quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ELE VALERÁ! ELE VALERÁ!

_ "Dize aos filhos de Israel que marchem!" (Ex 14.15).

Deus nos convida a sairmos do comodismo, do derrotismo, e marchar para atravessar o mar da vida: DIZE AOS FILHOS DE ISRAEL QUE MARCHEM! Que se disponham a obedecer, ainda que isto nos custe a própria vida!

Deus disse a Moisés: "Dize aos filhos de Israel que marchem!" Jesus acrescenta algo mais: “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo? Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9.23-26).

Unindo os dois textos, temos a ordem divina para os nossos dias: "MARCHEM! SIGAM-ME!" Somos exortados a marchar, continuar na luta, persistir inabaláveis, enquanto carregamos a nossa cruz, na certeza de que Ele está à nossa frente, garantindo a caminhada e a vitória. Continuem caminhando... "Sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (1 Co 15.58). Neguem-se a si mesmos... e marchem!

É fácil negar o que detestamos. É fácil negar alguma vez aquilo, ou a alguém a quem amamos. Difícil mesmo é negar, renunciar sempre, ao que amamos. Renunciar à própria felicidade é uma cruz pesada para ser carregada sem lágrimas, levianamente. Porque não podemos deixar de conviver conosco mesmos, a nossa cruz é pesada porque cada dia temos que nos defrontar conosco mesmos.

Por isso o apóstolo Paulo escreveu: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer está em mim, mas o efetuá-lo não está." (Rm 7.18). Nosso lema há de ser sempre a vitória, ainda que andando e chorando sob o peso da cruz... Chegaremos, sem dúvida, ao fim da jornada, levando conosco os molhos da vitória em Cristo! Usem os recursos disponíveis! – Êx 14.16.


Se você já se cansou de empreender esforços e não consegue VER resultados animadores, alvissareiros, sentindo-se fracassado, lembre-se do exemplo de liderança de Moisés... E continue na luta! PROSSIGAM FIRMES, NA CERTEZA DA VITÓRIA!

Sim, podemos cantar: "Ele valerá! Ele valerá! Seu amor por mim não muda, sim, me valerá" (Hino 322 C.C.). Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

OBRIGADA SENHOR

Graças a Ti Senhor,
Que não esqueces Teus filhos,
Que perdoas e curas a dor,
E a todos mantém nos trilhos.

Louvores sejam a Deus,
Por toda a eternidade,
Pois Ele não abandona os Seus
E a Sua palavra é a VERDADE.

Obrigada pelo que tenho,
Por cada dia que vejo chegar.
Senhor, humildemente eu venho,
O meu TUDO te ofertar.

Faça de mim o que Te agrada,
Usa minha vida para Teu serviço,
Pois sem Ti meu tudo é NADA,
Tua graça, é só o que preciso.
Andressa Maxwell


Ovelha perdida
Tenho visto tanto vazio e escuro,
Tantos soluços eu tenho ouvido,
Não acho nada que procuro,
E tudo que tenho está perdido.

A dor e a solidão me rodeiam,
O caos mora em minha vida,
Meus olhos me odeiam,
E não encontram uma saída.

Mas me lembro dos dias de criança,
Do sol tocando minha mão,
Das cores do arco-íris da aliança,
Dos cânticos enchendo o salão.

Me lembro da paz de estar com Jesus,
E de Seus braços me acolhendo.
Me lembro de Seus olhos fechando na cruz,
Por meus pecados morrendo.

Passado que me dá saudade,
Amor maior que os tempos,
Pastor meu, Pai de verdade,
“... Busca o teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos.”

Andressa Maxwell

DEPOIS DE UMA CANTADA, A SALVAÇÃO

"Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo" (2Timóteo 4:2).

Um homem se senta ao lado de uma mulher muito bonita em uma viagem de avião e começa a lhe passar uma cantada.Inesperadamente, ela abre sua bolsa, pega sua Bíblia e começa a ler passagens da Escritura que falavam de salvação.

Quando a aeronave aterrissou no aeroporto da Filadélfia, os outros passageiros viram a mulher e o homem, que acabara de receber Cristo como Salvador em seu coração, curvados em oração. Uma situação que poderia se tornar constrangedora e aborrecida para aquela mulher, se transformou em uma oportunidade de compartilhar a Palavra do Senhor e deconduzir um homem à presença de Jesus.

Ela não reclamou e nem repreendeu o passageiro ao seu lado; apenas testificou do amor de Cristo que já havia enchido sua alma de grande regozijo.Que temos feito quando o Senhor nos oferece uma possibilidade de pregar o Evangelho de salvação? Temos aproveitado as ocasiões que nos surgem ou apenas nos lembramos de Deus nos cultos da igreja?

A nossa vida cristã tem sido demonstrada em cada uma das vinte e quatro horas do dia ou somente quando entramos pelas portas do templo?O ensino das Escrituras é que devemos aproveitar o tempo que temos e até o que não temos para espalhar a semente de salvação pelo caminho por onde passamos.

Em qualquer circunstância e em qualquer lugar, devemos estar atentos para as oportunidades que nos surgem à frente. Para isso fomos chamados e para isso o Senhor nos redimiu -- para oferecer a todos a mesma bênção que um dia nos transformou e nos fez mais do que felizes.Sua vida cristã tem estado ativa a tempo e fora de tempo?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

NÃO TEMAIS!

_ “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus” (Mt 27.43).

Jesus estava experimentando o sacrifício da cruz. As dores físicas e emocionais eram por demais dolorosas e cruéis.

A multidão e a religião O agrediam física, emocional e moralmente. A impiedade humana se apresentava de forma avassaladora e vil descarregando sobre o Santo de Deus como que uma avalanche de agressividade; demonstrando, assim, toda a ignorância e cegueira espiritual da raça humana.

Na cruz o Filho de Deus vertia Seu sangue puro e santo, sentia a dor da solidão e do abandono de Seus amigos e parentes, e, sobretudo, o abandono do Pai. Sua alma sangrava tanto quanto o Seu corpo, ferido pelos nossos pecados. E no auge de sua agonia e dor, o diabo colocou na boca daquela turba, ignorante e cega espiritualmente, aquelas palavras de escárnio e zombaria, relatadas por Mateus (27.39-44).

Entre tantas ofensas dirigidas ao Cordeiro de Deus, nosso amado Salvador e Senhor Jesus Cristo, saltam aos nossos olhos estas palavras: “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus” (Mt 27.43).

Hoje, quando sinto n’alma o sussurrar do inferno a zombar de minha fé e confiança no Senhor em tempos de crise, tristeza e solidão; sou encorajado pelo silêncio de meu Senhor na cruz diante do escárnio e zombaria de uma multidão ignorante e má. Mas, sobretudo, sou encorajado pela vitória da cruz: a ressurreição e aparição do Senhor ressurreto.
Ao nosso redor, bem próximo de nós, sentimos como se fora o próprio hálito de Satanás a nos dizer essas palavras: “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus”.

Mas, assim como as mulheres que foram ao sepulcro naquela manhã de domingo e ouviram da boca do Senhor ressurreto aquelas palavras de consolação e conforto – NÃO TEMAIS! – assim também nós, somos confortados e encorajados com essas palavras do Filho de Deus em tais circunstâncias.

Você que sofre e chora neste momento de penumbra e aflição, deixe o Senhor enxugar suas lágrimas com estas palavras. Lembre-se de que Ele também enfrentou essas afrontas do inferno e venceu para nos dar a vitória. Aleluia! NÃO TEMAIS!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

terça-feira, 28 de setembro de 2010

TIRE SUA MÁSCARA

Quando Jacó orou a primeira vez (Gn 32.9-12) tentou tirar a máscara de santidade diante do Senhor. Contudo, somente depois de continuar tentando atenuar seu medo e aplacar a possível ira de seu “esquecido” irmão com presentes e estratégias humanas, sem contudo sentir-se em plena paz, é que tirou completamente sua máscara diante do Senhor quando ficou a sós no Vau de Jaboque.

Precisamos tirar nossas máscaras agora mesmo, enquanto ainda temos tempo para buscarmos ao Senhor de todo o nosso coração, como Ele mesmo exige de nós: Jr 29.11-14.

Tire sua máscara e se apresente diante do Senhor para que Ele mude a sua sorte, enquanto é tempo, antes que tenha que comparecer desnudo diante do Tribunal de Cristo. Faça-o imediatamente enquanto lê, medita ou ouve sobre estas palavras, visto que um segundo a mais poderá ser-lhe fatal, e você tenha que comparecer diante do Senhor da glória sem o devido acerto de contas com Ele. Então não haverá mais oportunidade para arrependimento e para despir-se voluntariamente diante do Criador. Hoje é o tempo favorável para nos desfazer da máscara que nos aprisiona para buscarmos a Deus de todo o nosso coração: “E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus (porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação)” (2Co 6.1-2).

_ “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1:6).

Creio que assim também haveremos de contemplar a glória de Deus, quando Ele completar a obra que começou a realizar em nós, conforme disser o apóstolo Paulo. Assim, Deus atingirá o propósito para o qual Ele nos criou e determinou todas as coisas que nos acontecem. Quem sabe Deus está nos proporcionando uma rara oportunidade para nos aproximar mais dEle, abrindo, assim, nosso coração e nosso entendimento para as verdades eternas.

Além disso, talvez seja esse o meio através do qual Deus vai salvar alguma vida, através de nosso sofrimento. Não podemos nos esquecer do caso de Estêvão. Deus permitiu, determinou, que ele morresse de forma cruel com o propósito de sensibilizar o coração do então sanguinário Saulo de Tarso e para a glória de Deus. Pense nisto! Não perca esta sublime oportunidade. Não espere que a morte sele definitivamente seu destino eterno, longe de Deus por toda a eternidade. Este é o tempo favorável, o seu bom tempo. Que o Senhor, portanto, o abençoe e acolha sua oração de fé. Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

VOCÊ TEM PROBLEMAS?

"Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz.No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16:33).

"Só existe um grupo de pessoas que não tem problemas e elas estão todas mortas. Os problemas são um sinal de vida.Então, quanto mais problemas uma pessoa tem, mais viva está" (Norman Vincent Peale).

Ninguém gosta de enfrentar lutas e aflições. Quando isso acontece, sentimo-nos abatidos, sem ânimo, frustrados e até derrotados. Mas a palavra do Senhor nos estimula: "Tende bom ânimo".

O Senhor enfrentou problemas, mas em tudo foi vitorioso. Equando nos convida a confiar que também venceremos, deixa bem claro que estará ao nosso lado e que nos ajudará a alcançar a vitória almejada.As tempestades sempre chegam em determinados momentos, mas,elas passam. O choro pode nos incomodar durante toda uma noite, mas, o sorriso e alegria se apresentam pela manhã.

Os tropeços podem nos derrubar durante a caminhada, mas, ao levantarmos, retomaremos o caminho de nossas conquistas.Podemos nos sentir sós diante de algumas situações, mas, com certeza, o Senhor está ali, bem próximo, intercedendo por nós, esperando o momento de dizer: "Parabéns, você conseguiu!"

Alguém já disse: "Não há vitórias sem lutas" e sabemos que nossa vida seria bem monótona se nada acontecesse para nos inspirar a buscar a realização de novos sonhos. São os desafios que tornam a nossa vida empolgante. Podemos, assim, praticar a coragem e a ousadia, a fé e a determinação, a alegria de ver um obstáculo ser ultrapassado e a felicidadede ver o sol brilhar depois da tormenta.Você tem problemas? Glorifique a Deus! Viva a vida!

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

OLHANDO PARA JESUS

Hb 12.1-6

_ “Olhando firmemente para Jesus”. Mas, como fazê-lo? O autor nos convida a vivermos sob a perspectiva divina, e nos desafia a um comprometimento ético e espiritual, confiando na soberania de Deus. Ele compara nossa vida cristã a uma maratona esportiva, uma corrida. E ele nos faz pensar em algumas lições importantes e fundamentais; as quais, na verdade, refletem de forma clara, as doutrinas fundamentais da fé cristã: “Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas...”

Primeiramente, consideremos a quem se destina este encorajamento: “Portanto, também nós...” (Hb 12.1a).

Para entendermos esta expressão precisamos considerar o contexto. De quem falava o autor, e quais as circunstâncias em que viviam? Se voltarmos ao final do capítulo 10, vamos perceber a quem se referia o autor, e a quem se aplica a mensagem: Hb 10:19-39.

Portanto, o desafio e encorajamento se destinava, primeiramente, aos irmãos sofridos, escravizados e espoliados no tempo dos apóstolos. E, claro, se aplica a todos os cristãos que sofrem perseguições e maus tratos em todos os tempos. Como vimos, o autor procurava despertar o ânimo daqueles servos de Deus a fim de que perseverassem e se ajudassem mutuamente na caminhada cristã, vivendo acima das circunstâncias. No capítulo 11 o autor procura encorajar seus leitores a perseverarem firmes na fé cristã através de exemplos práticos do Antigo Testamento, continuando no capítulo 12.

Dessa forma, podemos entender que a mensagem encorajadora do Espírito Santo nesse texto se aplica a todos os salvos por Cristo Jesus, os quais fazem parte dessa grande família de redimidos pelo sangue de Jesus: “Portanto, nós também...” somos, pela graça de Cristo, parte dessa comunidade dos remidos, a Igreja invisível de Cristo Jesus! Porém, antes de prosseguir, é importante que nos re-avaliemos: Fazemos parte desse “nós também”? Se não, precisamos buscar a Deus, através de Jesus Cristo, com urgência e determinação: Hb 10.32-39.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

A BÊNÇÃO DE SABER ESPERAR

"Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão;caminharão, e não se fatigarão" (Isaías 40:31).

Uma mãe estava preparando panquecas para seus filhos:Carlos, de 5 anos e Raul, de 4 anos. Os meninos começaram adiscutir sobre quem receberia a primeira panqueca. Sua mãe viu a oportunidade para uma lição moral.

"Se Jesus estivesse sentado aqui, ele diria: Deixe meu irmão ter a primeira panqueca. Eu posso esperar". Carlos voltou-se para seu irmão mais novo e disse: "Raul, você é Jesus!"

Parece que a nossa historieta é coisa de crianças, mas,muitas vezes, isso acontece também conosco, adultos,cristãos. Queremos ter sempre a primazia, o primeiro lugar,a preferência em tudo. Isso acontece em nossa casa, em nosso trabalho, em nossa igreja. Não sabemos esperar e achamos que todas as coisas giram ao nosso redor, como se mais nada importasse, como se ninguém mais merecesse ou tivesse o direito de receber aquilo que julgamos ser só nosso.

Queremos ser distinguidos em tudo e não nos conformamos quando alguém ocupa o nosso lugar. E, às vezes, mesmo quando recebemos a notoriedade que cremos merecer, ficamos aborrecidos quando outros recebem a mesma distinção. Somos cristãos vaidosos, egoístas, soberbos.

Dizemos que Cristo está em nossos corações, que Ele é amor, que somos Seus discípulos, mas, não o imitamos em nada.Os meninos da nossa ilustração não sabiam esperar. Nós,quase sempre, também não sabemos esperar com paciência. Se o que buscamos demora um pouco, somos tomados de angústia, dedesânimo, de pessimismo. Perdemos as forças, a fé, aesperança.

Quando aprendemos a confiar no Senhor Jesus, cremos que a nossa bênção virá, mesmo que demore um pouco. A nossa esperança não desfalece, as nossas energias espirituais são renovadas, a certeza da vitória jamais nos abandona.

Ficamos felizes com as conquistas pessoais e com as conquistas dos irmãos e amigos. Se os nossos sonhos são realizados em primeiro lugar, glorificamos a Deus. Se outros nos precedem,glorificamos também. O que nos importa é que na hora do Senhor a nossa bênção chegará.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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sábado, 25 de setembro de 2010

É TEMPO DE VITÓRIA

Jr 1.9-11; 4:9, 19

Jeremias estava convicto de que a obra para a qual Deus o vocacionara era superior a qualquer trabalho ou atividade humana de todos os tempos. E que todos os dias de sua vida seriam poucos para completar sua missão (6.2-30; 12.1-4). Nós também estamos diante de uma obra desafiante e preciosa, sublime! Mas, quantos estão vivendo sem vibração, sem emoção e encanto neste mundo em crise!? Se não tivermos a compreensão semelhante à que Jeremias teve, nossas atividades cristãs não passarão de ativismo enfadonho.

Quando consideramos a importância da influência cristã no campo social, político, cultural e espiritual, sentimo-nos extasiados e plenamente motivados. Não podemos nos dar por vencidos. Fugir à luta, jamais. Este é o tempo oportuno para atuação do povo de Deus. Não há possibilidade para retrocessos, desânimo ou esmorecimento. É tempo de vitória!
Uma das coisas mais emocionantes que podemos observar, entre os profetas de Israel é a tremenda responsabilidade que demonstravam pelo fato de serem os intermediários entre Deus e a nação eleita. Culminando com a consciência plena em Jesus Cristo, O PROFETA por excelência. Certa vez o povo veio consultar a Jeremias sobre a vontade de Deus. Seus líderes diziam que tudo fariam segundo o que Deus determinasse através do profeta, ainda que essa orientação fosse ruim do ponto de vista deles. O compromisso estava firmado perante muitas testemunhas (Jr 42:1-3).

Jeremias não se precipitou em dar-lhes uma resposta. Não foi prepotente, nem imprudente. Orou durante dez dias até certificar-se completamente sobre a vontade divina: Jr 42:4-7.
Que responsabilidade em dizer algo da parte de Deus! Mas, ainda assim, quando comunicou a mensagem, acusaram-no de falsidade e traição “e não quiseram obedecer à vontade do Senhor, para ficarem na terra de Judá” (42.4).

Nem por isso, entretanto, deixou Jeremias de manifestar a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” A qual também seria para eles boa, perfeita e agradável, na medida em que a recebessem. Como cristãos num mundo em crise, somos desafiados e convocados por Deus para sermos intérpretes da vontade divina. Temos o sagrado dever de transmitir a vontade de Deus, sem distorções, sem acréscimos ou adulterações à Sua Palavra.

Por isto, Spurgeon dizia a seus alunos: “Nunca devemos ver a face do povo, antes de ver a face de Deus.” Como sal da terra e luz do mundo, temos a dura responsabilidade de dizer a verdade. Precisamos dizer a verdade que Deus colocou em nossos corações, se é que, realmente, temos certeza de que foi Deus quem nos iluminou.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

BALANÇO ESPIRITUAL

"Procura apresentar-te a Deus aprovado" (2 Timóteo 2:15).

"Nós devíamos fazer um balanço de nossas vidas todas as noites: Que fraquezas eu dominei hoje? Que sentimentos deira repeli? Que tentações resisti? Que virtudes adquiri?"(Marcus Annaeus Seneca).

Como tem sido a nossa vida diante de Deus? Temos demonstrado, em nossas atitudes, que houve uma verdadeira transformação desde que Cristo entrou em nossos corações? Temos abandonado os desejos carnais e aplicado os ensinos do Senhor na edificação de uma vida espiritual que glorifica onome de Jesus?

Quando deixamos a velha natureza mundana e começamos a desfrutar as delícias de um novo viver, agora dirigido porDeus, enfrentamos grandes provações. Às vezes nos sentimos fracos na fé e precisamos lutar muito para repelir a força que nos puxa de volta para o mundo que com regozijoabandonamos.

Às vezes as tentações parecem nos subjugar e temos de buscar forças para nos manter firmes no caminho de nosso Salvador.Sabemos que a nossa luta não é fácil, mas, sabemos também que podemos contar com a ajuda dAquele que perdoou os nossos pecados, que nos trouxe da escuridão para a luz, da morte espiritual para a vida abundante e eterna.

Somos muito felizes e abençoados por poder estar agora na presença do Senhor. Ele nos fortalece e nos ajuda a dominar o ódio e o egoísmo, o orgulho e a arrogância, as fraquezasda carne e a insegurança. Nele resistimos as tentações e somos mais que vencedores em toda e qualquer situação.

Quando Cristo é nosso Senhor e Mestre, aprendemos a amar ao próximo, a colocá-lo em primeiro lugar, a espalhar, no mundo, Sua luz e Seu perfume.No seu balanço diário, o que tem prevalecido: defeitos ouvirtudes?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

NO DIA DA ANGÚSTIA

_ “O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés... O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam” (Naum 1.3, 7).

A palavra “angústia” significa pressentimento de terror, grande aflição, desgosto, agonia ou tristeza profunda. A angústia continua sendo uma experiência universal. Nos consultórios médicos das grandes cidades do mundo milhares de pessoas vão, diariamente, pedir socorro. Elas sofrem de angústia, a doença do século.

Mas, e nós, o que fazemos, ou como reagimos no dia da angústia? Tempo quando os amigos desaparecem, quando emudecem as vozes de júbilo, os cânticos de alegria e regozijo. Tempo quando nos sentimos como num vácuo de uma aeronave em viagem interplanetária... Tempo quando a solidão e a incerteza consomem nossa resistência física, moral, mental e espiritual. Tempo quando as lágrimas já não mais nos aliviam, por se haverem de todo se esgotado... Tempo quando paira sobre nossas cabeças a penumbra e sombra aterradora da morte. Tempo de se afastar, tempo de chorar, tempo de morrer!

Muitas vezes pensamos que somente nós passamos determinadas tribulações. Ou que somente nós somos alvos de tantas coisas ruins. Normalmente, sofremos mais pelo fato de ficarmos fazendo comparações com as demais pessoas do que propriamente com os males que enfrentamos. Quando, porém, somos confrontados com alguém que está passando por tribulações piores que as nossas, e vencendo-as com alegria e determinação, então nos sentimos desafiados a glorificar o nosso Deus em meio às dores e lágrimas. E a Palavra de Deus nos ensina a vivermos pela fé, enfrentando as circunstâncias com oração e adoração.

Na verdade, a misericórdia divina vem a nós, não por causa da nossa justiça ou méritos pessoais (Lm 3.22, 23a, 26). É bom saber disso. Porém, não precisamos esperar que uma enfermidade cruel nos atinja para nos voltarmos contritos aos pés de Jesus. Podemos buscá-Lo já, mesmo que tudo esteja aparentemente indo bem. Podemos dizer agora mesmo: "Eu creio em ti, Senhor! Ajuda-me a crescer mais na fé, para vencer os obstáculos que porventura venham a me atingir! Eu quero viver a verdadeira vida cristã, porque o Senhor disse: "O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e atenham em abundância" (Jo 10.10).

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

O PASTOR E A POLÍTICA

Amado irmão,

Muitos nos perguntam e querem ouvir a nossa opinião a respeito da participação ativa do pastor e de sua igreja na política partidária. Por outro lado, sentimos mesmo a necessidade de estarmos expressando a nossa posição a respeito do assunto. Estamos em um ano político, portanto a ocasião é oportuna.
Abaixo colocamos algumas ideias para sua consideração e avaliação.


1. Visão da MCM
A MCM não é e não age no relacionamento com as igrejas como uma denominação. Respeitamos a posição de cada pastor e de cada ministério e de forma nenhuma pretendemos interferir seja no governo e na administração da igreja. Portanto, se o pastor deseja ou entende que deve participar ativamente da vida político-partidária, tem o direito de fazer isso, não vamos interferir, nem temos poder pra isso. Essa é a posição oficial da MCM: não interferência e respeito pela posição de cada um. Que isso fique absolutamente claro.


2. Gostaríamos, todos nós gostaríamos, que aqueles que ocupam cargos públicos, seja no governo municipal, estadual ou federal, seja no judiciário, que todos ou que pelo menos a maioria fossem cristãos sinceros e de caráter inatacável. Isso mudaria radicalmente a história da nossa nação em poucos anos.
Sei que muitos pastores participam da política com um coração sincero e desejando que a nossa nação seja transformada sob o governo de homens íntegros. Sei que líderes evangélicos importantes no Brasil pregam a participação ativa da igreja na política partidária na esperança de que através de homens cristãos íntegros nossa nação possa ser transformada.
É um sonho.
É bom sonhar e é preciso sonhar.


3. Tenho convicção de que Deus tem levantado no Brasil cristãos íntegros que têm se envolvido com a vida político-partidária, e que tem sido sal e luz nas câmaras municipais, nas prefeituras, nas assembleias legislativas e até no Congresso Nacional. Josés e danieis têm sido levantados pelo Senhor através da história.


4. Ultimamente, tenho estudado bastante sobre a Igreja Primitiva, especialmente aquela descrita no livro de Atos e a igreja existente nos primeiros séculos do cristianismo. Essa igreja nunca se preocupou com o governo político da cidade ou da nação. Certa vez, queriam fazer de Jesus um libertador político, Ele não aceitou.
Irmão, penso que há um padrão de igreja, que é a igreja neotestamentária ao qual devemos nos ater. É maravilhoso sonhar com uma nação sem corrupção, governada por homens justos e retos, todavia, isso não é tão simples como poderia parecer.


5. Para que um pastor seja eleito, é necessário que ele pertença a algum partido, ao qual ele deve aderir seguindo a programação desse partido. Amanhã, alianças partidárias serão feitas, projetos serão propostos. Tudo isso é muito complexo, e a experiência nos mostra que é muito difícil, em todo esse processo, nunca mentir e nunca se corromper. Um deputado estadual ou federal, por exemplo, dentro do sistema partidário de hoje, não é independente.


6. A história nos mostra que toda vez que a igreja, como entidade espiritual, como Corpo de Cristo, se envolveu com o governo temporal, ela se corrompeu e se esqueceu do propósito mais importante para o qual Deus a constituiu. Até o final do século III, a igreja do Senhor na terra caminhou sem se corromper, embora com muitas lutas e até alguns desvios. Entretanto, no início do século IV, a igreja começou a se envolver com o Estado e daí em diante foi paulatinamente, se desviando de seus propósitos originais, o pecado começou a entrar fortemente e a igreja deixou de exercer principal que é o de levar o Nome de nosso Senhor Jesus até os povos não alcançados.
Nos três primeiros séculos, a Igreja do Senhor era muito simples, se reunindo especialmente nos lares, vivendo com muita simplicidade; a igreja era dirigida por anciãos, que nem sempre eram propriamente pastores conforme entendemos hoje, e assim ela crescia num processo de multiplicação. No final do terceiro século, 50% da população do império romano havia se tornado cristã; hoje, a população cristã da terra não passa de 7%.


7. Creio que Deus chama alguns pastores para participarem da política partidária. Pode ser o seu caso. No entanto, se você se candidatou ou se você participa ativamente desse sistema de política, eu peço que pense muito bem e busque, no seu coração e através de muitos conselheiros, a certeza de que Deus realmente falou com você. Respeitamos sua posição caso você entenda que deve participar da política partidária, no entanto aqui ficam essas considerações para sua avaliação diante de Deus. Não somos juízes de ninguém, mas por outro lado não é de nossa natureza esconder o que pensamos.


8. Um dia, compareceremos perante o Tribunal de Cristo onde prestaremos contas ao Senhor não pelo que nós decidimos fazer, mas pelo que Ele nos mandou fazer em sua Palavra. Eu não consigo encontrar nem na igreja de Atos, nem na igreja Primitiva pastores se envolvendo com a política partidária.
Pense nisso.
José nunca se candidatou ao governo do Egito, Mardoqueu nunca se candidatou para se tornar primeiro-ministro da Pérsia. Daniel nunca se candidatou a se tornar o primeiro-ministro da Babilônia. Deus, na sua soberania, os escolheu. E assim tem sido até hoje. Há homens e mulheres de Deus que Ele escolhe nos dias atuais para o governo.
A decisão é sua.

A minha decisão, eu já tomei.
Lutarei até o último momento, até que eu não tenha nenhuma força mais, gastarei todas as minhas emoções e energias, falarei disso em todo o tempo e em todo lugar para dizer à igreja brasileira que juntos precisamos levar o Nome Precioso do Senhor Jesus a ser conhecido e temido até os confins da terra. E vou gritar a plenos pulmões sempre que perceber ou mesmo desconfiar que alguma ação ou atitude da igreja não esteja sendo dirigida nessa direção.
Por favor, tenham paciência comigo.

José Rodrigues

BONCECA DE CROCHÊ

Um homem e uma mulher estavam casados por mais de 60 anos. Eles tinham compartilhado tudo um com o outro e conversado sobre tudo. Não havia segredos entre eles, com exceção de uma caixa de sapato que a mulher guardava em cima de um armário e tinha avisado ao marido que nunca abrisse aquela caixa e nem perguntasse o que havia nela.

Por todos aqueles anos ele nunca pensou sobre o que estaria naquela caixa de sapato. Um dia a velhinha ficou muito doente e o médico falou que ela não sobreviveria. Sendo assim, o velhinho tirou a caixa de cima do armário e a levou pra perto da cama da mulher. Ela concordou que era a hora dele saber o que havia naquela caixa.

Quando ele abriu a tal caixa, viu 2 bonecas de crochê e um pacote de dinheiro que totalizava 95 mil reais. Ele perguntou a ela o que aquilo significava, ela explicou:

- Quando nós nos casamos minha avó me disse que o segredo de um casamento feliz é nunca argumentar/brigar por nada. E se alguma vez eu ficasse com raiva de você que eu ficasse quieta e fizesse uma boneca de crochê.

O velhinho ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava 'Somente 2 bonecas preciosas estavam na caixa. Ela ficou com raiva de mim somente 2 vezes por todos esses anos de vida e amor.'

- Querida!!! - Você me explicou sobre as bonecas, mas e esse dinheiro todo de onde veio?
- Ah!!! - Esse é o dinheiro que eu fiz com a venda das bonecas.

ORAÇÃO das ESPOSAS desesperadas: Senhor, dai me sabedoria para entender meu Marido, amor para perdoá-lo e paciência para aturá-lo. Porque, se eu pedir força, eu bato nele até matar,
porque eu não sei fazer crochê...
Amém!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

MULHER, POR QUE CHORAS?

_ "Porque levaram meu Senhor, e não sei onde o puseram" (Jo 20.13b).

Maria Madalena era uma mulher sem esperança, sofrida e maltratada pelas hostes do inferno. Possuída por sete demônios, os quais foram expulsos por Jesus (Mc 16.9; Lc 8.2).

Foi liberta pelo sangue de Jesus, isto é, pela autoridade e poder do Senhor Jesus. Mas, também, era uma mulher agradecida. Jamais haveria de esquecer o grande e maravilhoso milagre efetuado em sua própria vida. Sete espíritos malignos! Jesus disse que, quando o espírito imundo sai da pessoa e volta posteriormente, traz consigo outros sete piores do que o anterior. E o último estado dessa pessoa é pior que o anterior (Mt 12:43-45).

Uma mulher enganada por muitos anos. Viveu nesse estágio mais avançado na degradação espiritual. Alguns usam a expressão, espírito evoluído, com poderes extra-sensoriais, e coisas desse gênero... Como tantos hoje que vivem aparentemente curtindo a vida, porém, trazendo no íntimo a amargura do inferno, tendo os demônios como companheiros e senhores de seus atos. É o que significa, realmente, viver num inferno aqui na terra. Embora saibamos pela revelação bíblica que o Inferno, preparado para o Diabo e seus anjos, é ainda bem pior (Ap 20:10-15).

Quantos filhos do Deus vivo, ainda hoje, estão vivendo como escravos, abatidos e revoltados em meio ao deserto da vida! Quando ousamos crer que Deus tem as respostas que precisamos, e que no Seu próprio tempo Ele nos fará saber o que está fazendo para nós e em nós... Quando, então, resolvemos obedecê-Lo, a recompensa não tarda – a eliminação dos males da alma e a paz se fazem sentir. Um dia, então, experimentaremos o prazer de saber que as barreiras foram superadas, atingimos os limites celestiais. Haveremos de contemplar o sobrenatural, fora dos limites humanos. Então, nunca mais haverá barreiras sociais, isolamento, solidão e tristeza. Nunca mais despedida: "Jamais se diz adeus ali". Nunca mais fome, lágrimas e morte. Lembremo-nos, ainda, que fomos chamados por Deus para enfrentarmos desafios, vencer, superarmo-nos em nossas próprias limitações.

Não podemos nos deixar abater, parar, entregar os pontos nos voltando para trás: "...Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus" (Lc 9.62).
Avante, pois, olhando para frente e para o alto, na certeza de que a vitória já nos foi assegurada por Cristo Jesus! Amém.


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

PEDIU BRAÇOS E RECEBEU PERNAS

"O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo,pediu que lhe dessem uma esmola. E disse Pedro: Não tenhoprata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome deJesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda" (Atos 3:3, 6).

O pregador estava visitando a casa de um dos membros de sua igreja. Durante o jantar, uma pequena menina, filha mais nova do dono da casa, dirigiu-se ao ministro e falou: "Eu ouvi o que você pregou hoje". "Ouviu mesmo?" perguntou o pregador. "Diga-me, então, sobre o que foi o meu sermão hoje?"

"Você falou sobre um homem que pediu braços e recebeu pernas" (Nota: A história é traduzida. O pregador falou sobre um homem pedindo "alms" - esmolas, e a pequena menina entendeu "arms" - braços).

Apesar de nossa ilustração ser engraçada, pela confusão de palavras da garota, conduz-nos a uma reflexão séria. Muitas vezes pedimos alguma coisa a Deus e parece que Ele não nos atende. Nem nos damos conta de que Ele respondeu, sim, mas de outra maneira.

Nem sempre o que buscamos de Deus é o melhor para nós. E Ele sabe qual a nossa real necessidade. O coxo da porta do templo pedia esmolas, mas, o que recebeu foi muito melhor do que uma simples moeda. Ele podia agora andar, trabalhar, ganhar seu sustento, e viver de forma abundante e feliz. Ele não recebeu o que pediu, porém,começou a dar glórias a Deus pela grande bênção alcançada.

Como reagimos quando Deus não nos dá o que pedimos? Temos compreendido que Ele nos ama e que a Sua resposta é sempre a melhor possível? Temos colocado a nossa vontade em plano inferior à vontade do Senhor? Temos nos submetido à Sua direção, crendo que é o caminho mais apropriado para uma vida plena de conquistas?

Muitas vezes perdemos um longo tempo aguardando uma bênção de Deus quando ela já veio e de forma melhorada. Todos os ingredientes necessários à nossa vitória estão à nossa frente e continuamos murmurando pela falta de resposta. E só o que nos resta é abrir os olhos espirituais e ver as grandes maravilhas do Senhor... e exultar de alegria... e viver.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SUPERANDO LIMITES

Moisés já havia superado muitas outras crises e barreiras até aquele momento. Havia experimentado momentos maravilhosos e deslumbrantes na presença de Deus. Havia recebido do próprio Deus as tábuas da Lei. Desceria eufórico e esfuziante do Monte de Deus não fora a informação recebida do próprio Senhor (Êx 32.7).

Ao chegar perto do arraial é alertado ainda por Josué, seu servo, acerca da incredulidade e idolatria de seu povo (Êx 32.17). Moisés, porém, procura se convencer de que não era algo tão grave quanto pensava Josué: Êx 32.19.

Apenas alguns dias sem a companhia do seu líder foram suficientes para uma debandada dos caminhos do Senhor. O povo de Deus estava prostrado diante de um ídolo! Moisés, então, chega ao primeiro limite de sua resistência: Sua paciência havia se esgotado! Ira, ódio incubado, retido, não resolvido, não solucionado. É um problema íntimo, desgastante. A ira de Deus precisa inundar o nosso coração também. Na é raiva, ou ira humana, a qual é pecaminosa, egoísta. Mas a ira de Deus é o zelo de Deus pela Sua própria palavra. De nossa parte significa respeito e reverência à santidade de Deus. Não é ódio humano, é santidade, temor ao Senhor e à Sua santa vontade.

Temos que nos conscientizar de que, ainda que não sejamos responsáveis por aquilo que nos aconteça externamente, somos responsáveis pelo que teimamos em reter em nossa mente. Quando chegamos aos nossos limites e não vemos outra alternativa em nossa caminhada terrena, ainda temos uma saída: Deus.

O homem procura viver sem limites. A juventude procura quebrar todos os tabus. Mas enquanto aqui estivermos haverá limites. Somos limitados por natureza. Sabendo disso, o que fazer? Precisamos urgentemente da salvação em Cristo. Não apenas nos assegurar de que fomos salvos, mas, experimentar diariamente a bênção do poder de Deus, superando limites.

Os atletas se empenham para superar cada vez mais seus próprios limites. Alguns até mesmo se envolvem com anabolizantes, hormônios que possibilitam desenvolver a massa muscular, porém, provocando sérios problemas à saúde, até mesmo levando à morte em algumas circunstâncias. Outros se dopam, tomando medicamentos proibidos, resultando em perdas irreparáveis, na ânsia incontrolável de superarem os limites até então alcançados, quebrar recordes. Outros há que, não suportando mais, chegam ao limite de sua resistência emocional, e se entregam, vencidos, aos vícios, ou mesmo ao suicídio. Mas há uma maneira mais inteligente de superação dos limites: com Deus!

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

CABEÇA CHEIA E CORAÇÃO VAZIO

Aprendi que erudição e piedade devem sempre andar juntas. Pelas minhas observações, vejo que poucos têm esta convicção. O que tenho percebido é que há muitos teólogos, mas poucos líderes comprometidos com os ensinos do Mestre. A maioria está mais preocupada em ler e produzir material do que vivenciar os princípios do evangelho da graça no dia a dia da igreja e da comunidade em volta.

Temos uma forte tendência de encher a nossa cabeça com princípios teológicos e o nosso coração ficar vazio de sentimentos cristãos. Precisamos unir o que sabemos com o que vivemos. A nossa cabeça deve transmitir para o coração as verdades assimiladas. Razão e emoção devem ser convergentes. Ensino e prática devem andar juntos. Nas regiões onde o evangelho esfriou (principalmente na Europa Ocidental), as cabeças estavam cheias de teologia e os corações, vazios. Temos uma forte tendência de ensinarmos o que não praticamos.

Pregamos profissionalmente e não devocionalmente. A pregação e o ensino devem ser fruto de intimidade com o Deus Sublime e Santo e o relacionamento rico com o outro. O saber deve resultar no viver. A mente tem a ver com o saber, mas o coração com o viver. A mente armazena e o coração processa pelas emoções.

O perigo é escrevermos textos fora da nossa realidade vivencial. Há escritores sem nenhuma simpatia, mas tentam passá-la nos seus textos. Teologia se faz no terreno da experiência com o Senhor e com o nosso próximo. Os melhores textos são aqueles que são produzidos com o coração fervente, envolvente e, ao mesmo tempo, transcendente. É muito fácil produzir textos a partir do mosteiro, da cela monástica sem nenhuma vida, apenas teorizações. Somos tentados a todo momento a sermos teóricos. Os escribas e fariseus eram mestres da religião, mas tão distantes do Senhor e do próximo.

Nós, os escritores simples ou sofisticados, temos a tendência ao isolacionismo, com profunda dificuldade nos relacionamentos. Há elementos que são antipáticos, antisociais e elitistas. A cultura que realmente satisfaz é aquela que é fruto da minha convivência com Deus e com o meu próximo. Na verdade, não temos paciência com pessoas que consideramos “chatas” como se não fossemos também. É insuportável do ponto vista humano conviver com pessoas com carências no relacionamento. É duro você ler um artigo ou um livro de alguém que não manifesta empatia, simpatia e amor. Como leitores e produtores de textos somos tendentes a vivermos em nossos casulos e esquecermos que o ser humano, feito à imagem e semelhança do Senhor, deve receber toda a nossa atenção.

Devemos ter cabeça cheia e coração cheio. Cabeça cheia de pensamentos positivos acerca do outro e de coisas excelentes (Fil 4.8) e coração cheio de amor para repartir. Como crentes, somos desafiados a ser como Jesus, que sempre foi manso e humilde de coração (Mt 11.29). Como leitores e escritores, sejamos alunos do Mestre Jesus, que sempre teve a Sua vida voltada para o alto, para o seu interior e para o próximo. Jesus é o nosso exemplo de coração cheio de amor e cabeça cheia de pensamentos positivos acerca de nós. A Sua mente e o Seu coração estavam debaixo da autoridade do Pai. Não era a Sua vontade, mas a vontade do Pai.

O teólogo é aquele que busca a profundidade do relacionamento com Deus e com o outro. Devemos aprender a ouvir o outro, mas principalmente ao Senhor. Na estrada da vida, o teólogo sempre encontra os caminhantes, os maltrapilhos com os quais ele deve se relacionar, amar profundamente em Cristo para então ter os subsídios para sua vida. Aqui está a riqueza da teologia que parte de cima e de baixo – Deus e o homem, Sua obra-prima tão amada. Sejamos homens e mulheres cujas mentes sejam a de Cristo (1 Co 2.16) e cujos corações tenham a paz de Cristo Jesus como o seu árbitro (Cl 3.15).

O nosso grande desafio é conciliarmos mente e coração à serviço dAquele que é a nossa inspiração constante. Glorificamos a Deus quando expressamos amor a Ele e amor ao nosso próximo – os dois pilares fundamentais do fazer teológico.

Que o Senhor encontre em nós, Seus obreiros das letras e do saber, amor para com os mais necessitados, os pequeninos. Eles devem ser sempre alvo do nosso amor, carinho e afeto – atitudes e ações que certamente nos motivarão para levantar o maltrapilho e produzir textos que edificarão vidas tão preciosas. Um dia fomos alcançados pela graça de Deus. E esta graça que deve nos bastar para levantarmos o outro, vivendo a coerência de Cristo, nosso amado Senhor.

Oswaldo Luiz Gomes Jacob

OS SANTOS

"... aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com
todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor
Jesus Cristo, Senhor deles e nosso" (1 Coríntios 1:2).


As Escrituras nos falam de "santos". Esta palavra é definida
de várias maneiras, mas, ao buscarmos seu significado no
Novo Testamento, entendemos que se refere a um pecador
morto, revisado e restaurado."


Quem são os santos? São homens e mulheres que se colocaram
diante do altar do Senhor, abriram os seus corações para
serem usados com poder e graça e dedicam suas vidas a fazer
a vontade de Deus.


O santo é uma "nova criatura", que abdicou dos prazeres
ilusórios do mundo e tem se dedicado a desfrutar da alegria
verdadeira na presença do Salvador Jesus Cristo.


E se o pecado não mais nos domina, caminhamos na certeza de
que Deus está à nossa frente, dirigindo nossos passos,
consolando-nos nas horas de angústia, sorrindo conosco nos
momentos de alegria, cumprimentando-nos por ocasião de
nossas conquistas.


O Senhor Jesus nos animou: "Sede santos". Devemos então ser
perfeitos? Não errar nunca? Ele sabe que somos humanos e
falhos, mas, espera que não tenhamos mais prazer no pecado e
que procuremos viver conforme Seus ensinos. Ele deseja que
não estejamos mais divididos -- uma hora em Sua presença e
outra longe dele, servindo a outro senhor. Ele nos preparou
um caminho de bênçãos, de vitórias, de grande felicidade.


Queremos ser santos. Queremos depender de Deus em todas as
circunstâncias. Queremos amá-lo acima de tudo e também aos
nossos irmãos, como Ele nos ensinou. Queremos falar com Ele
antes de sair para o trabalho, antes de ir para a faculdade,
antes de adquirir um patrimônio, antes de ir ao mercado para
as compras de nossa casa. Queremos dizer a Ele que
dependemos dEle e sem sua direção, nada sabemos fazer e nada
queremos fazer.


Sim, somos santos e o Senhor é o nosso Deus.




Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!
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Escuro Iluminado

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A MINHA FORTALEZA

_ “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” (Sl 27.1).

Aqui está a base da confiança do cristão. O salmista não diz que é um homem corajoso e destemido por si mesmo. A sua confiança e coragem são fruto de uma absoluta ligação e intimidade com o Senhor.

Ele não enfrenta os inimigos de peito aberto, confiando arrogantemente em sua força e capacitação. Ele olha para o Senhor e se coloca debaixo de Sua proteção. Então, uma vez assegurado da companhia e proteção divina, ele vê os inimigos como meros ajuntamentos de gafanhotos.
Quem é capaz de vencer o nosso Deus? Quem pode resistir a sua força e poder? Quem é capaz de se opor a Ele e prevalecer vitorioso?

Baseado e confiado nesta proteção sobrenatural, invisível, mas real, não há o que temer, não há circunstancia ou obstáculo que possa nos amedrontar ou nos fazer calar.
Isto não significa que passaremos pela vida sem sofrer oposição, dores e aflições. Não significa que vamos viver sem problemas, sem doenças, sem sofrimentos. Porém, ainda que eles nos atinjam, ainda assim continuaremos seguros no fato de que “maior é o que está em nós do que o que está no mundo”.

As aflições e tribulações virão, inevitavelmente, porque estamos em guerra permanente; mas a nossa postura continua firme e resoluta. Não agimos com orgulho ou arrogância, como se fossemos super-heróis humanos. Não agimos com soberba e prepotência, querendo nos mostrar ao mundo, nos auto-promover como dignos de honra e valor.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

FUNDIDOR E PURIFICADOR DE PRATA

Malaquias 3:3 diz: 'E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata...'


Esse versículo bíblico intrigou umas mulheres de um estudo bíblico e elas ficaram pensando o que essa afirmação significava em relação ao caráter e a natureza de Deus.
Uma delas ofereceu-se para descobrir sobre o processo de refinamento da prata para o próximo estudo bíblico.
Naquela semana, a mulher ligou para um ourives e marcou um horário para assistí-lo trabalhar. Ela não mencionou a razão do seu interesse e só disse estar curiosa para conhecer o processo.
Ela foi assistí-lo. Ele pegou um pedaço de prata e o segurou sobre o fogo, deixando-o esquentar.
Ele explicou que, no refinamento da prata, é preciso que segure-se a mesma bem no centro da chama, onde é mais quente e queima-se as impurezas.
A mulher pensou sobre Deus, que às vezes, segura-nos em situações 'quentes' e pensou novamente no versículo: 'E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata...'
Ela perguntou para o artesão se ele tinha mesmo que ficar sentado o tempo todo na frente do fogo enquanto a prata estava sendo refinada.
Ele disse que sim; que não somente ele tinha que ficar lá, segurando a prata, mas que ele tinha que, também, manter seus olhos na mesma o tempo todo que ela estivesse nas chamas. Se a prata ficasse um minuto a mais no fogo, seria destruída.
A mulher ficou em silêncio por um momento. Então, ela perguntou: 'Como você sabe quando a prata está totalmente refinada?'
Ele sorriu e disse: 'Ah, isso é fácil... É quando eu vejo minha imagem nela.' Se hoje você está sentindo o calor do fogo, lembre-se que os olhos de Deus estão sobre você e que Ele vai ficar cuidando de ti até que Ele veja Sua imagem em você.


Se puder, passe essa mensagem adiante. Provavelmente, existe alguém que precisa saber que Deus está cuidando dele. E, seja o que for que estiverem passando, eles sairão 'refinados' no final.
(Anônimo).

A CRISE SEGUNDO EINSTEIN

"Não podemos pretender que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo.
A crise é a maior benção que pode ocorrer com as pessoas e países,porque a crise traz progressos.

A criatividade nasce da angústia, comoo dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, osdescobrimentos e as grandes estratégias.

Quem supera a crise, supera asi mesmo, sem ficar superado.Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu própriotalento e respeita mais os problemas do que as soluções. Averdadeira crise é a crise da incompetência.

O inconveniente daspessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas esoluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vidaé uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É nacrise que aflora o melhor de cada um.

Falar de crise é promovê-lae calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemosduro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é atragédia de não querer lutar para superá-la"

Albert Einstein

sábado, 18 de setembro de 2010

ESFORÇA-TE E SÊ CORAJOSO!

Em setembro de 2010 fazem quarenta anos do dia em que Deus falou de forma clara e contundente ao meu coração, através, especialmente, do texto da Palavra de Deus que se encontra em Josué, 1.1-9. Foi de fato uma experiência marcante, a qual mudou completamente o rumo de minha vida. Estava em Porto Alegre a trabalho, porém o propósito principal do meu coração era fugir do chamado divino. Como sempre acontece, ninguém procura Deus sem que primeiro Ele o procure. Assim, apesar da intenção de fuga do meu coração, Deus, como nos diversos exemplos bíblicos e históricos, arrancou-me de meu “esconderijo”, com terno e sublime amor.

O texto começa dizendo que Deus falou a Josué num tempo de crise para o povo de Israel (morte do seu líder, Moisés), e, também, um momento de muita indecisão, insegurança e expectativa da parte do jovem Josué. Assim, o Senhor foi alternando desafio, promessa, encorajamento e ordenanças. Exigindo sempre a observância de todos os seus preceitos e determinações com absoluta obediência e comprometimento da parte de Josué. E o Senhor conclui sua orientação a Josué, resumindo a Suas Palavras desta forma:

“Não te ordenei? Esforça-te e sê corajoso; não tenhas medo, nem te assustes; porque o Senhor, teu Deus, está contigo, por onde quer que andares” (Js 1.9 – Almeida Século 21).
Com estas palavras o Senhor lembra a Josué que antes de tudo não se tratava de um mero apelo sentimental, uma sugestão de direcionamento, ou uma simples tentativa de Deus para despertar-lhe a sua boa vontade, ou o seu livre arbítrio, como dizem alguns. Deus é Senhor, dono de todas as coisas, Ele não pede a nossa anuência às suas ordens, Ele manda e exige a nossa obediência. Mas não nos deixa a sós na execução de nossas atribuições e responsabilidades. Ele Se compromete e Se envolve, garantindo-nos a Sua companhia constante conosco “todos os dias até a consumação dos séculos”, como o Senhor Jesus reafirmou (Mt 28.20). Baseado em Sua ordem e promessa de apoio constante e absoluto, o Senhor nos desafia e nos encoraja a atravessar o nosso “Jordão” com determinação, coragem e fé; na certeza de que Ele é fiel, e que jamais a Sua palavra falhará.

As crises em consequencia das perdas significativas e traumáticas (como foi a morte de Moisés para Josué e o povo de Israel) e obstáculos gigantescos e assustadores (como se apresentava para Josué a travessia do Jordão, tendo ele que comandar uma multidão problemática e confusa), são inevitáveis e até mesmo necessários para a execução da obra de Deus aqui na terra, bem como para o nosso crescimento e maturidade espiritual. Contudo, a nossa desobediência e negligência no cumprimento da vontade explícita do Senhor pode causar-nos terríveis danos e desastrosas consequencias para a nossa caminhada terrena. Mas a boa notícia é que, mesmo que tenhamos perdido o rumo e a direção de nossa trajetória, em algum momento ou circunstância; ainda que tenhamos saído da linha traçada pelo Senhor para o nosso caminhar tranquilo e seguro; ainda que estejamos colhendo o fruto de nossa desobediência; ainda assim, somos alvo do amor incondicional do Pai. Incondicional, sim, porque mesmo quando nos corrige Ele o faz com santo amor, como nos diz o escritor de Hebreus, no capítulo 12. Somos encorajados a levantar os nossos olhos para Jesus, autor e consumador da fé, e prosseguir firmes e constantes na obra do Senhor, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor (1Co 15.58).

Sim, ainda somos alvos do amor do Pai e encorajados a continuar a nossa caminhada com determinação, coragem e fé; atravessando o nosso Jordão na certeza de que jamais estaremos abandonados à nossa própria sorte. O nosso Deus está conosco sempre, na pessoa do Senhor Jesus Cristo, na influência e iluminação do Espírito Santo.
Depois desses quarenta anos de minha trajetória, desde aquele dia marcante em que Deus Se manifestou a mim de forma impactante, sinto mais uma vez renovado o meu entusiasmo diante do desafio de obedecer ao Senhor em tudo, superando o medo, a insegurança e a negligência, na certeza de que Ele continua ao meu lado, sempre. Contudo, assim como a ordem divina não se restringiu apenas a Josué, mas “tu e todo este povo”, creio que também o Senhor quer que eu compartilhe este desafio e encorajamento com todo o povo de Deus a quem eu possa alcançar; para a glória de Deus e edificação de Seu povo na terra. Portanto, vale a pena relembrar a palavra do Senhor dita a Josué, mas que se aplica a cada um de nós diante dos obstáculos que enfrentamos a cada dia: “Não te ordenei? Esforça-te e sê corajoso; não tenhas medo, nem te assustes; porque o Senhor, teu Deus, está contigo, por onde quer que andares”.[1]


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
[1] Josué 1.9 – Almeida Século 21

PRATICANTES DA PALAVRA

1. Assim lemos em Tiago 1.21-25: “Pelo que, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas. E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de que tal era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.”
2. Essas palavras nos levam a crer que nos dias de Tiago havia alguns cristãos que tinham aprendido a ouvir a Palavra sem realmente dar-lhe atenção.
3. Esse é um problema também dos nossos dias. Há muitos que não conhecem a Palavra; não a estudam em casa e nem participam dos cultos onde o estudo é voltado para a edificação dos crentes. São, portanto, negligentes quanto à busca por conhecimento da vontade de Deus – ESTÃO ERRADOS. Por outro lado, há aqueles que conhecem, mas não praticam. Estes estão igualmente errados e é a eles a quem Tiago se dirige no texto dizendo: “... sede cumpridores da Palavra, e não somente ouvintes...”.
4. A prática é importante porque trata-se da Palavra de Deus, e esta Palavra:
a. É o Meio de Regeneração - Veja o seguinte versículo: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.” (Tiago 1:18 DO). “Ele nos gerou pela palavra da verdade” – Sabemos que é o Espírito de Deus quem opera a obra da regeneração, mas Ele não faz isso em separado da Palavra; Ele usa a Palavra.
b. Reflete Nossas Imperfeições - A Bíblia é o espelho da alma. Não podemos olhá-la descuidadamente como um homem que se olha no espelho sem prestar muita atenção e logo se esquece de como era a sua aparência. Mas, em que sentido a Palavra reflete as nossas imperfeições? Da seguinte maneira: Quando olhamos para ela e vemos o Filho de Deus em Sua perfeição e encontramos o ensinamento de que devemos nos deixar moldar pelo Espírito de Deus segundo essa imagem e descobrimos que não estamos fazendo isso. Assim é que a Palavra reflete as nossas imperfeições.
c. É o Guia Ético Para a Vida Cristã - Veja Tiago 1.25. O que está escrito aí? Veja:
i. “... aquele que...”
ii. “... considera, atentamente. ..” – Isto é, aquele que se inclina sobre a Palavra a fim de ver melhor, de “inspecionar”
iii. “... nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante.. .” – Isto é, faz da prática da Palavra seu modo de viver.
iv. “... esse será bem-aventurado no que realizar”
O crente que tem a Palavra como seu guia de conduta é bem aventurado como o varão do Salmo 1:
i. Ele não anda no conselho dos ímpios;
ii. Ele não se detém no caminho dos pecadores;
iii. Ele não se assenta na roda dos escarnecedores;
iv. Ele tem prazer na lei do Senhor e nela medita de dia e de noite para que seus pensamentos e conduta sejam moldados pela mesma.
v. E, por isso, ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.
d. É o Padrão de Julgamento - Em João 12.48 encontramos Jesus dizendo: “Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia”. E aos que arrogavam seguir toda a lei de Moisés Jesus disse: “Não penseis que eu vos acusarei perante o Pai; quem vos acusa é Moisés, em quem tendes firmado a vossa confiança. Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito.”
5. Quantos há que dizem ter a Bíblia como livro sagrado, como regra de fé e conduta, mas não agem segundo suas Palavras!!!? ??

Concluindo – Com o passar do tempo percebemos que a Palavra de Deus vem perdendo a importância na vida de muitos dos Seus servos. Muitos não suportam mais ouvir uma explanação de 40 minutos da Palavra; muitos não seguem mais a Palavra; até dizem que seguem, mas na prática... Pensemos nisto!!!

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

SIMPLES E MUITO BEM EXPLICADO....

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nuncareprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classeinteira.Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmentefuncionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seriaigualitário e 'justo. 'O professor então disse:Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe.. Ao invés dedinheiro, usaremos suas notas nas provas. Todas as notas seriamconcedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.

Com isso ele quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o quesignificou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer,claro, que ninguém receberia um "A"...Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todosreceberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas osalunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram aindamenos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.

Aqueles quetinham estudado bastante no início resolveram que eles também seaproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contrasuas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.. Como umresultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas nãovoltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre osalunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte daatmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunostinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso deinjustiça que passaram a fazer parte daquela turma.

No final dascontas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para total surpresa !!!O professor explicou que o experimento socialista tinha falhadoporque foi baseado no menor esforço possível da parte de seusparticipantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveriafracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado."Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucessoé grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governoelimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seuconsentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então ofracasso é inevitável."

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"É impossível levar o pobre à prosperidade através delegislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa querecebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. Ogoverno não pode dar para alguém aquilo que não tira de outroalguém. Quando metade da população entende a idéia de que nãoprecisa trabalhar, pois a outra metade da população irásustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais apena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos aocomeço do fim de uma nação. É impossível multiplicar riquezadividindo-a."PS ? Sem discordar da necessidade de melhora das condições devida de todos os brasileiros , temo muito pelos milhões de benessesdas ?Bolsas ..... ? distribuídas a torto e a direito pelo Pres.Lula , pois temos milhões de pessoas por este Brasil já vivendo semtrabalhar , só não esqueçam um detalhe , não é nivelando porbaixo que se constrói uma grande nação .


Sergio Paulo Vianna Cintra

NÃO VOS DEIXAREI ÓRFÃOS

_ “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” (Jo 14.18).

Você já experimentou o sentimento de orfandade? Não me refiro apenas aos órfãos de pais e/ou mães; ou aos órfãos de pais vivos, distantes, irresponsáveis; mas, sim, ao sentimento de não ter com quem dividir, compartilhar as nossas emoções, dúvidas, tristezas, frustrações, expectativas e mágoas. Quando nos sentimos solitários e abandonados, ainda que cercados por muitos. Muitos que estão mais preocupados com suas próprias necessidades; ou em ostentar vitórias, bênçãos espirituais e materiais, suas realizações e conquistas...

Dorothy Sayers disse: “Seja qual for o motivo pelo qual Deus resolveu fazer o homem como ele é, limitado, sofredor e sujeito a tristezas e morte, ele teve a honestidade e a coragem de tornar-se também homem. Seja qual for o seu plano para com a sua criação, ele cumpriu as suas próprias regras e foi justo. Nada exigirá do homem, que não tenha exigido de si mesmo. Ele próprio sofreu toda a gama da experiência humana, desde as irritações triviais da vida em família, desde as restrições constrangedoras do trabalho pesado, desde a falta de dinheiro até os piores horrores da dor e da humilhação, derrota, desespero e morte. Quando ele foi homem, agiu como homem. Ele nasceu na pobreza e morreu na desgraça, e achou que valeu a pena”.

Sentimo-nos órfãos quando nos achamos cercados de pessoas (mesmo entre familiares ou amigos mais chegados) que apenas conseguem entender e dialogar sobre trivialidades, futilidades do dia a dia. Coisas formais, fatos corriqueiros, bisbilhotices da vida alheia, amenidades que não requerem reflexão. Sentimo-nos órfãos quando nos tornamos dependentes daqueles que nos cercam, e, de repente, eles nos faltam, nos abandonam, se vão inexoravelmente. Quando não sabemos o que fazer, o que pensar, quando ficamos a sós.

Enfim, sentimo-nos órfãos quando nos tornamos descartáveis, inúteis, sem serventia, como um produto de validade vencida. Principalmente quando reconhecemos nosso valor e potencial e percebemos que ninguém ao nosso redor consegue ver em nós qualquer importância ou valor. Sentimo-nos nulos, insignificantes e indesejáveis; como um cão morto em porta de restaurante. Mas, para os que confiam no Senhor Jesus, e em Sua Palavra santa, há, sim, uma boa notícia, uma nova esperança: “voltarei para vós outros”! Amém.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

MELHOR GINECOLOGISTA

Se houvessem mais médicos assim o mundo seria bem melhor!

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Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:
- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro...

O médico então perguntou:Muito bem. O que a senhora quer que eu faça? A mulher respondeu: Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda. O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a mulher: Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.

A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido. Ele então completou: Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...

A mulher apavorou-se e disse: Não doutor! Que horror! Matar um criança é um crime. Também acho minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la.

O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.

O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!!!!! Se quer fazer diferença, repasse.
Juntos podemos salvar muitas vidas! IGA NÃO AO DEUS TE AMA DESDE O VENTRE DA TUA MÃE!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

TENDE BOM ÂNIMO

_ “No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16.33).

Jesus nos prometeu a paz em meio aos sofrimentos, mas não que ficaríamos livres dos mesmos. A solução não é fugir do sofrimento, mas, sim, usar o sofrimento para nos aproximar de Deus. Foi isto que Jesus fez. Foi o que fez Jó, ainda que chorando e se maldizendo. Ele abriu sua alma com Deus, expôs a sua decepção e tristeza diante do sofrimento. Enfim, conversou com Deus. E Deus lhe fez entender que havia um propósito para o seu sofrimento: conhecer a Deus. Stanley Jones, em seu livro intitulado “Cristo e o sofrimento humano”, disse: “Deus raramente usa qualquer pessoa sem submetê-la à prova do sofrimento. Jesus começou seu ministério no deserto e o terminou na cruz...”

O nosso sofrimento não nos dá a salvação, mas é o melhor meio de compreendermos que a nossa salvação vem através do sofrimento de Cristo. E quando nos tornamos servos de Cristo, nos tornamos, também, participantes de Seus sofrimentos: Rm 8:16-18; 2 Tm 3.12. Cristo Jesus enfrentou o sofrimento com a oração. Ele sofreu e morreu para que não soframos eternamente; e nos ensinou a enfrentar o sofrimento com oração, superando-o através da fé e confiança na soberania de Deus. Para melhor entendermos este assunto, gostaria de mencionar o texto seguinte: “Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9:15-16).

Aqui o Senhor fala claramente sobre o chamado eficaz de Paulo, acrescentando a forma como ele (Paulo) haveria de glorificar a Deus: através de seu próprio sofrimento. Enfim, o que iria acontecer-lhe não seria mera coincidência, acaso, ou fatalidade. Era a ação de Deus determinando previamente o sofrimento de seu mensageiro. Aí fica uma pergunta para nossa consideração: Se Deus assim agiu com Paulo, não fica evidente o modo, ou maneira, como Ele trabalha conosco?

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

TENDE BOM ÂNIMO

_ “No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16.33).

Jesus nos prometeu a paz em meio aos sofrimentos, mas não que ficaríamos livres dos mesmos. A solução não é fugir do sofrimento, mas, sim, usar o sofrimento para nos aproximar de Deus. Foi isto que Jesus fez. Foi o que fez Jó, ainda que chorando e se maldizendo. Ele abriu sua alma com Deus, expôs a sua decepção e tristeza diante do sofrimento. Enfim, conversou com Deus. E Deus lhe fez entender que havia um propósito para o seu sofrimento: conhecer a Deus. Stanley Jones, em seu livro intitulado “Cristo e o sofrimento humano”, disse: “Deus raramente usa qualquer pessoa sem submetê-la à prova do sofrimento. Jesus começou seu ministério no deserto e o terminou na cruz...”

O nosso sofrimento não nos dá a salvação, mas é o melhor meio de compreendermos que a nossa salvação vem através do sofrimento de Cristo. E quando nos tornamos servos de Cristo, nos tornamos, também, participantes de Seus sofrimentos: Rm 8:16-18; 2 Tm 3.12. Cristo Jesus enfrentou o sofrimento com a oração. Ele sofreu e morreu para que não soframos eternamente; e nos ensinou a enfrentar o sofrimento com oração, superando-o através da fé e confiança na soberania de Deus. Para melhor entendermos este assunto, gostaria de mencionar o texto seguinte: “Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9:15-16).

Aqui o Senhor fala claramente sobre o chamado eficaz de Paulo, acrescentando a forma como ele (Paulo) haveria de glorificar a Deus: através de seu próprio sofrimento. Enfim, o que iria acontecer-lhe não seria mera coincidência, acaso, ou fatalidade. Era a ação de Deus determinando previamente o sofrimento de seu mensageiro. Aí fica uma pergunta para nossa consideração: Se Deus assim agiu com Paulo, não fica evidente o modo, ou maneira, como Ele trabalha conosco?

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

A UTILIDADE DAS ESCRITURAS

A palavra salvação é utilizada em vários sentidos na Bíblia. Com freqüência, salvação é empregada no sentido restrito de ser salvo da penalidade de nosso pecado e de nossa alienação para com Deus (Cl 1.21-23).

Todavia, existe um sentido mais amplo em que as Escrituras utilizam este vocábulo. A palavra salvação, derivada do vocábulo grego soteria, inclui a idéia de tornar inteiro, completo ou sadio. Na salvação, Deus não somente nos livra da penalidade de nosso pecado (ou seja, de nossa alienação para com Ele) — o inferno. Deus também quer nos salvar da corrupção de nosso pecado, ou seja, Ele quer nos transformar tanto em nosso interior quanto em nosso exterior. Deus quer mudar nossa condição interna, bem como nossa posição legal diante dEle mesmo — nossa condição e nossa posição, nosso estado e nossa postura.Nas palavras do apóstolo Paulo, encontradas em outra passagem bíblica, na salvação Deus nos conforma à imagem de Cristo (Rm 8.29; 2 Co 3.18).

O propósito de Deus na salvação é tornar-nos perfeitos em Cristo (Cl 1.28). Deus tenciona agir dessa maneira em nós, a fim de que “cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4.15). Afirmando de outra maneira, podemos dizer que “tão grande salvação” (Hb 2.3) inclui a santificação (ser tornado santo em nosso coração e em nossa conduta) e a justificação (ser declarado justo em nossa posição diante do Deus santo, por meio da justiça de Cristo). Do ponto de vista de Deus, a salvação inclui ser feito semelhante a Cristo e ser declarado legalmente justo em Cristo.

Esta é a maneira como o vocábulo salvação foi utilizado em 1 Timóteo 4.16, onde Paulo fala a respeito de assegurar a salvação de Timóteo e dos membros da igreja de Éfeso. Com certeza, Paulo não estava, nesta passagem bíblica, questionando se Timóteo ou outros crentes estavam em um relacionamento correto com Deus, se eles já haviam sido justificados, se os seus pecados haviam sido perdoados. Paulo estava falando sobre salvação no sentido de crescer mais e mais na semelhança de Cris- to; esta semelhança é o objetivo de Deus em nos justificar.Na salvação, Deus não está apenas interessado em nos salvar da condenação do inferno; tampouco Ele está somente preocupado em nos levar ao céu. Além destes propósitos da salvação, Deus também quer nos mudar em nosso íntimo, de modo que nossos pensamentos, afeições, desejos, sentimentos, atitudes, aspirações e todos os aspectos de nosso ser tornem-se semelhantes a Cristo. Deus tenciona que nossa vida, tal como a de nosso Senhor Jesus Cristo, seja cheia com o fruto do Espírito — amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5.22,23).

Isto é salvação em seu sentido mais completo. E esta é a razão por que ser tornado sábio para a salvação é um aspecto tão importante, proveitoso e crítico em resolver tanto os problemas da vida presente quanto os problemas referentes à eternidade.Que instrumentos Deus utiliza neste processo interno de transformação, neste sentido mais amplo da salvação? O mesmo instrumento que Ele utiliza para nos tornar sábios para a salvação no sentido de mudar nosso relacionamento para com Ele. Deus utiliza as Escrituras para nos mudar em nosso íntimo e nos transformar à imagem de Cristo. “Todos nós... contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados,de glória em glória, na sua própria imagem” (2 Co 3.18). “Santifica-os [torna-os santos e justos em seu coração e em sua conduta] na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). “

Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra” (Ef 5.25,26).Muitos anos atrás, Thomas Chisholm expressou, nas seguintes palavras, aquilo que deve ser o clamor do coração de todo crente: “Oh! Que eu seja semelhante a Ti, bendito Redentor! Este é o meu anelo e a minha oração constante! Ó Jesus, eu renunciarei, com alegria, todos os tesouros desta vida, a fim de vestir-me de tua perfeita semelhança. Oh! Que eu seja semelhante a Ti, cheio de compaixão, amor, perdão, ternura e bondade, ajudando o desamparado, confortando os desanimados, procurando encontrar os pecadores errantes! Oh! Que eu seja semelhante a Ti! Enquanto eu estou clamando, derrama o teu Espírito; enche-me com teu amor, faze de mim um templo adequado para a tua habitação. Prepara-me para a vida e para a habitação celestial. Oh! Que eu seja semelhante a Ti, bendito Redentor, puro como Tu és! Vem em tua amabilidade, em tua plenitude, estampa a tua própria imagem no mais íntimo de meu coração”.

O constante clamor do coração de todo crente deveria ser: “Senhor Jesus, eu quero ser semelhante a Ti. Por favor, age em mim, transformando-me, mudando meu ser e fazendo-me semelhante a Ti”. Eu afirmo que essas palavras deveriam constituir nosso anelo e nossa oração permanentes. E esta é a boa notícia: à medida que nos tornarmos mais semelhantes a Cristo e que tal semelhança se torne mais real em nosso viver, desfrutaremos do maior bem que uma pessoa pode experimentar. A coisa mais benéfica e proveitosa que pode acontecer é alguém tornar-se crescentemente mais semelhante a Cristo, à maneira bíblica; e isso é descrito pelo poema de Thomas Chisholm. Imagine com o que a nossa vida pareceria, o que aconteceria em nossos relacionamentos com as outras pessoas e em nossas famílias; com o que seriam semelhantes nossas igrejas e qual seria o nosso impacto no mundo, se fôssemos mais semelhantes a Cristo.

Pense sobre o impacto que nós, os crentes, causaríamos em favor da causa de Cristo, se, à semelhança dEle, fôssemos cheios de compaixão, amor, ternura e bondade; se, à semelhança dEle, fôssemos mais dedicados em ajudar os desamparados, confortar os desanimados e procurar os errantes. Que maravilha! Isso é algo pelo que temos de nos sentir estimulados e anelar muito! A boa notícia é que tornar-se semelhante a Cristo não é uma idéia impraticável. Para todos nós que temos experimentado a salvação no sentido de justificação dos pecados, experimentar a salvação no sentido de crescer mais e mais na semelhança de Cristo é algo que pode constituir nossa experiência contínua aqui e agora.

Nós podemos mudar! Podemos ser diferentes! Podemos resolver nossos problemas relacionados ao pecado! Podemos nos tornar mais semelhantes a Jesus! Como? Por meio do estudo regular, diligente, fiel, sério e fervoroso da Palavra de Deus; é a única maneira pela qual essa semelhança pode acontecer. E ser mais semelhante a Cristo pode acontecer porque as Escrituras, inspiradas por Deus, são úteis para nos tornar sábios para a salvação nos dois sentidos discutidos neste artigo.

Wayne Mack

A INTREPIDEZ DE PEDRO E JOÃO

Textos: Atos 2.l4-36; 3.11-26; 4.l-22; 7.l-56
Texto áureo: Atos 4.l3 – “Então eles, vendo a ousadia (intrepidez) de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento que eles haviam estado com Jesus”.

Introdução: No próximo domingo, vamos estudar 4 grandes discursos, todos ocorridos na seqüência da ação evangelística da Igreja Primitiva, especialmente após o grande milagre de Pentecostes, o do Paralítico de Nascença e diante de autoridades judaicas, temas que vamos estudar oportunamente.

O autor da lição, Dr.Almir, nos lembra que na antiguidade qualquer teoria ou idéia que se desejasse fosse conhecida, teria que ser através de viva-voz, isto é, da palavra falada porque a escrita era muito precária. Daí o aparecimento dos grandes oradores do passado, como Platão, Sócrates e outros. O mesmo aconteceu no âmbito espiritual. Deus se revelou a homens, alguns indoutos, como Pedro, João e Estevão e a doutores, como o apóstolo Paulo, para revelar ao mundo a salvação em Cristo Jesus.

Primeiro Sermão – O Sermão de Pentecostes (Atos 2.2.l4-36) – A manifestação do Espírito.
DESTAQUES: 1. O pregador dele e mais dois sermões no texto foi Pedro, o impetuoso e rude pregador do Mar de Tiberíades, o humilde e tímido galileu, com suas virtudes e fracassos, mas que agora é usado poderosamente por Deus. Alguém escreveu “Homens a Quem Jesus Fez”, retratando a vida de 11 dos discípulos de Jesus.O último capítulo: O Homem a quem Jesus não pôde fazer (Judas Iscariotes). E o verso-tema do livro foi: “Vinde a mim...e eu vos farei”. Pedro foi “feito” por Jesus. Jesus quer fazer cada um de nós.

Segundo destaque: O momento de proferir aquele sermão foi propicio, tendo em vista que foi a ocasião da Descida do Espírito Santo, e o verso l2 deste capitulo 2 trouxe a motivação do sermão: “E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?”.

Terceiro destaque: Este sermão confirma o poder do Espírito Santo manifesto na vida de quantos obedecem o Evangelho. Intrepidez quer dizer coragem, coragem, ausência de temor. Vejam e destaquem os versos 33 a 36): “A esse mesmo Jesus a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”.

Vejam o resultado deste sermão nos versos 37-41.

Segundo Sermão – O Sermão da Afirmação – At. 3.11—4. 4 – Diante da Porta Formosa.
DESTAQUES – Primeiro: A motivação do sermão foi a cura do paralítico da porta do templo chamada formosa. Eu diria, no entanto, que tudo começou com a ida de Pedro e João para uma reunião de oração às 3 da tarde. Nenhum crente pode minimizar o valor de um momento de oração. Um coxo estava ali para pedir uma esmola e pelo poder de Deus ganhou mais que isto: sua cura completa. O milagre fez que o povo ajuntasse e aí veio a oportunidade áurea. Deus mesmo curou o paralítico para que o povo viesse... Lembrar o episódio da grande chuva no tabuleiro da baiana, impedindo o povo de sair.

Segundo destaque: Foi um sermão afirmativo: a) afirmou a manifestação messiânica do Filho de Deus (12-13). O crédito da cura não era de Pedro e João, e sim de Jesus. Os discípulos foram apenas os instrumentos. Esse Jesus prometido desde a antiguidade foi o grande herói, embora a Elite Religiosa do tempo o desprezasse; b) esse sermão afirmou que aqueles religiosos judeus, orgulhosos, foram os responsáveis pela morte de Cristo (vs, 14-15); c) aquele memorável sermão afirmou que há possibilidade de perdão para os crimes que eles cometeram, pelo arrependimento de seus pecados e conversão a Cristo (17-19). David Gomes dizia: Ninguém é tão bom que não precise de perdão. E ninguém é tão mau que não possa ser perdoado...

Terceiro destaque: Foi um sermão duro e corajoso (talvez o mais duro sermão de Pedro), a ponto de colocar Pedro e João na prisão (4.1-3-4). E o próximo sermão vai ter como “pano de fundo” esta rivalidade e oposição dos judeus teimosos e maldosos, que seguravam com mão forte uma religião sem vida, morta, e obrigavam o povo a segui-la.


Terceiro Sermão: - o sermão do Antagonismo Religioso (Diante do Sinédrio).- At.4:5-22. Talvez as autoridades judaicas estivessem pensando: “Agora sim, esses dois pobretões, iletrados e indoutos, que estão diante do Sinédrio, vão se atemorizar, e entregar os pontos...pois nós somos os donos da verdade”.
DESTAQUES – Primeiro: Eles foram lançados na prisão por uma noite, mas seu moral não se abateu, antes eles foram sustentados pelo mesmo Poder que os dirigia. Como aconteceu na fornalha de fogo ardente, quando o rei viu um personagem, alem de Sadraque, Mesaque e Abdenego (a Pessoa de Jesus), assim na prisão em Jerusalém, Jesus estava com os apóstolos, e os confortava e os preparava para o grande sermão do dia seguinte.
Segundo Destaque: Mais uma vez, a coragem, a intrepidez dos homens de Deus: “Em nenhum outro há salvação...” (4.12). – E veja também os vs. 19 e 20. Quando uma sociedade perdida e ignorante adora milhões de deuses estranhos, é preciso que lhes digamos, mais pela vida do que pela palavra, que sem Jesus estão perdidos.
Terceiro Destaque: As forças antagônicas do tempo, o sinédrio, a liderança do templo, a corte de Herodes e mesmo o império de César, não podiam resistir à força espiritual dos homens de Deus, Pedro e João e Estevão, este no quarto sermão. Não há, até hoje, uma conciliação entre cristianismo e religião judaica, porque um proclama a Graça e outra proclama a Lei e seus rituais ultrapassados. O que precisamos é pregar a mesma mensagem do passado, chamando os homens para Jesus.

Quarto Sermão:- O Sermão da Contradição Histórica ( At.7.l-56) – Contradição, porque os judeus interpretavam a história do seu povo de modo egoísta. Eles eram o “dono do pedaço”. A lei, o sacerdócio, as profecias, tudo canalizava para sua cultura tradicional e religiosa. Mas Estevão vai dar-lhes uma aula de história bíblica que eles jamais haviam tido, e por isso, mais enraivecido ficaram e chegaram onde queria: o argumento da força, a ponto de apedrejar nosso querido irmão Estevão.

Primeiro Destaque: Estevão era mesmo um homem especial, confirmando-se o que está em Atos 6.5 – homem cheio de fé e do Espírito Santo – Aqui está toda a diferença! E ninguém pode com um homem assim! O texto é claro: “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava” (6.10).

Segundo Destaque: Este sermão não foi interrompido uma só vez. Quero crer que um silencio sepulcral tomou conta do ambiente enquanto Estevão falava. Foram 52 versículos de graça, poder, conhecimento histórico, convicção e verdade. Este sermão foi um verdadeiro “murro” no rosto daqueles orgulhos e incrédulos judeus da liderança religiosa. E só podia dar no que deu. Tornou-se nosso irmão no primeiro mártir do cristianismo.

Terceiro Destaque: A palavra “mártir” tem o significado de “testemunha” no original grego. Você e eu somos testemunhas porque Jesus disse: “E sereis minhas testemunhas”. Será, amados, que estamos prontos a morrer por Jesus, como testemunhas dele? Mas atenção, para morrer por Cristo é preciso viver a vida de Cristo. Há muitos que querem viver “sua vida”. Mas Paulo, outra fiel testemunha, diz: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”.

Conclusão: Vamos às lições que tão bem Almir Gonçalves desta à página 19, começando por “será?”
Que Deus a todos abençoe no estudo desta linda e preciosa lição!.


Pr.Enéas-

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

BATISMO COM FOGO

_“Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3.11, c/f Lc 3.16).

Batismo com fogo, ou batismo nos sofrimentos de Cristo. Não somente por amor a Cristo, mas, principalmente, participando ou como co-participantes dos sofrimentos de Cristo. Afirmo isto baseado no ensino dos apóstolos: 2Co 1.5-7.

Confesso que não vejo outra explicação para entender este tipo de sofrimento de Cristo, no qual nos tornamos co-participantes, senão como uma referência explícita, na prática de cada um de nós, ao Batismo com Fogo mencionado por Jesus. Batismo este que, como a própria palavra de origem grega (baptizo), significa mergulho, iniciação. Ora, isto não quer dizer, necessariamente, que o sofrimento do cristão se restrinja a esse batismo. Assim como o viver cristão tem seu reconhecimento oficial com o batismo físico, mas não pode parar aí, assim também no que diz respeito ao sofrimento, o batismo é só o começo.

O texto de Mateus e Lucas dizem que é o Senhor quem batiza com o Espírito Santo e com fogo. Não é algo que se possa fazer por vontade própria, humana. Não é auto medicação; não significa que o cristão deva sair por aí causando ou provocando o sofrimento a si próprio, e, muito menos nos outros, como que forçando uma experiência nesse sentido. Isto seria tentar a Deus, como o diabo sugeriu a Jesus lá no deserto.

Tanto o batismo com o Espírito Santo como o batismo com fogo é obra de Deus, efetuada pelo Senhor Jesus. Por outro lado, essa compreensão conforta-nos quando somos afligidos e bombardeados com toda sorte de sofrimentos. Somos fortalecidos na esperança que há em Cristo Jesus. Somos consolados, na certeza de que nada, absolutamente nada nos acontece por acaso, acidente, incidente, sorte, ou azar. Nada que acontece neste mundo e em todo o universo foge à soberana vontade e consentimento do Senhor. Nossas vidas estão de fato em Suas potentes mãos! Amém.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

O MELHOR CONSELHO DE UM PAI

Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai.

Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho, e disse: Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou Serão mais importantes na medida em que você envelhecer.

Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...
Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades.

À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.

Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu: O Tempo passa. A vida acontece. A distância separa... As crianças crescem. Os empregos vão e vêem. O amor se transforma em afeto. As pessoas não fazem o que deveriam fazer. O coração para sem avisar. Os pais morrem. Os colegas esquecem os favores. As carreiras terminam. Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!

Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!Remeta este texto a todos os amigos que ajudam a dar sentido à sua vida...Eu já o fiz!

Dorival Teruel

AQUELE QUE CRÊ

A Bíblia constantemente enfatiza a necessidade da fé. Jesus, em João 6, ao ser questionado sobre qual a obra de Deus, respondeu: “a obra de Deus é esta: que CREIAIS naquele que Ele enviou”. Quando o carcereiro de Filipos perguntou a Paulo e Silas sobre o que fazer para ser salvo, a resposta foi: “CRÊ no Senhor Jesus...”. E por aí vai. Eu poderia usar esse boletim inteiro só fazendo citações bíblicas sobre a necessidade de crer, e, no final descobriria que precisaria de muitos outros para esgotar as citações. Mas minha intenção aqui é destacar algumas características daquele que crê. Apenas algumas, porque todas não há de caber.
Alguém escreveu que:

· Aquele que crê reconhece e confessa perante Deus que é um pecador, porque Deus declara que se dissermos que não temos pecado não há verdade em nós. (I João 1:8)
· Aquele que crê reconhece que tem merecido o justo castigo de Deus, porque a Bíblia diz que o salário do pecado é a morte.
· Aquele que crê recebe o testemunho da graça de Deus e aceita como certo que “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores” (1 Timóteo 1:15)
· Aquele que crê tem a certeza de que Jesus tomou sobre Si, na cruz, a culpabilidade dos seus pecados e os expiou em seu lugar.
· Aquele que crê sabe que a justiça divina está satisfeita, que a morte, para aquele que está em Cristo, está anulada, e que ele tem a vida eterna – “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida...” (1 João 5:11-12 RC)
· Aquele que crê MOSTRA A SUA FÉ PELA SUA CONDUTA; liga-se a Cristo e retira-se da iniquidade. Põe em Jesus toda a sua confiança para ser conduzido e guardado no caminho da fé, da fidelidade e da obediência à Sua Palavra.

Aquele que crê... mostra a sua fé pela sua conduta. Quero chamar a atenção para esse último item. A fé não é algo para guardarmos lá no fundo de nosso ser. A fé precisa ser materializada, a fé precisa ser externada. “Os cristãos, porém, que deveras crêem, pelas obras mostram a fé que têm...” diz a letra de um dos hinos de nosso Cantor Cristão. Tiago escreveu que a fé que não é externada, que não é demonstrada pelas obras, é morta.

Precisamos demonstrar a nossa fé. A fidelidade aos compromissos que temos com a igreja, agência do Reino de Deus ao qual pertencemos, é uma das maneiras de demonstrar a nossa fé. Mas principalmente em cada ato de nossa conduta diária podemos e devemos demonstrar a nossa fé, agindo em acordo com os preceitos da Bíblia, a Palavra de Deus, nossa única regra de fé e conduta.
Que Deus nos abençoe no sentido de nos ajudar nesse intento.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

NÃO NOS AMEDRONTEMOS!

Nem sempre podemos alterar as circunstâncias, contudo, temos a garantia da proteção do Senhor a cada passo, em cada instante de nossa vida. Se nossa preocupação diz respeito às finanças, ao lucro ou prejuízo financeiro que estamos experimentando ou aguardando, também sobre isso Deus tem não só o controle, mas TUDO Lhe pertence.

_ “Farei abalar o céu, a terra, o mar e a terra seca; farei abalar todas as nações...” (Ag 2. 6, 7).
Ou seja, no momento oportuno, no tempo que o Senhor determinar, Ele há de mover o mundo para nos abençoar. Ele vai fazer com que alguém se lembre de nós, ou que alguma coisa extraordinária aconteça a nosso favor. Ele é o Senhor dos Exércitos, nunca nos esqueçamos disso! Ele cuida de nós, somos propriedade exclusiva do Senhor. Ele nos ama muito além do que podemos imaginar.

O fato de ficarmos tão fixados e preocupados com a nossa própria sorte tira a nossa capacidade tanto no sentido de desfrutar do que temos como de compartilhar com os que nada possuem. Bastaram os poucos peixes e pães, como foi suficiente o bastão que estava nas mãos de Moisés; o punhado que havia nas mãos da viúva pobre que hospedou Elias; e a disposição de fé dos coríntios para fazerem uso de seus dons espirituais... “Só é pouco o que temos enquanto está em nossas mãos e serve apenas aos nossos próprios interesses pessoais” ([1]). É quando percebemos nossa insignificância e a nossa carência da graça bendita.

Podemos nos lembrar do maná, no deserto. Cada dia o Senhor lhes dava apenas a provisão diária. Deus queria que eles dependessem dEle todos os dias. E cada dia o Senhor lhes dava o suficiente para viverem. Por isso Jesus ensinou-nos a orar assim: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje!“ ([2]). E ainda: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” ([3]). E Paulo acrescenta: “Porque quando estou fraco, então é que sou forte” ([4]). Sim, o Senhor é fiel em Sua palavra, podemos crer também que Ele não há de nos faltar hoje. Deus tem o poder das trevas sob o Seu controle. Não nos amedrontemos!

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

[1] Pr. Hélcio da Silva Lessa
[2] Mt 6.11
[3] Mt 6.34
[4] 1 Co 12.10

A PERDA DA LINGUAGEM

O ser humano ao longo dos anos foi perdendo aquilo chamamos de “senso do self”, ou seja, o processo desenvolvido pelo indivíduo em interação com seus semelhantes e através do qual se torna capaz de tratar a si mesmo como objeto, isto é, observar-se, considerando seu próprio comportamento do ponto de vista alheio e devido a esta perda desapareceu a linguagem de comunicados profundamente pessoais. Este é um importante aspecto da solidão vivida no mundo.

As palavras perdem o seu significado: amor, verdade, integridade, coragem, espírito, liberdade, perdão e até com o vocábulo “eu” (self). A maioria das pessoas dá as palavras conotações particulares que talvez sejam completamente diferentes das de seu vizinho. Daí muita gente evitar o uso de tais vocábulos.
Possuímos um excelente vocábulo para assuntos técnicos, segundo observou Erich Fromm, mas quando se trata de um inter-relacionament o pessoal significativo nossa linguagem torna-se pobre.
A perda da eficácia da linguagem, por estranho que pareça, é sintoma de uma época histórica conturbada.
Quando se estuda a ascensão e a queda de uma era nota-se que a linguagem é vigorosa e expressiva em determinados períodos, como o grego do século V antes de Cristo, época em que Ésquilo e Sófocles escreveram suas obras, ou o inglês elisabetano de Shakespeare e da tradução da Bíblia pelo Rei Jaime, e em outros períodos mostra-se débil, vaga e inexpressiva, como quando a cultura grega se dispersou e quase desapareceu. Penso que pesquisas poderiam demonstrar que quando uma cultura se encontra na fase histórica da evolução para a unidade, a língua reflete coesão e força; e
quando se encontra em processo de transformação, dispersão e desintegração perdem o seu vigor.

“Quando eu tinha dezoito anos, a Alemanha tinha dezoito anos”, disse Goethe, referindo-se não só ao fato de que as idéias de sua pátria estavam evoluindo para a unidade e o poder, mas que o idioma, que era seu veículo como escritor, encontrava-se no mesmo estágio.
Porque falar tanto sobre o significado das palavras quando, depois de termos aprendido a linguagem uns dos outros, temos pouco tempo e energia para nos comunicarmos?
Existem outras formas de comunicação pessoal além da palavra. Vozes dos representantes de sensibilidade de uma cultura, transmitindo significados profundamente pessoais a outros membros da mesma ou de outras sociedades, no mesmo ou em outros períodos históricos.
Encontramos nesta geração uma linguagem que não comunica. A maioria das pessoas, não compreendem praticamente coisa alguma – só conseguem comunicar-se em linguagem limitada.
Quem contempla os quadros de Rafael, Leonardo da Vinci ou Miguel Ângelo sente que a pintura lhe diz algo compreensível sobre a vida em geral e a sua própria existência em particular.
Nietzsche certa vez disse que se conhece uma pessoa pelo seu estilo, isto é, pelo padrão exclusivo que empresta unidade e singularidade as suas ações.
Qual o estilo do nosso tempo? Ao observar o ser humano em suas idas e vindas percebe-se uma tentativa desesperada de romper com a hipocrisia. Consciente ou inconscientemente procuram falar de alguma sólida realidade da auto experiência do mundo. Na busca desesperada de autenticidade, existe somente um pot-pourri de estilos.

Esse pot-pourri é um quadro revelador da desunião de nosso período. Seres humanos vazios, tão freqüentes em nossos dias, são assim como retratos sinceros da condição de nosso tempo.
Utilizam-se de diferentes linguagens para ver qual comunica, mas não encontram um idioma comum a todos. Em parte agem como um homem que ligasse o rádio de bordo em pleno oceano, tentando em vão encontrar a freqüência com a qual se comunicaria com o resto da humanidade. Mas permanecem espiritualmente isolados no mar-alto, e disfarçam a solidão tagarelando a respeito de coisas para as quais existe uma linguagem: campeonatos mundiais, negócios, telenovelas, shows, etc. As experiências mais profundas são abafadas e tendem assim tornarem-se cada vez mais vazios e solitários.
Se o ser humano ouvisse o que o Espírito diz não perderia o senso de sua identidade, pois aquele que não ouve tende também a perder o senso de relacionamento com a natureza. São privados não só da experiência da ligação com a natureza como também a capacidade de sentir empatia.
Seres humanos que se sentem vazios e por esta razão não têm a percepção do que seria uma resposta vital para compreender o que estão perdendo.
Talvez observem lamentosos, que embora outros se comovam com o pôr do sol, elas se sentem frias diante do espetáculo; e que embora outros achem o oceano majestoso e imponente, elas de pé nos rochedos da praia, quase nada sentem.

Observamos um estado de débil relacionamento com a vida. Se sentem interiormente vazias, tendo a impressão de que a natureza à sua volta está também vazia, seca, morta. Os rumores de aquecimento, invasões, violência – a comunicação feita por linguagem falsa conduz a uma perda de sentido e ao vácuo
Seres que perderam a capacidade para ver refletido na natureza a sua própria pessoa e estado de espírito, e relacionar-se com ela, considerando- a uma ampla e rica dimensão de sua própria experiência.
São as pessoas vazias e desocupadas que se apoderam das formas novas e mais destruidoras de superstição. O mundo torna-se desencantado, o que os deixa em desarmonia com a natureza e consigo mesmos.
É necessário a autoconsciência e preencher seus silêncios com a própria vida interior. É preciso um forte senso de identidade pessoal para estar no mundo sem ser por ele absorvido.
Compreender de maneira plena e realista, que este sistema de coisas jamais tem uma lágrima pela dor alheia, nem se importa com o que os outros pensem e que sua vida poderia ser engolida, que nunca foram amigos de ninguém e nem prometeram o que não poderiam dar. Que você poderia despedaçar-se no sopé rochoso sem que sua extinção como pessoa humana trouxesse a menor alteração às “paredes de granito”. É exatamente neste momento que sobrevirá o medo. Esta é a profunda ameaça do ”não ser”, “do nada”, que se experimenta em plena confrontação com o ser inorgânico.

Recorda-te que tu és pó em pó te hás de tornar!
Até quando fugirão à ameaça isolando a imaginação, voltando os pensamentos para detalhes corriqueiros como o preparar do almoço: “Marta, Marta, você se encontra tão preocupada cm todos esses serviços caseiros! Há realmente apenas uma coisa necessária com que devemos nos preocupar. E Maria descobriu o que é, e ninguém poderá tirar isso dela!” Lc 10.42.
Se protegem do terror da ameaça transformando o mar numa pessoa, que não lhes causaria mal, ou refugiam-se na crença em uma providencia individual, afirmando a si mesmos: “Israel, este é o deus que tirou você do Egito!” (referindo-se ao bezerro de ouro – Êxodo 32).
É necessário muita coragem para relacionar-se com este mundo de maneira correta. Mas afirmar a própria identidade contra este sistema de coisas produz por sua vez um “self” mais vigoroso: “Moisés viu que o povo estava desenfreado, pois Arão o deixou completamente solto. E viu Moisés que isso só podia deixar o povo de Deus envergonhado diante dos inimigos. Por isso ficou de pé na entrada do acampamento e disse: “Quem é do Senhor, venha aqui”. Logo foram para perto dele os filhos de Levi” (Ex. 32.25-26).
Acompanhamos o ser humano perdendo-se de si mesmo. Na sociedade atual pouco vemos que seja nosso – isto é sinal de personalidade débil e empobrecida.
Pense nisso!

Não pare de estudar. Descanse. Durma. Mas, depois, continue.

Regina Lopes