sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

VASILHAS VAZIAS

No Antigo Testamento há um relato que nos ajuda a compreender a importância da busca constante do enchimento do Espírito Santo (2Rs 4.1-6).

Diz-nos o texto que, enquanto havia vasilhas vazias, havia o enchimento das mesmas da parte do Senhor. Quando acabaram as vasilhas, o azeite parou. Deus não desperdiça Suas bênçãos. No deserto, quando o povo pegava mais do que o suficiente para o seu consumo diário, Deus fazia com que as sobras apodrecessem. Dessa forma, mesmo sendo jogado fora, aqueles restos poderiam servir para fertilizar a terra como adubo. Da mesma forma, quando da multiplicação dos pães por Jesus, depois que todos se fartaram e começaram a deixar as sobras, Jesus mandou que se recolhessem os pedaços restantes.

Muitas vezes nos privamos de receber as manifestações gloriosas do Senhor porque, simplesmente, não Lhe permitimos “encher nossas vasilhas”. Isto porque, apresentamo-nos a Ele cheios de nós mesmos, cheios de nossos pré-conceitos teológicos, cheios de nossa empáfia, arrogância e soberba. E isto pelo fato de acharmos que Deus já nos disse e nos mostrou tudo o que precisamos enquanto estivermos aqui na terra. Nos contentamos com um cristianismo morno, nominal e denominacional. Impedindo, assim, que o Espírito Santo tenha liberdade de nos levar a experimentar um pouco mais da largura, comprimento, altura e profundidade do amor e da plenitude de Deus.

Paulo, ao contrário, orou em favor dos efésios para que eles fossem enriquecidos com essa plenitude de Deus: “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.14-19).

_ “e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1.19-23).

Pr. Vanderlei Faria
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CONTRAÍDO COMO O SARAMPO

"Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tualei está dentro do meu coração. Tenho proclamado boas-novasde justiça na grande congregação; eis que não retive os meuslábios; Não ocultei dentro do meu coração a tua justiça;apregoei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi dagrande congregação a tua benignidade e a tua verdade"(Salmos 40:8-10).

Falando sobre a necessidade de espalhar o Cristianismo e a melhor maneira de fazê-lo, o Bispo de Stepney contou que havia ouvido uma frase que ficou marcada, desde então, em sua mente: "O Cristianismo não é ensinado, é contraído de outra pessoa, como o sarampo".

Quantas vezes temos contagiado nossos amigos com a graça do Senhor que enche nossos corações de júbilo e felicidade? Apresença do Senhor em nós tem sido sentida por onde quer que andemos ou apenas na igreja, durante os cultos? Ou será quenem mesmo nas reuniões do fim de semana nós conseguimos transmitir uma vida comprometida com Deus?

Quando Jesus caminhava pelas terras bíblicas, sempre havia uma multidão seguindo-o. Sua presença contagiava, Suas palavras motivavam, Suas atitudes transformavam vidas, as marcas de Seus pés significavam caminhos de bênçãos. E nós? Temos marcado os lugares por onde passamos? Temos contagiado as pessoas com nossa maneira de agir e com as palavras que pronunciamos? Temos sido referência de uma vida santa e vitoriosa? O ambiente em que estamos é iluminado com nossa presença ou continua envolto em trevas e indiferença? Quando falamos aos amigos, eles se lembram de Deus ou se afastam ainda mais dEle? Nossas atitudes glorificam ao Salvador ou envergonhamo Seu nome? A nossa vida espiritual tem contagiado a muitos? E o que tem transmitido, vida eterna ou perdição eterna?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

MENSAGENS MISSIONÁRIAS

Que cada um leia com atenção e tire suas próprias conclusões!

Importante saber a verdade que o hinduismo adora33 milhões de deuses, mas eles têm os seus 3 favoritos: a vaca, a barata, e o rato. Com o rato eles gastam, anualmente, cerca de 20%do orçamento anual do governo, em rações (!!!!)

" porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles " (Os 14:9).

Ainda me recordo quando estava no Brasil me preparando para ir à Índia a quantidade de livros e artigos na internet que tive de estudar para não ser tão ignorante da vasta cultura que teria de enfrentar pela frente.

Percebi que por onde ia, dificilmente encontrava alguém que pudesse me adicionar algum conhecimento prático do que realmente é a Índia. E ainda hoje para a maioria de nós brasileiros este sub-continente é um mistério cercado de lendas e mitos.

Quando cheguei a Índia, verifiquei que todo meu conhecimento vindo dos livros e horas na frente de um computador pouco me ajudaram. E hoje depois de quase 4 anos neste país continuo um aprendiz, e cada vez mais me convenço que poderei viver aqui por décadas e não compreenderei toda esta diversidade que me cerca..

Nos últimos meses tenho recebido e-mails e até mesmo ligações de pessoas de várias partes do Brasil empolgadas me contando da novela que a globo lançará com uma estória baseada na Índia, com o título "Caminhos da Índia".

Comecei investigar qual seria a trama da novela e quais seriam os pontos de exploração usados. Não para minha surpresa descobri que será uma novela totalmente voltada para a divulgação do hinduísmo no Brasil. Para quem não sabe, grande parte da população da Índia é hindu.

O hinduísmo é uma religião politeísta com seus mais de 33 milhões de deuses, que são adorados das mais diversas maneiras. Quando o telespectador brasileiro ligar sua televisão para ver essa novela, estará abrindo as portas de seu lar, sua mente e coração para receber toda a influência do culto e adoração dado a estes deuses e seus mantras, rituais, sacrifícios e oferendas.

Obviamente não posso escrever esta carta de uma maneira convincente a todos os telespectadores brasileiros, pois cada um acredita no que quer e ver e recebe o que bem entende. Mas de uma forma bem específica posso alertar que nós os cristãos comprometidos podemos facilmente fazer com que essa novela seja um fracasso. O que não seria fazer passeatas, abaixo assinado, greve de fome, etc... Isso sinceramente não resolve nada.

A forma mais simples e eficaz seria primeiramente e principalmente sermos sinceros e sensatos e não assistirmos essa novela. Não conectarmos nossos televisores a este canal no momento em que estiver no ar este proselitismo explícito da religião hindu em nossos lares. Não podemos compactuar com esta maldição que está prestes a invadir nossas casas.

Não é hora de sermos hipócritas! Os evangélicos brasileiros são noveleiros SIM!!! Fiz questão de não trazer estatísticas para provar o que estou falando. No fundo sabemos que o povo evangélico é um dos grandes responsáveis pelo sucesso que as novelas "globais" e não "globais" fazem no país.

Por que nós somos um dos principais consumidores desse lixo que é vendido em nossos televisores 6 vezes por semana. Somos mais de 35 milhões de evangélicos no país, se contarmos que somente 10% deste número seja noveleiro (o que acredito ser muito mais) e aderirem ao boicote, serão mais de 3 milhões e 500 mil pessoas que não assistirão esta novela e farão que ela seja um fiasco de audiência.

Conclamo vocês meus irmãos a não compactuarem com isso. Não sejam responsáveis por tamanho mal a nossa nação, não seja um patrocinador da obra de satanás. Essa novela não pode trazer nenhum benefício para sua vida, pelo contrário estará contaminando o ambiente familiar de sua casa com mensagens demoníacas e tão pouco servirá como uma fonte de conhecimento de outra cultura.

Não veja essa novela, faça que ela seja um fracasso e saia do ar. Nós temos a força, só basta fazermos nossa parte. Repasse para todos os seus contatos cristãos. Unidos podemos. Que o Senhor os dê graça e sabedoria.

Paulo e Valdeti Campos Junta Menonita de Missões Internacionais

OPORTUNIDADES PARA EXERCITARMOS A FÉ

_ “E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? (Mc 4.39-41).

Precisamos descansar na certeza de que as tempestades da vida são oportunidades, ou degraus através dos quais exercitamos a nossa fé
Lucas descreve as palavras de Jesus assim: “Então, lhes disse: Onde está a vossa fé?” (Lc 8.25 a).
E a Bíblia Viva diz assim: “Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?”

A fé começa com a receptividade, quando você escuta a mensagem: “Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo” (Rm 10.17). E continua com a perseverança cristã: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor” (1 Co 13.13). Assim, pois, a vida cristã começa com a fé e permanecerá como seu instrumento até o fim. E o primeiro passo para se exercitar a fé é ouvir – voltar-se, dar atenção, etc. O segundo passo é o compromisso com Deus, responsabilidade. O terceiro passo para se exercitar a fé é confiar que Jesus é o mesmo hoje. Ex. de fé teórica: em Jo 11.21, Marta diz que crê que Deus pode fazer... Mas não crê que seu irmão ressuscite...

Já é tarde demais... Há muita gente agindo assim: “Creio, mas...” Não confiam que Jesus possa agir em sua vida AGORA como afirma a Sua Palavra.
Quando lemos a seqüência da manifestação do poder de Deus, especialmente nesse texto relatado por Marcos, a partir do capítulo quatro (v.s 35-41 até 8.26), ficamos estarrecidos e admirados com a persistente demonstração de incredulidade dos discípulos de Jesus. Porém, quando procuramos associar os relatos bíblicos com a nossa própria experiência, entendemos o recado de Deus para nos advertir.

Afinal, não é assim que reagimos normalmente? Enfrentamos uma crise, uma adversidade, nos entregamos à oração e à busca do entendimento da vontade de Deus em tais circunstâncias, aplicamo-nos ao estudo sério e sistemático da Palavra de Deus... Quando, porém, superamos as tais tribulações voltamos à nossa comodidade estéril e improdutiva. Queremos paz e tranqüilidade. Não mais o poder de Deus, porque não desejamos nos envolver em novos desafios, preocupações e problemas. Afinal, dizemos, já tivemos nossa cota de desafios superados. Sumos vitoriosos em Cristo. A vida está uma bênção, se melhorar estraga... Chega de problemas! Deixa que outros tenham suas experiências para contar...Mas, eis que o Senhor tem outros planos para nós: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte” (Jr 29.11-14 a).

Pr. Vanderlei Faria
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OPORTUNIDADES PARA EXERCITARMOS A FÉ

_ “E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? (Mc 4.39-41).

Precisamos descansar na certeza de que as tempestades da vida são oportunidades, ou degraus através dos quais exercitamos a nossa fé
Lucas descreve as palavras de Jesus assim: “Então, lhes disse: Onde está a vossa fé?” (Lc 8.25 a).
E a Bíblia Viva diz assim: “Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?”

A fé começa com a receptividade, quando você escuta a mensagem: “Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo” (Rm 10.17). E continua com a perseverança cristã: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor” (1 Co 13.13). Assim, pois, a vida cristã começa com a fé e permanecerá como seu instrumento até o fim. E o primeiro passo para se exercitar a fé é ouvir – voltar-se, dar atenção, etc. O segundo passo é o compromisso com Deus, responsabilidade. O terceiro passo para se exercitar a fé é confiar que Jesus é o mesmo hoje. Ex. de fé teórica: em Jo 11.21, Marta diz que crê que Deus pode fazer... Mas não crê que seu irmão ressuscite...

Já é tarde demais... Há muita gente agindo assim: “Creio, mas...” Não confiam que Jesus possa agir em sua vida AGORA como afirma a Sua Palavra.
Quando lemos a seqüência da manifestação do poder de Deus, especialmente nesse texto relatado por Marcos, a partir do capítulo quatro (v.s 35-41 até 8.26), ficamos estarrecidos e admirados com a persistente demonstração de incredulidade dos discípulos de Jesus. Porém, quando procuramos associar os relatos bíblicos com a nossa própria experiência, entendemos o recado de Deus para nos advertir.

Afinal, não é assim que reagimos normalmente? Enfrentamos uma crise, uma adversidade, nos entregamos à oração e à busca do entendimento da vontade de Deus em tais circunstâncias, aplicamo-nos ao estudo sério e sistemático da Palavra de Deus... Quando, porém, superamos as tais tribulações voltamos à nossa comodidade estéril e improdutiva. Queremos paz e tranqüilidade. Não mais o poder de Deus, porque não desejamos nos envolver em novos desafios, preocupações e problemas. Afinal, dizemos, já tivemos nossa cota de desafios superados. Sumos vitoriosos em Cristo. A vida está uma bênção, se melhorar estraga... Chega de problemas! Deixa que outros tenham suas experiências para contar...Mas, eis que o Senhor tem outros planos para nós: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte” (Jr 29.11-14 a).

Pr. Vanderlei Faria
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OPORTUNIDADES PARA EXERCITARMOS A FÉ

_ “E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? (Mc 4.39-41).

Precisamos descansar na certeza de que as tempestades da vida são oportunidades, ou degraus através dos quais exercitamos a nossa fé
Lucas descreve as palavras de Jesus assim: “Então, lhes disse: Onde está a vossa fé?” (Lc 8.25 a).
E a Bíblia Viva diz assim: “Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?”

A fé começa com a receptividade, quando você escuta a mensagem: “Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo” (Rm 10.17). E continua com a perseverança cristã: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor” (1 Co 13.13). Assim, pois, a vida cristã começa com a fé e permanecerá como seu instrumento até o fim. E o primeiro passo para se exercitar a fé é ouvir – voltar-se, dar atenção, etc. O segundo passo é o compromisso com Deus, responsabilidade. O terceiro passo para se exercitar a fé é confiar que Jesus é o mesmo hoje. Ex. de fé teórica: em Jo 11.21, Marta diz que crê que Deus pode fazer... Mas não crê que seu irmão ressuscite...

Já é tarde demais... Há muita gente agindo assim: “Creio, mas...” Não confiam que Jesus possa agir em sua vida AGORA como afirma a Sua Palavra.
Quando lemos a seqüência da manifestação do poder de Deus, especialmente nesse texto relatado por Marcos, a partir do capítulo quatro (v.s 35-41 até 8.26), ficamos estarrecidos e admirados com a persistente demonstração de incredulidade dos discípulos de Jesus. Porém, quando procuramos associar os relatos bíblicos com a nossa própria experiência, entendemos o recado de Deus para nos advertir.

Afinal, não é assim que reagimos normalmente? Enfrentamos uma crise, uma adversidade, nos entregamos à oração e à busca do entendimento da vontade de Deus em tais circunstâncias, aplicamo-nos ao estudo sério e sistemático da Palavra de Deus... Quando, porém, superamos as tais tribulações voltamos à nossa comodidade estéril e improdutiva. Queremos paz e tranqüilidade. Não mais o poder de Deus, porque não desejamos nos envolver em novos desafios, preocupações e problemas. Afinal, dizemos, já tivemos nossa cota de desafios superados. Sumos vitoriosos em Cristo. A vida está uma bênção, se melhorar estraga... Chega de problemas! Deixa que outros tenham suas experiências para contar...Mas, eis que o Senhor tem outros planos para nós: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte” (Jr 29.11-14 a).

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FALANDO DE AMOR -- COM ARDOR

"Amados, se Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nosuns aos outros" (1 João 4:11).

Gideon Alan Pirrello estava distribuindo folhetos bíblicos em uma Casa de Saúde em 14 de março de 1992. Ele perguntou ao diretor a faixa de idade dos internos e este respondeu que haviam pessoas desde os 23 anos até 100 anos de idade.

Alan ficou curioso por saber o que fazia um jovem de 23 anos em uma Casa de Saúde e pediu para visitá-lo. Soube que estava ali já fazia sete anos, desde que, aos 15 anos, havia sido atropelado por um caminhão. Seu nome era Ronato eestava em coma profundo.

Pirrello leu para ele uma porção das Escrituras e falou ao corpo imóvel sobre o amor de Jesus para com ele, perguntando se desejava receber o Salvador em seu coração. Todos ficaram surpresos ao ver que lágrimas começaram a rolar sobre seu rosto.

As enfermeiras disseram que jamais o viram chorar em qualquer situação. Como é importante para nós saber que Deus nos ama incondicionalmente. Sejamos bons ou maus, santos ou impuros, Deus nos ama com tal intensidade que ofereceu Seu próprio Filho para morrer em nosso lugar. Ele tem o melhor para nossas vidas e deseja ardentemente que recebamos tudo que tem preparado para que sejamos felizes e abençoados.

Quando abrimos o nosso coração para o amor do Senhor, desfrutamos da Sua graça maravilhosa. Quando mostramos indiferença ao Seu amor, perdemos tudo de bom que Ele nos preparou, não porque Ele não nos deseja abençoar, mas porqueLhe viramos as costas e não percebemos as maravilhas que nos oferece simplesmente porque preferimos os enganos earmadilhas do mundo.

As bênçãos estão muito perto de nós e nós estamos muito longe delas. Quando o amor de Deus se mostra real em nossas vidas, passamos a desejar, com ardor, compartilhá-lo com todos que encontramos. Mesmo que a aceitação possa parecer impossível, como no caso do jovem de nossa ilustração, não podemos perder nenhuma oportunidade.

A nossa função é falar, testemunhar, distribuir. A função de convencer, transformar, santificar, é do Espírito do nosso Deus.Você já falou para alguém, hoje, do amor do Senhor?

Paulo Roberto Barbosa.
Um cego na Internet!
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

MEIO CEGO

Mc 8.21-25

No texto acima, Marcos cita um episódio muito curioso no treinamento que Jesus realizava com seus discípulos, o qual ilustra significativamente a situação de quem se acomodou apenas com a primeira experiência com Jesus.

O cego, inevitavelmente estava feliz em perceber que já estava podendo distinguir alguma coisa, ainda que de forma turva, confusa, insipiente. O início, o primeiro toque da bênção divina já lhe fora motivo de muita gratidão e alegria. Até então, em não podia contemplar absolutamente nada, era completamente cego. Assim, estar vendo alguma coisa já parecia ser suficiente; quando, na verdade, ele ainda era “meio cego”.

Não será esse o nosso principal problema hoje? Ou seja, nossa incompreensão do que seja a verdadeira vida cristã? Não podemos desassociar a vida cristã, espiritual, da vida secular, diária. Não podemos fracionar a nossa vida entre o que é espiritual e o que é pessoal, particular, material.

Quantas vezes o crente está vivendo comprometido com o pecado e, por não sentir-se capaz de confessar seus pecados, sua dureza de coração, se envolve sacrificialmente até o limite de suas forças como uma forma de compensação!

Na verdade, aquele crente sente-se de certa forma recompensado emocionalmente pelo fato de contar ou exercer alguma atividade que seja útil, honesta e até contribua grandemente para a alegria e edificação do povo de Deus. Porém, ainda assim, Aquele que sonda os nossos corações sabe que tudo quanto estamos oferecendo a Deus como culto solene não passa de “fermento dos fariseus”, palha, algo inútil.

Com o toque das mãos de Jesus aquele homem sentiu-se maravilhosamente abençoado; porém, o que ele não sabia, é que o Senhor ainda tinha mais a lhe oferecer. Aquele que começou a boa obra na vida dele, haveria de completá-la, como nos diz o apóstolo Paulo (Fl 1.6).

Paulo ora em favor dos irmãos de Filipos para que eles não ficassem estagnados nos primeiros passos da vida cristã. Paulo ora para que Deus completasse a obra iniciada na vida deles a fim de que eles crescessem na sabedoria e entendimento no seu relacionamento com Deus.

Ao mesmo tempo em que o apóstolo estava orando, estava também encorajando-os a buscar esse crescimento, através da comunhão com Deus. Eles precisavam continuar se aprofundando nas coisas espirituais, tanto para que adquirissem o discernimento necessário para fazerem escolhas acertadas na vida como, principalmente, para que “A vida de vocês estará cheia das boas qualidades que só Jesus Cristo pode produzir, para a glória e o louvor de Deus”. A fim de que eles produzissem frutos para a glória e louvor de Deus; frutos que haveriam de glorificar a Deus, acima de tudo.



Pr. Vanderlei Faria
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UMA PÁ MUITO MAIOR

"Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida etransbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesmamedida com que medis, vos medirão a vós" (Lucas 6:38).

Um fazendeiro era conhecido por sua generosidade em dar e seus amigos não podiam compreender como era possível que mesmo agindo assim ele conseguisse continuar cada vez mais próspero. Um dia, um de seus amigos, representando a todos os demais, foi até ele e falou: "Nós não podemos entender você. Você está sempre oferecendo mais do que todos nós e a cada dia parece ter ainda mais para dar".

"Oh, isto é fácil explicar", disse o fazendeiro . "Eu continuo usando minha pá para jogar o que tenho no depósito de Deus e Deus continua usando Sua pá para jogar de volta em meu depósito. Mas Ele tem uma pá maior!"

Muito mais felizes e vitoriosos seríamos se aprendêssemos que a bênção de receber depende da nossa capacidade eousadia em oferecer. Quando deixamos a avareza e a mesquinhez de lado, experimentamos uma alegria multiplicada.

Sabemos que receber um dinheiro, ou um sorriso, ou uma gentileza, ou uma palavra de consolo, ou qualquer coisa que nos ofertam, enche o nosso coração de regozijo, mas precisamos descobrir, também, que a mesma alegria acontece quando somos nós a oferecer tais bênçãos aos nossos amigos.

Quando lidamos com o nosso próximo como se estivéssemos lidando diretamente com o Senhor Jesus, acontece o que nos ensina o fazendeiro de nossa ilustração. Oferecemos erecebemos, alegramos e somos alegrados, estendemos a mão e outra mão é estendida para nós, amamos e somos grandemente amados. E o que recebemos de volta é imensamente maior do que aquilo que damos.

Quando agimos por amor ao Senhor, não esperamos nada em troca. Não o fazemos por interesse e sim porque a nossa vida é muito abençoada. O que experimentamos como retorno é algo inesperado e, portanto, ainda mais prazeroso. Louvamos a Deus por isso e a nossa vida espiritual se torna cada vez mais feliz.

Você tem usado sua pá espiritual ou ela continua guardada em algum canto?
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DESAFIOS FUTUROS

É evidente que o ano trará os mesmos e outros desafios. A existência humana é linear e cíclica. Seguimos na direção do futuro, porém somos alcançados por situações semelhantes àquelas ocorridas no passado e, desse modo, descobrimos que a vida se dinamiza em espiral. Por estas razões, teremos novidades nos próximos dias, mas também seremos confrontados com cenas comuns e extraordinárias, que noutros tempos solicitaram respostas e coragens de cada um de nós.

Se estas premissas correspondem à realidade, valerá a pena assumir alguns compromissos importantes:

1. Busque no Senhor tranquilidade e discernimento para utltrapassar os obstáculos. Lembre-se que nEle reside toda sabedoria e conhecimento e somente Ele é capaz de conhecer o nosso interior. Deste modo, podemos permanecer seguros. Precipitações, ansiedades e apavoramentos não levará você a obter respostas necessárias e duradouras.

2. Procure trazer à memória o que pode dar a você esperança ( Livro das Lamentações 3.21) . É fundamental recordar o que Deus já fez e reconhecer o que Ele tem realizado entre nós. A fé se constrói na história daqueles que buscam ao Senhor. Através de dias, semanas, meses, anos e decadas, Deus revela ao seu povo o seu amor e a sua fidelidade eterna. Se o futuro pode despertar o medo, a história com o Senhor reaviva as certezas.

3. Busque outras pessoas que compartilham da fé no Altíssimo (Atos dos Apóstolos 4.32-37) Aproximar-se de homens e mulheres que buscam ao Senhor não é apenas uma estratégia de identidade comunitária. Antes, representa a oportunidade do encontro e da partilha de experiências, orações e leituras bíblicas. O isolamento enfraquece o coração e adoece a alma. A vida em comum concede vigor e alegria aos seus participantes.

Que o Senhor dos tempos nos conceda paz interior para encararmos os desafios futuros.

Deão Sérgio Andrade Catedral Anglicana da SS Trindade - Recife

APLAUSOS NO CÉU

"As doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas erade uma só pérola; e a praça da cidade era de ouro puro,transparente como vidro" (Apocalipse 21:21).

Max Lucado, em seu livro, O APLAUSO Do CÉU, conta sobre oretorno à casa depois de mais de uma semana fora, pregando o Evangelho. Diz ele: "Eu sei que minha esposa e nossas duas filhas estarão no aeroporto esperando por mim. E após caminhar por um longo corredor e contornar uma curva e seguir em frente, eu as verei e elas mostrarão um largo sorriso no rosto. Minha filha mais nova começará a aplaudir por me ver voltar para casa".

Lucado diz mais: " Um dia nós iremos atravessar um portão de pérola e caminhar através de um longo corredor de ouro. Talvez vejamos o Apóstolo Paulo aqui, Pedro ali, e quem sabe Moisés e Elias". "Mas, finalmente", ele diz, "nós contornaremos a curva e chegaremos diante do trono de Deus, o Pai. E ao Seu lado, certamente, estará Jesus, o Cristo". Assim que ali chegarmos", continua ele, "ouviremos os aplausos do Céu e contemplaremos a Deus cuja vontade nos dirigirá por toda aeternidade."

Quão maravilhoso será experimentar a bênção de andar em ruas de ouro e desfrutar do regozijo indescritível da vida celestial. Estar ali, na presença de nosso Salvador, junto a seus santos, é algo que nos enche de gozo e ansiedade.

O mundo em que vivemos pode estar repleto de enganos, dúvidas, descontentamento e decepções, mas a confiança de que a estrada em que seguimos nos conduzirá a este lugar de gozo e júbilo nos estimula a prosseguir com o coração cheio de alegria e felicidade.

Às vezes ficamos tristes porque não alcançamos a realização de alguns sonhos. Sentimo-nos frustrados por não conseguir sucesso e nem aplausos como alguns de nossos irmãos e amigos. Mas Deus tem planos diferentes para cada um de nós e, mesmo não percebendo os aplausos, talvez estejamos conquistando muito mais do que aquilo que sonhamos. E, comto da segurança, melhor do que qualquer reconhecimento aqui nesta terra será ouvir os aplausos no Céu pela vitória espiritual que nos conduzirá por toda a eternidade ao lado do Senhor.

Paulo Roberto Barbosa.

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O AÇOUGUEIRO E O INVISÍVEL

Em Gálatas 5.16 está escrito: Andai no Espírito e jamais satisfareis os desejos da carne.

Obras ou desejos da carne no texto original no grego significa toda e qualquer ação humana na tentativa de alcançar a Deus pelo próprio esforço. Não devemos nos estressar porque o Espírito é dele, por isso, Ele vem até nós, porque Ele deseja alcançar-nos. Devemos aceitar essa invasão de Deus em nossas vidas, porque essa permissividade dá ao Espírito a liberdade de quebrar as nossas correntes afetivas que nos aprisionam, com isso, somos responsáveis pela manutenção dessa liberdade.

Pecado é não desfrutar dessa liberdade, desse banquete, desse mar de vida em abundância. Santificação implica em permitir a ação do Espírito na totalidade do nosso ser. Quando excluímos Deus desse jogo e tentamos com nosso próprio esforço alcançar patamares mais elevados de espiritualidade, quebramos a cara, porque nos deparamos com as nossas fragilidades.

Lembre-se da célebre frase de Jesus: sem mim nada podeis fazer.
No famoso livro de Nietzche ASSIM FALOU ZARATHUSTRA, ele cita um trecho no qual menciona as três metamorfoses do espírito: O camelo que se transforma em leão, que posteriormente se transforma em criança. O camelo é animal de carga, que carrega pesos, no entanto, o leão é o rei da selva, seu slogan é: LIBERDADE, já a criança é sinônimo de brincadeira, de ausência de relógio, ela quer desfrutar de todos os momentos e dane-se o tempo.

Ser adepto do MOC (movimento obras da carne) é viver uma vida de camelo, é chato porque carregaremos um peso da insatisfação devido as nossas tentativas frustradas devido as nossas limitações e imperfeições. É preciso aderir ao projeto CARA DE LEÃO porque lá o logotipo é LIBERDADE.

Aconselho ainda a aderência ao MOVIMENTO CRIANÇA ESPERANÇA, porque nele não rola stress, porque não tem os demônios dos relógios, os maus espíritos da preocupação paranóica, os fantasmas do medo de ser menos espirituais e a corrida desesperada na busca do troféu “MAIS SANTIDADE”.

Nesse universo rola sim a esperança do prazer contínuo. Quem não se tornar como criança jamais entrará no Reino do céu. É simples, deixe de lutar contra a ação do Espírito, se jogue nos braços do Pai e você vai cantar e experimentar o vôo da liberdade, mas cuidado pra não se afobar com sua soberba e vontade de se gabar pra chegar na portinha do céu suando nos ares, confiando na sua própria habilidade de voar de asa delta. Se liga, você pode cair deitado com a cara no chão sujeito a zoações dos seus próprios “amigos”.

Quem sabe, a sua alto estima pode ser deletada para sempre devido ao “mico que pagarás”. Deus é Espírito, e onde há o Espírito há a liberdade, Espírito no grego é PNEUMA, PNEUMA é vento. O vento sopra onde quer, ninguém sabe de onde ele vem e nem para onde ele vai. Deixe todas portinhas do seu ser abertas, porque ele pode chegar a qualquer momento pra te dar o troféu da LIBERDADE. Deus é imprevisível, Deus é liberdade, Deus é indomável.

Autoria: Joeblack Joevan Caitano(joevex@hotmail.com)

domingo, 25 de janeiro de 2009

COMUNHÃO: COMPREENSÃO OU DESTRUIÇÃO?

“A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente” (Kierkgaard);“Para conhecer os homens, torna-se indispensável vê-los agir” (Jean Paul Sartre);“Se queres poder suportar a vida, é preciso estar disposto a aceitar a morte” (Freud).“A amizade nasce no momento em que uma pessoa diz para a outra: o quê? Você também? Pensei que eu fosse o único!” (C.W.Lewis); “Como as plantas, a amizade não deve ser muito nem pouco regada” (Drummond de Andrade); “Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho impar” (Drummond de Andrade).

Compreender é tomar em conjunto, envolver, enlaçar. Quando estamos no cinema, a situação semi-hipnótica que nos alimenta relativamente ao nos projetar psiquicamente nos personagens do filme, é simultaneamente uma situação que nos desperta para a compreensão do outro. É essa compreensão, tão viva na vida imaginária, que nos falta na vida desperta, na qual continuamos sonâmbulos egocêntricos.A compreensão do ser humano baseia-se numa antropologia complexa, pois nosso cérebro é triúnico, comportando o paleocéfalo (herança dos répteis), fonte de agressividade, do cio, das pulsões primárias; o mesocéfalo (herança dos antigos mamíferos) onde se desenvolvem a afetividade e a memória a longo termo; o córtex, que cresce nos mamíferos até envolver as outras estruturas e formar dois hemisférios cerebrais.

Não há hierarquias, mas permutações rotativas entre as três instâncias cerebrais, ou seja, razão/afetividade/pulsão. Conforme os indivíduos e os momentos há dominação de uma instância sobre as outras. Edgar Morin diz que “todo indivíduo tem em potencial uma multipersonalidade”.A compreensão humana comporta não somente a compreensão da complexidade do ser humano, mas também a compreensão das condições em que são forjadas as mentalidades e praticadas as ações.

Acontecimentos e acidentes podem atualizar certas personalidades potenciais em nós. As idéias manipulam-nos mais do que as manipulamos. A possessão por uma idéia faz com que nos tornemos incompreensivos com os que estão possuídos por outras idéias e os que não se deixam possuir por nossas idéias.Sartre dizia que “ser homem, é tender a ser Deus, ou, se preferirmos, o homem é fundamentalmente o desejo de ser Deus”. Shakespeare dizia que “sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramos pouco pelo muito que temos”. É isso mesmo, somos insatisfeitos com o que somos.

Outro problema do ser humano é que ele tenta justificar a sua existência em nome dos outros. O ser humano não precisa justificar nada, apenas assumir o que é (rico, pobre, feio, bonito, religioso, ateu, heterossexual, homossexual, bisexual, leigo, letrado, estudante, médico, advogado, professor, músico, lixeiro, etc). Seja você mesmo. O importante, é sermos feliz e realizado com o que somos.

Vida de santidade é vida de autenticidade. “Em nossas loucas tentativas, renunciamos ao que somos pelo que esperamos ser” (William Shakespeare).

Com aquilo que é não se luta, mas aceita-se. Tanto o rico como o pobre, o heterossexual e o homossexual, o patrão e o empregado, e outras categorias, são categorias constituídas por seres humanos e por serem de seres humanos, são frutos da história humana. A história da vida é camaleônica, é diversidade. Deus é diversidade. O amor tem várias cores. Que tal apreciarmos o arco íris? “Cada um revela a faceta de Deus que o outro não pode revelar” (Leonardo Boff).

O texto bíblico de Efésios 4.2 diz assim: “convivam com toda a humildade, mansidão e paciência, suportando uns aos outros em amor.Para humildade nesse texto aparece a palavra grega composta “tapeinophrosune”. Observe vem que o adjetivo grego “tapeinos” que significa modéstia, singelo, humilde;A palavra seguinte “phrosune” deriva-se de “phren” que significa mente. Resumindo então, a palavra “humildade” nesse texto dá a idéia de qualidade mental que diz não ao orgulho, alguém que é dotado de mente humilde, despretencioso. “Que se cale aquele que fez um benefício. Que o divulgue aquele que o recebeu. Quem dá de boa vontade dá duas vezes. Amas como se fosse morrer hoje” (Sêneca). “As boas ações elevam o espírito e predispõem-no a praticar outras” (Sartre).

Mansidão vem do grego “prantes” que denota gentileza, cortesia, consideração pelo outro;Longanimidade no grego “makrothumia” que significa tolerância, paciência, constância.Suportando uns aos outros em amor. O verbo grego “anexom” dá a idéia de carregar com as mãos, por exemplo uma mãe que carrega o filho para que ele não caia no chão.Existe outro texto que gosto muito, o de Gálatas 6.2 que está escrito: “Levai as cargas uns dos outros e desta forma cumprireis a lei de Cristo”.“Carga” no grego é “baros” que é peso, algo difícil de ser transportado.

“Lei” em grego é “nomon” que denota norma. A norma que rege Cristo Jesus é o amor, porque Deus é amor. A lei do amor se cumpre a partir do momento que nos tornamos pro-ativos em favor da prática e defesa do amor.Lutero ao traduzir do grego para o alemão esse mesmo versículo, ele utilizou o verbo erfüllen para a idéia de cumprir (Einer trage des anderns Last, so werdet ihr das Gesetz Christi erfüllen). Erfüllen dá a idéia de satisfazer, de encher.

Quando carregamos uns aos outros em amor, obtemos uma auto satisfação e satisfazemos o outro carente e enchemos Deus de alegria. Deus se satisfaz vendo-nos curtindo o gostinho da satisfação.Suportar em amor significa estarmos dispostos a ouvir o desabafo do outro sem darmos receitas de bolo tipo “Faça isso”! “Faça aquilo”! Mas ouça! Adira ao ministério da escuta. Deixe que o desabafo retorne como respostas para a pessoa.

Suportar em amor é ceder o colo e suportar o silêncio do deprimido que não tem forças para dizer uma palavra sequer. Lembre-se: se você disser algo, pode estragar o clima. O homem arruína mais as coisas com as palavras do que com o silêncio (Gandhi).

Suportar em amor é viver em comunhão repartindo o pão e comendo juntos com singeleza de coração como está em Atos 2.42. Se não repartirmos as coisas, a vida não tem graça. “Possuir um bem, sem o partilhar, não tem qualquer atrativo” (Sêneca). Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas, mas não há o suficiente para a cobiça (Gandhi).Em 1 Coríntios 13.7 diz que “o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta”.

1. Sofrer deriva de um termo grego que dá a idéia de telhado. O telhado cobre, sofre com as tempestades e chuvas em nome da proteção;

2. O amor acredita no potencial incluso na totalidade do outro (soma no grego); A confiança é um ato de fé e esta dispensa raciocínio (Drummond de Andrade).

3. O amor espera o que há de melhor no outro;

4. O amor suporta, tolera, do verbo grego epomenein. O amor forte tolera os vacilos e fracassos do outro.“O segredo da existência não consiste somente em viver, mas em saber para que se vive” (Dostoievski).

Todos nós somos responsáveis de tudo, perante todos. O Roberto Carlos escreveu que “quem espera que a vida seja feita de ilusão, pode até ficar maluco ou morrer na solidão, é preciso ter cuidado para mais tarde não sofrer, é preciso saber viver”.

Saber viver é saber cultivar boas amizades. “Nunca desprezes os teus amigos, porque se um dia eles te esquecerem, só teus inimigos se lembrarão de ti” (Mário Quintana).

Amigo é coisa para se guardar debaixo de 7 chaves canta o Milton Nascimento. Sugiro 70, 700, 7.000, 7.000.000....sei lá, quantas chaves você tiver e puder para guardar seus amigos. Lembre-se daquela música: “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia, tudo passa tudo sempre passará; a vida vem de ondas de um mar”.

O tempo passa e nós voamos dizia o poeta bíblico. Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que sejamos sábios para manter nossas amizades”. Lembra-te dos teus amigos nos dias de tua mocidade para depois não ficares só.

Durante a caminhada da vida é preciso que sejamos sensíveis, flexíveis, perseverantes e dispostos a compreendermos a nós mesmos e aos outros. Devemos ser sensíveis até no valorizar de um sorriso. O Dostoievski disse que “conhecemos um homem pelo seu sorriso”. Drummond de Andrade dizia: “Perder tempo em aprender coisas que não interessam priva-nos de descobrir coisas interessantes”.

O homem gosta de contabilizar os problemas, mas não conta as alegrias. A vida é um paraíso, mas os homens não o sabem e não se preocupam em sabê-lo (Gandhi). As coisas prazerosas estão do nosso lado. Nietzsche dizia que “os sinais estão por todas as partes, faltam olhos para vê-los”.

O Kierkgaard dizia que “a maioria dos homens persegue o prazer com tanta impetuosidade que passam por ele sem vê-lo”.

O Arnaldo Jabor, disse que no século XXI devido essa correria louca que transformou o ser humano em máquina, a vida se tornou uma ejaculação precoce. Temos orgasmos, mas não sentimos prazer no viver.

A vida é um paraíso, mas os homens não o sabem e não se preocupam em sabê-lo (Gandhi). Gabriel Pensador canta: “Estou há dois passos do paraíso”.

Que tal a gente arriscar e entrar logo? A gente pode se deparar com outras pessoas lá. Olha aí a oportunidade de conhecer, de compreender pessoas de outros mundos.

É interessante observarmos a estrutura da palavra grega ekklesia = igreja. Ek= sair de dentro para fora e klesia = reunião de pessoas, comunidade. Somos chamados a sair da nossa comodidade para levar o amor aos diferentes. Lembre-se da frase do Nietzsche: “O nosso próximo não é apenas o vizinho, mas o amigo do vizinho”.Para finalizar esse texto, algumas dicas para compreender a si mesmo e o outro: “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível” (São Francisco de Assis). William Shakespeare dizia que “as nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que às vezes poderíamos ganhar pelo medo de tentar”.

O C. W. Lewis diz que “mera mudança não é crescimento. Crescimento é a síntese de mudança e continuidade, e onde não há continuidade não há crescimento”.

Nietzsche dizia que “a nossa vida precisa ser mais perigosa”. Lembre-se: quem não se arrisca, não compreende, não cresce, não vence.Use a fórmula (Paciência, confiança, disposição, risco)= crescimento/compreensão. Adira ao ministério “CHOCAR OVOS”.

Cuidado para não quebrar os ovos. Diga não a destruição.

sábado, 24 de janeiro de 2009

DEPRESSÃO, DECEPÇÃO OU DESCANSO?

São três ds que revelam uma realidade muito forte em nossa caminhada cristã.
São três substantivos da nossa realidade. Na verdade, esta pergunta-tema nos leva a uma profunda reflexão acerca de como estamos em nossa relação com Deus e com o próximo. Você já teve depressão? Já experimentou decepção? Já descansou na suficiência da obra de Cristo? Das três indagações, creio que a mais comum é a decepção, não é verdade? Quem ainda não se decepcionou com o próximo e consigo mesmo? Vou mais adiante, quem já não se decepcionou com Deus? Aqui entra a questão da coragem de admitir bem lá nos meandros da alma que um dia teve, mesmo que leve, uma decepção em relação ao Senhor por uma perda na vida. Precisamos pedir perdão ao Senhor por não sermos sinceros com Ele ( mesmo sabendo que Ele conhece tudo). Temos a tendência de escondermos de Deus os nossos sentimentos. Ele percebe que escondemos lá no fundo da alma ou das entranhas do coração. Vejamos os três ds da nossa peregrinação cristã rumo ao lar celestial.

O primeiro d que gostaria de considerar com você é a depressão.
É comum termos este sentimento ao olharmos para dentro de nós à luz da Palavra de Deus, da perscrutação do Espírito. Não temos capacidade para nos auto-avaliarmos de forma profunda, mas o Senhor tem. Nós nos deprimimos à medida que percebemos o quanto somos incoerentes, insinceros e desleais. Dizemos uma coisa, mas fazemos outra. Somos traídos pelos nossos sentimentos e pelas nossas próprias palavras. Prometemos uma coisa, fazemos outra. Fazemos planos e não os cumprimos. Determinamos metas e não as atingimos. Somos tomados por sentimentos ruins e não os admitimos. Somos craques no engano. Agimos, muitas vezes, com hipocrisia. Percebemos, mas não admitimos, claramente que somos vis e maltrapilhos. Não somos honestos em considerar as nossas falhas. O nosso comportamento é arrogante e dissimulador.

Chegamos à conclusão como o profeta Isaias da impureza dos nossos lábios, da nossa indignidade (Is 6.1-8). O mesmo profeta nos mostra que somos imundos, que as nossas ‘justiças’ são como trapos da imundícia (Is 64.6). Como assinalou muito bem o profeta Jeremias, o nosso coração é perverso e desesperadamente corrupto (Jr 17). Sentimo-nos deprimidos quando vêm os elogios que não correspondem à nossa realidade de vida.

O segundo d que desejo tratar é a decepção
Quem ainda não se decepcionou na vida? Creio que este d é o mais fácil de admitir. Sentimos decepção ao olharmos para o outro. Estabelecemos uma expectativa alta e a pessoa vem cá embaixo. Investimos na amizade e ai vem a decepção. Não há retorno nenhum. Mas o nosso relacionamento deve ser sempre desinteressado. Na verdade, não devemos ter expectativas além e nem aquém. A nossa postura deve ser sempre equilibrada. Paulo ensina que não devemos ter nem alta e nem baixa expectativa acerca de nós mesmos (Rm 12).

O ensino do Senhor é que tenhamos uma expectativa equilibrada. A nossa percepção deve ser sempre moderada. As expectativas radicais são perigosas nos relacionamentos. A alta traz decepção. A baixa traz murmuração. A nossa leitura acerca das pessoas deve ser a mais real possível. O nosso manual de relacionamento é a Palavra de Deus. Todos conhecemos o potencial do coração humano – mais para o mal do que para o bem. Esta é a dura realidade. O nosso tempo é de egoísmo e individualismo. Compartilhamos da tendência de julgarmos as pessoas. Somos, muitas vezes, críticos. Tornamo-nos implacáveis em nossas avaliações do outro. Aprendamos a olhar as pessoas a partir da ótica do Pai. Não temos o direito de julgarmos quem quer que seja. Infelizmente nos sentimos habilitados nesse negocio de avaliar as pessoas. Como a decepção tem enrijecido os corações. Como ela tem adoecido as entranhas. A decepção e a depressão são vetores de enfermidades para a alma e o corpo. Quantas pessoas doentes em nossas igrejas por se decepcionarem com o próximo. Na verdade, não temos sabido ser Corpo de Cristo, membros uns dos outros. Interdependentes e intercambiados pela graça do Pai no Filho. Não nos deixemos decepcionar. Confessemos a nossa decepção. Que o Espírito nos ajude a entendermos a Palavra na sua profundidade para que haja uma cura em nossa maneira de ver o outro e em nossos relacionamentos.

Mas o terceiro d é o descanso
Enquanto a depressão e a decepção trazem enfermidades e problemas sérios de relacionamento, comprometendo a vida pessoal, a família e a Igreja, o descanso acontece quando olhamos para Cristo. Ele jamais nos decepciona. Ele sempre revela quem Ele é na Sua inteireza. Ele nunca nos enganou. Nunca prometeu algo que não pudesse cumprir. O Seu interior sempre foi coerente revelando atitudes e ações convergentes. Ele faz um belíssimo convite, aliás, cheio de amor: “Vinde a mim todos os que estais ....” (Mt 11.28-30).

Olhar para Cristo pela fé traz alegria, paz e segurança. Ao vislumbrarmos o Mestre somos confrontados com a Sua santidade e Seu amor. Na Sua luz vemos a luz. É um olhar curativo. Restaurador. Cheio de graça e misericórdia. NÊle temos a garantia do perdão, da aceitação e da alegria, porque fomos atraídos por Ele. Na Sua obra Ele desfez toda a amargura da depressão e da decepção. No Senhor Jesus conhecemos a paz. Ele é o nosso Pastor e nada, absolutamente nada nos faltará. Ele nos faz descansar em pastos verdejantes e refrigera a nossa alma (Sl 23). Sentimos descanso quando olhamos para Cristo. Que benção! Que paz!

Experimentamos descanso no Seu amor, na Sua graça, na Sua justiça, na Sua coerência e na Sua misericórdia. Descanso no Seu cuidado. Ele mesmo disse para Paulo: “A minha graça te basta porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9,10). Olhando para Cristo, autor e consumador da nossa fé, teremos nossas forças renovadas. Por isso, Ele é a nossa alegria todas as manhãs, a renovação das nossas forças todas as tardes e o nosso descanso todas as noites.

Digamos não para a depressão e para a decepção, mas, sim, para o descanso em Cristo. Se, ao olharmos para nós mesmos e para o outro, ficamos deprimidos e decepcionados, vislumbrarmos o Salvador experimentamos o descanso que nenhuma outra pessoa pode nos dar. Vivamos na dependência de Cristo. Olhemos para Ele. Como nos ensina o escritor aos hebreus: “Deixemos todo o embaraço e o pecado que tão de perto nos assedia e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, OLHANDO para Jesus, Autor e Consumador da fé (12.1,2). Olhemos, mas olhemos mesmo para Jesus. Ele é o nosso Amado Salvador e Senhor que jamais inocula em nós a depressão e a decepção. Ele é o nosso descanso seguro em nossa caminhada como peregrinos em direção ao já, mas ainda não. (1)

(1) O Já: Decididamente e Irrevogavelmente Livres, Mas Ainda Não: Finalmente e Perfeitamente Livres (Piper)

Oswaldo Luiz Gomes Jacob – pastor

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

DEIXADOS PARA TRÁS

Começarei esta reflexão fazendo uma afirmação: Nós somos (como denominação) o único exercito que deixa os nossos feridos para trás. Desejo esclarecer que esta afirmação não é minha. Certamente quem a elaborou foi uma pessoa sábia que, provavelmente, experimentou a dor do ostracismo e, com certeza, experimentam os que caem, os que erram e os ‘chatos de galocha’. Antes que você possa me julgar, desejo esclarecer que não estou magoado e nem decepcionado, mas preocupado com a frieza, o egoísmo e falta de paciência de muitos lideres com os seus liderados com deficiências das mais diversas.

Alguém disse que a “Igreja não é um museu para santos, mas um hospital para pecadores”. É prudente colocar o desafio de tratarmos uns aos outros com o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm 5.5).

Convém refletirmos sobre a nossa caminhada debaixo da graça de Deus. Na verdade, não temos sido graciosos uns com os outros. Não temos paciência com as pessoas que desejam repartir as suas mazelas, as suas magoas. Não temos ‘tempo’. Na verdade, muitos de nós temos tido uma postura espartana, ou seja, de excluir, alijar pessoas enfermas emocional e espiritualmente do nosso convívio. Não toleramos e não tratamos os que erram. Nós classificamos os pecados.

Como líder, sou observador. Quando participava mais das convenções observava a dispersão de determinados lideres que pareciam os políticos da Câmara dos Deputados, que enquanto um estava discursando havia um grupo grande de parlamentares conversando. Vivemos a dispersão nos relacionamentos. O individualismo é gritante. Os relacionamentos têm sido pautados, muitas vezes, nos interesses em cargos. Muitos não estão nem aí para lideres que erraram e que necessitam de cuidado a partir do amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (1 Co 13.4-8).

Todos nós somos pessoas em processo de cura. Todos alcançados com a mesma enfermidade: o domínio do pecado ou da natureza adâmica. Agimos como o sacerdote e o levita, personagens da parábola do samaritano. Passamos de largo quando vislumbramos o ferido, aquele que deseja falar, falar. Vivemos presos a um sistema religioso que premia os ‘príncipes’ e pune os ‘plebeus’. Corremos o risco de tratarmos as pessoas pela via castas. Somos muito seletivos. Precisamos ter compaixão dos que sofrem a rejeição.

Consideremos no nosso fraco coração a postura de Jesus em relação às pessoas. Como Ele as tratava. Ele tinha muito amor. Compaixão. Como Ele era sincero. Como era empático. Ele nos ensinou a amar os nossos inimigos, bendizer os que nos maldizem e abençoar os que nos perseguem. Sempre ensinou que devemos ter profunda alegria nos mortos que reviveram e nos perdidos que foram achados na perspectiva da salvação. Ele nos disse claramente que os sãos, os que se acham com saúde, os super espirituais não precisam de médicos, mas sim, os doentes, os maltrapilhos. Ele curou os cegos, aleijados, leprosos, ressuscitou mortos, convidou os cansados e oprimidos para o descanso, matou a fome dos famintos, chamou os pecadores ao arrependimento, chamou homens rudes para serem Seus discípulos, comeu com os párias da sociedade da Sua época.

Tudo isso para nos mostrar que o amor supera tudo. O amor transforma inimigos em amigos. O amor é sensível e cuidadoso. Jesus nos ensinou a perdoar sempre. A caminharmos a segunda milha. Repartirmos o pão, o agasalho, o teto e, acima de tudo, o coração. Temos falhado ao buscarmos soluções meramente humanas para os nossos relacionamentos quando Jesus deixou um manual completo chamado evangelho.

Como igrejas e denominação batista paremos com este negocio de acharmos que somos os melhores, os donos da verdade. Sejamos instrumentos de cura. Agentes da graça que satisfaz. Cuidemos mais uns dos outros. Sejamos sensíveis às mazelas do outro. Exerçamos a paciência mutua. Sejamos mais tolerantes na forma. Evitemos os cismas. Aplaquemos os ânimos vivendo a vida no Espírito.

Quando há muito amor as diferenças são diminutas, mas quando há pouco amor as diferenças se agigantam. O evangelho ensina que devemos nos alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram. O evangelho é a graça derramada pelo Espírito na vida da igreja e, consequentemente, na denominação. Não nos conformemos com os nossos vícios denominacionais. Quebremos paradigmas. Sejamos mais unidos de alma. Que Jesus seja sempre o nosso exemplo de alguém que, voluntariamente, deu-se a si mesmo para nos tornar um exército forte, unido e amoroso, que não deixa, não admite de forma nenhuma deixar os seus feridos para trás. Que assim seja!

Oswaldo Luiz Gomes Jacob – pastor

CONSELHOS PARA O ANO NOVO

Provérbio 4.23-27

"Acima de tudo, guarde o seu coração pois dele depende toda a suavida. Afaste da sua boca as palavras perversas; fique longe dos seuslábios a maldade. Olhe sempre para a frente, mantenha o olhar fixo noque está adiante de você. Veja bem por onde anda, e os seus passosserão seguros. Não se desvie nem para a direita nem para a esquerda;afaste os seus pés da maldade" (NVI).

Gancho- Estamos praticamente às vésperas do Ano Novo... vai haver queima defogos de artifício, buzinadas, apitos, gritos de alegria… as pessoasse cumprimentarã o com muitos abraços... - Muitos estarão vestidos com roupa nova... e os supersticiosos, (nãoos crentes) se vestirão de branco e providenciarã o várias simpatias:uma para ter saúde o ano inteiro, outra para ter dinheiro no bolso,sorte no amor e por aí vai...

Idéia Central• Você quer ter um Feliz Ano Novo?
- Então, ouça isto: não é vestir roupas novas que você precisa, nemseguir certos rituais ou fazer algumas simpatias... - Esse texto da Bíblia mostra uma grande verdade: pra você ser feliz oano inteiro, seja mais prático: obedeça os conselhos de Deus.Frase de EfeitoAquele que a Deus não obedece, só padece.Pergunta de LigaçãoE quais são os conselhos de Deus?

Frase de Transição

Encontramos vários conselhos aqui, todos importantes para tornar anossa vida feliz e próspera o ano inteiro...

o primeiro conselho é:

1. "GUARDE O SEU CORAÇÃO"

• Está escrito no v.23: "Acima de tudo, guarde o seu coração".

- O coração é considerado, figurativamente, a sede das emoções... agente costuma dizer: "te gosto" ou "te amo do fundo coração". Ocoração é a sede, o lugar onde se passam as emoções.- Mas para o judeu, no tempo quando esses provérbios foram escritos, acentral das emoções não era o coração, mas as entranhas (isto é, tudo que está na caixa torácica e abdominal) eram a sede das emoções... os namorados da época, diziam: "ah! Eu te amo de todas as minhas vísceras: pulmão, rins, intenstino.. ."

- Para eles a sede das emoções eram as entranhas, mas o coração era asede do intelecto, do entendimento, da inteligência. ..•

Por isso, aqui na Bíblia, o rei Salomão, ao aconselhar o seu filho, disse: "guarde o seu coração" ...o sábio estava aconselhando ao filho:"guarde a sua mente"...- É até por isso que a versão mais moderna da Bíblia, já traduziulogo: "Tenha cuidado com o que você pensa". Porque esse é o conselho!

• E isso se consegue mantendo a mente focada em Deus, porque Deus é oúnico que pode manter nossa mente pura...- Se você ocupar sua mente com coisas boas, com coisas de Deus, elaserá pura, porque Deus é puro... mas, se encher a sua mente depensamentos baixos, impuros, indecentes, pensamentos maldosos,egoístas, você não conseguirá ser feliz nem próspero.

- Por isso, o apóstolo Paulo faz essa recomendação: "Mantenham opensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas" (Cl 3.2).- Vai ouvir música? Vai ler um livro? Vai locar um DVD? Vai navegar naInternet? Vai conversar com alguém? ...mantenha a mente focada em Deus.

- Quem não tem obedecido a este conselho de Deus, tem padecidohorrores... não seja mais um!...

eis o segundo conselho:

2. "AFASTE DA SUA BOCA AS PALAVRAS PERVERSAS"• Está escrito no v.24: "Afaste da sua boca as palavras perversas;fique longe dos seus lábios a maldade". - Aquilo que falamos pode criar dificuldades e muitos problemas. Êh!Língua... não pesa quase nada, mas poucos conseguem segurá-la!

- E ainda bem que só temos uma língua na boca... Deus é sábio: nos deu dois ouvidos, dois olhos, duas narinas – mas uma boca só. Ninguémsuportaria duas línguas... uma só já exige todo cuidado!

• Em Tiago 3.5-10, lemos: "É isto o que acontece com a língua: Mesmo pequena, ela se gaba de grandes coisas. Vejam como uma grande florestapode ser incendiada por uma pequena chama! 6 A língua é um fogo. Elaé um mundo de maldade, ocupa o seu lugar no nosso corpo e espalha omal em todo o nosso ser. Com o fogo que vem do próprio inferno, elapõe toda a nossa vida em chamas. 7 O ser humano é capaz de dominar todas as criaturas e tem dominado os animais selvagens, os pássaros,os animais que se arrastam pelo chão e os peixes. 8 Mas ninguém aindafoi capaz de dominar a língua. Ela é má, cheia de veneno mortal, eninguém a pode controlar. 9 Usamos a língua tanto para agradecer aoSenhor e Pai como para amaldiçoar as pessoas, que foram criadasparecidas com Deus. 10 Da mesma boca saem palavras tanto deagradecimento como de maldição. Meus irmãos e irmãs, isso não deve serassim".

• Mas podemos liberar palavras de bênção!- Em Provérbios, veja 15:23: "Saber dar uma resposta é uma alegria;como é boa a palavra certa na hora certa!" e mais adiante, em 25:11:"A palavra certa na hora certa é como um desenho de ouro feito em cimade prata".

- Com pureza de mente se consegue contê-la! - Portanto, cada movimento da nossa língua deve ficar longe damaldade... esse é o conselho de Deus para uma vida feliz e próspera....

vamos ao terceiro conselho:

3. "OLHE SEMPRE PARA A FRENTE"•

Lemos no v.25: "Olhe sempre para a frente, mantenha o olhar fixo noque está adiante de você".- Nosso olhar deve ser fixo e não distraído... Quando escrevemos numcaderno, o olhar precisa ser fixo na linha... assim, a escrita sai bem feita... mas se o olhar ficar perambulando pelos lados, a escrita viragarrancho, sobe serra e desce serra, não respeita a linha.

- O conselho de Deus é que fixemos o olhar no que está adiante e ela ébem clara no que devemos fixar nossos olhos. Em Hb 12.2, diz quedevemos olhar "firmemente" para Jesus.

• Faça isto: Olhe para Jesus em busca de direção... - Foi olhando para Jesus, que Pedro conseguiu andar sobre as águas (Mt14.24-32), mas, quando Pedro desviou seus olhos, parando de olhar paraJesus, ele começou a afundar...- O conselho de Deus é esse: "Olhe sempre para Jesus". Se você fizeristo, a escrita da sua vida será bem feita, mas se não obedecer, aívai padecer, sua vida virará garrancho. Você não quer isso, quer?

...e finalmente, o quarto conselho:

4. "VEJA POR ONDE ANDA"•

Lemos no v.26: "Veja bem por onde anda, e os seus passos serão seguros".- Não devemos agir de modo impulsivo... a versão moderna da Bíbliadiz: "Pense bem no que vai fazer"...

- Isso quer dizer que precisamos meditar e orar antes de agir...meditar e orar antes de tomar decisões... meditar e orar antes dequalquer passo.- É como lemos no Sl 37.5: "Ponha a sua vida nas mãos do Senhor,confie nele, e ele o ajudará". E mais adiante está escrito (v.23): "OSenhor nos guia no caminho em que devemos andar e protege aqueles cujavida é agradável a ele".- Para uma vida abençoada o ano todo, considere este conselho: "Pensebem no que você vai fazer, e todos os seus planos darão certo".

Conclusão• Então, temos aqui quatro conselhos da parte de Deus para um Ano Novoabençoado:- Pureza de coração, cuidado no falar, olhar firme em Jesus e andarguiado por Deus.- Você não irá padecer se obedecer aos conselhos de Deus.

Ministração

Quem sabe, neste ano, você não guardou o seu coração e foi enganado?

Quem sabe, neste ano, você se viu envolvido em problemas sérios, porque dos seus lábios saíram a maldade, a arrogância, a raiva... você não soube ter a palavra certa na hora certa?

Quem sabe, também não manteve o olhar fixado em Jesus, e tal como Pedro, começou a se afundar? Quem sabe ainda, você não andou guiadopor Deus... se descuidou de onde estava andando e se feriu? Mas agora, diante de Deus, repare o seu erro. Se você confessar a Deustodo o pecado... Deus perdoará você e hoje mesmo, seus dias de vidanão serão mais do jeito como eram!

Walter Pacheco da Silveira - Baseado em material de Mauro Bueno.27.12.2008

EU-ÍSMO

Por Isaltino Gomes Coelho Filho

Eu-ísmo! Você já viu esta palavra antes?

Não??? Não se preocupe; nem eu, até o dia em que escrevi esta pastoral. Vi-a num livro de MacArthur: “Ouro de tolo – discernindo a verdade numa época de erro”. Está no capítulo “Controlando as escolhas – combatendo o consumismo com uma mentalidade bíblica”. Gostei tanto dos argumentos que fui orientado para este artiguete.

Eis o que MacArthur chama de Eu-ísmo: “Em essência, consumismo é eu-ísmo – chamando-nos a exaltar-nos a nós mesmos como árbitros de todas as nossas questões” (p. 179).

O capítulo começa com o autor comparando um mercado na Rússia, onde fora pregar, com um mercado norte-americano. Não havia opções no mercado russo. A seção de alimentos era minúscula. De volta aos EUA ele contou as opções americanas: 264 opções de cereal matinal, 62 tipos diferentes de mostarda, 305 opções de desodorantes e 198 variedades de escovas de dente. “O consumidor em primeiro lugar” é o lema do capitalismo americano. Tudo centrado na pessoa como cliente. Ela deve ser bem servida.

MacArthur diz que esta mentalidade migrou para a igreja. As pessoas escolhem igrejas, pregadores, possibilidades eclesiásticas, como quem escolhe um produto. Trazem a atitude de cliente para a igreja. Os crentes não se vêem mais como servos, mas como clientes a serem servidos. Analisam os produtos para ver qual é o mais vantajoso. Na linguagem corrente, a relação “custo/benefício” . Geralmente tais pessoas querem benefício a custo zero. Que os outros sustentem o trabalho do qual ela desfruta.

Meu filho Beny (isto é um pleonasmo, porque ben y significa “filho de mim”), diácono e vice-presidente numa igreja do Pará, me pediu uma orientação. Como agir com crentes que só vão à igreja se forem visitados? Exigem ser visitados toda semana para irem à igreja. Sugeri-lhe criar uma comissão de visitação e convidar tais pessoas que tanto valorizam visitas a integrá-la. Que saiam a visitar os outros. Ele gostou da idéia. Duvido que tais crentes queiram visitar. Não é o valor ou a necessidade de visita que eles vêem. São clientes. Querem ser paparicados. Isto é eu-ísmo. Em vez de centralizar a vida em Deus, o crente centraliza em si. A preocupação não é se as expectativas de Deus foram atendidas em sua vida, mas se suas expectativas foram atendidas na igreja. São o centro da vida. Não são servos, são senhores.
Gosto de ser útil às minhas ovelhas. Atendê-las, ouvi-las e tentar ajudá-las faz-me bem. Dá-me sensação de utilidade. Mas reconheço que boa parte do tempo de um pastor é com crentes eu-ístas. A consciência de servo, a noção de engajamento e a visão da igreja como uma comunidade onde nos inserimos para lutar por uma causa, isso se esvaiu em nosso meio. Nas igrejas, cada vez mais as pessoas em número cada vez maior querem ser satisfeitas. Tudo deve agradá-las. É o eu-ísmo.

Um convertido verdadeiro entende a vida cristã como Deus-ísmo (esta não é do MacArthur, é minha!). Mas há cada vez mais eu-ístas que Deus-ístas entre nós.

Preguei algumas vezes na 3ª Igreja do Plano Piloto (DF), no pastorado Júlio Borges (um homem de Deus!). Os cultos se encerravam com a congregação de mãos dadas cantando “Pode contar comigo, meu Pai”. Eu me comovia com este cântico. Esta é a visão Deus-ísta. A visão eu-ísta canta outro corinho: “Posso contar contigo, meu Pai?”.

Jesus não é dono de supermercado e você não é um cliente. Você não foi salvo para ter as suas vontades atendidas. Nem a igreja existe para seus caprichos. Você foi salvo para servir e a igreja é a comunidade dos salvos em serviço. Eliminemos o eu-ísmo. Quando o eliminamos, a beleza da vida cristã se descortina diante de nós: podemos ser instrumentos nas mãos de Deus. Que maravilha não ser eu-ísta!

A HISTÓRIA DO LÁPIS

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto: - Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta é a mão de Deus e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".
"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."
"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".1]
De uma forma maravilhosa Deus nos marcou para vivermos com Ele e para Ele; para que vivamos de tal forma que deixemos marcas indeléveis nas vidas daqueles com quem convivemos, glorificando a Deus e abençoando as pessoas.
[1] “A história do Lápis” recebi por e-mail.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A CERTEZA DA BÊNÇÃO

"Porque para isso fostes chamados, para herdardes umabênção" (1 Pedro 3:9).

"Você só tem que resolver dois problemas ao ir à lua: primeiro, como chegar lá; e segundo, como voltar. Você não deve partir até que ambos os problemas sejam resolvidos"(Neil Armstrong).

Muitas vezes nos decepcionamos com os maus resultados de nossos empreendimentos simplesmente porque não planejamos diante de Deus todas as possibilidades.

Resolvemos que queremos realizar um sonho e nem sabemos por onde começar ou como iremos alcançá-lo. Achamos que somos capazes de conseguir por nossos próprios esforços e seguimos em frente. Quando percebemos que as coisas que imaginávamos não eram tão fáceis como pensávamos, começamos a desanimar e o sonho tão almejado passa a nos parecer fora do alcance e logo tratamos de desistir. Perdemos a bênção porque não a buscamos de forma correta.

O Senhor nos afirmou que "tudo é possível ao que crê" e que "somos mais que vencedores". Por que deveríamos recuar e deixar de realizar nossos sonhos?

Seguindo o raciocínio do famoso astronauta, eu diria que precisamos saber qual o sonho a ser alcançado e qual o melhor caminho ou maneira detorná-lo realidade. A resposta é simples para todos nós, cristãos. Devemos colocar tudo nas mãos do Senhor. Ele sabe o que é melhor para nós e nos dirige, de forma segura, na realização todos os propósitos.

Se já descobrimos a primeira pergunta: "Como chegar lá", a segunda é desnecessária -- voltaremos com alegria, trazendo a nossa tão ambicionada bênção. OSenhor irá conosco e, com certeza, voltará ao nosso lado, desfrutando também de nosso regozijo e felicidade.

Eu desejo que Jesus vá comigo a todos os lugares e de todos eles retorne comigo. Eu levarei a bênção e voltarei com novas bênçãos. A possibilidade de não ser abençoado não existe, porque a grande bênção que vai comigo e que retornará comigo é o próprio Senhor e Salvador de minha vida.

Paulo Roberto Barbosa.
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TESE DE MESTRADO

TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'
Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionadosob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhouoito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'.

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.

Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário deR$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: 'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica opesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.

Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari? Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angústia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado.

Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado. E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou? Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real? Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias.

Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
Respeito: passe adiante!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

DEUS TRABALHA

Texto Base: Sl 147

INTRODUÇÃO

Nos anos 70 a nação brasileira ficou horrorizada com um incêndio degrandes proporções no Edifício Joelma, no centro de São Paulo. Parecia impossível apagar aquele incêndio. As escadas dos bombeiros não alcançavam a todos os andares, e as pessoas, nos inúmeros escritórios e empresas, começaram a se desesperar. A fumaça rapidamente asfixiava as vítimas, que tentavam respirar junto às janelas e acenar com tremendos gritos por socorro.

Quando as chamas avançavam, as pessoas que ainda estavam no prédio não escutavam as vozes que recomendavam calma, e desatinadamente começaram a saltar de grandes alturas para a morte. Dramas de desespero e dor aconteciam dentro e fora do Joelma onde parentes e curiosos assistiam a uma das maiores tragédias. Com intensa dificuldade os que estavam nos últimos andares, chegaram ao heliporto onde o resgate ficava cada vez mais difícil pelo calor da laje e pelos ventos que direcionavam afoitamente as chamas para todos os lados. Muitos morreram, pois se jogaram exatamente no momento em que procuravam o escape.

Milhões hoje estão também à procura do escape para os seus dilemas, os seus problemas, e sua dor. Atualmente, existe um grande número dedesesperados que se arrastam pela vida, que não encontram sentido para as suas vidas. Esse salmo nos convida para tirar o foco das coisas que produzem a desesperança, olhar para o Senhor a fonte da nossa esperança, para o Senhor que trabalha em favor daqueles que nEle confiam.

i) Deus trabalha libertando
O ser humano é uma parte da criação divina que vive um grande drama: aflição. Pertencemos a uma geração que sobrevive rodeado de situações estressantes... que geram aflições em nossa alma... que agitam o nosso coração. Pertencemos a uma parte da humanidade que o seu maior desejo para o ano de 2009 seja de encontrar consolo no viver diário.

O salmista faz um convite para a comunidade de fé reunida expressar o seu louvor a Deus... a sua alegria diante de Deus por livrar o Seu povo de um grande cativeiro de 70 anos. Uma parte de Judá passou 70 anos em terra estranha sendo massacrados espiritualmente, não havia alegrias... não havia razões em celebrar o nome de Deus em terra distante.

Quando Deus quer agir na vida de Seu Povo não há exércitos que possam deter a mão do Senhor... poder político que possa prevalecer.. . não há qualquer inimigo que possa se levantar para impedir o braço forte do Nosso Deus. Cantamos: quem intentará, contra o braço forte do Senhor; quem impedirá o seu agir? Deus é o Senhor do consolo para aqueles que nEle crêm; Deus é o Senhor da libertação para todos aqueles que nEle confiam.

Deus é diferente dos seres humanos, pois os homens derrubam, o Senhor levanta; os homens destroem, Deus é Aquele que tem o poder de edificar todas ascoisas. Mesmo que a sua vida esteja aos cacos, o nosso Deus tem o poder de fazer algo novo na sua vida. Mesmo que a sua vida esteja sem sentido, Deus poder dar o sentido para o seu viver. Mesmo que a sua família esteja destruída, Deus pode levantar pelo poder do seu braço forte.

O nosso Deus é diferente dos homens, pois Ele É o Senhor da libertação. Do que vc precisa ser liberto nessa noite? Confie em Deus, busque o seu refúgio. Aqueles que buscam em Deus as soluções para os dilemas da vida, louvam ao Seu Nome no momento da libertação.

ii) Deus trabalha cuidando

Nos momentos mais difíceis da história do povo de Deus, quando os filhos de Deus estavam vivendo situações insuportáveis Ele se fez presente respondendo aos clamores do povo oprimido. Quando não havia mais saídas aos olhos humanos, Deus providenciou uma saída segundo a sua direção e vontade. Esse fato simples chama a nossa atenção, pois Deus ainda é Aquele que intervém nas misérias humanas. Deus é Aquele que ainda está presente na história da humanidade. Deus ainda ampara os humildes. O Senhor nos mantém em pé quando as forças estão ausentes... quando as estruturas da nossa vida foram totalmente demolidas pelos problemas e embates da vida... quando nos humilhamos na Sua Presença e declaramos que somos totalmente dependentes do seu agir.

Deus permite que situações adversas nos sobrevenham para declararmosnão somente com a nossa boca, mas também com todo o nosso viver que somos inteiramente dependentes da graça de Deus em nossas vidas... quec onfiamos plenamente naquilo que Ele fará por nós... em nós e através de nós. Deus quer cuidar da sua vida!

iii) Deus trabalha agindo em nossa história

O Senhor ampara os humildes... coloca de pé aqueles que foram derrubados pela vida e confiam no poder restaurador de Deus... enxuga as lágrimas daqueles que passaram por aflições e buscaram o socorro no nome do Senhor. Todas essas coisas aconteceram porque o povo aflito buscou em Deus, foram dependentes do agir divino.

Chamo a atenção para o v. 10: Não faz caso da força do cavalo. Os cavalos eram os principais elementos de um exército inimigo. Esse versículo chama a atenção ao fato que as forças humanas não significam nada diante do poder e da majestade de Deus. Infelizmente, nos dias atuais percebemos crentes que confiam nas soluções para os dilemas da vida em forças humanas, buscam recursos humanos, por outro lado são independentes do agir divino.

Aqueles que tem o refúgio no Senhor, Deus mesmo os fortalece, porque estão fortalecidos no Senhor, Deus não faz caso das armas humanas que são utilizadas contra o seu povo. Quando somos fortalecidos no Nome e no poder do nosso Deus Ele reforça as trancas das nossas portas e abençoa aos nossos filhos... guarda, liberta a nossa família de todos os males da nossa sociedade perversa, a paz impera em nossos lares.

Dizem que o ano de 2009 será difícil! O mundo todo está ansioso quanto ao próximo ano. Nesse clima de indecisões e preocupações humanos, olhamos para esse Salmo. Nessas palavras e direcionamentos de Deus descobrimos que podemos descansar em Deus! Ele liberta, cuida e age nanossa história. Por maiores que sejam as suas aflições, olhe para Deus dependa dEle.

Por pior que seja o quadro que os meios de comunicação pintem, olhe para o Senhor, se humilhe na Presença do Senhor, dependa dEle em todos os momentos de 2009, pois o louvaremos.

Sergio Coutinho de Almeida

Plantando No Jardim Do Senhor

"Quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna"(Gálatas 6:8).

Um rabino estava passando, certa vez, em um campo onde viuum homem bem idoso plantando um carvalho. "Por que você estáplantando esta árvore?", perguntou ele. "Você certamente não espera viver o suficiente para ver este carvalho crescer?"
O homem idoso respondeu: "Meus antepassados plantaram árvores não para eles mesmos, mas para que nós pudéssemos apreciar suas sombras e frutos. Eu estou fazendo o mesmo para aqueles que virão após mim."

O que estamos plantando para nossos filhos, amigos e irmãos? Temos nos preocupado com as nossas atitudes, para que estas sirvam de semente de bênçãos capazes de produzir frutos na vida daqueles que nos conhecem? As nossas atenções estão voltadas apenas para os nossos interesses pessoais e imediatos ou compreendemos que Deus nos colocou como luz espara iluminar o caminho de muitos que por nós passarão?

Quando plantamos amor e respeito, a nossa casa cresce produzindo flores e frutos de amor e respeito. Quando plantamos sorriso e amizade, a nossa vizinhança se transforma em ambiente de alegria e companheirismo. Quando plantamos dedicação e fidelidade, a nossa igreja contagia o local onde está construída.

Quando estamos a serviço do Senhor não pensamos apenas na beleza e perfume que nossas vidas desfrutarão daquele jardim, mas nos milhares que pelo mesmo jardim passarão e no encanto que produzirá em suas vidas e famílias. Alegramo-nos por sermos jardineiros de Cristo e o Senhor Jesus se alegra porque trabalhamos para Sua glória e honra.

A bênção de nosso trabalho no jardim do Senhor produzirá frutos por toda a eternidade.

Paulo Roberto Barbosa.
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Começando Tudo Novamente... E Bem

"Mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas queatrás ficam..." (Filipenses 3:13)

Na Inglaterra, cerca de 300 anos atrás, havia um comandante mercantil chamado Capitão Fudje. Esta figura histórica ficou famosa por suas mentiras e exageros ao contar suas aventurasem alto-mar. Os membros de sua tripulação estavam tão acostumados com suas histórias que chamavam uns aos outrosde "Fudge" quando uma mentira era contada. Pela metade dos anos 1800, crianças chamavam os enganos e mentiras por"Fudge". Atualmente ainda muitas pessoas usam o termo quando se referem a decepção. Que tipo de referência fazem à suamaneira de ser? De que forma sua vida será lembrada nofuturo?

Um novo ano está começando. Muitos planos estão sendo formados em nossa mente e desejamos que muitos sonhos sejam realizados. Queremos ser bem sucedidos em nossos projetos e almejamos alcançar sucesso em tudo que planejamos. Queremos chegar ao último dia do ano comemorando grandes vitórias eagradecendo a Deus por um ano de muita felicidade. Para que isso aconteça, devemos iniciar a caminhadacolocando nossas vidas e planos no altar do Senhor. Pedir aEle que nos oriente e que dirija todos os nossos passos. Precisamos confessar-lhe, com sinceridade, que dependemos emtudo de Suas bênçãos. Sem Ele, mesmo que a nossa capacida deseja muito grande, sabemos que não iremos a lugar algum. Ele é a fonte de graça e poder e é a certeza de todas as nossas conquistas.Devemos fazer um balanço de todos os nossos erros no ano que passou. Se nos faltou fé, peçamos a Deus que nos permitadeixar todas as dúvidas de lado e confiar inteiramente nEle.Se agimos com mentiras e enganos, se fomos mesquinhos evaidosos, se não praticamos o amor que o Senhor nos tem ensinado, a hora é propícia para que haja uma transformação em nosso comportamento. Peçamos ao Senhor que nos conceda abênção de saber amar verdadeiramente, de agir com humildadee sinceridade, de fazer da verdade o estandarte de todas as nossas atitudes.O novo ano será bem melhor para nós se abandonarmos osvelhos hábitos e começarmos a caminhar na presença do nosso Salvador Jesus Cristo.
Paulo Roberto Barbosa.
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

CONSTRANGEDOR

- Irmã, por favor, me ajude, porque ainda não consegui localizar a igreja!

- Mas, pastor, o senhor está bem pertinho! Olha, siga duas ruas à frente após o semáforo e desça à esquerda. No quarto cruzamento vire à esquerda e vá para o número 252.

- Ah, meu Deus, direita, esquerda, semáforo, irmã, eu vou me atrasar um pouquinho!

O pastor estava procurando a igreja Batista da Vila Colônia. Mas a cidade é grande e era a sua primeira vez naquela região. Levou consigo o guia de ruas, mas, por via das dúvidas, deixou o celular ligado. Tentou orientar-se com a secretária da igreja, que era a esposa do pastor local. Mas ele estava tão aflito, que não conseguia nem achar o semáforo.

- Segunda, terceira, ah, droga, cadê esse semáforo? Eu vou chegar atrasado! Meu Deus, me ajude!

- Calma, pastor, o senhor vai conseguir já, já! - disse a secretária, do outro lado da linha.

Subitamente o pastor cruzou a terceira travessa, enquanto falava com a moça. Foi quando tentou cruzar a terceira travessa. Não percebeu que havia um semáforo bem no cruzamento, e o sinal era vermelho. Ele passou. Na rua que cruzava um outro veículo vinha devagar, obedecendo ao sinal verde. Ao perceber o descuido do pastor, acabou brecando violentamente e conseguiu evitar uma tragédia. Bem, evitou a batida, mas a tragédia... Ele esqueceu de desligar o celular. A irmã o chamava:

- Pastor, pastor, o que aconteceu?!

O outro motorista, que fora cortado, sem saber que o pastor estava perdido, começou a gritar:

- Seu imbecil, não viu que o sinal estava vermelho pra você?

- Imbecil é a sua mãe, seu palhaço! Eu cruzo no vermelho quantas vezes quiser e ninguém tem nada com isso! Vai encarar?

- Olha, não me ameace não, porque você não sabe com quem está mexendo...

- Ah, judiação do nenê! Tô morrendo de medo! Vem, vem me pegar, seu sem-vergonha! Vem se você for homem!

A secretária, atônita, pensou:

- Meu Jesus, e agora? Ele vai apanhar na rua! E o meu marido que não chega...

O motorista do outro carro parou e desceu. Tinha um pedaço de pau dentro do carro, que ele tirou com ares de superioridade. O pastor, por sua vez, sangue quente, enfiou a mão por debaixo do banco e tirou o extintor de incêndios.

- Ele quer briga? Pois vai ter! - pensou.

Ambos estavam na rua. O celular do pastor estava pendurado na cinta. E a secretária já estava rouca de tanto gritar, inutilmente.

- Olha aqui, seu barbeiro - falou o outro motorista - É melhor ir andando, se você tiver amor pelos seus filhos. Você está errado e vai apanhar aqui e agora. Assim, saia enquanto é tempo!

- Seu cafajeste, pensa que a rua é só sua? Só você sabe guiar? Vem, vem aqui com o papai, que eu te dou um banho de espuma!

A secretária já estava roxa de tanto gritar e agora ficava pálida: eles iam brigar!

Mas, subitamente, o outro motorista disse:

- Quer saber de uma coisa? Você é insignificante demais pra mim. Não vou estragar meu pedaço de pau numa cabeça tão oca quanto a sua. Dá o fora, imbecil!

- ahahahah, amarelou, né, palhaço? Pois eu é que não vou gastar o meu extintor num cara que não honra as calças. Vá pro inferno e não cruze mais comigo!

- Vá pro inferno você, babaca!

Os dois entraram nos seus carros e saíram cantando pneus, quase batendo novamente. Mas foram embora. O pastor parou o carro e começou a xingar:

- Cara fdp, v, c, &*()( #$@R%^^^& (palavras intraduzíveis, caríssimo leitor. Qualquer dúvida, pergunte para a secretária, que estava na linha, ouvindo tudo).

Então, lembrando-se das conferências da noite, cujo tema era MANSOS COMO CRISTO, parou um pouco, tentou lembrar-se do endereço e tentou ligar pra secretária. Sem aperceber-se que havia linha no aparelho, apertou os botões e disse:

- Alô? Já atendeu, irmã? Que rapidez!

Ela, escandalizada, envergonhada, decepcionada, sem ter o que dizer, falou:

- Desce a segunda à direita e vira à esquerda. Número 252.

E rapidamente o pastor chegou à igreja. Estacionou, escolheu o seu melhor sorriso, disse consigo mesmo que aquelas coisas acontecem e são passageiras, desceu do carro e, em lugar do extintor, tomou a bíblia e o hinário.

As pessoas, ansiosas por cumprimentarem- no, aproximaram- se. Ele, cortez e cavalheiro, a todos atendeu com carinho. O pastor da igreja, que chegara atrasado, estava ocupado na sala de reuniões e iria entrar no decorrer do culto, para apresentar o pregador.

O culto começou. Orações, leituras responsivas, corinhos da equipe de louvores, números especiais, um culto e tanto! O pastor-visitante estava feliz.

Então, antes de passarem a palavra para ele, chamaram o pastor da igreja, para que ele fizesse a apresentação. O pastor da igreja não o conhecia pessoalmente, só por fama de bom pregador.

Foi quando o pastor entrou, pela porta dos fundos, ao lado da esposa, a secretária da igreja. O pastor visitante estava de costas, falando com um corista.

O pastor da igreja olhou para o auditório, olhou para o pastor e ficou mudo. O povo imaginava que ele estivesse escolhendo as palavras para apresentá-lo de forma polida e diplomática. Afinal, ele gostava de honrar os visitantes. Mas o silêncio estava custando a passar, e começava a ser constrangedor. Algumas bagas de suor escorriam pela testa do pastor. O pastor visitante, de repente, sentado onde estava, envermelhou- se e abaixou a cabeça, no maior silêncio também.

Agora a igreja estava preocupada.

Os adolescentes diziam:

-"Aí, meu, da hora esse suspense! Acho que pintou sujeira, saca só!"

Um garotinho de dois anos olhou pra mãe e perguntou:

- "Mamãe, o pastor usa flaldas também? Ele tá fazendo a mesma cala que eu faço quando tô fazeno cocô" . E a mãe: "Cala a boca, menino!"

Um seminarista cutucou a namorada, com ares irônicos, e falou:

- Tá vendo, bem? Até ele esquece o esboço de vez em quando. Não sei porque só falam de mim".

Silêncio na igreja. Um olhava para o rosto do outro, sem saber o que fazer. O coral fazia gestos ao regente, que os mandava aguardar. Eram duzentas pessoas suando, sem saber nem porquê.

E o pastor, no púlpito, começou a chorar. A igreja pensou que ele tivesse recebido uma notícia ruim. Mas, estranhamente, o pastor visitante também, e de soluçar!

Um universitário, novo convertido, exclamou:

- Poxa, cara, surrealismo pós-moderno! Divino!

O choro dos dois, cada um no lugar onde estavam, era tão comovente, que muitos começaram a chorar também, sem terem a mínima idéia do porquê. Um crente pentecostal, que estava alí, arriscou a dizer para os seus colegas de banco:

- Aleluia, irmãos, acho que ele recebeu o batismo! Eu sabia! Um dia ia acontecer! Aleluia!

O pastor visitante levantou-se e desceu da plataforma, chorando. Realmente comovente. Estava indo embora pelo corredor lateral, quando o pastor da igreja disse, ao microfone:

- ESPERE!!!

- Pra quê?

- Porque somos crentes!

Então o pastor visitante estacou, virado de costas. O pastor da igreja começou:

- Irmãos, há cerca de uma hora eu e ele quase saímos no tapa no cruzamento da rua de cima, por causa de uma briga de trânsito. Ele iria me dar um banho de extintor de incêndios, e eu iria surrá-lo com um pedaço de pau que guardo no carro. Amados, quando é que eu iria imaginar que esse era o homem que eu havia convidado para pregar aqui na igreja hoje?

E o pastor visitante, do corredor, exclamou:

- E como eu iria saber que o senhor era o pastor da igreja que eu estava procurando?

Voltaram a chorar. Agora a igreja chorava de gosto, porque sabia a razão.

Um velho diácono, experiente, sincero, leal e consagrado, tomou a palavra e disse:

- Igreja, que sermão melhor poderíamos ouvir sobre ser MANSO COMO CRISTO? Esses pastores, humanos, pecadores, falhos, mostraram para nós tudo quanto não devemos fazer, e certamente muitos de nós fazemos até pior! Nós só não temos coragem de dizer! Mas, se eles pecaram, Jesus é fiel e justo para perdoá-los e purificá-los! E essa é a maior lição! Pastores, vocês são crentes! Lembrem-se do que diz a Bíblia: "irai-vos e não pequeis, não se ponha o sol sobre a vossa ira" (Rm 12.19). Vocês acham que Jesus faria o que vocês fizeram? Ele era manso! Sejam mansos também! E agora façam o favor de se reconciliarem e glorificarem ao Senhor! Vamos, pastores, o que estão esperando?

Envergonhados, pálidos, assustados, os pastores saíram de seus lugares e, nas escadas da plataforma, abraçaram-se, pedindo perdão um para o outro, em lágrimas comoventes, que marcaram a vida daquela igreja. Naquele dia o sermão não foi pregado com palavras, mas proclamado com atitudes. Não pelo pecado que cometeram, mas porque aprenderam que pecar custa muito caro. E Deus usou o velho diácono como nunca havia usado. Seja Deus engrandecido.

Faz 4 anos que isso aconteceu. E há 4 anos essa igreja não tem mais problemas de ressentimentos ou mágoas, porque, assim que surgem os problemas, são tratados com responsabilidade. Afinal, ninguém quer passar o vexame que os pastores passaram.

POIS SENDO RESGATADOS POR UM SÓ SALVADOR
DEVEMOS SER UNIDOS POR UM MAIS FORTE AMOR
OLHAR COM SIMPATIA OS ERROS DE UM IRMÃO
E TODOS AJUDÁ-LO COM BRANDA COMPAIXÃO

SE TUA IGREJA TODA ANDAR EM SANTA UNIÃO
ENTÃO SERÁ BENDITO O NOME DE "CRISTÃO"
ASSIM O QUE PEDISTE EM NÓS SE CUMPRIRÁ
E TODO O MUNDO INTEIRO A TI CONHECERÁ

(hino 381 do Cantor Cristão, AMOR FRATERNAL, segunda e quarta estrofes)

Pr. Wagner Antonio de Araújo
bnovas@uol.com. br
20/04/2002

Um Dia Que Brilha Para Sempre

"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vaibrilhando mais e mais até ser dia perfeito" (Provérbios 4:18).

Um velho sábio perguntou a seus jovens discípulos: "Quando termina a noite e começa o dia?" Um deles respondeu: "Quando alguém pode ver a diferença entre uma ovelha e um tigre?" "Não". Outro arriscou: "Quando alguém pode ver a diferença entre uma árvore e um homem?" "Não".
"Então nos diga, sábio".
Ele respondeu: "A noite termina e o dia começa quando você pode ver Deus no rosto de um irmão e uma irmã".

O que temos visto ao nosso redor? O que tem marcado significativamente os nossos dias?
Que experiências temos tirado dos acontecimentos que temos presenciado?
Temos vislumbrado mais a noite ou o dia?

Quando o nosso coração está vazio de Deus e a vida espiritual tem sido relegada a um plano inferior, facilmente somos induzidos a perceber o lado negativo de todas as coisas. O vizinho é antipático, a moça do caixa do supermercado nos trata com indiferença, os colegas dotrabalho não nos dão atenção, tudo é aborrecido e desagradável. Os nossos olhos são incapazes de enxergar qualquer coisa boa. A vida não passa de uma noite escura e interminável.

Quando abrimos o nosso coração para o Salvador Jesus Cristo e pedimos a Ele que nos guie pelas sendas do amor e dafelicidade, todo o cenário se torna diferente. As cores são mais vivas e encantadoras. Os jardins são sempre floridos e perfumados, a alegria parece estar de pé para nos abraçar emcada esquina do caminho. Aquele vizinho se mostra agora gentil e amigo. A atendente do supermercado é solícita esorridente. Os companheiros do trabalho não poderiam sermais atenciosos. O vento que entra pela janela traz consigo uma melodia que nos induz a cantar e dançar. Tudo que vemos é bonito e nos enche de vontade de viver. Nossos dias são ensolarados e não conseguimos imaginar se a noite um dia voltará.

Quando Deus está em nós, as bênçãos do Senhor transformam as trevas em dias brilhantes e cheios de prazer.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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