segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

DESPEDIDA


A despedida  nunca é  agradável, embora seja,  quase sempre,  inevitável. Ao longo de nossas vidas as emoções vão se repetindo, seja numa comemoração festiva, seja num momento de tristeza e aflição; queremos estar com quem amamos, compartilhando  nossos sentimentos. Aprendemos a amar as pessoas, passamos a fazer parte de suas vidas, e elas das nossas. Nossos corações se unem. As recordações afloram em nossas mentes. E continuam indeléveis por muito tempo. Chega o momento de dizer adeus... Então, sentimos como que um nó na garganta, nos sufocando e nos dando vontade de chorar e gritar, clamando pela misericórdia divina.

 

Como é difícil suportar a morte ou a separação  dos nossos entes queridos; a separação irreparável de um grande amigo, ou de um grande amor!  Como nos custa entender, suportar e aceitar a fatalidade como sendo a vontade de Deus! Ainda que tenhamos a compreensão da vontade soberana de Deus, esses são momentos em que nossos pensamentos se confundem, afloram nossas emoções e indagações. Pior ainda quando se trata de uma despedida irreversível, como no caso de morte.

 

A perda deveria  servir de incentivo à melhoria da fraternidade humana. Ainda mais quando a separação nos sobrecarrega de trabalho e responsabilidades. Assim como  fomos alvos de confiança da parte daquele que se foi, precisamos começar a trabalhar com outros que um dia nos sucederão. O certo é que o nosso Deus  haverá de providenciar alguém para caminhar ao nosso lado e suprir o vazio  deixado. Ainda que este vazio seja provocado pela morte, o  nosso Deus  não morre. É certo que sentimo-nos abençoados e honrados com a companhia, o estímulo e o exemplo dos bons amigos. As  boas recordações haverão de  se perpetuar. Então,  precisamos nos esforçar para desfrutar o máximo das companhias preciosas que temos enquanto aqui na terra. Sabemos que uma das coisas mais valiosas da vida cristã é, exatamente,  esse companheirismo entre  os filhos do Pai  celeste. Por isso, não podemos nos descuidar da preservação das amizades. As sucessivas despedidas de amigos e irmãos, pais e filhos, seja por um motivo ou outro elas sempre despedaçam o nosso coração.

 

A ausência de um amigo que se foi deve nos  proporcionar o desafio de fazer novas amizades. Precisamos encontrar outro amigo e companheiro de jornada para suprir  aquela perda. A perda deveria  servir de incentivo à melhoria da fraternidade humana. Ainda mais quando a separação nos sobrecarrega de trabalho e responsabilidades.  Assim como  fomos alvos de confiança da parte daquele que se foi, precisamos começar a trabalhar com outros que um dia nos sucederão. As sucessivas despedidas de amigos e irmãos, seja por um motivo ou outro... As despedidas despedaçam o coração. Neste mundo sempre haverá separação, despedidas. Porém, no céu, nunca mais!

Nunca mais fome![1]

Nunca mais lágrimas e morte![2]

Nunca mais  o pecado vai  incomodar-nos.[3] Nunca mais!

O Senhor Jesus enxugará  os olhos de todos quantos receberam pela fé a remissão de seus pecados, pelo sangue do Cordeiro. Amém.

 

 Vanderlei Faria


 



[1] Ap.22.3
[2] Ap.7.16-17
[3] Ap.21.8,27; 22.15

MUDANÇAS


“Estamos sempre mudando, nada é exatamente igual  ao que foi a um segundo atrás.

Estamos sempre partindo e sempre chegando a algum lugar.

Nossa vida é uma estrada, que pode ser longa ou curta, não sabemos onde tem curvas e nem tão pouco onde vamos chegar.

Olhar atrás, ver o que ficou às vezes nos custa uma lágrima, um aperto no coração, da mesma forma que olhamos pra frente e sabemos que temos que seguir sem saber o que vamos encontrar.

Nossa jornada não tem fim e quando pensamos que terminou ela apenas parou para tomarmos fôlego e continuar aqui ou em outra dimensão.

Estamos sempre lutando por novas conquistas, sempre conhecendo pessoas que são muito diferentes umas das outras.

As pessoas que entram em nossas vidas, não entram por simples coincidência.

Muitas nada acrescentam, outras nos magoam e nos fazem sofrer, mas tem aquelas que nunca queremos esquecer.

É como o sol em dias de chuva que nem precisa aparecer, pois sabemos que ele existe e onde podemos encontrá-lo.

Assim são os verdadeiros amigos, sabemos que com eles sempre poderemos contar.

Desejamos sempre tê-los ao nosso lado, nos trazem felicidades e alegrias.

Mas acredite, essas pessoas que não nos agradam também tem seu devido valor, pois são elas que nos impulsionam para que possamos buscar novos horizontes; e quando partimos aí somos reconhecidos, e sentem nossa falta.

O importante em nossa vida, é nunca esquecer de todas as pessoas que por nós passaram, porque por um motivo ou por outro fizeram parte de nossos dias...”

(Sintonia Saint Germain)

sábado, 29 de dezembro de 2012

O NATAL OSTRA FERIDA DA (4)



Os pastores  do campo nos dias do nascimento de Jesus também eram ostras feridas, no meio do nada. Mas Deus  se agradou em revelar-Se primeiramente a eles, ostras feridas. Deus se agradou em falar-lhes ao coração de forma majestosa e sublime, revelando a Sua glória celestial.
 
Mas eles não se contiveram em sua alegria, não ficaram parados com suas próprias emoções e alegria.  Saíram apressadamente para adorarem a Jesus. E depois de tê-Lo visto e adorado, saíram saltitantes, exultantes, louvando a Deus e compartilhando com amigos, vizinhos e parentes tudo quanto Deus lhes tinham revelado.
 
Irmão,  não fale para seus filhos que eles serão felizes quando conseguirem alguma coisa material, ou que são felizes porque têm. Mas que  são felizes, bem-aventurados, porque choram, porque são humildes de coração, porque são pobres de espírito,  porque têm fome e sede de Justiça,  porque são mansos, porque são pacificadores, porque são misericordiosos, e, principalmente, quando sofrem e  são perseguidos por causa da justiça!
 
Digam para seus filhos que ostras feridas que sofrem, choram e têm problemas, também podem ser ostras felizes. E que ostras felizes também produzem pérolas de grande valor! Cantem e contem que Deus ainda fala hoje através de  ostras feridas felizes, como eu e você!

Contem e cantem pra eles a história desta ostra ferida feliz, chamada GUSTAVO! Mas, acima de tudo, cantem e contem pra eles  a linda história daquele que foi a nossa ostra ferida feliz Suprema, chamado JESUS CRISTO, o Filho do Deus vivo!
 
Contem pra eles que a nossa ostra maior, foi ferida e moída na cruz por causa dos  nossos pecados! Contem que a nossa ostra ferida ressuscitou, assim como nós, os que cremos nEle, também haveremos de ressuscitar.  Assim, Ele tornou-se  a nossa ostra ferida feliz, reproduzindo pérolas de grande valor: os salvos pelo Seu precioso sangue! Aleluia.

 

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

UM NOVO ANO DE DECISÕES CERTAS


"... esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando
para as que estão diante de mim" (Filipenses 3:13).


Um jovem, com 32 anos, foi designado Presidente do banco.
Ele jamais poderia imaginar que seria indicado para tal
cargo, muito menos com aquela idade. Ele procurou o
Presidente honorário da Diretoria e disse:
"Sabe, acabei de ser designado Presidente.
Eu estava me perguntando se você
poderia me dar algum conselho".
O homem idoso lhe disse
apenas duas palavras: "Decisões certas!"
O jovem esperava
muito mais que isso e continuou:
"Seu conselho é realmente
útil e eu o aprecio muito, mas, poderia ser mais específico? Como eu posso tomar decisões certas?"
O velho sábio
respondeu simplesmente: "Experiência".
O jovem então falou:
"Bem, é exatamente por isso que estou aqui.
Eu não tenho o tipo de experiência de que necessito. Como eu adquiro essa experiência?"
 A resposta veio imediatamente:
"Decisões erradas!"


O novo ano está chegando e o Senhor nos designou para ocuparmos o cargo de vitoriosos e felizes.
 Este é o nosso
grande propósito, o nosso maior anseio.
Queremos um ano
melhor, queremos harmonia em nossa casa e junto aos amigos, queremos realizar nossos sonhos, queremos alcançar a tão esperada felicidade.
E como poderemos ter tudo isso?
A resposta é simples: precisamos tomar decisões certas.


E como poderemos ter certeza de que tomaremos as decisões corretas?
Buscando a experiência das decisões erradas do ano
anterior. O Senhor estará ao nosso lado para nos mostrar onde erramos e qual a nova decisão a tomar. Se fomos precipitados em algum momento, buscaremos a orientação do
Senhor para cada novo passo a dar.
Se percorremos caminhos
equivocados, deixaremos o Senhor nos conduzir pelos
corretos. Se fomos negligentes e indiferentes à vontade de Deus, procuraremos colocar o Senhor Jesus em primeiro lugar.
Se a nossa confiança esteve sempre em nós mesmos,
exercitaremos a fé e reconheceremos que sem Cristo nada podemos fazer.


A experiência dos erros passados nos ajudarão a conquistar grandes vitórias e o novo ano será repleto de muita alegria e felicidade.


Jesus Cristo deve ser nosso Amigo inseparável, todos os dias. Dessa maneira, o novo ano será o melhor de toda a nossa vida.


Feliz Ano Novo para todos!


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:
Escuro Iluminado

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O NATAL OSTRA FERIDA DA (3)


Louvo a Deus por essa mãe, irmã  Nira, porque ela  compartilha da alegria e do louvor de seu filho. Não perdendo  tempo com lamentações, se questionando e questionando as razões e os motivos pelos quais Deus permitiu que Gustavo experimentasse tudo isso. Ao contrário, ela está atenta ao que Deus está fazendo em sua vida, tendo  Gustavo como instrumento vivo da comunicação divina.

Gustavo, você ensinou-me muito a respeito do verdadeiro louvor e adoração a Deus! Tenho absoluta certeza de que muitos ainda serão desafiados e encorajados a louvar a Deus em quaisquer circunstâncias, tendo Gustavo como exemplo e referência. 
 
Certo dia, antes do culto, quando fui cumprimentá-lo, fiquei profundamente emocionado pela maneira como ele demonstrou sua amizade e carinho para comigo. Ele segurou-me pela mão e puxou-me para caminhar ao seu lado. Senti como se ele estivesse dizendo que aceitava minha amizade e companheirismo. Era como se ele estivesse selando a nossa amizade com aquele gesto. 
 
Aprendi com ele que amizade se faz com afeto e não apenas com palavras. Mas, principalmente, aprendi a glorificar a Deus “com todo  o ser”, como cantamos. Ele se alegra no Senhor quando tantos  estão vivendo a reclamar e resmungar pela sua “triste sorte”; quando na maioria das vezes estamos  “chorando de barriga cheia”.
 
Temos  todas as condições  para render graças ao Senhor e ficamos  reclamando  por causa dos detalhes de percurso. Agimos como o estudante que, ao invés de se alegrar com um 9,5,  fica se lamentando pelos pontinhos não conquistados.  Não se alegra pelo que conquistou, não agradece a Deus pela capacidade que lhe deu,  pela conquista alcançada. Assim,  perde o tempo do regozijo da alegria em lamentações e reclamações pelo que não conseguiu. 
 

 Pr. Vanderlei Faria


 

O OUTRO LADO DA ESCOVA


"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando
envelhecer não se desviará dele" (Provérbios 22:6).


"Se uma criança dá trabalho a você, deixe-a escovando o cabelo. Se isso não funcionar,
use o outro lado da escova na criança" (Anônimo).


Há uma receita muito melhor para tais circunstâncias: ensine
a criança a andar no caminho do Senhor;
mostre a ela o
quanto você é fiel a Deus e incentive-a a agir da mesma maneira. Demonstre seu amor e simpatia quando tiver que
fazer correções e nunca permita que o Senhor Jesus fique de
fora de todos os seus diálogos.


Quando nossos filhos percebem que nossas atitudes glorificam
a Deus e que procuramos viver segundo os conselhos do Senhor, seguem nosso exemplo e nunca precisaremos usar o
outro lado da escova e nem qualquer outro instrumento de violência. Eles aprenderão com nosso amor, viverão em amor,
colocarão, também, suas vidas diante do Senhor e a nossa tranquilidade em relação a eles será completa.


O outro lado da escova não é o melhor remédio. O melhor é não precisar de remédio!
O melhor é ver nossos filhos
caminhando sob a proteção do Senhor.
O melhor é vê-los
alegres, sem preocupações mundanas, sem os vícios que tanto
destroem, sem as manias que desviam os passos, sem as
incertezas que corrompem o coração.


Uma criança que, desde pequena, começa a conhecer os princípios ensinados na palavra de Deus, não nos dará trabalho.
Ela terá um brilho especial, um sorriso
contagiante, uma alegria que alegrará as nossas vidas.


E quando os nossos amigos se admirarem ao ver os nossos filhos comportados e educados, poderemos aproveitar a oportunidade para compartilhar as nossas experiências com o
Senhor. Todos serão abençoados e o nome de Jesus será engrandecido.


Troque o outro lado da escova pelo amor do Senhor. Você não se arrependerá jamais!




Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:
Escuro Iluminado

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O NATAL OSTRA FERIDA DA (2)


Deus me falou profundamente através dos louvores, durante os dias (20/11/06 – 09/01/07) em que estive  com o povo de Deus da cidade de Camaquã – RS. Falou-me através do coral infantil, através dos adolescentes, jovens e adultos. Porém, aprouve ao Senhor falar-me de uma forma especial, no dia de Natal, através de um menino especial, Gustavo.
 
Ele tinha, na época, cerca de quatro para cinco anos; cego e com sérios problemas neurológicos. Mas gostava de participar dos louvores da igreja, especialmente quando minha filha, Vanice, dirige o coral infantil. Na programação de Natal apresentada pelas crianças,  Gustavo emocionou a todos os presentes naquele culto. Como não consegue falar, ele se expressa pulando e vibrando enquanto os demais cantam. Um perfeito louvor ao Senhor! Quando tive oportunidade de pregar no culto seguinte, tentei dizer o seguinte:



  “Louvo a Deus pela vida do Gustavo. Louvo a Deus pelo que Ele, o Senhor, tem falado ao meu coração através deste menino, este guri, como vocês falam. Espero, sinceramente, que cada membro desta igreja, e de tantos outros onde o testemunho  da vida de Gustavo chegar,  absorva a mensagem  do evangelho de Cristo Jesus pregada através da vida do Gugu.
 
Deus me falou através deste menino que, ainda  quando possa parecer que  somos os mais infelizes e desfavorecidos pela sorte, por causa das nossas deficiências ou carências, Ele, o Senhor, está construindo uma grande pérola em nós, ou através de nós. Deus está fazendo algo extraordinário desta ostra ferida em que nos tornamos,  transformando-nos em ostras feridas felizes, produzindo pérolas de grande valor.
 
Assim, o Senhor  Deus é digno de ser louvado, honrado e glorificado, apesar das dores causadas em razão da pérola que Ele está construindo em nós, apesar de nós... 
 
Se cada um de nós retiver a mensagem, a voz  de Deus pregada  pelo Gustavo, jamais ousaríamos  reclamar, resmungar e nos rebelar contra a soberania de Deus em nossas vidas; pelo que Ele, o Senhor, determina para cada um de nós. Cada vez que me lembro do Gustavo saltitante, feliz, expressando seu louvor a Deus com todo o seu ser, sou forçado  a pedir perdão a Deus por minhas tolas reclamações. Quão ingrato e indigno que sou! Perdoa-me, Senhor! “

 

Pr. Vanderlei Faria

QUANDO SENTIMOS UM BATER NO OMBRO


"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não
tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2 Timóteo 2:15).


"Todo homem tem um momento especial em sua vida quando lhe batem no ombro e lhe oferecem a oportunidade de fazer algo
muito especial, ajustado a seu talento,
e sem igual para ele. Que tragédia se esse momento o encontra desprevenido ou
não qualificado para o trabalho que seria sua grande obra" (Winston Churchill).


Que grande verdade, se aplicarmos tal pensamento em nossa vida espiritual!
Deus tem algo grandioso para todos nós. Ele
nos separou para uma grande obra e quer que estejamos atentos e preparados para realizá-la. Ele tem seu tempo certo, sua maneira certa, e nos molda conforme Sua vontade
para que, no momento oportuno, sejamos uma bênção em Suas mãos.


O que devemos fazer? Ele sabe. Como poderemos estar preparados? Ele nos prepara.
O que podemos fazer enquanto a
hora não chega? Ele nos mostrará como ocupar o nosso tempo de tal maneira que estejamos sempre engrandecendo o nome de
Jesus.


Devemos estar sempre ligados no Senhor, envolvidos com as coisas do Senhor, obedecendo à Sua direção e confiantes de
que Ele dirigirá nossos passos no tempo determinado. Não devemos nos distrair com os enganos do mundo e nem com as
astutas ciladas do inimigo.


Enquanto aguardamos o que Deus tem para nós, busquemos o conhecimento de Sua Palavra, uma comunhão estreita na oração
e a unção que vem de Seu Espírito. Se mantivermos nossas vidas na presença do Senhor, a qualquer momento e em
qualquer situação, sempre estaremos prontos a brilhar para Sua glória e honra.


Se o Senhor lhe bater no ombro hoje, você estará atento?


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:

Escuro Iluminado

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O NATAL DA OSTRA FERIDA (1)



 
“Ostras são moluscos, animais sem esqueleto, macias, que são as delícias dos gastrônomos. Podem ser comidas cruas, com pingos de limão, com arroz, paellas, sopas. Sem defesas – são animais mansos – seriam  presas fáceis dos predadores. Para que isso não acontecesse a sua[1] sabedoria as ensinou a fazer casas, conchas duras, dentro das quais vivem. Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostras felizes porque de dentro de suas conchas saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. Diferente da alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste. As ostras felizes se riam dela e diziam: “Ela não sai da sua depressão...”

  Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado em sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de suas asperezas, arestas e pontas, bastava envolvê-lo com uma substância lisa, brilhante e redonda. Assim, enquanto cantava seu canto triste, o seu corpo fazia o seu trabalho – por causa da dor que o grão de areia lhe causava. Um dia passou por ali um pescador com o seu barco. Lançou a sua rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada.
 
O pescador se alegrou, levou-as para a sua casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras de repente seus dentes bateram num objeto duro que estava dentro da ostra. Ele tomou-o em suas mãos e deu uma gargalhada de felicidade: era uma pérola, uma linda pérola. Apenas a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou a pérola e deu-a de presente para a sua esposa. Ela ficou muito feliz...
 
Ostra feliz não faz pérolas. Isso vale para as ostras e vale para nós, seres humanos. As pessoas que se imaginam felizes simplesmente se dedicam a gozar a vida. E fazem bem. Mas as pessoas que sofrem, elas têm de produzir pérolas para poder viver. Assim é a vida dos artistas, dos educadores, dos profetas. Sofrimento que faz pérola não precisa ser sofrimento físico. Raramente é sofrimento físico. Na maioria das vezes são dores na alma”.[2]

 
Ao longo de minha vida, venho tentando produzir pérolas, enquanto experimentos os sofrimentos da vida. Mas o difícil é admitir que para  produzir uma pérola precisamos, quase sempre, experimentar o processo vivido por uma ostra. Mas como é doloroso esse processo!   Será que podemos imaginar o sofrimento da ostra? Entretanto, ao contrário do que  escreveu o poeta, Deus faz com que ostras feridas, se transformem em ostras feridas felizes. E mais que isto, Ele faz com que as ostras feridas felizes, produzam pérolas de grande valor. Pérolas de qualidade  acima do normal.

 

Pr. Vanderlei Faria


 

VERDADEIRO OU SÓ PARA SER NOTADO?



"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim;
e a vida que agora vivo na carne, vivo-a
na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gálatas 2:20).


"Muito se fala sobre avivamento ou renovação espiritual, mas, um coração renovado é aquele que se submete ao senhorio de Cristo.
Uma mera mudança emocional, um momento de
excitação religiosa, não é avivamento.
Quando os cristãos
estiverem convencidos de sua rebeldia contra os ensinos de Cristo em suas vidas, confessarem seus pecados, renunciarem
aos seus interesses pessoais, tomarem sua cruz e deixarem Jesus ter a primeira e última palavra em tudo, isto será avivamento, seja qual for o nome que você dê a isto."


Um coração avivado é aquele que tem prazer em servir ao Senhor, que se oferece para fazer a vontade de Deus sem se
importar com aplausos e reconhecimento, que não busca notoriedade, que não procura ser notado e sim glorificar o
nome de Jesus.


Passar longos momentos de joelhos,
chorar durante as
orações, levantar as mãos durante o período de louvor, gritar bem alto "Glória a Deus", ou "Aleluia" durante as
mensagens, podem ser atitudes momentâneas de emoção e não garante um verdadeiro avivamento. A renovação do coração vai
muito mais longe e exige um compromisso de dedicação integral à causa do Senhor.


Um coração avivado sempre está pronto a dizer "eis-me aqui",
sempre pensa mais em Deus do que em si mesmo, sempre esconde
o próprio merecimento para que os méritos de Cristo sejam
vistos por todos em sua vida.


Ser avivado é ter prazer em orar e falar com o Senhor. Ser avivado é buscar na Palavra de Deus os rumos de sua vida.
Ser avivado é se esforçar em buscar os perdidos, por saber que uma alma vale mais que o mundo inteiro. Ser avivado é
amar ao Senhor de todo o coração e também ao próximo, como o
Senhor ensinou. Ser avivado é poder dizer: "não vivo eu, Cristo vive em mim".


O seu avivamento é apenas para que os irmãos o notem ou para
que Cristo seja engrandecido?


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:
Escuro Iluminado

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

MEU NATAL INESQUECÍVEL



 

O texto de  Lucas 2:8-21  faz-me lembrar de um Natal de minha infância; o que poderia chamar de  Meu Natal Inesquecível. Eu tinha cerca de nove anos apenas. Nossa família, apesar de pobre, era unida, alegre e bem equilibrada de um modo geral. Meu pai era  agricultor; um pequeno sitiante que saíra da cidade grande (Volta Redonda, RJ), fugindo da poluição e da agitação comercial. Meus irmãos e eu (cinco até então) pouco fazíamos para ajudar na manutenção  da casa. Minha mãe, ao contrário,  trabalhava duro lavando roupas para  ajudar no suprimento do orçamento doméstico. 
 
Naquela noite de Natal haveria, como de costume, a programação festiva em nossa casa, onde  se reunia a congregação da Igreja. Enquanto aguardávamos o início do culto especial de Natal, um coleguinha pôs-se a choramingar e resmungar ao meu lado.

Procurei saber o motivo do seu descontentamento. E ele então começou  a maldizer suas botas novas, por estarem apertando seus pés. Com toda humildade própria de uma criança, perguntei-lhe: "Quer trocar com os meus sapatos? Eles não machucam!" Imediatamente ele parou de chorar. Enxugou as lágrimas, e, verificando as péssimas condições das minhas sandálias (Alpargatas Rodas), velhas, rasgadas, furadas e desfiguradas, disse-me sem pestanejar: "Não precisa, já parou de doer!" Desde então, muitos natais já se passaram, porém, não posso esquecer daquele Natal de minha infância.  Sempre que sou tentado a lamentar e angustiar-me, devido aos "sapatos velhos" que a vida me proporciona, lembro-me daquele inesquecível Natal. 

 

Naquele Natal de minha infância, apesar dos meus sapatos velhos, rotos, eu era feliz; sentia-me feliz. Estava envolvido, impregnado do  verdadeiro sentimento natalino: paz no coração e alegria na alma! Havia entre nós uma preocupação maior e mais vibrante do que comer,  beber e vestir roupas novas: Jesus Cristo, Paz na Terra entre os homens que de boa vontade O recebem em seus corações. Eu queria saber, conhecer melhor a fascinante história do  Menino pobre  que se tornara  Rei dos reis. Queria saber o significado mais profundo de toda aquela linda história. E, mais ainda, o que isso tudo tinha a ver  com todos os meninos pobres e rejeitados de minha terra.

Inesquecível  Natal! Faz-me pensar e considerar que  preciso continuar lutando, e crendo sempre. Preciso enfrentar a vida. Lutar muito, continuar a caminhada, sabendo que não estou sozinho. Jamais estarei só. Porque Jesus, o Rei  dos reis, o Filho do Deus Altíssimo está comigo, sempre e eternamente. Ainda que venham as tempestades e calamidades, Ele comigo estará, sempre. Posso confiar em Suas palavras: "Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós" (Jo 14.18).
 
Hoje, aquela cena inesquecível  de minha infância faz-me compreender melhor a grande e  preciosa experiência dos pastores de Belém.
 
 Sem dúvida alguma, a mensagem  do nascimento do Filho de Deus na  Terra, estaria para sempre impregnada indelevelmente naqueles corações humildes  e cansados: Jesus nascera em Belém, e eles haveriam de ser as primeiras testemunhas oculares do maior milagre  ocorrido no mundo: Deus na Terra, paz conosco!
 
 
Agora posso entender o verdadeiro sentido do Natal de Jesus: É a verdadeira vida abundante,  para todos quantos nEle crêem. Aprendi, então, que  Natal é Paz real.  É sentir paz mesmo! E que isso não quer dizer apenas ausência dos problemas externos. É  não temer o presente de secas e enchentes, geadas, furacões ou vendavais. Não temer o futuro certo ou incerto. Não temer a morte e a eternidade. E isso sim é que significa VIDA MAGISTRAL! É  viver em paz aqui na Terra e continuar em paz  para a eternidade. Amém.

 

Pr. Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

QUANDO VAMOS TRABALHAR?





"Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto
é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (João
9:4).


Um adolescente estava deitado no chão, "Oi, filho", disse a
voz. "Onde está sua mãe?" "Ela está lá fora, trabalhando no
jardim". "O que?" esbravejou o pai. "Sua mãe não é mais tão
jovem e forte quanto costumava ser.
Por que você não a está
ajudando?"
"Eu não posso", foi a resposta. "A vovó está
usando a outra enxada."


Quando deixamos que a ociosidade ocupe nossos dias, tanto
estamos nos prejudicando fisicamente como deixando de ser
úteis ao ambiente onde vivemos. Nada fazemos e, por isso, nada produzimos.
Os outros recebem sua recompensa enquanto
nós, só poderemos lamentar: "Eu nada tenho", "eu nada consigo", "eu não dou sorte na vida", "minha vida não serve para nada".


A Palavra do Senhor nos ensinou a trabalhar enquanto é hora.
Trabalhamos para nosso sustento, trabalhamos para nossa satisfação,
trabalhamos porque é digno, trabalhamos porque
um dia receberemos o nosso galardão.


Bom é trabalhar para o Senhor. Ele nos prometeu bênçãos, nos prometeu suprir as necessidades, nos prometeu a Sua companhia,
nos prometeu vitórias em todos os nossos
empreendimentos.


Muitas vezes nos acomodamos achando que outros podem trabalhar em nosso lugar.
Não vamos à igreja porque outros
lá estarão. Não saímos para evangelizar porque muitos outros irão. Não vamos à Escola Bíblica, porque não somos necessários.
Nada fazemos, nada aprendemos, nada
oferecemos... Somos vidas alienadas que usam a máscara de cristãos.


Devemos estar dispostos e animados para trabalhar já.
Chegará o momento em que desejaremos trabalhar mas não será possível. A hora de trabalhar para o Senhor é agora!


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:
Escuro Iluminado

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATAL – O MAIOR PRESENTE DO MUNDO (2)





“De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze; desde Davi até ao exílio na Babilônia, catorze; e desde o exílio na Babilônia até Cristo, catorze... Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles”  (Mt 1:17,21).

 

As pessoas, cujos nomes  constam nesta genealogia, sem dúvida alguma, são nossas representantes. Deus, em Sua infinita graça, agradou-se delas, dando-lhes a honra de terem seus nomes na genealogia de Jesus. Elas sintetizam a nossa natureza pecaminosa. E nos fazem entender porque Jesus Cristo considerava-se "O Filho do Homem".  Porque Ele, assumindo a  natureza humana, tornou-se nosso único e suficiente  representante diante do Pai.

 

Por isso, dizemos que Ele é nosso único Senhor, Salvador e Mediador. O maior presente para essas pessoas, tanto pelo fato de que Deus as socorreu em suas tribulações, como, também, porque Deus lhes deu  a honra de terem seus nomes  registrados nas páginas sagradas. Porém, O  Maior Presente do Mundo  é que recebemos, pela fé, o Senhor Jesus Cristo como nosso único e suficiente  Salvador. Então, podemos crer que  nossos nomes estão escritos no Livro da Vida, no céu. É interessante observarmos o valor que a Bíblia dá ao crente comum. Lendo o texto referido acima, podemos descobrir três grandes lições:

 

1a  O Senhor conhece pessoalmente o Seu povo.  A aliança do Senhor com Seu povo é um laço de amizade íntima. Por isso o Senhor falou através do profeta Oséias de maneira tão especial.[1]

 
Deus nos conhece  intimamente. Ninguém é desconhecido, desprezado, ou está escondido  de Deus –  DEUS É O NOSSO PAI. Deus conhece a cada um de nós, intimamente, todos nós estamos diante dEle:  O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que  nele se refugiam" (Na 1.7). Fazemos parte do grande plano de Deus. Só nos resta receber, pela fé em Cristo Jesus, a garantia de nossa herança celestial.

2a – Pessoas comuns são importantes na execução dos propósitos divinos.  O nosso trabalho não é vão, no Senhor.[2] Não somente os líderes são importantes na obra de Deus, mas também as pessoas comuns, simples, são úteis e importantes para Deus.

 

Gente simples, humilde, transformada pelo MAIOR PRESENTE DO MUNDO. Em Cristo, todos nos tornamos válidos, úteis. Ninguém é inferior, inválido ou desprezível aos olhos de Deus. Somos importantes para Deus, porque Ele mesmo nos fez  à Sua imagem e semelhança. E nada que Deus criou é inútil, ou sem importância. Nem mesmo uma lista com nomes de pessoas insignificantes, aos olhos humanos, como nessa genealogia, é desprezada e desvalorizada na Palavra  de Deus. Pelo contrário, essa gente está incluída entre os ancestrais de Jesus, no  sentido humano.

 

3a – O Senhor deseja que Seu povo trabalhe em comunidade, em harmonia de propósito. Deus quer que vivamos em união. Da mesma forma, podemos perceber, através da genealogia de Jesus, a revelação do infinito amor de Deus manifestado através de gente comum como todos nós.  Sem méritos humanos, cheias de conflitos pessoais. Gente injustiçada, desprezada, abandonada, derrotada e  humilhada.

 
4a – Todos nós somos úteis para  a execução da obra de Deus. Ninguém deve considerar-se inútil, sem valor. Porque Deus mesmo nos concede dons para o exercício do Seu ministério. Deus tem propósitos específicos para cada um de nós. Ninguém precisa sentir-se rejeitado, discriminado, porque Deus cuida de cada um  de nós com amor eterno. Nenhum dos eleitos de Deus é inválido, ou descartável, para Ele. Porque Ele tem cuidado de nós. Esse texto nos mostra que pessoas comuns também fazem parte do plano de Deus. Deus trabalha com gente comum, como eu e você!

 

Se você ainda não tomou posse da salvação eterna, eu o convido a que  se renda agora mesmo ao Salvador. Garantindo assim a sua eterna salvação. Por outro lado, se você se acha desprezado, marginalizado, sem coragem de  encarar as pessoas pelo que elas pensam ou dizem a seu respeito; saiba, creia, Jesus quer alcançá-lo  com Seu grande e  sublime amor. Por isto, a Bíblia diz: “... Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles”  (Mt 1:21). Louvado  Seja o Senhor!

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br



[1] Os 11.1-4
[2] 1 Co 15.58

O QUE VOCÊ DESEJA?



"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e
todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).


Um autor desconhecido escreveu: "eu perguntei a um
estudante, que coisas ele mais desejava. Ele disse,
'Livros'. Eu perguntei o mesmo a um avarento. Ele bradou,
'Dinheiro'. Eu fiz a mesma pergunta a um mendigo. Ele,
debilmente, disse, 'Pão'. Eu perguntei também a um bêbado.
Ele só queria 'álcool'. Eu perguntei à multidão ao meu
redor. Ouvi um grito confuso com as palavras, 'Riqueza, fama
e prazer!'" "Finalmente, eu perguntei a um Cristão fiel, o que ele mais desejava. Ele respondeu, eu desejo três coisas:
primeiro, que eu seja achado em Cristo;
segundo, que eu
possa ser como Cristo; terceiro, que eu possa estar com Cristo".
Suas aspirações mais profundas se concentravam só em Cristo .


E o que nós mais desejamos? Quais os nossos maiores anseios?
Que sonhos almejamos realizar? Que planos temos para
alcançar a felicidade?


A maioria das pessoas, hoje, só se preocupa com grandes
realizações e muito dinheiro. Mesmo tendo uma boa casa para
morar, desejam uma maior, mais luxuosa, mais bem decorada. Se
têm um carro, querem um melhor, mais novo, se possível,
importado. Também fazem parte dos objetivos, uma casa junto
à praia, uma fazenda bem grande e até aviões particulares.
Os desejos podem ser variados, mas todos têm uma coisa em
comum: prosperidade financeira.


Até as igrejas atuais já estão falando mais em dinheiro do que em Jesus.
Mais em riquezas do que em salvação. Mais em
crescimento financeiro do que em crescimento espiritual. Não
percebem que uma felicidade baseada em dinheiro pode acabar
a qualquer momento, enquanto a felicidade atingida em Deus
dura para sempre.


Melhor que todos os tesouros deste mundo é ter Cristo no coração. Ele nos garante a verdadeira alegria e nEle podemos
ter tudo, até... dinheiro.


O que você mais deseja?


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:
Escuro Iluminado

domingo, 23 de dezembro de 2012

NATAL, O MAIOR PRESENTE DO MUNDO (1)


Há mais de dois mil anos nasceu Jesus, na cidade de Belém da Judéia. Em cumprimento das profecias do Antigo Testamento, houve um período de  silêncio. Quatrocentos anos sem qualquer revelação especial de Deus. Tempo suficiente para os incrédulos imaginarem que, realmente, Deus era um Ser distante, transcendente apenas. Por certo, muitos morreram dizendo que a Bíblia não era verdadeira, ou que as profecias caducaram. Como muitos posteriormente,  nos tempos do apóstolo Pedro, iriam duvidar e fazer chacota com a segunda vinda de Cristo.[1]
 
"Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais  habita a justiça" (2 Pe 3.13). 

 Na plenitude  dos tempos, ou seja, quando o mundo estava devidamente preparado, nas condições adequadas para recebê-Lo, nasceu Jesus. Findou-se o grande silêncio, a longa espera, nasceu o Salvador, o nosso Redentor! Hoje comemoramos este grande e sublime acontecimento. Mas isso é apenas importante; o essencial mesmo é que Jesus Cristo nasça e habite em cada  coração hoje. Deixemos os cuidados temporais, festejos, presentes, comidas e bebidas em segundo plano.
 
Busquemos a Jesus, com humildade e singeleza de coração. Há um silêncio profundo, uma ausência sentida, um tremendo vazio de Deus na alma humana... Uma longa espera. Talvez desejada inconscientemente. Talvez esteja acontecendo algo semelhante em sua vida, amigo leitor. Hoje, porém, pode ser a plenitude do tempo para você,  quando Deus está comunicando-lhe a Sua Palavra.

 
O Natal nos faz pensar nos vários motivos que Deus nos dá para nos regozijarmos. Você também pode começar hoje mesmo a experimentar viver a alegria de Cristo em seu coração. Para tanto, comece a exercitar-se  na prática da vida cristã. É tempo de alegria, tempo de festa...

 

É Natal, os sinos tocam. As vitrinas reluzentes e a magnífica  ornamentação da cidade evidenciam a maior festa da cristandade. Os presentes suntuosos são trocados. Compra-se roupas, sapatos, comidas e bebidas. Tudo de alto luxo, quando há recursos suficientes.
 
Mas o Natal de Jesus, do Jesus humilde e pobre, o qual não teve sequer um lugar para nascer; Natal da mansidão, bondade e paz; a paz que os homens almejam e em nome da qual surgem as guerras e pelejas, a paz real, profunda, paz interior, paz do coração; essa é a dádiva maior de Deus ao mundo, O MAIOR PRESENTE AO MUNDO: JESUS! E foi Ele mesmo quem afirmou: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como  a  dá o  mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize" (Jo 14.27).

 Amigo, hoje mesmo o Senhor Jesus pode entrar em sua casa, em sua vida, e mudar as circunstâncias, mudar seu coração. Receba a luz gloriosa da presença divina em seu coração. E, pela fé, receba o maior presente do mundo: vida eterna, salvação. 

Jesus Cristo nasceu, glória a Deus nas maiores alturas, porque nós também podemos dizer: Não importam as circunstâncias, louvaremos ao Senhor, O Maior Presente do Mundo! Amém.

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br



[1] 2 Pe 3.1-12