que o mal que Paulo sofria era, sem dúvida alguma algo que o incomodava tremendamente, e era provocado pela ação demoníaca, com a expressa permissão e determinação divina. Ou seja, o diabo é sempre o agente do mal, é quem o efetua; Deus não é o autor do mal, porém, é Ele quem o determina.

O diabo não tem autonomia própria em suas ações, ele cumpre ordens celestiais. Embora, naturalmente, fazendo uso de toda a sua potencialidade maligna. Em outras palavras, o diabo está agindo com toda fúria, empregando toda a sua má intenção; e, ainda assim, cumprindo os bons propósitos de Deus.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

O QUE DESAPARECE? O QUE APARECE?

"Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujopecado é coberto" (Salmos 32:1).

Nós observamos uma nuvem se movendo através do puro azul docéu e, por fim, ela desaparece para sempre. Nunca mais veremos aquela nuvem novamente. Da mesma forma Deus age emrelação aos nossos pecados.

Nós cremos em Seu Filho, Jesus Cristo, como Senhor e Salvador e,ao reconhecer nossos erros, Ele os apaga completamente de nossa vida como faz sumir a nuvem definitivamente de nossa visão.

Somos filhos de um Deus misericordioso que tem prazer em nosconceder o que há de melhor. Ele podia virar as costas paranós, transgressores, falhos, pecadores, mas prefere nosreceber de braços abertos. Ele sabe quando O ignoramos,quando priorizamos coisas fúteis e passageiras, quando O trocamos por nossos próprios interesses, mas mesmo assim nos ama, nos oferece oportunidades, nos mostra a porta da vitória.

Quando andamos longe de Seus caminhos, não nos abandona.Quando Lhe dizemos "não", Ele continua junto a nós, naexpectativa de mudarmos de opinião, para nos abraçar, paranos acariciar, para nos proteger.

Que grande maravilha é poder experimentar o perdão doSenhor. A indiferença desaparece no horizonte de nosso arrependimento, a ingratidão, a rebeldia, o egoísmo, avaidade e tudo o que havia de impedimento para um perfeito relacionamento são sepultados no oceano do esquecimento donosso Deus.

Ele nos transforma, nos aviva, nos faz reluzir como uma jóia preciosa. Os pecados desaparecem enquanto o brilho de uma nova vida restaurada começa a ser visto portodos.Você deseja o desaparecimento de seus pecados? Deseja o começo de uma nova vida, plena de bênçãos? Abra o coração para o Senhor. Você encontrará a verdadeira felicidade.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

Visite minha homepage:
Escuro Iluminado

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

ESPÍRITO DE SABEDORIA E REVELAÇÃO

Ef 1.15-23

Em 1Co 12.8, escrevendo sobre a distribuição dos dons pelo Espírito Santo, Paulo se refere ao dom da “sabedoria”, ou “a palavra da sabedoria”. Em Ef 1.17, Paulo associa o dom da sabedoria ao da “revelação”. Assim, podemos entender que, ao referir-se ao dom da sabedoria, a Bíblia está dizendo que a verdadeira sabedoria vem de Deus, e isto através de uma revelação especial da parte do Espírito Santo.

Ou, seja, é Deus o Espírito Santo quem nos revela, nos capacita, nos dá o discernimento de Sua sabedoria e vontade. É Ele que ilumina nossa mente a fim de agirmos com sabedoria, tanto para conhecermos melhor a Sua vontade em cada circunstância em que nos encontramos. E esta sabedoria não depende do grau de escolaridade, ou da cultura secular; vem de Deus, é dom do Espírito Santo.

Esse é o tipo de sabedoria que Deus quer nos revelar; o conhecimento para o qual devemos atentar, ansiar e buscar com fervor. Esse é o conhecimento para o qual a Palavra de Deus está sempre apontando e desafiando o povo de Deus a buscá-lo. Infelizmente, porém, a incredulidade e o pecado tem causado uma tremenda e perniciosa ignorância a esse respeito ao povo de Deus. E isto em todos os tempos (Is 1.2-3; 5.13; 11.9).

Precisamos desejar e buscar o alimento mais sólido, profundo da Palavra de Deus. E isto só vamos conseguir, “pela prática”, se tivermos nossas faculdades exercitadas. Ou seja, precisamos nos esforçar para crescermos no entendimento a respeito das revelações espirituais. Precisamos estar atentos e envolvidos na prática diária com as coisas espirituais. Não podemos ser “tardios em ouvir”. Precisamos caminhar com Deus, resolutos, adentrando nas “águas profundas” das revelações espirituais. Nunca devemos nos esquecer de que a vontade de Deus é sempre “boa, agradável e perfeita”. Portanto, precisamos cada vez mais desejam e buscar o conhecimento de Deus. Este é o desafio da Palavra de Deus.

Não há como conhecer a Deus senão através do “espírito de sabedoria e revelação”. Ou, seja, não podemos conhecer a Deus senão através de uma revelação especial do Espírito Santo. Paulo ora no sentido que o Espírito Santo proporcione aos crentes de todos os tempos esse entendimento espiritual. Ele está nos ensino que , se o Espírito não nos der esta revelação, jamais poderemos obter o verdadeiro conhecimento de Deus. Por isto ele ora e nos incentiva a fazer o mesmo, visto que também nós precisamos desse conhecimento.

A finalidade de toda a revelação bíblica é levar-nos a conhecer a Deus, culminando na palavra de Jesus: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

CONFIAR, MESMO SEM VER

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, ea prova das coisas que não se vêem" (Hebreus 11:1).

Eu estava limpando meu carro na rua, em frente ao meu portão, usando uma escova especial, que retira a poeira comoem um passe de mágica. Uma pequena menina apareceu e, parando em frente a mim, ficou assistindo o meu trabalho.

"Meu pai também tem uma escova para limpar seu carro, iguala essa", disse ela. "Que ótimo", eu respondi. E, com o propósito de manter uma boa conversa com a menina, eu perguntei: "E qual é o carro de seu papai?" "Oh", disse a menina, "ele ainda não tem carro, mas já comprou a escova delimpeza para quando tiver um" (William Barclay).

Como seria bom se aprendêssemos a confiar plenamente emnosso Deus! Dizemos que somos cristãos, que temos fé, masnão conseguimos enxergar um palmo à frente de nossos pés. Colocamos nossas inquietações diante de Deus, pedimos Sua ajuda, sabemos que Ele prometeu nos dar o melhor e suprirtodas as nossas necessidades (isso inclui as materiais e asespirituais), mas, dez minutos depois, estamos murmurando porque o Senhor "não nos respondeu".

Esquecemos com muita facilidade e rapidez daquilo que está escrito na Palavra do Senhor. Se Ele diz que está ao nosso lado, é porque está mesmo. Se Ele diz que ouve quando clamamos em angústia, é porque ouve mesmo. Se Ele diz que abrirá as janelas do céu para todos que são fiéis, não há dúvida que as janelas serão abertas.

Mostrar fé ao receber uma bênção não tem valor algum.Precisamos mostrá-la quando tudo parece nos afirmar que abênção não virá. Se mostramos ansiedade quando esperamos algo do Senhor, Ele nos faz esperar um pouco mais. Afinal, mais importante doque receber a resposta de um pedido a Deus é aprender a crerque todos os pedidos seguintes serão respondidos.Você precisa ver para crer? Ou crê mesmo sem ver?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

Visite minha homepage: Escuro Iluminado

terça-feira, 27 de outubro de 2009

SUCESSO DOS LÍDERES DO POVO DE DEUS

“Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário. Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas” ( ).

No Pentateuco os anciãos são referidos como existentes entre os egípcios; bem como entre os moabitas e medianitas ( ); sem falar, é claro, dos israelitas.

Em Êx 3,16 os israelitas são apresentados como povo que tinha os seus anciãos, desde o tempo do cativeiro no Egito; e foi com eles que Moisés se comprometeu em participar na liderança do povo israelita pela liberdade.

Provavelmente esses anciãos eram os chefes das famílias. Depois do período no deserto, cada cidade parece ter contado com seu próprio corpo governamental de anciãos, cujos deveres incluía ação de juiz e apreensão de homicidas, conforme a legislação deuteronômica ( ). Os anciãos de Israel continuaram exercendo influência durante a monarquia.

No Novo Testamento os anciãos compartilhavam com os sumos sacerdotes do poder de determinar as questões religiosas; e, se necessário, a expulsão de qualquer pessoa da sinagoga. Ancião, ou presbítero, é o pai espiritual.

A vocação para o ministério cristão; seja através para a pregação da Palavra de Deus, seja para o ministério da música ou da oração intercessória, é especial e específica para cada um de nós. Todos nós temos um chamado especial de Deus para exercermos determinadas funções e profissões. Em tudo, porém, devemos visar a glória de Deus no que fazemos. Devemos ser gratos a Deus pelo ministério para o qual Ele, o Senhor, nos convocou, e no qual servimos a Deus com alegria e singeleza de coração. Paulo por duas vezes usa a palavra “mistério” nestes versos para expressar sua visão a respeito de sua vocação ministerial.

O apóstolo Paulo diz que o chamado ministerial envolve duas áreas específicas e sumamente importantes: A oração intercessória ( ) e a pregação expositiva do evangelho de Cristo Jesus ( ). Aliás, não só por aqueles, mas, também, por todos quantos haveriam de ser influenciados pelo seu ministério. E ele conclui este capítulo, de forma magnífica: “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” ( ).

É o Senhor que nos chama e nos prepara para a batalha.

Considerando o propósito para o qual fomos eleitos em Cristo Jesus, não podemos deixar de perseverar em oração e adoração a Quem tudo já fez por nós. Também, precisamos reconhecer que qualquer sofrimento que venhamos a experimentar será sempre insignificante diante de seu objetivo final.

Assim, pois, nossa oração perseverante, há de ser sempre com muita gratidão e louvor. Sim, posso expressar minha gratidão a Deus, ainda que enxugando as lágrimas teimosas, ou gemendo de dor, porque a paz de Cristo se faz presente em mim. “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”.


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

UMA VIDA TRANSFORMADA

"Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; ascoisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2Coríntios 5:17).

Um ateu, depois de ouvir o testemunho de um homem que pormuito tempo havia sido um beberrão, comentou de forma escarnecedora: "Isso é uma grande bobagem! O que está me dizendo não passa de tolice e pura imaginação de sua mente.O que está acontecendo com você, nada mais é do que uma fugada realidade. É um sonho!"

De repente o ateu sentiu um puxão em sua camisa e viu uma criança pequena olhando firme paraele, com os olhos confusos. "Por favor, senhor", disse acriança, soluçando, "se ele estiver sonhando, não odesperte. Ele tem sido muito bom para nós desde que teve um encontro com Jesus. Ele é o papai".

O ateu ficou tãomaravilhado que afastou-se sem dizer nenhuma palavra mais.Não existe nada mais poderoso do que o testemunho de umavida mudada. Um verdadeiro cristão certamente mostrará umavida transformada diante do mundo.

Que mudança, o nosso encontro com Jesus, provocou em nossavida? Que espécie de bênçãos podemos contar a todos que nosconhecem? Eles podem testificar de nossa transformação?Passamos a ser, verdadeiramente, novas criaturas?Muitas vezes dizemos que recebemos Jesus no coração mas continuamos a ter a mesma vida insignificante, vazia e sembrilho.

Convidamos Jesus a entrar em nossas vidas mas nãopermitimos que Ele assuma a direção de nossos passos eatitudes. Dizemos que Ele é o Senhor, mas, não O obedecemos.Continuamos vaidosos, egoístas, incrédulos e indiferentes a Deus como éramos antes.

Se a nossa vida ainda não glorifica ao Deus que servimos,coloquemo-nos diante do altar do Senhor e peçamos a Ele quenos modifique completamente. Queremos ser felizes e levar a felicidade para outros. Queremos ser uma bênção e abençoar aos nossos amigos. Queremos iluminar todos os lugares por onde passarmos.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
Visite minha homepage:
Escuro Iluminado

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

TEM COMPAIXÃO DE TI...

Em Mt 16.21-28, nos apresenta uma situação em que o Senhor Jesus expulsa o espírito da Teologia da Prosperidade, ou Hedonismo Cristão.

O Senhor acabara de compartilhar com Seus discípulos o que o Pai havia determinado para se cumprir em Sua vida. Tudo estava predestinado de acordo com a soberana vontade de Deus. E ninguém poderia alterar os fatos previamente conhecidos do Pai. Diante do Filho de Deus restava apenas a condição de obedecer e confiar na provisão do Pai ou rebelar-Se egoisticamente. Ele entregou-Se à morte de cruz, submetendo-Se à condição de condenado e transgressor, para nos resgatar da escravidão do pecado e para a glória do Pai.

Para o mundo, para a filosofia hedonista materialista (que busca acima do tudo o prazer), e para todos os adeptos da teologia da prosperidade, era uma atitude completamente absurda e fora de propósito.

Pedro, inspirado por Satanás, como o próprio Senhor deixou claro, apelou para pó sentimentalismo, autoestima, orgulho humano e autocomiseração: “Tem compaixão de ti, Senhor!”

Se o Senhor Se compadecesse de Si mesmo a ponto de negar-se a cumprir a vontade do Pai, estaria deixando de compadecer-Se de toda a humanidade caída no pecado para livrar a Sua própria pele. Seria a vitória da prosperidade pessoal em detrimento da misericórdia e do amor para com a raça humana perdida e condenada eternamente. E todos nós estaríamos definitivamente condenados à morte eterna no inferno. E a nossa derrota eterna seria consumada na vida de Jesus. Mas, “Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15.57). “...o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Rm 4.25).

Glória a Deus porque nosso Senhor submeteu-Se ao que Lhe estava predestinado. Ele não permitiu que Satanás O dissuadisse de Sua missão redentora!

E quanto a nós? Qual tem sido nossa atitude diante do sofrimento e das sombras da morte? Sentimo-nos apavorados e com autocompaixão? Buscamos a Deus para nos livrar do sofrimento e da morte, sem considerarmos a possibilidade de que a vontade determinada e predestinada para cada um de nós por Deus possa ser passar por tais aflições a fim de que o Senhor seja glorificado em nós e através de nossas vidas?! Como o próprio Pedro haveria de glorificar a Deus em sua morte: “Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus” (Jo 21.19).

Ora, se o tipo de morte que Pedro haveria de glorificar a Deus estava determinada por Deus, por que a nossa morte, com os sofrimentos inerentes a ela, não estaria predeterminada também? Por ventura, podemos fugir da soberania de Deus?

Qual é a nossa reação diante do sofrimento? Queremos que o Senhor seja glorificado em tudo que nos aconteça ou preferimos seguir os conselhos da chamada teologia da prosperidade, ou da comodidade?

É claro que isto não significa que vamos agir como masoquistas, buscando o sofrimento. Nem que devamos recusar o socorro, ajuda e orientação médica no sentido de viabilizar uma cura. E muito menos que devamos desprezar e negligenciar a oração da fé em favor de nossa cura ou da cura de algum dos nossos entes queridos.

Porém, não podemos nos esquecer de que acima de tudo está a vontade soberana de Deus. Como o Senhor Jesus deu o exemplo: “Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade” (Mt 26.42b). Esta também precisa ser a atitude daquele que se diz discípulo e seguidor do divino Mestre. O que passa disso tem que ser expulso em nome de Jesus: “Arreda, Satanás!”


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

ACHADO PELO PAI

"porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-seperdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se" (Lucas15:24).

Em uma das Conferências do Dr. J. Wilbur Chapman, um homem da plateia veio à frente para testificar o que segue:estava, por cerca de um ano, mendigando em uma estação rodoviária, na Pensilvânia. Vivia das esmolas que me davam.

Certo dia, um homem ia passando e eu lhe toquei no ombro,pedindo: "Por favor, senhor, me dê uma moeda de 10 centavos". Assim que ele se virou e vi seu rosto, eu oreconheci. Era meu pai. "Pai, você não me conhece mais?" eu perguntei. Lançando seus braços ao meu redor, ele chorou."

Eu o achei. Tudo o que tenho é seu!" Eu acabara de pedir uma esmola de 10 centavos a meu pai quando, por dezoito anos, ele esteve me procurando para me dar tudo o que tinha.

Muitas vezes passamos grande parte de nossas vidasmendigando coisas que o nosso Pai teria o prazer em nos darse o buscássemos. Reclamamos de falta de sorte quando temosbênçãos incontáveis à nossa disposição. Queixamo-nos defalta de dinheiro quando o nosso Deus nos coloca àdisposição tesouros que o mundo não pode dar. Murmuramos pornão receber o amor que desejamos quando o nosso Senhor é o amor em sua plenitude. Ele está bem perto de nós e nãoprecisamos implorar esmolas. Ele tem uma herança fabulosareservada para nós.

Por onde temos andado? Estamos buscando os prazeres do mundolonge de nosso Pai? Estamos passando necessidades distantede nosso Pai? Estamos enfrentando solidão afastados de nossoPai? Se tudo isso está acontecendo conosco, a melhor decisãoa tomar é voltar, imediatamente, à Sua presença. Junto a Eleos prazeres serão maiores; ao Seu lado não haverá necessidades; seguros em Sua mão jamais nos sentiremos sós.O nosso Pai divino está lhe esperando. Por que não receber todas as insondáveis riquezas que Ele tem preparado paravocê em Cristo Jesus?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
Visite minha homepage: Escuro Iluminado

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

QUANTOS PÃES TENDES?

“Em declinando a tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: É deserto este lugar, e já avançada a hora; despede-os para que, passando pelos campos ao redor e pelas aldeias, comprem para si o que comer. Porém ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer? E ele lhes disse: Quantos pães tendes? Ide ver! E, sabendo-o eles, responderam: Cinco pães e dois peixes” (Mc 6.35-38).

Esse texto ilustra o mistério da economia divina, a suficiência do que temos para servirmos aos propósitos do Senhor no momento histórico em que vivemos; a utilização dos recursos pessoais, a nossa suficiência. Bastaram os poucos peixes e pães, como foi suficiente o bastão que estava nas mãos de Moisés; o punhado que havia nas mãos da viúva pobre que hospedou Elias; e a disposição de fé dos coríntios para fazerem uso de seus dons espirituais... "Só é pouco o que temos enquanto está em nossas mãos e serve apenas aos nossos próprios interesses pessoais" (Pr. Hélcio da Silva Lessa).

É quando percebemos nossa insignificância e a nossa carência da graça bendita. Jó, quando no auge de seu sofrimento, tanto físico quanto emocional, devido ao “conforto dos amigos”, reagiu com auto-comiseração e orgulho de sua própria justiça: “Prosseguindo Jó em seu discurso, disse: Tão certo como vive Deus, que me tirou o direito, e o Todo-Poderoso, que amargurou a minha alma, enquanto em mim estiver a minha vida, e o sopro de Deus nos meus narizes, nunca os meus lábios falarão injustiça, nem a minha língua pronunciará engano. Longe de mim que eu vos dê razão! Até que eu expire, nunca afastarei de mim a minha integridade. À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me reprova a minha consciência por qualquer dia da minha vida” (Jó 27:1-6).

_ “Na verdade, falaste perante mim, e eu ouvi o som das tuas palavras: Estou limpo, sem transgressão; puro sou e não tenho iniqüidade. Eis que Deus procura pretextos contra mim e me considera como seu inimigo” (Jó 33:8-10).

_ “Porque Jó disse: Sou justo, e Deus tirou o meu direito. Apesar do meu direito, sou tido por mentiroso; a minha ferida é incurável, sem que haja pecado em mim” (Jó 34:5-6).

Deus, então, interveio para falar-lhe. E quando tudo levava a crer que Deus fosse consolá-lo com palavras suaves, o Senhor aplicou-lhe uma tremenda exortação. Começando com estas palavras: “Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento?” (Jó 38.2). E concluindo: “Disse mais o Senhor a Jó: Acaso, quem usa de censuras contenderá com o Todo-Poderoso? Quem assim argúi a Deus que responda” (Jó 40.1).

“Então, Jó respondeu ao Senhor e disse: Sou indigno; que te responderia eu? Ponho a mão na minha boca. Uma vez falei e não replicarei, aliás, duas vezes, porém não prosseguirei” (Jó 40.3-5).

Deus mostrou-lhe, ainda, as manifestações de Seu poder. Ou seja, quando Jó buscou a face do Senhor, com reverência e respeito, lamentando apenas pelos seus próprios pecados, e não pelo sofrimento, Deus manifestou a Sua glória e poder.

E quando Deus falou, além de sentir-se indigno de abrir a boca diante da majestade da presença divina, Jó ainda foi movido a reconhecer sua real condição de pecador diante de Deus: “Então respondeu Jó ao Senhor: Bem sei que tudo podes, e nenhum de teus planos pode ser frustrado... Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia... Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó, 42.1,3,5,6).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

CATEDRAL OU CAPELA?

"Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse:Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deuse eles serão o meu povo" (2 Coríntios 6:16).

Uma mulher, já bem idosa, estava sendo guiada por uma grandecatedral da Europa. O guia falava de sua belezaarquitetônica e chamava a atenção para suas estátuas epinturas. A mulher não se mostrava impressionada. Naconclusão da visita, ela perguntou ao guia: "Quantas almasforam salvas aqui, este ano?

Quantas pessoas aproximaram-se de Deus dentro deste lugar?" "Minha querida senhora ", disse o guia desconcertado, "isto é uma catedral, não uma capela."

Este tem sido o nosso grande problema. Existem muitas catedrais e poucas capelas onde o calor do Espírito de Deusé sentido e onde vidas são edificadas e conduzidas a umrelacionamento íntimo com o Senhor.

Estamos, muitas vezes, mais preocupados em mostrar suntuosidade, prosperidade,beleza exterior, do que uma vida espiritual sólida edependente de Deus.O que é mais importante, um templo bonito, com poltronas acolchoadas, grossos tapetes sob nossos pés, ar refrigerado central, ou um lugar onde a benção do Senhor é sentida por todos, onde os corações se enchem da presença do Senhor eonde Deus opera maravilhas?

Se pudermos ter todo esteconforto sem deixar de lado a íntima comunhão com Deus,ótimo. Mas, em geral, o que vemos, é muito do homem e poucodo Senhor. O templo não é um clube social onde vamos no final de semanapara uma diversão ou lazer. É apenas um lugar de reunião.

O que precisa ser bonito é a igreja ali reunida. E nós somos aigreja! Nós devemos estar vestidos impecavelmente. E as vestes mais bonitas que podemos ter são feitas de amor, defé, de mansidão, de domínio próprio, de submissão e obediência à vontade de Deus. Estas vestes precisam estar limpas e brilhantes.Você é uma catedral ou uma capela?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
Visite minha homepage:
Escuro Iluminado

terça-feira, 20 de outubro de 2009

PASTORES AUTÊNTICOS

“Pastor autêntico é aquele que, tendo consciência de sua chamada, ao desempenho dela procura se dedicar sem reservas ou restrições. É um soldado alistado para a guerra, que não se embaraça com os negócios desta vida. Confia em que Deus proverá e não se preocupa, não perde o sono nem a tranqüilidade fazendo planos ou estabelecendo esquemas de sobrevivência...

Pastor autêntico é aquele que, tendo certeza de ter sido alvo de uma chamada para a carreira que excede em importância a qualquer outra, cultiva, entretanto, e desenvolve essa flor tão característica do Evangelho que é humildade. Sempre se maravilhará com o fato de ter sido escolhido, mas nunca atribuirá a qualquer méritos seus. Sua escolha sempre lhe será um mistério, cuja decifração deixa para a eternidade...

Pastor autêntico é aquele que, sendo assim humilde, nunca se deixará levar pela autossuficiência, nunca superestimará seu valor; mas nas mãos de Deus estará sempre pronto a servir, mesmo num obscuro lugar, longe das luzes de qualquer proscênio; os homens nunca lhe deverão nada, ele é que se deverá aos homens. Ninguém precisa reconhecer seus méritos, ele é que precisará reconhecer suas falhas sempre e entregar-se à misericórdia divina para ser usado, apesar de tudo...

Pastor autêntico é aquele que busca a Deus ao preparar aquilo que vai dizer do púlpito, que busca a Deus antes de dizê-lo, e que de Deus recebe a graça de dizer coisas realmente ungidas, que abalam, que comovem, que emocionam ou consolam os corações dos que ouvem. É o que faz questão de dizer coisas que todos entendam e não quer mostrar sua ciência ou sua cultura. É aquele que sempre há de pensar frente a seu púlpito: que é que vou dizer a este povo ansioso?

Que é que vou dar a esta gente faminta e sequiosa das verdades eternas?! Ah, meus amigos, por amor de Deus, dizei em vossos púlpitos coisas que vossas ovelhas entendam, que os pecadores compreendam. É a vida deles e delas que está em jogo...

Pastor autêntico é aquele que valoriza o seu ministério, embora seja humilde nas suas palavras e no seu trato. Não menospreza seu ministério colocando outras ocupações em primeiro lugar... Pastor autêntico é aquele que ama. Que ama procurando alcançar o paradigma estabelecido pelo Pastor dos pastores, embora saiba ser impossível amar como Jesus amou. Aprenderá sempre, entretanto, com Jesus, na escola do amor...

Passa o tempo mais depressa do que podemos perceber. Agora, aqui, estas luzes, estas flores, estes sons, esta alegria, esta festa. Amanhã o trabalho a dedicação, o esforço, o entusiasmo, as realizações, as vitórias. Por quanto tempo? Alguns anos, talvez décadas, fração de segundo no relógio da eternidade. E logo estareis na presença dAquele que vos chamou para dardes o melhor daquilo que sois e que tendes.

Estareis na Sua Augusta Presença para prestar contas. Mas eu vos imagino ali sem temor, alegres, confiantes, certos de que o Senhor há de dizer: “Muito bem, servo bom e fiel; sobre poucas coisas foste fiel, sobre muitas coisas te colocarei. Vem e alegra-te comigo, para todo o sempre!” ([1]).

Por que temos perdido a credibilidade pastoral? Creio que isto ocorre, principalmente, por dois motivos: Primeiro: Púlpitos vazios. Estamos perdendo a credibilidade ministerial para cativar e atrair as pessoas para ouvir a Palavra de Deus, porque, muitas vezes, nos ocupamos demasiadamente com as coisas que julgamos importantes, relegando a segundo plano o essencial: a reflexão séria e profunda na Palavra. Ao contrário dos apóstolos que delegaram atribuições materiais aos diáconos, para se dedicarem exclusivamente à oração e ao ministério da Palavra; estamos invertendo essa ordem.

Estamos delegando o privilégio e responsabilidade da ministração da Palavra aos diáconos e líderes com formação em outras áreas, enquanto nós, pastores, estamos nos envolvendo com outras coisas; importantes, mas não essenciais.

O outro motivo da nossa falta de credibilidade, a meu ver é: Púlpitos secos. Esse é o extremo oposto ao de púlpitos vazios. Ou seja, muitas vezes, no afã de combatermos a preguiça e a superficialidade da pregação “água-com-açúcar”, passamos para outro extremo: Adquirimos muita informação cultural e teológica para transmitir e impressionar nossos ouvintes. Muita informação “enlatada”... Minúcias teológicas até mesmo importantes e valiosas, porém, desprovidas da manifestação e poder do Espírito Santo. É quando temos muito a falar sobre o que dizem os grandes teólogos, mas pouco do que temos experimentado e vivenciado em nossa comunhão com Deus.

Cuidar de alguém, pressupõe que seja condição indispensável para alguém que tenha buscado os cuidados para si próprio. Alguém que tenha sido alcançado pelo cuidado de outrem. Assim, pois, o cuidado com os outros está diretamente relacionado com o amor de Jesus. E a ordem de Jesus, neste sentido, só se aplica àqueles que se dispõem a considerar, primeiramente, a pergunta de Jesus: “Amas-me?”

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

[1] SÊDE AUTÊNTICOS – Sermão de formatura da turma de 1971, do S.T.B.S.B. – O Jornal Batista, 30-01-1972, p.7

CANAL DE COMUNICAÇÃO

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e oVerbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas ascoisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada doque foi feito se fez" (João 1:1-3).

Um incrédulo perguntou, certa vez, a um pregador, o motivopelo qual o apóstolo João chamou Jesus Cristo de "a Palavra"(Verbo).

Parecia um título estranho para ele. O pregador respondeu: "Parece-me que assim como nossas palavras são omeio pelo qual nos comunicamos com os outros, João usou omesmo termo para mostrar que Jesus Cristo é o único meioescolhido por Deus para comunicar com o homem."

Jesus Cristo, então, é a palavra ou pregação de Deus para o homem. Somos cristãos, discípulos do Senhor, e Cristo habita emnós. E se Cristo habita em nós, Ele se comunica através denós.

Nossa vida deve ser, sempre, um canal de comunicação deDeus a todos os que encontramos pelo caminho. As nossas atitudes precisam demonstrar a forma pelo qual oSenhor agiria. O nosso amor deve refletir o amor do Senhorem qualquer circunstância. A nossa palavra tem que levar fé,segurança, esperança e vida.

O Senhor é a Vida e uma vida,feliz e abundante, deve ser vista em nós.O mundo atual não conhece essa vida. Angústias e aflições parecem afirmar que a felicidade mora bem distante e quejamais será encontrada. As tormentas são constantes, as crises armam barracas diante de cada portão, Tenta-se fugirde tudo isso mas não se sabe para onde.

Será isso a vida? Onde está a verdadeira vida? Ela está emCristo... Está em todos aqueles que confiam NEle como Senhore Salvador. Ela quer estar em você para que você também sejaum grande canal de comunicação da vida. Deixe Cristo falar através de você. Deixe que a Vida sejaespalhada por onde você estiver.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

Visite minha homepage:
Escuro Iluminado

O PERIGO DE SER DO CONTRA

1 Samuel 15.23"A revolta contra o Senhor é tão grave como a feitiçaria, e o orgulho é pecado como é pecado a idolatria... ".

Introdução

Certa vez um cidadão desembarcou num Estado distante e foi logo perguntando: "Tem governo nesse Estado?" Alguém respondeu imediatamente: "Tem sim! Claro que tem!" E o cidadão declarou: "Pois diga que eu sou contra".O perigo de ser do contra.

Este é o tema do sermão.A Bíblia nos ensina isto: "A rebelião é como o pecado da feitiçaria".Estudando a Bíblia, nós não encontramos nenhum outro tipo de desobediência, que seja tratada com tanta severidade pelo Senhor, como esta: a rebelião, a revolta contra o Senhor.

Na Bíblia, lemos de pessoas ficando gravemente enfermas (Nm 12:10)... lemos de reis perdendo o trono (I Sm 13:13,14)... e de gente sendo morta, simplesmente pelo fato de que se levantaram contra a autoridade de Deus (Nm 16:1-33).Trago, portanto, um assunto muito sério.E o mais chocante, porém, é que a rebelião não acontece só quando alguém se levanta contra o Senhor.A verdade é que, todas as vezes que o homem se levanta contra autoridades constituídas e ungidas por Deus, ele também é tratado como um rebelde.Agora, por que isso acontece? Por que o Senhor usa de tanta severidade para com este tipo de pecado?Em primeiro lugar, é porque:Deus não tolera a rebelião

Você sabe que Deus criou e sustenta o Universo... Se há algo que Deus não pode abrir mão é do governo sobre todas as coisas.Quando Deus criou o homem e o colocou no Jardim do Éden, com todo o respaldo para viver feliz e desfrutar da Terra, Deus deixou bem claro que a única condição para que tudo permanecesse bem, era que Adão e seus descendentes, se sujeitassem a Ele.Aquela árvore do conhecimento do bem e do mal, colocada no meio do jardim com seu fruto proibido, era um aviso para o homem. Deus dizia: "Você pode dominar sobre tudo, mas quem manda em você sou Eu, o sou o Senhor".

Mas, ao comer daquele fruto, Adão e Eva estavam se levantando contra o senhorio de Deus... eles estavam proclamando independência e, como resultado, receberam a maldição do pecado, que é a morte, não somente sobre si mesmos, mas também sobre toda a raça humana.Deus não tolera a rebeldia à Sua autoridade.

O segundo motivo pelo qual Deus trata severamente a rebelião é porque:Ela leva o homem a ficar parecido com Lúcifer, o querubim corrompido, que é Satanás. Foi exatamente o ser contra a soberania de Deus, que fez com que Lúcifer e um terço dos anjos, fossem expulsos do céu e se tornassem um reino asqueroso, infestado de demônios sobre a Terra.Quando nós nos rebelamos contra uma autoridade, nós que fomos feitos para manifestar o caráter de Jesus, assumimos uma postura diferente, tornando-nos parecidos com aquele que se tornou o maior inimigo de Deus, o diabo.

É por isso que Deus é severo com a questão da rebeldia: quando você se rebela contra as autoridades, você se torna parecido com o diabo. Misericórdia!Agora, o terceiro motivo porque Deus trata a rebelião com tanta severidade, é que:A rebelião possui um terrível poder de contaminação Pessoas rebeldes são como o estopim de uma grande bomba.Ao lado de um rebelde, logo se levantarão muitos outros... por isso, os rebeldes não podem ser deixados à revelia...Deus é severo com os rebeldes.

Talvez você ache desnecessária esta palavra. Afinal, estamos numa igreja e todos têm consciência destas verdades...Infelizmente, não é bem assim... pessoas mal informadas podem abrir brechas... sem falar nos que não se convertem ao Senhor, mas que se infiltram no meio da igreja, com aparência de bom crente, mas que na verdade nunca se converteu ao Senhor e que seduz os crentes desprecavidos.

A rebeldia, tão severamente tratada por Deus, nem sempre é explícita.Muitas vezes ela se apresenta sutil e traiçoeira.É uma discordância aqui... uma crítica ao líder ali, uma acusação, uma palavra de murmuração... isso pode ser a ponta de um iceberg.Conclusão Deus não tolera a rebeldia... ela leva o homem a ficar parecido com Satanás, e possui um terrível poder de contaminação.

Portanto, é um fruto proibido, que não podemos tocar.É um perigo ser "do contra"... então, é bom a gente ponderar: com quem vamos nos assemelhar: Lúcifer ou Jesus?

Pr Walter Pacheco da Silveira

sábado, 17 de outubro de 2009

O SUCESSO DOS CAMPEÕES

Nenhum grande campeão chega ao topo de sua condição técnica e atlética por acaso, ou por mera circunstância. Basta lembrarmo-nos de alguns dos grandes nomes brasileiros.

Se procurarmos saber a trajetória de cada um dos campeões do mundo, de todos os tempos e lugares, vamos concluir que todos chegaram onde chegaram por causa de sua obstinação, exercício, e muita perseverança.

Agora, transportemos para o sentido espiritual de nosso chamado divino as lições que o esporte nos dá. Quanto a nós, no que diz respeito ao nosso exercício espiritual diário, o que dizer do pastor ou obreiro que se contenta com 10 minutos de oração diária como sendo suficiente para seu desempenho ministerial e espiritual?

Infelizmente, é raro encontrarmos um cristão, seja pastor ou não, que gaste pelo menos uma hora diária em oração. A triste realidade é que o povo de Deus está se contentando com muito pouco de comunhão com Deus. Daí a razão de nos abatermos tão frequentemente com a oposição do mundo; ou com a postura acomodatícia com o mundo.

Se alguém gasta 2, 4 ou 6h por dia na frente da TV, é “normal e atualizado”. Mas se gasta uma hora por dia buscando a Deus em oração, é considerado fanático e alienado... Este é o conceito popular do mundo.

Por isto Paulo nos exorta a não nos conformarmos, não nos amoldarmos ao mundo, mas nos empenhar persistentemente por uma transformação mental e espiritual.
Escrevendo aos filipenses, Paulo procura estimulá-los a seguirem os seus passos. Começou dizendo de sua alegria pelo fato de compreender que seus sofrimentos estavam proporcionando um avanço acentuado do evangelho. E ele deixa claro que não via maior motivação para viver e até para morrer do que estar sendo útil nas mãos de Deus para alcançar algumas pessoas com a bênção maior da salvação eterna.

Desse sucesso Paulo não abria mão. Embora a prisão externa, física, impedisse sua locomoção, privando-o da liberdade para visitar os seus amados irmãos; sentia-se maravilhado com a liberdade do Espírito, a qual proporcionava-lhe alegria redobrada. Assim, pois, apoiando-se em seu próprio exemplo, ele apresenta seu desafio aos filipenses, a fim de que eles praticassem o que haviam aprendido.

Além dos motivos apresentados pelo apóstolo para louvar a Deus, podemos ainda acrescentar o fato de ter ele escrito a carta Aos Filipenses. Visto ter ela abençoado aqueles irmãos, confortando e despertando-lhes a fé; como, também, pelo fato de que ela chegou até nós; e, através dos séculos, continua abençoando a muitos ainda. Assim, o exemplo de Paulo, como dos demais apóstolos, continua nos abençoando ainda hoje.

Fernando Vanucci, na época locutor esportivo da Rede Globo, disse certa feita, referindo-se ao grande desportista, João Saldanha, falecido dias antes, algo mais ou menos assim: “Somente uma pessoa apaixonada pode tornar-se alguém apaixonante”!

As experiências vividas pelos servos de Deus do passado, quando analisadas à luz da nossa própria realidade, constituem-se em desafios vibrantes e poderosos para nos fazer voltar à luta.

Desafios aos desanimados e frustrados, abatidos e contristados pelas circunstâncias. Desafios, também, aos vitoriosos que se deixam embalar nos louros da conquista, facilitando, assim, para que haja retrocesso e derrotas na caminhada cristã. Se nos cansamos de empreender esforços e não conseguimos VER resultados animadores, alvissareiros, sentindo-nos fracassados, lembremo-nos do exemplo de Pedro... E continuemos na luta!

É impossível vencermos a corrida sem nos aventurar a correr. É impossível conquistarmos a vitória sem que ousemos batalhar. Portanto precisamos acreditar na possibilidade da vitória.
Observemos a história de um homem que:
· “Faliu nos negócios aos 31 anos.
· Foi derrotado numa eleição para o Legislativo com 32 anos.
· Faliu outra vez nos negócios aos 34.
· Superou a morte de sua namorada aos 35.
· Teve um colapso nervoso quando tinha 36 anos.
· Perdeu uma eleição com a idade de 38.
· Perdeu nas eleições para o congresso aos 43, 46, 48.
· Perdeu uma disputa para o Senado ao 55 anos.
· Fracassou na tentativa de tornar-se vice-presidente, aos 56 anos.
· Perdeu uma disputa senatorial aos 58 anos.
· Foi eleito presidente dos Estados Unidos aos 60 anos... O nome do homem era Abraham Lincoln.

Poderia ele ter se tornado presidente se tivesse visto suas perdas nas eleições como fracassos? É pouco provável... A crença no fracasso é um modo de envenenar a mente” ([1]).
“Não importa o ninho, se o filhote é de águia!” ([2]).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com wwww.oswaldojacob.blogspot.com
[1] Robbins, Anthony – PODER SEM LIMITES, p.8l, 82
[2] Abraham Lincoln

QUEM NOS SEPARARÁ DO AMOR DE CRISTO?

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.(Romanos 8:35 a 37)



Muitas são as promessas de Deus sobre as nossas vidas, a maior e a mais importante é a salvação eterna por Cristo Jesus, entretanto Deus não nos priva da aflições, é neste momento de lutas e intempéries em nossas vidas que aprendemos a confiar no Senhor, pois Ele é que permite todas as coisas e é Ele que nos livra de todas as coisas.

Me recordo a respeito da Palavra de Deus sobre os três homens que não negaram a fé diante do rei Nabucodonosor , seus nomes Hananias,Misael e Azarias, eles não se prostraram diante de uma estatua de ouro e com isto foram colocados numa fornalha de fogo.

Se isto acontecesse hoje conosco qual seria a nossa reação?

Será que teríamos a mesma fé e confianca em Deus como os três tiveram?

Os Três homens citados por não se prostrarem diante da estatua foram colocados na fornalha ardente e veja o que está escrito :



Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer. E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente. Então estes homens foram atados, vestidos com as suas capas, suas túnicas, e seus chapéus, e demais roupas, e foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente. E, porque a palavra do rei era urgente, e a fornalha estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque, e Abednego. E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente. Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei. Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.(Daniel 3:19 a 25)


Deus não nos livra das aflições, mas Ele passa tudo isto conosco segurando em nossas mãos e garantindo a vitória.


A Bíblia diz que:



Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas. (salmos 34:19)


Deus não esconde as aflições que muitos passaram por amor a Jesus Cristo, o apostolo Paulo que o diga, mas nos versículos iniciais ele escreve, quem nos separará do amor de Cristo e nos no final escreve:



Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.


Por mais que as tempestades estejam assolando o seu barco, saiba que o Senhor está contigo e em tempo te dará a vitória para a Gloria de Deus, em nome de Jesus


Deus te abençoe e te guarde.



Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petiçöes sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.(Filipenses 4:6)

Paulo Sergio

A LIÇÃO QUE NOS DÁ O JOVEM DO MACHADO

(Anônimos da Bíblia, mas Conhecidos de Deus)

Leia em sua Bíblia os versículos l a 7 do capítulo 6 do livro de 2 Reis e vai descobrir, entre outros ricos ensinos, a história do jovem que ao lado de seus colegas, sai de sua casa estreita, como um bando alegre de colegiais, em direção à margem do rio Jordão, para cortar madeira a fim de construir uma nova casa. A Bíblia não diz quantos rapazes estavam naquele grupo, nem o nome deles, senão o do próprio professor que estava no grupo, o profeta Eliseu.

Cada um segue com o seu machado e começam a cortar madeira, num trabalho de cooperação e amor. Acontece, que um daqueles rapazes, ao dar o golpe na madeira, vê o ferro de seu machado desprender do cabo e afundar no Jordão.

Vendo a impossibilidade de ter de volta aquele ferro, exclama diante de Eliseu: “O que v ou fazer? O machado era emprestado”. Bem, como não há impossíveis para Deus, o milagre acontece, usando Deus o seu servo Eliseu que lançou um pau na água e o ferro veio nadando. Mas a grande lição que o rapaz nos dá é de uma boa consciência. Era um moço honesto. Pedira emprestado o marchado e precisava devolvê-lo ao dono, intacto, Isso se chama honestidade.

Quantos que pedem livros, objetos, dinheiro emprestados e muita coisa mais e não devolvem. Aquele jovem, filho de profeta, cujo nome não conhecemos, queria estar bem com sua consciência e nos dá esta linda lição de honestidade. Alguém pode comentar: este jovem deveria ter seu próprio machado. Ou, então: Devia ter mais cuidado ao cortar a madeira.... Essa crítica perde seu sentido, diante do gesto humilde do jovem, que o levou a devolver o machado ao dono e ainda deve ter relatado a ele o que fez o seu Deus, o Deus das maravilhas, retirando das águas a valiosa ferramenta ao seu dono. Jovem , e demais ouvintes: Vale a pena a servir Deus com espírito honesto e uma boa consciência!

Pr.Enéas-

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

QUANDO VEM A PROVAÇÃO

_ “A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mt 4.1).

O que fazer quando nos sentimos prisioneiros de nós mesmos. Quando afloram incontrolavelmente os sentimentos adormecidos como um vulcão em ebulição depois de anos de dormência. O que fazer quando nossa imaginação fantasiosa escapa ao controle da razão, nos transportando à distância e lugares jamais concebidos pela lógica humana? O que fazer quando a “impossibilidade” inexorável das ambições e desejos secretos vão se perpetuando à medida que nossos dias vão se extinguindo? ­

Talvez você esteja passando por um momento difícil, turbulento, angustiante, e esteja a se questionar: "Por quê, qual a importância de ser crente, quando Deus permite que eu passe por tudo isso?"

Quem sabe a resposta seja que, além de Deus trabalhar COM Seus filhos, também trabalha NOS Seus filhos? E esse treinamento nem sempre é tranqüilo e sereno. É no fogo mais forte que o aço é purificado, a prata e o ouro são testados e provados. Amado irmão, antes de mais nada saiba de uma coisa: você não está sozinho nessa luta. Na verdade, ninguém está isento, ou imune, à provação ou/e à tentação.

Para cada um de nós há um tipo específico de tentação. A tentação é personalizada e ninguém está imune ou isento a ela. É claro que nem todos nós temos as MESMAS tentações. Aliás, as mesmas, ninguém tem. Ninguém tem a mesma tentação mais de uma vez, porque cada fato que nos acontece é único. Se algo se repete, não é a MESMA coisa, porque aquela já ocorreu no tempo e espaço, não se repete a mesma; mas, sim, de forma semelhante, ainda que seja com os mesmos personagens de outrora. Mas todos nós somos tentados de forma personalizada, específica. Seja jovem ou velho; homem ou mulher. Ninguém escapa.

Ninguém passa por esta vida sem ser tentado. Até nosso Senhor o foi, sem, contudo, ter pecado. Mas o fato é que não podemos simplesmente dizer: “Eu vou me decidir a não pecar mais, vou tirar isso da minha cabeça e pronto. Não é bem assim. Se o Senhor não nos restaurar, não seremos restaurados por nós mesmos, ou por vontade própria. Como disse Jeremias:
_ “Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes” (Lm 5.21).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

SER MESTRE

Tarefa difícil, mas não impossível,tarefa que pede sacrifício incrível!
Tarefa que exige abnegação,tarefa que é feita com o coração!

Nos dias cansados, nas noites de angústia,nas horas de fardo, de tamanha luta,chegamos até a questionar:Será, Deus, que vale a pena ensinar?

Mas bem lá dentro responde uma voz,a que nos entende e fala por nós,a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:- Vale sim, coragem!

Você ensinando, aprende também.Você ensinando, faz bem a alguém,e vai semeando nos alunos seus,um pouco de PAZ e um tanto de Deus!

Autor desconhecido

Parabéns a todos os que são professores!
Que Deus abençoe grandemente sua vida hoje e sempre!

A MORTE E OS IMPOSTOS

"e a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós,cravando-o na cruz" (Colossenses 2:13, 14).

É um dito popular mas, verdadeiro: a morte e os impostos sãoas duas coisas certas que teremos de enfrentar. Mas existeuma diferença: nós sabemos qual o dia exato dos impostos enão sabemos qual o dia de nossa morte. Nós podemos separar o dinheiro para pagar os impostos, mas, que provisão podemos fazer para o dia da morte?

Se nós morrermos antes de nossos impostos serem pagos, eles não serão perdoados. O governo os cobrará de nossa propriedade. Se nós morrermos como pecadores não arrependidos, nossos pecados não serão perdoados depois da morte. Nós teremos que pagar por eles dali por diante. Mas existe outra diferença: Deus nos deu uma maneira de escapar das penalidades. Ele já pagou o preço por nossos pecados - os seus e os meus. Tudo que Ele pede é que você aceite o que Ele fez por você em um espírito verdadeiro de arrependimento e fé.

Como é maravilhoso saber que, embora sejamos pecadores e infiéis diante do nosso Deus, Ele nos ama e deseja que experimentemos a verdadeira felicidade, tanto aqui neste mundo como em toda a eternidade.Os nossos pecados nos afastam do Senhor. A nossa incredulidade e rebeldia não são compatíveis com a Suasantidade.

Deveríamos pagar por nossos erros. Devería mosficar distantes das bênçãos celestiais. Nada merecemos dElee não deveríamos contar com Sua proteção e cuidados. Mas Ele nos amou! Mesmo sem merecer nós tivemos o direito de tercomunhão com Ele e permanecer em Sua presença. Ele enviou Seu Filho, único, santo, perfeito, sem pecados. Ele veio eofereceu-se para pagar por todos os nossos pecados.Ele sesacrificou na cruz. Foi desprezado e humilhado. Morreu porque nos amou. Morreu para que tivéssemos vida. Morreu para que estivéssemos para sempre no Céu, após a nossa morte.Nossa conta foi paga! Não devemos mais nada a não ser osimpostos. No extrato celestial não há débitos. Estamos livres. Estamos salvos. Como somos felizes!

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
Visite minha homepage: Escuro Iluminado

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

QUANDO ESTAMOS ALEGRES

“Estas coisas vos tenho dito, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo” (Jo 15.11).

A palavra chara, alegria, aparece 60 (sessenta) vezes no NT. E o verbo chairein, alegrar-se, regozijar-se, aparece 74 vezes. Era uma saudação grega muito comum. Não se refere às circunstâncias externas, mas à felicidade do coração. Louvor cantado, intimamente relacionado com a oração: At 16.25.

A Bíblia é o livro da alegria! A história do evangelho começa (Mt 2.10; Lc 1.28), continua (Mt 28.9; Lc 24.41; Jo 20.20); e há de terminar (Rm 12.12), com alegria.

A primeira característica da mensagem cristã é levar os homens a entristecer-se pelos seus pecados, e, conseqüentemente, levá-los ao arrependimento. E uma das principais evidências da conversão a Cristo é a alegria da salvação. E este é, sem dúvida alguma, um dos principais objetivos da pregação cristã: proporcionar a alegria verdadeira aos homens. A alegria da comunhão com Deus Pai através do Senhor Jesus Cristo. A alegria que o Senhor nos promete não é algo comum. A Bíblia fala da verdadeira alegria prometida aos filhos de Deus: Sl 45:6-7; Rm 12:12,15; 14:17-18; 15:4,13; Hb 1:9; 1 Pe 4:12-13; Jd 1:24-25.

Sempre que pensamos no céu há grande alegria. Vivemos num mundo triste. Há muita gente infeliz.
Jesus veio trazer alegria, ainda que em meio aos sofrimentos. Assim, pois, a nossa alegria não depende das circunstâncias, mas da pessoa de Jesus.

Jesus prometeu-nos alegria plena, completa: (Jo 16.20-24). O Sl 102.1-28 nos faz lembrar de que temos a garantia do Reino onde jamais se envelhece. Jamais haverá tristeza pelos sofrimentos. No deserto, as sandálias não se gastaram, mas as pessoas sim. No céu não haverá envelhecimento (Jo 14.1).

Sem dúvida alguma, temos diversos motivos de oração de gratidão a Deus por todos aqueles que nos acompanham nas lutas e nas alegrias do ministério cristão. Além disso, cada um de nós, quando refletimos um pouco, encontramos diversos motivos para nos colocar diante de Deus em oração de regozijo e gratidão.

Mas como nos alegrar, se não vai bem o relacionamento familiar? Se o marido chega bêbado todas as noites, tendo gasto o sustento da família? Se a esposa não corresponde às expectativas sentimentais e emocionais? Se o coração se inclina de maneira irresistível para o pecado da cobiça? Enfim, como, se o pensamento foge e nos leva a viver fora da realidade cristã que desejamos?

Jesus responde: “Estas coisas vos tenho dito, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo” (Jo 15.11).


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

O QUE É UM DIA PARA DEUS?

Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.(II Pedro 3:8 a 10)


Para quem está na igreja a mais de 50 anos, já deve ter escutado centenas ou milhares de vezes que o Senhor Jesus já está as portas e o tempo passou e nada Dele vir, esta pessoa poderia perfeitamente estar até duvidando que o Senhor Jesus não virá tão cedo.

No entanto, Se Deus tivesse vindo a anos atrás, muitos de nós estaríamos fora do plano de Deus,eu era uma destas pessoas, mas Glorias a Deus que o Senhor é longanimo para conosco e muito mais ainda Deus deseja que todos não se percam.

Mas , existe algo que devemos considerar.


O Amor de Deus é algo que excede o nosso entendimento, por mais que Ele nos ame e deseja que todos nós sejamos salvos, existe a nossa liberdade de escolha e decisão.

E possível tambem que o Senhor ainda não veio, por causa de suas orações , já parou para pensar nisto?

Voce está orando por um ente querido que ainda não optou por Cristo?

Muitos ainda não conhecem o amor de Deus e estao ignorantes quanto as coisas que estao contidas na Bíblia Sagrada, e é por isto que Jesus nos chamou, para que após sermos salvos e conhecedores das Escrituras, devemos anunciar as pessoas que estao ao nosso redor, tanto perto ,como longe,anunciar o que? o amor de Deus e o Seu plano de salvação para todos aqueles que Nele crê.


Mil anos para o Senhor é como um dia e um dia como mil anos, mas uma coisa é certa, que o dia de hoje é o momento para a nossa reflexao, voce já fez a sua importante decisão?


Entretanto, existe algo que devemos meditar tambem, vamos ver o que o apostolo Paulo escreve:


Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.(Romanos 10:13)


E complementa:

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.(Romanos 10:14 a 15)


Por isto meus amados, anunciamos o evangelho da Paz, anunciamos a Cristo a todos , pois que sabe muitos destas pessoas ouvirão a voz do Pastor Jesus Cristo e estarão conosco para toda a eternidade juntos com o Senhor .


A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.( Romanos 10:9 a 11)





Deus te abençoe e te guarde.

Paulo Sérgio

Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petiçöes sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.(Filipenses 4:6)

PARA QUEM OS FILHOS?

“... os filhos são herança do SENHOR...” (Salmos 127:3 RC)

Para quem os estamos criando?

1. Para nós mesmos.
Toda regra tem a sua exceção, mas, em geral, os filhos serão para conosco no futuro aquilo que lhes passarmos no presente.
2. Para eles mesmos.
O futuro dos filhos, no que respeita a eles mesmos, é, em muito, passivo de o como nós agimos para com eles no presente.
3. Para a família em geral.
O que os filhos serão, para com a família em geral, pode ser em muito influenciado pela atitude dos pais, em relação a essa questão, no presente.
4. Para a sociedade.
É uma obrigação de todo indivíduo contribuir positivamente para a sociedade. A contribuição que nossos filhos darão poderá ser, em grande parte, fruto de nossa influência sobre suas vidas.
5. Para o cônjuge.
Enquanto criamos nossos filhos temos que nos lembrar de sermos bons exemplos de relacionamento conjugal saudável. Um dia eles terão os seus cônjuges, e a atitude deles para com os mesmos dependerá, pelo menos em parte, de como os ensinamos e do exemplo que demos.
6. Para o céu?
Este último ponto é uma pergunta. Devemos ter sempre em mente que a vida humana não se restringe a esse tempo; ela continua na eternidade. Ainda que a salvação seja pela graça, mediante a fé pessoal, temos que agir positivamente, fazer tudo o que nos for possível, em favor da salvação deles.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

MARIA, UM EXEMPLO DIGNO DE IMITAÇÃO

Maria representa o cumprimento das promessas divinas.[1]

Promessas para todo aquele que se encontra discriminado, incompreendido e maltratado pelo mundo hostil. Aquele que reconhece, humildemente, que o Senhor Jesus é Deus conosco: "Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas".[2]

Promessas as quais nos apropriamos, tomamos posse, quando agimos como Maria. Reconhecendo o senhorio de Jesus Cristo, arrependidos e contritos, nos entregamos submissos à Sua vontade: "Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra".[3]

Quando o anjo lhe comunica que seria gerado nela um filho, sendo ela ainda virgem, Maria expressa a humildade necessária àqueles que almejam experimentar a manifestação da graça divina. Não protesta contra os desígnios divinos. Nem mesmo procura defender sua reputação social. Apenas se queda humildemente diante da soberania do Senhor Jesus: "Eis aqui a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua vontade".[4]

Este o maior exemplo de Maria: Uma serva do Senhor! E todos que desejam seguir os seus passos devem amar e servir ao Senhor Jesus sobre todas as coisas, e não a ela, Maria. Visto que ela deu o exemplo de submissão a Jesus como Senhor e único mediador entre Deus e os homens.
Mais tarde ela apontaria para a suficiência do Senhor Jesus na solução dos nossos problemas: "fazei tudo o que ele vos disser".[5]

Humildade demonstrada 33 anos depois, diante da humilhação da cruz. Aos pés de Jesus ela recebia os dardos inflamados do maligno, compartilhando das aflições e zombaria que seu filho padecia ali na cruz. Identificava-se com Ele, na certeza de que aquela cruz não era dEle. Mas ela, Maria, era também alcançada pela graça divina por causa daquele sacrifício inocente. Padecia com Ele, como escreveu o apóstolo Paulo: "E, se somos filhos (de Deus), somos logo herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados".[6]

Maria não só acompanhou a Jesus na Sua glória, como nas Bodas de Caná, mas seguiu-O até à Cruz, quando até mesmo o fato de ser "um deles" já era temeroso e que afugentou a muitos dos Seus companheiros de jornada. Jamais achou-se imaculada, santa. Pelo contrário, reconheceu sua condição humilde de serva (escrava) do Senhor Jesus: "A minha alma engrandece ao Senhor... porque contemplou na humildade da sua serva".[7]

Diante do perigo e das ameaças, ela, por certo, se lembrava das palavras de Jesus: "E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo... Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus".[8]

Junto à cruz, Maria não disfarça, não simula, não fica indiferente. Assim como em nossa prática diária, conhecemos os verdadeiros amigos nos momentos mais difíceis de nossa vida; os amigos do Senhor Jesus se revelam quando se achegam a Ele sem hesitação, sem constrangimentos. Junto à cruz do Senhor, na alegria ou na tristeza; em dia de festa ou do luto. Junto à cruz com humildade, submissão e coragem para testemunhar do infinito amor de Deus por nós.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

[1] Is 7.14; 9.6-7; Mt 1.21-23; Gl 4.4-5
[2] Lc 1.37
[3] Lc 1.38
[4] Lc 1.38
[5] Jo 2.5 b
[6] Rm 8.17
[7] Lc 1.48
[8] Mt 10.28;33

DEUS CONTINUA SE REVELANDO

Deus continua Se revelando, Se comunicando com Seus filhos. Ele não é um pai distante, ausente, frio e estático. Ao contrário, Deus é um Pai apaixonado por sua criação, a ponto de Tiago dizer que o Espírito Santo tem ciúme de nós (Tg 4.5). Ele tem prazer em Se comunicar com aqueles que O procuram com alegria e singeleza de coração, confiantes na benevolência do Senhor. Assim como Ele nos diz que não é surdo (Is 59.), podemos confiar que da mesma forma Ele não é mudo.

Na verdade, Ele está falando o tempo todo; seja através da natureza (Sl 19; Rm 1.18-32), seja através das circunstâncias ou das pessoas. O problema é que temos a tendência a querer limitar a Deus. Algumas vezes crendo que Ele só poderia falar de forma clara, audível, pessoal, no passado. Ou que Ele só possa falar através das Escrituras; ou que Ele só fala, realmente, se for de maneira especial para pessoas especiais, em momentos especiais.

Entretanto, Deus é criativo e sábio, e não está preso, limitado, aos nossos pressupostos doutrinários humanos. Ele está sempre nos surpreendendo e nos encantando, quando nos empenhamos em desenvolver a comunicação com Ele. E quanto mais desenvolvemos nossa percepção espiritual, mais sensíveis ao toque divino nos tornamos. E isso, naturalmente, demanda em tempo de convívio com Ele É como na visão de Ezequiel sobre as águas profundas.

Se Deus tivesse conduzido o profeta diretamente às águas profundas, sem que ele fosse treinado, desafiado e encorajado a prosseguir como que num crescendo em maturidade e segurança na providência e provisão divina, adquirindo experiência gradativa; certamente, se ele fosse levado diretamente às águas profundas, teria levado um choque tão grande que poderia ser-lhe fatal.

Assim também ocorre conosco, começamos com os rudimentos, os primeiros passos na maturidade cristã. Se nos contentarmos apenas com o início, ficamos como o aluno que entra para a escola e se contenta com o primeiro grau; não sente motivação e desejo de crescer, de conhecer algo mais desafiante, mais abrangente. Fica estagnado no princípio da aprendizagem, como o atleta que para logo após a largada, se contenta em estar ali na largada de uma grande corrida. Assim também ocorre com a vida cristã; cada um de nós precisa ser desafiado a crescer no conhecimento de Deus.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

domingo, 11 de outubro de 2009

CELEBRANDO A VITÓRIA

_ “Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres. Restaura, SENHOR, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe. Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes” (Sl 126.1-6).

Viver é sempre recomeçar, construir pontes, lutar sempre, vencer etapas, conquistar fortalezas, abrir trincheiras, avançar! Foi para isso que fomos criados, para realizarmos algo digno e significativo em nossa caminhada terrena.
Então, quando chegar o dia de nossa partida dessa vida, o mundo há de saber que alguém passou por aqui deixando um rastro luminoso e abençoador. E teremos a convicção de que não vivemos em vão.


I – CELEBRANDO A VITÓRIA COM GRATIDÃO

_ “Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha”

No dia 29 de dezembro de 2007 nasceu meu primeiro neto, Samuel. Quanto alegria, quanta emoção! No dia seguinte ele foi levado para Porto Alegre, onde ficaria hospitalizado por dez dias. Quanta tristeza e lágrimas! Um mês depois, eu o pequei no colo, agora completamente restabelecido, lindo e exuberante. Ficamos como quem sonha, como os israelitas.
Extasiado e profundamente emocionado, me perguntava: Como agradecer a Deus por tão grande dádiva?! Que coisa maravilhosa é o dom da vida, e principalmente a vida de um neto! Não há riqueza nem bem algum que se compara a tal preciosidade. Como Deus é bom e misericordioso!

Nossas atitudes e reações são o reflexo do entendimento e reconhecimento do quanto Deus tem nos abençoado, através das pessoas que caminham ao nosso lado. Algumas das quais sequer imaginam que estão nos abençoando, mesmo quando parecem injustas ou ruins para conosco.

O salmista Davi começa seu cântico de adoração com esta expressão de reconhecimento e gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas, a despeito das inúmeras dificuldade e problemas que o povo de Israel enfrentava ao regressar do cativeiro.
Antes ele havia escrito:
_ “Não fosse o Senhor que esteve ao nosso lado... nos teriam engolido vivos...
Bendito o Senhor, que não nos deu por presa aos dentes deles.
Salvou-se a nossa alma, como um pássaro do laço dos passarinheiros; quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres.O nosso socorro está em o nome do Senhor, criador do céu e da terra” (Sl 124.1, 3, 6-8).

Em nosso texto, o salmista mostra como deve ser a atitude do cristão em face do sofrimento. Ele poderia apresentar uma profunda lamentação pelos sofrimentos suportados no exílio, as sequelas que ficaram em seus corpos e mentes. Porém, havia em seus corações uma motivação maior para celebrar, para festejar e regozijar: a libertação do sofrimento e o retorno à pátria amada, o reencontro com os que ficaram. O sofrimento tornou-os mais sensíveis e gratos ao Senhor pelas bênçãos que lhes foram concedidas.

Recentemente reunimo-nos (5 amigos) na casa de um de Jair. Alguns de nós não nos víamos há mais de 42 anos. Ao contempla-los, com seus cabelos brancos ou com poucos cabelos, alguns com acentuadas rugas, senti vontade de fazer um gracejo: “Como vocês estão velhos!” Mas contive-me ao lembrar que antes de sair de casa, sem querer, dei uma olhadinha no espelho... Ali estávamos: Os velhos meninos, ou os meninos velhos... Como agradecer a Deus por ainda estar vivo e poder desfrutar desse momento mágico, único, sublime! Fiquei pensando, como seria o mundo se todos fossemos amigos!? E se todos fossem amigos do AMIGO JESUS!

Vidas preciosas que exerceram profunda influência e ajuda em minha trajetória cristã. Muitos dos quais já partiram para a eternidade, deixando suas marcas impregnadas em nossos corações, em nossas lembranças. Eles fizeram parte ativa da história de nossas vidas. E devemos sempre tributar a Deus a nossa profunda gratidão por termos convivido com pessoas tão significativas em nossa formação e edificação espiritual.

Mas não podemos nos esquecer que também nós estamos fazendo história, marcando vidas! Todos nós somos marcadores de vidas, para o bem ou para o mal.

Como disse o salmista, “não fosse o Senhor que esteve ao nosso lado... Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha...”
Por isto Jesus afirmou:
_ “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (Jo 15.16).

II – CELEBRANDO A VITÓRIA COM ALEGRIA

_ “Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo... Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres” (Sl 126.1).

Quando você vai a um estádio de futebol pra ver seu time jogar...
Qual é a nossa expectativa quando nos reunimos para cultuar a Deus?
Willian Booth, fundador do Exército da salvação disse: “A paixão de alguns homens é o ouro. A paixão de alguns homens é a fama. A minha paixão são as almas”([1]). Os apaixonados se tornam apaixonantes!
A Bíblia é o livro da alegria! A história do evangelho começa, continua e há de terminar, com alegria. Jesus veio trazer alegria, ainda que em meio aos sofrimentos. Hoje podemos nos alegrar também, ainda que ao nosso redor todas as circunstâncias sejam desfavoráveis.
A nossa alegria não depende das circunstâncias, mas da pessoa de Jesus. Jesus é nossa maior alegria! JESUS – ALEGRIA DOS HOMENS!
Gióia Junior ESCREVEU:
“Nesta hora de incerteza. de cansaço e de agonia,nesta hora em que, de novo, a guerra se prenuncia,neste momento em que o povo não tem rumo, nem tem guia;Ó Jesus, agora e sempre Tu és a nossa alegria!
Nesta hora seca e torpe, de vergonha e hipocrisia,quando os homens apodrecem nos banquetes e na orgia,nesta hora em que a criança atravessa a noite fria;Tu és a nossa esperança, Tu és a nossa alegria!
Alegria manifesta, que brotou e se irradiade uma simples e modesta e sublime estrebaria,alegria nunca ausente,alegria onipotenteque palpita para o crentee faz dele um novo ser;alegria cristalina,doce, mística, divina,que nos toma e nos dominae nos enche de poder.
Tu és a nossa alegria! Santa alegria, Senhor,que nos une e nos separa e nos fecunda de amor!Por isso cantamos hinos, temos prazer no louvor,até nas horas escuras do afastamento e da dor.
Cantai, ó povos da terra!Trazei harpas e violinos,oboés, cítaras, guitarras,harmônios, címbalos, sinos,clavicórdios e fanfarras,coros de virgens e mártires, de meninas e meninos!
Cantai, ó povos da terra!Trazei avenas e tubas, flautas, flautins,clarinetas, celos, clarins e tamborese metálicas trombetas e puríssimos cantores!
Cantai, ó povos da terra!Trazei pássaros e fontes, bulícios, rios e ventos,rochas, árvores enormes, alvos lírios orvalhados, palmas viçosas luzindo,sons da noite, vozes múltiplas dos animais e das águas,das pedras e dos abismos, das florestas intocáveise dos mundos subterrâneos, sons da madrugada clara:estalos de galhos verdes. Doces ruídos domésticos: talheres e louças brancas.Sons de fábricas, ruídos de teares e bigornas, de madeiras e metais,passos pesados de botas de militares eretos,passos macios e quentes de rosadas colegiais.
Cantai, ó povos da terra!Cantai de noite e de dia,na tarde pesada e morna,na manhã ágil e fria,na aflição, ou na ventura,ao nascer, ou na agonia:Jesus – Senhor dos senhores,Tu és a nossa alegria! Tu és a nossa alegria! Tu és a nossa alegria!”
Jesus prometeu-nos alegria plena, completa” (Jo 16.20-24; Fl 3.1; 4.4).

Jesus Cristo é a nossa alegria real e permanente! Ele veio ao mundo, morreu e ressuscitou para mudar as circunstâncias e transformar as nossas vidas. Não importam mais as condições externas, Jesus está entronizado em nossos corações.
Sim, podemos, também nós, crer que o Salvador transformará nossos vales sombrios e nebulosos em momentos de júbilo e adoração. Oh, aleluia! Glória a Deus!
_ “Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres!”

III – CELEBRANDO A VITÓRIA DA EXPANSÃO MISSIONÁRIA
_ “então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles” (Sl 126.2b).
Gratidão e reconhecimento geram alegria; e a alegria é contagiante.

É interessante que o povo de Israel não havia percebido o que Deus estava fazendo de maravilhoso na vida deles enquanto estavam no cativeiro, e nem mesmo quando regressavam à sua pátria. Porém, mesmo sem querer eles estavam realizando uma obra missionária.

Quando falamos de Cristo, seja em palavras, ações, através de nosso exemplo ou de nosso testemunho cristão, a alegria do evangelho se expande como um perfume precioso. E a alegria propagada aos outros redunda em alegria desfrutada por nós mesmos.

_ “então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres!” (Sl 126.2b).

Queira Deus que as nações, o mundo seja alcançado pelo testemunho vibrante e contagiante do povo brasileiro. Que Ele nos abençoe e nos use para a Sua glória, honra e louvor.

IV – CELEBRANDO A VITÓRIA DA RENOVAÇÃO ESPIRITUAL

_ “Restaura, SENHOR, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe” (Sl 126.4).

Aparentemente há uma contradição com o que estamos considerando até aqui. Entretanto, o que o salmista está pedindo a Deus em sua oração é algo que diz respeito a todos nós também.

Os israelitas estavam vivendo ainda a euforia da vitória. Antes, porém, que ocorressem os fracassos espirituais, ou mesmo antes que começassem a viver no marasmo da glória desvanecida; antes que começassem a viver do passado como quem dirige olhando pelo retrovisor, o salmista faz esta pungente oração: “Restaura-nos, Senhor!”

Nesse momento sou levado a orar também: Usa-me, Senhor! Ou, torna-me usável, Senhor! Como bem se expressou Joyce Landor:
_ “Não peça para ser usado. Peça a Deus que torne você usável. Essa trilha é mais longa, entretanto a colheita é maior” (Ex 14.1-15).
“Restaura, SENHOR, a nossa sorte! Renova-nos, Senhor”!

V – A VITÓRIA DA UNIDADE
_ “Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres. Restaura, SENHOR, a nossa sorte...” (Sl 126.1-4).

Observemos estas ênfases do texto no qual estamos refletindo: O salmista não faz nenhuma referência pessoal. Todo louvor e adoração a Deus estão relacionados com o povo ao qual ele fazia parte. O salmo é uma declaração coletiva de gratidão a Deus por Sua bondade e misericórdia para com a Sua Igreja.

Lembro-me que, nos tempos de criança, gostávamos de "jogar botão" (eu e meu irmão, Davi). Porém, quase sempre estávamos brigando, porque ninguém admitia perder. Até que fui compreendendo que não havia razão para ficar enfurecido por coisa tão insignificante.
A igreja do Senhor é uma família aqui na terra. Caminhamos juntos para a Terra Prometida. Precisamos ouvir uns aos outros. Chorar juntos, sentir juntos... Chegar juntos, como dizia o Pr. Mauro Israel Moreira.
A Bíblia assim nos diz:
_ “Um ao outro ajudou e ao seu próximo disse: Se forte” (Is 41.6).
_ Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo” (Gl 6.1). E ainda: “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”(1 Jo 3.17-18).

Jesus orou por nós desta forma:
_ “E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.20-21).

IV – CELEBRANDO A VITÓRIA DA CONSOLAÇÃO DO SENHOR
_ “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes” (Sl 126.5-6).
O budismo diz: “Bem-aventurados são aqueles que nem choram nem riem, porque tristeza e alegria são igualmente ilusões”.
Somente o Senhor Jesus Cristo ousou chamar a tristeza de bênção, oferecendo consolação: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5.4).

_ “Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres. Restaura, SENHOR, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe. Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes”.

Se os sofrimentos que suportamos são devido ao nosso viver cristão, somos bem-aventurados, felizes. E, quanto mais nos assemelharmos a Cristo, mais ódio e revolta receberemos do mundo ímpio. Assim, pois, o sofrimento há de nos caracterizar como servos de Cristo Jesus. Lembremo-nos, porém, que a graça de Cristo será sempre superior ao sofrimento suportado por amor a Cristo. Somente os vencedores são os verdadeiros crentes. Os demais são apenas os espectadores da Igreja. Nem a morte prejudica totalmente o crente! Amém.



Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

[1] Mandino, Og – Universidade do Sucesso – p.112

ESPÍRITO DE SABEDORIA E REVELAÇÃO

Ef 1.15-23

Em 1Co 12.8, escrevendo sobre a distribuição dos dons pelo Espírito Santo, Paulo se refere ao dom da “sabedoria”, ou “a palavra da sabedoria”. Em Ef 1.17, Paulo associa o dom da sabedoria ao da “revelação”. Assim, podemos entender que, ao referir-se ao dom da sabedoria, a Bíblia está dizendo que a verdadeira sabedoria vem de Deus, e isto através de uma revelação especial da parte do Espírito Santo. Ou, seja, é Deus o Espírito Santo quem nos revela, nos capacita, nos dá o discernimento de Sua sabedoria e vontade. É Ele que ilumina nossa mente a fim de agirmos com sabedoria, tanto para conhecermos melhor a Sua vontade em cada circunstância em que nos encontramos. E esta sabedoria não depende do grau de escolaridade, ou da cultura secular; vem de Deus, é dom do Espírito Santo.

Esse é o tipo de sabedoria que Deus quer nos revelar; o conhecimento para o qual devemos atentar, ansiar e buscar com fervor. Esse é o conhecimento para o qual a Palavra de Deus está sempre apontando e desafiando o povo de Deus a buscá-lo. Infelizmente, porém, a incredulidade e o pecado tem causado uma tremenda e perniciosa ignorância a esse respeito ao povo de Deus. E isto em todos os tempos (Is 1.2-3; 5.13; 11.9).

Precisamos desejar e buscar o alimento mais sólido, profundo da Palavra de Deus. E isto só vamos conseguir, “pela prática”, se tivermos nossas faculdades exercitadas. Ou seja, precisamos nos esforçar para crescermos no entendimento a respeito das revelações espirituais. Precisamos estar atentos e envolvidos na prática diária com as coisas espirituais. Não podemos ser “tardios em ouvir”. Precisamos caminhar com Deus, resolutos, adentrando nas “águas profundas” das revelações espirituais. Nunca devemos nos esquecer de que a vontade de Deus é sempre “boa, agradável e perfeita”. Portanto, precisamos cada vez mais desejam e buscar o conhecimento de Deus. Este é o desafio da Palavra de Deus.

Não há como conhecer a Deus senão através do “espírito de sabedoria e revelação”. Ou, seja, não podemos conhecer a Deus senão através de uma revelação especial do Espírito Santo. Paulo ora no sentido que o Espírito Santo proporcione aos crentes de todos os tempos esse entendimento espiritual. Ele está nos ensino que , se o Espírito não nos der esta revelação, jamais poderemos obter o verdadeiro conhecimento de Deus. Por isto ele ora e nos incentiva a fazer o mesmo, visto que também nós precisamos desse conhecimento.

A finalidade de toda a revelação bíblica é levar-nos a conhecer a Deus, culminando na palavra de Jesus: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
www.midiasound.com
wwww.oswaldojacob.blogspot.com

A INVEJA PODE APAGAR O ESPÍRITO

O Dicionário define inveja como desejo de possuir o bem de outrem, pesar ou desgosto ante a prosperidade alheia. A inveja tem muito a ver com cobiça e até nos dez mandamentos tem um mandamento contra essa atitude: “Não cobiçaras a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo ” (Ex 20:17).

O invejoso quer roubar aquilo que não lhe pertence, ele deseja além dos bens materiais, a alma da outra pessoa, o ser da pessoa.O invejoso dificilmente admite que tem a inveja, muitas vezes a inveja está escondida atrás de críticas, apontar de dedos, torcida contrária ou simplesmente se decide copiar desde o estilo de vida à roupa da pessoa a ser cobiçada. Eu mesmo lidei muito com esse tipo de sentimento durante a minha vida.

O meu vizinho passava e eu da janela o observava, ele estava com sapato de bico fino preto e calça Jeans da famosa marca Dubis; Ele passava cantando “Ring my Bell”, uma musica que fazia sucesso na época. Eu comprei a calça Jeans igual, comprei o sapato de bico fino e comprei o disco de vinil que tinha a música.O meu vizinho comprou uma calça carpinteiro e um tênis Rainha Iate azul claro, eu também comprei o meu.O meu vizinho fazia sucesso com as garotas, era magro e tinha o cabelo liso. Eu era complexado com a minha gordura e com o meu cabelo encaracolado, além de não fazer nem um pouquinho de sucesso com as meninas. Eu queria ter o cabelo liso e ser magro e ser descolado com o sexo feminino.O meu vizinho era esperto, conseguia se relacionar com a rapaziada da alta sociedade, eu nunca conseguia ter acesso ao pessoal importante. Estudava numa escola que havia pessoas de boa posição, e certa vez comecei a esconder dos meus amigos que não tinham dinheiro; não queria ser identificado com eles , tinha vergonha deles.Tinha inveja do meu vizinho, e não só do meu vizinho: Tinha inveja do meu amigo de infância, que tinha um pai que eu queria ter.Tinha inveja do meu amigo que era bom em todos os esportes, e eu era uma negação em qualquer esporte.Tinha inveja do cara do Led Zepellin que tinha o cabelo louro e era cantor de uma banda de rock, eu o meu cabelo era pixaim e eu não era nem cantor de banheiro.Queria ser sempre o que não poderia ter, queria ter sempre o que não poderia ser . Isso realmente mexia comigo.

Talvez você esteja se comparando com alguém. O texto de I Co 3:3 no original contribui com a idéia de comparação por que dá uma noção de rivalidade. Toda vez que pretendemos fazer a comparação com os outros saímos perdendo. Sempre terá alguém melhor em alguma área. Sempre existirá alguém que possui algo melhor. Alguém possuirá um gosto melhor, ou estará numa posição melhor do que você.A versão revista e Atualizada traduz ciúmes no lugar de inveja.

A inveja é irmã gêmea do ciúmes. A inveja deseja ser a pessoa, o ciúmes quer que o “outro” seja o próprio. A inveja deseja ter o que à pessoa tem, deseja roubar a alma do outro. O ciúmes traz despeito; o sucesso alheio traz irritação e vai se formando uma torcida organizada torcendo pelo desastre, para que pelo menos ambos : “o alvo do ciúmes e o ciumento fiquem igualados no mesmo patamar.” Eu não percebia e muito menos conhecia Jesus (só de ouvir falar), apenas dizia que fazia parte da religião oficial. Fazia parte dos milhares de religiosos de nome. A minha alma estava cheia de escória, de lixo, apesar de eu conseguir enganar muita gente, eu era prepotente e bobo.Mas certo dia eu ouvi falar de Jesus de uma maneira diferente, ainda imagino o retiro espiritual, quando eu vi um pastor jovem, que tinha a idade que eu tenho hoje, falando de Jesus de uma maneira totalmente diferente. As suas palavras entraram no meu coração e eu não conseguia discordar daquilo que ele falava. Fiquei um mês sem ir à Igreja depois do retiro de carnaval, mas não agüentei ficar longe da família de Deus muito tempo. Depois de oito meses de lutas internas e de atitudes de confrontação com o que eu cria, me batizei e vi que a vida cristã é uma vida de constante amadurecimento e experiências, e também de cruz e negação de si mesmo (cf. Lc 9:23).

Eu sei que de vez em quando me pego precisando em amadurecer em certas áreas, Eu sei que preciso buscar o crescimento em Cristo e que nesse crescimento não deve ter lugar para comparações, ciúmes e invejas.Talvez há áreas em nossas vidas que precisam de amadurecimento. Devemos sempre lembrar de tirar o lixo, que vai fazendo a gente tomar antipatia pelo outro porque ele tem conquistado coisas que não conquistamos. Hoje eu sei de tudo que foi conquistado por Jesus por mim na cruz do calvário e essas invejas foram perdoadas e apagadas com o sangue precioso do Senhor.O.S. Boyer define a inveja da seguinte maneira: Misto de desgosto e ódio provocado pela prosperidade ou a alegria de outrem. Temos ciúmes do que é nosso, inveja do que o próximo possui.(1)Meu pai criava porcos, e ele tinha um que era o seu orgulho. Certo dia ele levou uma pessoa para conhecer a sua chácara e mostrou todo orgulhoso o lindo porco. A pessoa ficou maravilhada com o animal, fez mil elogios, etc. e tal. Dois dias depois o meu pai recebeu uma ligação do senhor que toma conta da chácara, dizendo que o porco foi definhando, definhando e dois dias depois, morreu de uma doença misteriosa. Meu pai me perguntou se essa morte poderia ter sido mal olhado dessa suposta pessoa, eu disse que não sabia, mas que a Bíblia fala que a os olhos são a lâmpada do corpo, se os olhos forem mal, todo o corpo será (cf. Lc 11; 34 ).

Se o porco morreu da inveja do homem eu não posso afirmar, mas eu creio que muitos devem ter experiências semelhantes. Existem pessoas que você não pode nem contar uma benção, porque elas parecem que começam a gorar o negócio.O salmista do salmo 73 diz que invejava os arrogantes. E ele diz isso dentro de um contexto que as pessoas que não tinham nada de Deus estavam prosperando e se dando bem.Muitas vezes o invejoso quer difamar o outro, para tentar diminuir a pessoa. Ele fala mal porque tem inveja.Muitas vezes podemos ter inveja dos dons que Deus tem dado a determinada pessoa: - Porque ela tem uma boa voz e eu não passo de um péssimo cantor de “chuveiro” ?,Porque não tenho nenhum jeito para tocar um instrumento e o outro tem uma capacidade incrível e um ouvido maravilhosamente perfeito?Uma das coisas que a inveja faz é causar a comparação.

Todos nós já passamos por esse sentimento, uns já invejaram a roupa, as coisas do outro, o carro, a vida do outro, comparando até o marido, a esposa do outro.Davi foi um grande guerreiro, enfrentou Golias e o matou e depois foi um líder que ajudou os israelitas ganhar a guerra. I Sm 18:6, 7 diz o seguinte: Sucedeu, porém, que, vindo Saul e seu exército, e voltando também Davi de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro de rei Saul, cantando e dançando, com tambores, com júbilo e com instrumento de musica. As mulheres se alegravam e, cantando alternadamente, diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares.Saul se indignou: Poxa!, Para Davi dez milhares – para mim só milhares?Ele ficou com inveja e a partir daí ele achou que Davi iria cobiçar o reino. Na verdade Davi nem tinha pensado em reinar, mas Saul ficou com isso na cabeça por causa da inveja. E a partir daí começou a queda de Saul. Ele não se conformou com o brilho da estrela de Davi.Há muitas pessoas que tem inveja. A inveja é sempre um sentimento negativo, ao passo que o zelo pode ser negativo ou positivo. A inveja pode estar ligada ao olho, cobiça, ciúmes.Os invejosos às vezes fazem campanha de perseguição contra a sua vítima, que às vezes não tem menor culpa.

Pr. Carlos Coutinho