sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SÊ FORTE!




Constantemente ouvimos a respeito de pessoas queridas nossas que estão passando por momentos turbulentos, desesperadores, nervosos, devido aos inúmeros problemas que enfrentamos a cada dia. Irmãos e queridos nossos que são humilhados, roubados, assaltados. E outros cujos bens mais significativos lhes são tirados de forma abrupta, repentina.

Alguns em circunstâncias normais, tais como enfermidade ou acidentes, conforme a expressa vontade de Deus; outros, porém, devido à imprudência, agressividade ou violência  de nossos dias. Não é fácil suportar tais aflições, porém, ainda assim, o Senhor, através  de Sua Palavra apresenta-nos o consolo que precisamos:

“Ora, pois, sê forte, Zorobabel, diz o Senhor, e sê forte, Josué... e tu, todo o povo da terra, sê forte, diz o Senhor, e trabalhai, porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exercitos” (Ageu 2.4).
As ênfases do texto são patentes e marcantes:
- Sê forte (2 vezes). Até aí, achamos que o texto  só se aplica aos seus destinatários de origem, Zorobabel e Josué. Porém,  o texto continua: ´´e tu, todo o povo da terra, sê forte`` –  v.4.

a)                Trabalhai porque  eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos

A Bíblia nos apresenta um remédio infalível para o desânimo e abatimento: trabalho.  “Se enfraqueces no dia da angústia, a tua força é pequena. Livra os que  estão  sendo levados  à morte, detém os que vão tropeçando para a matança. Se disseres: Eis que não  o sabemos; porventura aquele que  pesa os corações não o  percebe? E aquele que guarda a tua vida não o sabe?  E não retribuirá a cada  um  conforme a sua obra?”  (Pv 24.10-12).

b)                Temos um termo de garantia da parte de quem é Fiel; um contrato, uma aliança que nos assegura a permanência divina conosco e em nós, sempre – v.5.

Se temos o Senhor conosco, somos a maioria (ainda que numericamente inferior), temos  a força e o poder de Deus conosco (Ef  2.20-21). Não  há o que temer, o Todo Poderoso é a nossa garantia, nossa defesa, nosso escudo, nossa fortaleza, socorre bem presente na angústia. As promessas de Deus  são infalíveis. Jesus disse: “estou convosco todos os dias até à consumação do século”  (Mt 28.20b).

- Trabalhai... Não entreguem os pontos, porque EU sou convosco. Estou envolvido nesse negócio, estou atento para  com os vossos problemas.
Não estamos sozinhos  nessa crise pela qual passamos. Não estamos solitários e abandonados às circunstâncias da vida. O Senhor nos encoraja a prosseguirmos: EU SOU CONVOSCO!

c)                 Não somos donos de tudo, mas somos filhos do Dono – v.5-7.
Assim, não temos tudo o que desejamos, mas temos tudo o que precisamos, segundo o propósito dAquele que tem o controle de nossas vidas. 

“Farei abalar o céu, a terra, o mar e a terra seca; farei abalar todas as nações...” (Ag 2, 6, 7).

Ou seja, no momento oportuno, no tempo que o Senhor determinar, Ele há de mover o mundo para nos abençoar. Ele vai fazer com que alguém se lembre de nós, ou que alguma coisa extraordinária aconteça a nosso favor. Ele é o Senhor dos Exércitos, nunca nos esqueçamos disso! Ele cuida de nós, somos propriedade exclusiva do Senhor. Ele nos ama muito além do que podemos imaginar. Portanto, não temais!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

AINDA QUE A FIGUEIRA NÃO FLORESÇA

"Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na
vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os
campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da
malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da
minha salvação" (Habacuque 3:17, 18).


No terceiro século, Cipriano, o Bispo de Cartago, escreveu
para seu amigo Donato: "O mundo é ruim, Donato,o mundo é
incrivelmente ruim. Mas, eu descobri, no meio dele, pessoas
boas e tranquilas que aprenderam o grande segredo de viver.
Eles encontraram alegria e sabedoria que torna a vida deles
mil vezes melhor que quaisquer dos prazeres de nossa vida
pecadora. Eles são menosprezados e perseguidos, mas eles não
se importam. Eles são senhores de suas almas. Eles venceram
o mundo. Estas pessoas, Donato, são os cristãos... e eu sou
um deles."


Cipriano tinha, como nós, prazer em dizer que era um
cristão. Ele descobriu em Cristo a bênção de uma vida cheia
de regozijo e felicidade. Mesmo que o mundo seja ruim, mesmo
que seja cheio de enganos e mentiras, mesmo que ele não
tenha nada de bom a oferecer, o cristão vive de maneira
tranquila, confiante que o fato de trazer Cristo no coração
fará toda a diferença e a sua alegria será total.


A vida do cristão é, verdadeiramente, muito melhor do que a
daqueles que caminham longe de Deus. Ele tem a proteção do
Senhor, tem os cuidados amorosos do Salvador, tem as
promessas de vitórias e sonhos realizados, tem a certeza de
que a morte não será o final de tudo, mas, o começo de uma
nova vida, eterna, nas moradas celestiais.


Em Cristo nos tornamos filhos de Deus e herdeiros de Seu
reino. Em Cristo somos novas criaturas, desfrutamos do amor
do Pai e temos o nosso nome escrito no Livro da Vida. Em
Cristo seremos sempre mais que vitoriosos.


Sim, ainda que não tenhamos tudo que desejamos e que a sorte
pareça se afastar de nós, sempre nos alegraremos no Senhor.
Ele é a nossa alegria... a nossa grande alegria!


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O IMPOSTOR QUE VIVE EM MIM

Certa noite tive um sonho assustador.  Quando acordei, lembrei-me do livro de Brennan Manning cujo título é O IMPOSTOR QUE VIVE EM MIM.  Por sinal, este foi um dos melhores livros que  li nestes últimos anos.

No sonho eu havia  preparado um  grande tabuleiro de farofa. Era  uma grande quantidade  de um tipo de farofa cheia de diversos tipos de carne para servir a um imenso grupo de convidados que se  reunia em minha casa.  Ao retirar o tabuleiro do forno, verifiquei que havia vários  gatinhos  recém nascidos, justamente na parte final do tabuleiro. Ainda tentei separá-los do restante do alimento a fim de poder aproveitar o máximo possível. Mas foi tal a minha repugnância que acordei  assustado e nervoso, exatamente no momento que tentava retirar os gatinhos do meio  da farofa, sem querer desperdiçar todo o conteúdo  que havia preparado com  tanto esforço  e dedicação. Havia gasto  muito dinheiro para jogar  fora tudo aquilo... Alguém ainda fez chacota com os gatinhos que foram  parar naquele lugar, enquanto eu ia separando-os com cuidado tentando aproveitar a  parte “não comprometida” do alimento... (que nojo!). De fato acordei com nojo de mim mesmo e da situação. Imediatamente  associei o sonho com o livro mencionado acima e com os pecados mentais que  praticamos diariamente, sem nos dar conta de que não dá para conviver com o alimento santo do Senhor e os “gatinhos” do mundo em nosso coração.

No livro citado o autor discorre sobre essa  tendência  nossa de tentar nos justificar diante de Deus com uma religiosidade  aparente, superficial  e enganosa.  Procuramos aplacar nossa consciência pecaminosa e a ira divina mantendo uma postura social respeitosa, com atitudes  e obras rituais, formais, que agradam às pessoas, ou que  pelo menos as pessoas esperam de nós.

Contudo,  não conseguimos suportar o fato de que as  nossas “boas obras” ou  “boas atitudes” estão  comprometidas com  a sujeira do pecado que há em nós, ou que praticamos mentalmente. Enquanto  não percebemos que não há como  separar os gatinhos recém nascidos do meio da farofa e servir aquele alimento como se nada tivesse acontecido. Felizmente eu acordei antes de  tentar aproveitar aquele alimento. Mas não consigo esquecer-me de quando  tento representar um tipo de  pessoa pura e santa quando na realidade, pelo que me conheço, não sou aquilo que tento representar para agradar e satisfazer os outros.

Não adianta tentar remediar com o pecado, protelar até que haja uma solução menos traumática, ou menos prejudicial. Tenho que jogar fora tudo aquilo que foi contaminado pela presença do pecado, ainda que represente muito  tempo e dinheiro investido para se conseguir chegar àquele objetivo. Deus abomina a espiritualidade sem santidade. Deus não se agrada de ritualismo e formalismo desprovidos da sinceridade do coração; coração dividido, ou  falta de integridade.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br


CONCENTRAÇÃO TOTAL

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e
todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).


"É aquilo no qual você se concentra que determina a
quantidade e qualidade dos resultados que você consegue e o
sucesso que você almeja" (Brian Tracy)
.

Se queremos qualidade de vida, abundância de bênçãos,
sucesso em todos os nossos empreendimentos, em que devemos
nos concentrar? No dinheiro que possuímos ou pretendemos
ganhar? No sucesso já alcançado ou no das futuras
realizações? Ou no Deus de amor que prometeu que aqueles que
O buscam terão todas as coisas acrescentadas?


Quando nos concentramos no amor de Deus, nossa vida o
experimenta em toda a sua plenitude e nossas atitudes o
praticam em todas as circunstâncias. Quando nos concentramos
em confiar nas promessas do Senhor, descansamos nEle e a Sua
paz nos envolve, fazendo com que nossos dias sejam
agradáveis e nossa felicidade seja real.


Quando olhamos para Cristo, nossos passos são firmes e não
se desviam do caminho. Quando nossa atenção está focada em
Sua Palavra, nossa boca para de murmurar e ocupa-se em
louvar a Deus. Quando nossa fé é centralizada no Senhor, a
certeza da vitória jamais nos abandona.


Quando a nossa concentração é total em Cristo, nosso
Salvador, não nos abatemos diante de alguns fracassos, não
desanimamos quando os sonhos demoram a ser realizados, não
deixamos de brilhar mesmo que o ambiente onde nos
encontramos esteja envolto em trevas.


Eu quero ser um vencedor; eu quero deixar marcas de salvação
por onde passar; eu quero, em vez de correr em busca de
bênçãos, ser uma bênção para todos os que me conhecem.


A minha vida está totalmente concentrada em Jesus. E a sua?



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O PERIGO DO AUTOENGANO


Mateus relata as palavras do Senhor Jesus apresentando-nos  alguns  perigos  de se viver  uma  vida  irresponsável  e sem a fé salvadora;  ou seja, vida religiosa sem salvação, sem o conhecimento pessoal de Jesus Cristo como  único Senhor e  Salvador:

_ “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?  Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mt 7:22-23). 

Quando refletimos sobre  a profundidade  e dramaticidade  desse texto, ficamos  nos perguntando: Quem são estes? Porém,  mais importante que tudo é que  avaliemos com sinceridade: Estamos nós  incorrendo nesse autoengano? 
Jesus não quer  elogio  à beleza, à estética, à moralidade de  Sua  palavra. Ele  quer  ver a nossa prática. A mensagem  cristã não se restringe   à teorias éticas, mas é  vida  cristã em ação. Vida comprometida com Cristo.

“Muitos  me  dirão naquele  dia: Senhor, Senhor...” 
O  ensino   deles pode ser  correto, mas, se  a prática não corresponde à comunhão íntima com o  Senhor, o desastre  é  fatal:   “Então lhes direi explicitamente: Nunca vos  conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mt 7.23).  


Depois  de falar  sobre os  falsos profetas,  procurando   advertir  os verdadeiros crentes  sobre  os enganadores   de  sempre, Jesus  passa a enfatizar  as consequências  que  eles, e todos  quantos  vivam   enganados em  suas  doutrinas,  receberão. Precisamos  pensar  nos perigos  que corremos quando  não valorizamos os detalhes  fundamentais  da vida cristã.

“Senhor, Senhor, não profetizamos... Expulsamos demônios... não fizemos  muitos milagres?” Ou seja, o fato de vivermos uma vida  cristã apenas voltada para os interesses da nossa igreja, ou dos nossos interesses pessoais, a fim de  satisfazermos  as obrigações que nos são impostas, para cumprir compromissos e manter a nossa  posição social, não nos garante a salvação. Deus quer qualidade real, íntima, pessoal, e não apenas  nome de fantasia. Deus quer conteúdo prático, e não teoria e doutrina de entretenimento... Deus  quer vida cristã ativa, e não  ativismo denominado cristão. Este é o perigo  de sermos  envolvidos   na prática da religiosidade sem a fé autêntica.

não nega a autenticidade dos milagres efetuados. Eles realmente estarão falando a verdade no que diz respeito aos seus atos.  Jesus  não diz que os seus milagres foram embustes, ou a algum tipo de mágica. Não diz que eles farão milagres pelo poder do diabo, ou de forças malignas – “em teu nome”, eles dirão. Jesus não os desmentirá quanto ao que hão de dizer. Pelo que contrário, eles realmente farão muitas coisas. Estarão falando a verdade, no que diz respeito às suas obras. Então, por que serão rejeitados?

Precisamos considerar com seriedade sobre os perigos do  autoengano do  modernismo religioso. Como escreveu M. L. Jones: “A pessoa mais perigosa de todas é aquela que não enfatiza a coisa certa”.  São pessoas que estão mais preocupadas em agradar e arrebanhar  o maior número possível de pessoas. Ainda que para isso usem de artifícios  mundanos e enganosos para “segurá-los” em seus redis, ainda que desagradando o Senhor da Igreja.
O que não se diz é que o sentimento popular, conforme o próprio Senhor diz, é mal, depravado, que só busca os seus interesses pessoais imediatos, mesquinhos e  carnais. Esse é o verdadeiro sentimento do coração  do pecador.

Nossa prática  religiosa precisa ser confrontada  com o padrão divino, sempre.  Conforme as palavras de Jesus, muitos vão querer  apresentar uma série  de fatos positivos  realizados  (obras de caridade e obras religiosas), desconsiderando-se  o essencial. Porém, o que Jesus diz sobre esses é algo tremendamente aterrador: “Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mt 7.23).

Ainda que a lista  dos pontos positivos  seja extensa e brilhante, se não dermos crédito à  observância  dos  preceitos  realmente cristãos de que a salvação é  por obra e graça de Cristo somente, corremos  um risco eterno...

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

EU NÃO TENHO MEDO


"Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me
possa fazer o homem" (Salmos 56:11).


A colunista Ann Landers recebe cerca de 10.000 cartas por
mês. Quando lhe perguntaram qual o principal assunto das
cartas, ela respondeu que a maioria das pessoas parece ter
medo de algo. Elas têm medo de perder sua saúde, seu
trabalho ou sua família. Elas têm medo de perturbar seu
vizinho, aborrecer um amigo ou cometer uma gafe social.
Muitos têm medo quando não há nenhuma razão para ter medo.
Nosso mundo é composto de pessoas com medo" (Lee Griess).


E quem são aqueles que têm medo? Certamente os que não crêem
no Senhor. Nele encontramos segurança, nEle tiramos nossas
dúvidas, nEle aquietamos o coração. Ele nos protege, caminha
ao nosso lado, anima-nos quando nos sentimos frustrados ou
desanimados, nos levanta quando tropeçamos em algum
obstáculo do caminho, nos garante vitória mesmo quando tudo
parece estar perdido.


Os que confiam no Senhor não têm medo de amar o seu próximo;
não têm medo de compartilhar uma bênção recebida; não têm
medo de proclamar que Jesus Cristo é o Salvador. Não temem
dar um passo à frente porque têm fé e esperança. Não temem
tomar uma decisão difícil porque antes de fazê-lo, já
consultaram ao Senhor e tiveram dEle a aprovação. Não temem
a morte porque têm no coração, aquele que é Vida e vida
abundante e eterna.


Quando Jesus é o nosso Senhor, sabemos o que fazer e o que
falar, sabemos que caminho tomar e o lugar aonde ele nos
leva, sabemos que mesmo diante das ondas bravias da vida,
podemos contar com o Senhor que dá ordens aos ventos e que
transforma a tormenta em bonança.


Por que não tenho medo? Porque sou mais forte que os demais?
Por que não valorizo minha vida? Claro que não! Eu não tenho
medo porque minha confiança está colocada no Senhor Jesus,
meu Senhor, meu Salvador, meu amado Deus.


Você tem medo? "Entrega o teu caminho ao Senhor e confia
nele". O medo acabará!


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

BOM, BONITO, BARATO E LUCRATIVO


Vivemos um tempo das  frivolidades e superficialidade. A preocupação que  prevalece é quanto atrair e  agradar as pessoas. Oferecer-lhes coisas agradáveis, que não lhes  causem  constrangimento e que não lhes  ofereça qualquer tipo de questionamento  que lhes exija a reflexão profunda e um arrependimento sincero.
As igrejas estão cada vez mais preocupadas em  entreter as pessoas com músicas de gosto popular duvidoso, peças de teatro emotivas ou  cômicas, danças e todo tipo de coisas que  o inferno aprova para tirar o foco da  pregação do evangelho de Cristo. Enquanto isto, o tempo para a reflexão  séria e profunda  da  Palavra de  Deus é diminuído ou simplesmente relegado a segundo plano.
Por outro lado, os pastores e pregadores já  não se esmeram mais na  preparação de suas mensagens, alegando que o povo não quer  ouvir mensagens muito longas ou muito profundas... E aí o que se ouve é superficialidade e água com açúcar, usando o texto apenas como  pretexto. O resultado de tudo isto é um  bando de gente fazia sem ter o que compartilhar com os perdidos sobre a razão da esperança que há em  Cristo Jesus.
Vivemos numa época em que se enfatiza, de forma alarmante e fantasiosa, as ‘vantagens’ espirituais, como um entretenimento religioso, em detrimento de uma real avaliação do estado miserável da alma humana sem Deus, presa às correntes do pecado e da morte. E  o que  mais se vê e se propaga  é a teologia do bom, bonito, barato e lucrativo.

BOM,  porque  a preocupação está  em não se falar de coisas que tirem o bom humor,  a autoestima, o orgulho pessoal das pessoas. Não se deseja  contrariar as pessoas. Há uma preocupação  exagerada no sentido de se fazer  com que as pessoas não se sintam  melindradas, incomodadas em sua intimidade, em sua  vida privada. O importante  para essa teologia modernista é que  as pessoas  sejam “felizes”, que sejam animadas, encorajadas, mimadas, que se alegrem... Ainda que perdidas eternamente, como dormentes espirituais.

BONITO, porque  o importante para esse tipo  de pensamento  é desenvolver-se  algo  que  se destaque a beleza do evangelho de Cristo, a beleza  do ensino moral  das Escrituras, o valor  poético  dos salmos... A fim de que  as pessoas  possam vir  para a   Igreja  atraídas  pela   beleza de  Cristo  e pela  maneira  emocionante da vida cristã.  Nada  de arrependimento que leva a entristecimento, às lágrimas... Nada de sofrer por amor a Cristo, a vida é bela... Porém, a Bíblia fala enfaticamente sobre a necessidade prioritária do arrependimento.[1]

BARATO,  porque  esse tipo de teologia  prega um evangelho sem  renúncia, sem o preço do discipulado, da obediência ao Senhor. Sem  compromisso  com o Reino, sem  responsabilidade moral com a Igreja do Senhor. Sem necessidade de compartilhar do amor de Cristo.  É o barato que sai caro  demais  no final.  O que não custa  nenhuma inquietação, renúncia, no presente, mas  custa toda a eternidade  na perdição.

LUCRATIVO,  porque  essa gente acredita que oferecendo algumas vantagens imediatas  é o suficiente para manter as pessoas  presas ao seu redil. Para manter  as expectativas, manter  a sua receita mensal elevada. Isto porque o homem é interesseiro por natureza, e tudo faz para obter vantagens materiais. Ainda que para isso seja necessário abster-se de muitas coisas,  se houver uma recompensa imediata  faz-se qualquer sacrifício.  Assim, pois, mantém-se  milhares de pessoas presas a  preceitos humanos, carnais, mundanos, iludindo-se  a fé dos incautos.  A perdição dos tais não tarda. Cuidado com eles!
Irmãos, chega dessa  enchessão de  linguiça de  avisos intermináveis, danças e tantas  baboseiras. Preguemos  a  Palavra! A  palavra do  Senhor; absorvida e digerida por quem vai repassá-la aos outros. Como também  absorvida com seriedade e diligência por que a ouvem.

O profeta Jeremias discorre sobre  aqueles que se tornaram embrutecidos: “Todo homem se  embruteceu e não tem conhecimento; da sua imagem esculpida envergonha-se todo fundidor; pois as suas imagens fundidas são falsas, e nelas não há fôlego. Vaidade são, obra de enganos; no  tempo da sua visitação virão a perecer... Pois os pastores se embruteceram, e  não buscaram ao Senhor; por isso não prosperaram, e todos os seus rebanhos se acham dispersos... Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem é do homem que caminha o  dirigir os seus passos. Corrigi-me, ó Senhor, mas com medida justa; não na tua ira, para que não me reduzas a nada” (Jr 10:14,15, 21).

Deus deixa claro para cada um de nós que, ainda que ouvintes sejam  duros de coração, não há desculpas para  deixarmos de expor-lhes a  Palavra do Senhor. Não podemos deixar de  cumprir a  nossa missão no mundo de despertar-lhe da sonolência espiritual. E muitos  dos quais  encontram-se bem próximos de nós, enquanto estamos  distraídos com aquilo que o mundo nos oferece. 

A decisão é dos ouvintes, mas a precisão e autenticidade com que a mensagem  é anunciada é a nossa missão. Para acordar os outros, o atalaia precisa estar alerta, acordado espiritualmente, vibrante, inflamado e impregnado com a notícia alvissareira que precisa ser repassada com urgência e determinação. Caso contrário não  provocará reação positiva, não despertará o ânimo das pessoas.
Não é  a palavra do pregador que alimenta o rebanho, mas sim a  Palavra de  Deus – a exposição clara da Palavra de  Deus. Mensagem expositiva, onde  o texto bíblico seja  de fato a substância principal, o referencial maior e central da  pregação.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br


[1] Mc 1.15; Lc  6.26; At 3.19

PRUDÊNCIA E TERNURA


"... sede prudentes como as serpentes e simples como as
pombas" (Mateus 10:16).


É muito difícil de imaginar uma pessoa que tenha
simultaneamente as características da serpente e da pomba,
mas, isto é o que Jesus espera. Nós devemos combinar a
determinação da serpente e a simplicidade da pomba, tendo
uma mente resistente e um coração terno. (Martin Luther King
Jr)


Na vida com Deus é necessário compreender que precisamos dar
exemplo de determinação, perseverança, confiança e firmeza
espiritual. Nossa fé deve ser inabalável, nossa dedicação
deve ser constante, nosso caminhar tem de inspirar e
iluminar o caminho de outros.


Nós abrimos o coração para o Senhor; Ele está sempre
conosco; nossas vidas têm que mostrar o brilho de Sua
companhia. A prudência que o Senhor espera de nós se refere
ao fato de que, como cristãos verdadeiros, devemos
glorificar a Deus em todas as nossas atitudes, jamais dando
brecha para que o Senhor seja envergonhado naquilo que
falamos ou fazemos.


Essa prudência de não abrir mão de nossas convicções
espirituais deve estar associada à ternura da presença do
amor de Cristo em nós. Somos firmes para que outros alcancem
a mesma firmeza, a mesma esperança, a mesma confiança. A
nossa determinação não pode vir acompanhada de arrogância,
de vaidade, de auto-suficiência. O Senhor nos chamou para
servi-Lo e o amor deve ser a base de tudo o que fazemos para
o nosso Salvador.


A nossa prudência nos fará ouvir a voz do Senhor em todos os
momentos. A nossa simplicidade impedirá que tomemos decisões
que não agradem a Ele. Portanto, se somos prudentes e
simples, somos determinados e amorosos, inabaláveis e
submissos, fiéis e abençoados pelo nosso grande Deus.


Você tem sido prudente e simples na presença do Senhor?



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

DO OUTRO LADO

“Viu  uma grande multidão; e,  compadecendo-se dela,  curou os seus  enfermos...” (Mt 14.14).

Ao descer do Monte da Transfiguração, onde  todos os Seus discípulos foram impactados  com a glória de Deus, o Senhor Jesus  proporcionou-lhes uma experiência  marcante para despertá-los da sonolência em que estavam. Tanto lá como  no Getsêmani, creio que o despertamento do sono físico era uma conclamação para que eles  se despertassem, também, no sentido espiritual e sentimental.  Sendo despertados para a visão da glória de Deus, os discípulos foram encorajados a desenvolver, de maneira significativa, a  visão da miséria daquele povo não assistido pelo poder público (situação muito semelhante à do povo brasileiro). 

Certamente, quando foram levados a contemplar aquela multidão faminta da misericórdia divina, eles  ainda poderiam se lembrar tanto da visão que acabaram de presenciar como, também, de  outros encontros de Jesus com as multidões. Os discípulos de Jesus, como nós também, tinham muitos motivos para agradecer a Deus; mas eles não deveriam esquecer daqueles que sofriam, sem o conforto do Senhor. Jesus, porém, não se descuidava  da amplitude de Sua missão. Seu cuidado não se limitava aos que  faziam parte  do círculo  de Sua amizade. Havia  sempre  em Seu coração um  intenso desejo de alcançar  os que estavam “do outro lado”. 

Se você é um desses, saiba que Ele não Se esqueceu de você.  Ele quer que você saiba que  também é  alvo do Seu amor, Sua atenção: “E, quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse:  Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas, na água” (Mt 17:14-15).

Jesus não se limita ao discurso, ou à teoria;Sua compaixão e  visão espiritual se expressava através  de soluções práticas e imediatas.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br


PAGANDO O MAL COM O BEM

"Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem"
(Romanos 12:21).


O governador Stewart, de Missouri - USA, reconheceu, em um
condenado que lhe solicitou perdão, um antigo companheiro
sobre o qual serviu como camareiro em um barco a vapor.
Stewart disse: "eu quero que você prometa que nunca mais
usará uma vara e expulsará de sua cabina um menino doente em
uma noite tempestuosa, porque um dia esse menino poderá ser
um governador e você poderá querer que ele o perdoe de outro
crime. Eu era aquele menino. Aqui está seu perdão" (John F.
Cowan).


Qual tem sido nossa atitude em relação àqueles que nos
ferem, que nos ofendem, que nos fazem mal? Como reagimos
quando temos a oportunidade de nos vingar ou perdoar? Que
importância temos dado a Deus quando nos vemos diante de tal
situação?


A Palavra do Senhor nos ensina a amar, a abençoar, a sermos
generosos, a fazer o bem sempre. O Senhor quer que sejamos
diferentes, que nossas ações provem a nossa conversão e
transformação, que o Seu nome seja exaltado em tudo o que
fazemos.


Quando pagamos com a mesma moeda e reagimos à afronta da
mesma maneira, ignoramos os ensinos do Senhor, nossa vida
espiritual é falsa e nosso testemunho é nulo.


Deus deseja que apresentemos mãos limpas e um coração puro
diante dEle. Ele quer que estejamos prontos a perdoar da
mesma forma que fomos perdoados em nossos delitos e pecados.
O Seu Espírito nos enche de amor para que a qualquer momento
e em qualquer situação, estejamos prontos a glorificá-Lo.


Qual sua reação quando alguém lhe faz algum mal? Paga com o
mesmo mal ou deixa a glória do Senhor brilhar em sua vida,
retribuindo o mal com o bem?



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

PROCURAI A PAZ DA CIDADE



No capítulo 62.1-12, Isaías  demonstra seu amor a Sião, a cidade de Deus;  por amor a Jerusalém, a cidade do grande Rei; declarando sua disposição de manter-se ativo, não se aquietando diante da aflição de seu povo: “Por amor de Sião, me não calarei e, por amor de Jerusalém, não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação, como uma tocha acesa” (v.1). Será que podemos dizer o mesmo em relação à cidade onde moramos, ou à Pátria em que vivemos? Ou, melhor ainda, será que podemos dizer o mesmo por amor Àquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz?

Mas não só isso, ele vai além. Ele convoca o povo de Deus a um avivamento no sentido de buscar a Deus incansavelmente, usando até mesmo uma força de expressão: “Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; vós, os que fareis lembrado o SENHOR, não descanseis,  nem deis a ele descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra” (v.s 6-7).

Isaias está conclamando o povo de Deus a interceder ao Senhor veementemente. E tudo isso baseado nas promessas do próprio Deus: “Jurou o SENHOR pela sua mão direita e pelo seu braço poderoso: Nunca mais darei o teu cereal por sustento aos teus inimigos, nem os estrangeiros beberão o teu vinho, fruto de tuas fadigas.  Mas os que o ajuntarem o comerão e louvarão ao SENHOR; e os que o recolherem beberão nos átrios do meu santuário” (v.s:8-9).

Em seguida Isaías convoca o povo a exercer a sua responsabilidade na busca da santificação e obediência ao Senhor:  “Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aterrai, aterrai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai bandeira aos povos” (v.10).  Finalmente, ele profetisa as bênçãos do Senhor: “Eis que o SENHOR fez ouvir até às extremidades da terra estas palavras: Dizei à filha de Sião: Eis que vem o teu Salvador; vem com ele a sua recompensa, e diante dele, o seu galardão.  Chamar-vos-ão Povo Santo, Remidos Do SENHOR; e tu, Sião, serás chamada Procurada, Cidade Não Deserta” (Is 62:11-12).

Esses textos nos ajudam a pensar nas necessidades dos outros, a fim de sermos frutíferos na exposição da Palavra de Deus. Principalmente quando contemplamos a situação do mundo em que vivemos, e até mesmo  a situação  da igreja de Cristo de nossos dias, tão mundanizada e fria espiritualmente, a despeito dos  muitos  nomes pomposos, temos vontade de retornar a  pergunta  ao Senhor.

Precisamos não só nos mobilizar para  ajudar os que estão sofrendo, mas também nos precaver, saindo da situação de risco espiritual, eterno, em que estivermos vivendo. Em meio a tantas  lágrimas  e sofrimento do povo brasileiro, atentemos para o despertamento  divino e clamemos ao Senhor por um avivamento espiritual de grandes proporções em nosso país. E que este despertamento espiritual comece a partir da minha e da sua própria vida, para a glória de Deus e para  a nossa alegria.


A situação moral e espiritual caótica de nossa pátria é gigantesca, nos causando  desânimo e tristeza. No entanto, apesar de sabermos que, enquanto o Senhor não voltar, jamais será erradicado completamente o pecado do mundo, ainda assim Deus nos confiou a responsabilidade de sermos  sal da terra e  luz do mundo. E Ele também nos exorta a buscarmos a paz da cidade em que vivemos: “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz (Jr 29.7).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

A CONQUISTA DO EU




"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se
perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua
alma?" (Mateus 16:26)


Em São Petersburgo há, na praça em frente à Catedral de
Santo Isaque, a magnífica estátua de Pedro, o Grande, com
sua mão erguida, apontando sua nação para a frente e para o
leste em direção ao mar. Pedro foi o construtor da Rússia
moderna. Em muitos aspectos, ele bem mereceu o título "o
grande", mas, ele era sujeito a explosões maníacas de fúria
e raiva. Em uma de tais explosões, ele matou seu próprio
filho. Quando seu reinado estava se findando, Pedro, o
Grande, uma vez observou: "eu conquistei um império, mas, eu
não pude conquistar a mim mesmo."


Há pessoas que passam a vida atrás de grandes conquistas.
Sempre querem mais e nunca estão satisfeitas com o que já
conquistaram. Conquistam tudo e não podem ser chamadas de
vencedoras, pois, esquecem-se do principal -- a conquista de
si mesmas, da alegria de viver, da paz no coração, da
salvação em Cristo, do passaporte para a vida abundante e
eterna.


Quando vencemos o egoísmo, a vaidade, a arrogância, a
prepotência, a insatisfação constante, então começamos a nos
preparar para outras conquistas que acrescentarão a
verdadeira alegria e felicidade aos nossos dias. As nossas
vitórias terão a aprovação de Deus e o regozijo de nossas
almas será verdadeiro e eterno.


Quando estou de bem comigo mesmo, estou de bem com a minha
família, com meus amigos, com meus vizinhos e,
principalmente, com Deus. E, com a bênção da companhia do
Senhor, tudo mais acontecerá para a minha edificação e
crescimento espiritual. Essa será a minha maior vitória e o
marco que determinará todas as minhas futuras conquistas.


Você quer ser uma pessoa de grandes conquistas? Comece por
sua própria vida.



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

QUANDO MEU FILHO VOLTA


O  poeta Gióia Júnior, de saudosa memória, descreve numa linda poesia, Intitulada. “ORAÇÃO DA MAÇANETA”,  o que todos nós pais, que temos filhos  jovens,  já experimentamos algum dia:

 _ “Não há mais bela música que o ruído da maçaneta da porta quando meu filho volta para casa.

_ Volta da rua, da vasta noite da madrugada de estranhas vozes, e o ruído da maçaneta e o gemer do trinco, o bater da porta que novamente se fecha; o tilintar inconfundível do molho de chaves, são um  doce acalanto, uma suave cantiga de ninar.

_ Só assim fecho os olhos, posso dormir e descansar.
_ Oh! A longa espera, a negra ausência, as histórias de acidentes e assaltos que só a noite como ninguém sabe contar!

_ Oh! Os presságios e os pesadelos, o eco dos passos nas calçadas, a voz  dos bêbados na rua e o longo apito  do guarda medindo a madrugada, e os cães, uivando na distância e o grito lancinante da ambulância!

_ E o coração descompassado a pressentir e a martelar na arritmia do relógio do meu quarto esquadrinhando a noite e seus mistérios.

_ Nisso, na sala que se cala, estala a gargalhada jovem da maçaneta que canta a festiva cantiga do retorno. E sua voz engole a noite imensa com todos os ruídos secundários.

_ Oh! Os címbalos do trinco e os clarins da porta que se escancara, e os guizos das muitas chaves que se abraçam, e o festival dos passos que  ganham a escada!
_ Nem as vozes da orquestra e o tilintar  de copos, e a mansa canção da chuva no telhado podem sequer se comparar ao som da maçaneta que sorri quando meu filho  volta.

_ Que ele retorne sempre são e salvo, marinheiro depois da tempestade a sorrir e cantar. E que na porta a maçaneta cante a festiva canção do seu retorno que soa para mim como suave cantiga de ninar.
_ Só assim, só assim meu coração se aquieta, posso afinal dormir e descansar”  (Gióia Júnior).

 Você sabe o que significa ter um Pai amoroso, terno, todo poderoso, o Senhor do Universo, o Deus de misericórdia?  O Pai celeste, com quem podemos falar a todo  momento, apresentando-Lhe os nossos conflitos mais íntimos, nossos problemas, temores  e rancores? Você conhece esse Pai? 
Meu amigo, Deus o reconhece como  necessitado de Seu grande  e sublime amor, apesar de seu  estado  pecaminoso. É Ele mesmo quem toma a iniciativa de buscá-lo de volta,   quando você  reconhece  que não  tem valor  algum e que nada pode fazer se não confiar na graça de Cristo está evidenciando a manifestação da graça de Deus em sua vida, tornando-o inteiramente dependente dEle, como  filho  atraído pelo amor do pai.

Você pode ficar a vida toda correndo atrás de bênçãos paliativas, e ainda assim não sentirá que é o bastante para suprir os anseios de sua alma. Mas quando  permitir que a graça divina o  alcance, então sentir-se-á seguro, na certeza de que a graça  de Cristo lhe basta. Por isso Paulo vai dizer:   "Meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir cada uma de vossas  necessidades" (Fl 4.19). Isto é graça. É a manifestação do amor de Deus, através de Cristo, que nos consola e nos dá  o suprimento para viver e lutar, na certeza de  que Ele é fiel e suficiente para nos  sustentar nesse mundo tenebroso. Deus é o nosso Pai amigo!










Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

EDIFICAÇÃO MÚTUA


"Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom
para edificação" (Romanos 15:2).


Um fazendeiro cujo milho sempre era considerado o melhor,
ganhando o primeiro prêmio na feira do Estado, tinha o
hábito de compartilhar seu milho com todos os fazendeiros da
vizinhança. Quando lhe perguntaram o motivo pelo qual fazia
aquilo, ele disse: "É um assunto de interesse pessoal. O
vento levanta o pólen e leva-o de campo em campo. Se os meus
vizinhos cultivassem um milho inferior, a polinização
cruzada diminuiria a qualidade de meu próprio milho. Por
isso eu os ajudo a produzir o melhor dos melhores." (Uma
história de Anthony de Mello)


Seguindo o raciocínio daquele fazendeiro, devemos nos
preocupar em ajudar a nossos amigos e parentes a viver uma
vida que engrandeça e glorifique o nome do Senhor Jesus. É
melhor caminhar ao lado de pessoas que expressem o amor de
Deus, que estejam sempre dispostas a estender a mão ao
próximo, que não desistam diante dos primeiros obstáculos,
que compartilhem fé e esperança, que sejam sempre mais que
vitoriosas.


Eu quero distribuir sorrisos, mesmo nas horas de
dificuldades e aflições, e, ter pessoas ao meu lado que
também estejam sorrindo me ajudará em meu propósito. Eu
quero ser capaz de ultrapassar as barreiras das decepções e
dos fracassos, e a presença de pessoas que perseveram e têm
uma fé inabalável, certamente me estimulará a seguir em
frente sem duvidar jamais. Eu quero cantar nas tempestades,
louvar em meio a espinhos, glorificar ao andar em estradas
pedregosas, e contar com a companhia de pessoas que agem da
mesma maneira aliviará o meu esforço e fará da caminhada um
momento muito mais agradável e feliz.


Portanto, ao agradarmos a nosso próximo, estaremos agradando
a nós mesmos. Abençoando aos nossos vizinhos estaremos
abençoando nossa própria vida. Se o ambiente em que vivemos
estiver edificado em Cristo, nós também seremos edificados e
gozaremos, no Senhor, de uma vida repleta de felicidade.



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:Escuro Iluminado