sábado, 31 de agosto de 2013

OLHEM PARA MIM! SIGAM OS MEUS PASSOS!


Lembro-me do amado irmão José Francelino Bragança, de Minas Gerais, o qual tinha o hábito de dar a seguinte orientação de  para os novos crentes: “Sejam crentes iguais a mim!” Reconheço  ser  tremendamente difícil falarmos assim. É como que dizer: “Olhem para mim! Sigam os meus passos!  Vejam  Cristo em mim!”
 
Isto não é fácil, realmente.  Você pode    dizer assim para seus amigos e vizinhos?  Pode dizer assim para os colegas de trabalho, ou de  Faculdade?  Será que algum vizinho de sua igreja já foi estimulado, motivado a participar de um culto, depois de contemplar o que Deus está fazendo  em sua vida? Ou  será que vamos esperar por uma perseguição, ou uma tragédia em nossa família, para sermos úteis nas mãos de Deus? 

Escrevendo à igreja de Filipos, Paulo procura  estimular àqueles irmãos (e a nós também) a seguirem os seus passos. Começou dizendo de sua alegria pelo fato de  compreender que seus sofrimentos estavam  proporcionando  um avanço acentuado  do evangelho. E ele deixa claro  que  não via maior motivação para viver e até para morrer do que estar  sendo  útil nas mãos de Deus para  alcançar  algumas pessoas com  a bênção maior da salvação eterna (Fl 1.21).

Embora a prisão externa, física, impedisse  sua  locomoção, privando-o da  liberdade para visitar os seus  amados irmãos; sentia-se maravilhado com a liberdade do Espírito, a qual  proporcionava-lhe   alegria redobrada. Assim, pois, apoiando-se em seu próprio exemplo, ele apresenta seu desafio: “Irmãos, sede imitadores meus e observai os que  andam segundo  o modelo que tendes em nós... O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco”  (Fl 3.17; 4.9).

 “Então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles” (Sl 126.2b).

 

Pr. Vanderlei Faria

UM PEQUENO GESTO E UM GRANDE BRILHO


"Todos os vossos atos sejam feitos com amor" (1 Coríntios
16:14).


"Eu moro em um prédio de muitos apartamentos. Um de meus
vizinhos, não sei por qual motivo, não escondia sua aversão
por mim. Não foram raras as vezes em que, ao me ver, batia o
pé, olhava-me de cara feia e virava-se, afastando-se
imediatamente. Apesar de eu crer que nunca lhe fizera mal
para justificar suas atitudes, aquilo me incomodava muito.
Resolvi adquirir um dos livros do Para Refletir e, ao
recebê-lo, procurei o vizinho em questão. Ao perceber minha
aproximação, preparou-se para deixar o local, mas,
chamei-lhe com insistência. Ele me encarou e eu lhe disse:
"Eu trouxe um presente para o senhor". Ele ficou muito
surpreso e, recebendo o livro que eu trazia na mão,saiu
imediatamente. Logo pela manhã, no dia seguinte, ouvi a
campainha da porta e, ao abri-la encontrei meu vizinho. Ele
me disse: "Fiquei irritado ao receber seu presente, ontem.
Pensei em jogá-lo fora mas, curioso, resolvi ler um pouco de
seu conteúdo. Confesso que não pude interromper a leitura.
Só fui dormir as 3 da manhã, após ler a última página. Vim
aqui para lhe pedir perdão e agradecer. Seu presente foi
maravilhoso". E aquele vizinho que me odiava é, hoje, um dos
melhores amigos no prédio onde moramos" (leitora do Para
Refletir).


Quais têm sido nossas atitudes quando nos tratam mal?
Reagimos da mesma maneira? Envergonhamos o nome de nosso
Senhor Jesus Cristo? Perdemos a bênção por não testemunhar
do amor que, um dia, transformou nossas vidas?


Se agimos em conformidade com o mundo, somos mundanos e não
cristãos. Se não somos capazes de iluminar o ambiente em que
vivemos, como poderemos proclamar que Cristo vive em nós? Se
aqueles que não têm o Salvador no coração forem tratados sem
amor, que esperança haverá para eles?


A irmã de nossa história comprou um livro e deu a seu
vizinho, e, muito mais que isso, mostrou a ele que era
diferente, que era feliz por ser diferente, e seu amor
cristão fez dele um homem diferente.


Aquele prédio de apartamentos ficou mais iluminado a partir
daquele dia. O homem, com certeza, encontrou a felicidade de
que tanto necessitava.



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

DEUS FALOU!


Quando Deus nos revela a Sua glória, não há como nos contentar e nos conformar com nosso triste estado de pecado e corrupção. E quando reconhecemos, com sinceridade, o pecado vil que tenazmente dos assedia, como diz o escritor de Hebreus (Hb 12.1); então o próprio Senhor Se encarrega de nos purificar e nos libertar.
 
Já que de nós mesmos, por nossos próprios méritos, esforços, métodos  e vontade, jamais conseguiremos vencer a nós mesmos,  mudar a nossa própria natureza:  "Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal” (Jr 13.23).
 
O Senhor tem que começar a Sua obra em nós a fim de que  possamos ser moldados e purificados pelo precioso sangue de Jesus e pelo poder do Espírito Santo. Depois de ser divina e sobrenaturalmente  purificados pelo fogo do Espírito, Deus falou, dialogou com Isaias. Deus falou!
 
Além de ter sido agraciado com a visão celestial, que o deixou completamente  extasiado, agora o profeta ouve a voz de Deus clara e enfaticamente. Que fantástica experiência! Porém, a obra não estaria completa sem a resposta humana, sem a disponibilidade  e prontidão do profeta para obedecer radicalmente ao chamado e orientação divina.  Envia-me a mim! – foi sua resposta. Jim Elliot muito bem se expressou, dizendo: “Nós não precisamos de uma grande chamada de Deus, o que realmente necessitamos é de um chute no traseiro”.

 
Usando a linguagem de Elliot, era como se Isaias  tivesse dizendo; “Senhor, pode dar um pontapé no meu traseiro, para que eu possa ir onde Tu queres. Estou pronto para servir-Te onde  quiseres me levar!” E Deus fez de Isaias o profeta magistral que conhecemos.  O local, a terra, a cultura no meio  da qual estejamos é  apenas um mero detalhe.

 

Pr. Vanderlei Faria

LUZES ACESAS


"Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que
vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que
está nos céus" (Mateus 5:16).


Um grupo de amigos saiu para pescar em um pequeno barco. No
início da noite, resolveram encerrar a pescaria e voltar
para casa. De repente, um forte vento, seguido de uma
violenta tempestade, os apanhou no caminho, arrastando-os
mar adentro. Sem controle, eles permaneceram no mar até a
manhã seguinte. Quando foram encontrados, falaram quase que
em uníssono: "Nós só não perdemos as esperanças porque
conseguíamos ver pequenas luzes na costa, o que nos garantia
que não estávamos completamente perdidos".


Muitas pessoas estão vivendo no mundo, sem fé e esperanças,
sem sonhos e objetivos, caminhando sem rumo e sem a
expectativa de chegar a lugar algum. E de que eles mais
necessitam? De uma pequena luz que lhes garanta que não
estão completamente perdidos.


Foi para isso que o Senhor Jesus nos chamou -- para ser luz
do mundo. Enquanto os filhos de Deus entenderem sua missão,
não haverá perdidos que não sejam encontrados, não haverá
incrédulos que não possam encontrar seu caminho de fé, não
haverá derrotados que não possam, a qualquer momento, chegar
ao porto de suas vitórias.


Uma pequena luz desfaz qualquer escuridão. Por menor que
seja, alegra o coração mais desalentado. Mesmo que seja bem
fraca, acaba com as mais poderosas trevas.


Se todos nós, filhos do Deus de amor, mantivermos nossas
lâmpadas espirituais acesas, os barcos do desânimo receberão
os remos da fé, serão guiados pelo fulgor das bênçãos de
Deus, encontrarão o caminho da salvação.


Eu quero ser sempre uma luz acesa. E você, quer ser também
uma luz acesa, para que aqueles que estão perdidos
encontrem, através de você, o caminho de Deus e da
felicidade?


Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

DEUS CONDUZ SEU POVO A UM GRANDE AVIVAMENTO


“Olhar à volta traz aflição. Olhar para dentro traz depressão; olhar para cima traz bênção”.
 

Foi o que aconteceu com o profeta Isaias. Nos capítulos anteriores (antes do cap. 6) ele descreve  sobre a situação caótica porque passava o seu povo;  apresenta os diversos ais da condenação divina ao pecado humano. Em meio às trágicas consequências  impostas pelo Senhor, destaca-se porém a manifestação da glória de Deus. O profeta se vê atemorizado com as circunstancias aterradoras que seu povo experimentava. Olhando ao redor não  havia esperança de um futuro promissor para seus conterrâneos. Então ele entrou no templo. Isto é, em meio às crises e à acomodação pela perda significativa de seu amado rei, Uzias, não lhe restava outra  alternativa senão entrar  na presença do Senhor para clamar a Ele  pela consolação e restauração moral e espiritual de sua gente e seu país.

 
Creio que esta é uma maneira peculiar de Deus para  conduzir seu povo a um grande avivamento espiritual. Primeiro vem  as crises, as perdas significativas, as grandes turbulências políticas, sociais, culturais e religiosas, as grandes decepções e tumultos de toda a sorte. Tendo entrado no templo para buscar a Deus em oração, Isaias foi envolvido poderosamente pela manifestação da glória de Deus. Ainda que olhando  ao redor o profeta pudesse  ficar amargurado, amedrontado e triste diante da situação vigente, ao olhar  para cima pôde contemplar e desfrutar da visão celestial, a qual causava-lhe um profundo reconhecimento de sua  miserável condição, devido à condição de pequenez humana que lhe era tão sensível.

 

Pr. Vanderlei Faria

DESCULPAS ESFARRAPADAS


"Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se" (Lucas
14:18).


Conrado e Agnaldo eram bons amigos. Sempre que tinham
oportunidade, se encontravam para um papo agradável na
esquina. Em um final de semana, Conrado chamou o amigo para
ir com ele visitar um amigo em uma cidade próxima. "Já faz
muito tempo que não vejo meu amigo e não gostaria de ir
sozinho até a casa dele. Você não gostaria de me fazer
companhia?" Agnaldo, dizendo que não tinha qualquer
compromisso, aceitou o convite e foi com ele, pela manhã,
até a casa de seu amigo, distante cerca de uma hora do local
onde moravam. No meio da tarde, Conrado chamou Agnaldo para
retornar a casa, dizendo: "Temos de ir embora pois tenho
culto hoje à noite e não gosto de faltar às reuniões. Você
não gostaria de ir comigo à igreja?" Agnaldo, pedindo muitas
desculpas, respondeu: "Infelizmente eu não posso porque meu
filho está doente e eu preciso ficar com ele."


Muitos de nós usamos da mesma estratégia para não ir aos
cultos e louvar a Deus. Sempre estamos ocupados, com
compromissos sérios, com indisposição e outras coisas
semelhantes. Na realidade, fugimos de Deus, e, dessa
maneira, perdemos as bênçãos que Ele tem para nos dar, a
alegria que só Ele pode oferecer, a salvação que não podemos
encontrar em nenhum outro.


O amigo de Conrado passou o dia inteiro passeando sem se
lembrar do filho doente. Apenas o convite de seu amigo o fez
recordar desse "problema sério" que o impossibilitava de uma
nova saída!


Por causa da nossa indiferença, deixamos de estar com o
Senhor. Por causa de nossas prioridades incorretas, deixamos
de receber as Suas dádivas maravilhosas. Por causa de nossa
preferência pelo pecado, nos afastamos da presença do Pai,
perdemos os Seus cuidados, a Sua proteção e as vitórias que
certamente nos daria. Murmuramos por Deus não se importar
conosco, mas, não reconhecemos que somos nós que não nos
importamos com Deus.


E você, também apresenta desculpas esfarrapadas para não
estar na presença de Deus?



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

AI DE MIM!


“Restaura, SENHOR, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe” (Sl 126.4).

Aparentemente este verso é uma contradição com o que temos considerando até aqui. Entretanto, o que o salmista está pedindo a Deus em sua oração é algo que diz respeito a todos nós também.  Ou seja, embora tenhamos confiança e segurança de nossa salvação, baseados na fidelidade do Senhor e não na nossa, também somos  motivados  e desafiados a estarmos  permanentemente desejando  o  crescimento. Pedindo e buscando ardorosamente a purificação dos nossos pecados e a edificação de nossas vidas.

 
Isaías iniciou seu ministério profético de forma contundente e agressiva,  proferindo nove ais contra as diversas nações que se achavam em rebelião contra Deus. Naturalmente que  são advertências para o povo de Deus de todos os tempos e lugares. Porém, apesar da relevância da mensagem profética proferida por Isaías nesses versos iniciais de seu livro, o que fez dele o mensageiro de Deus amado e respeitado por todas as gerações foi o impacto de sua experiência com Deus:  
 
“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo.  Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava.  E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.  As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!   Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;  com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.1-8).

 
Até então o profeta apresentava a mensagem divina com precisão contundente, como um atirador de elite descarregando sua metralhadora de forma impiedosa e certeira. Contudo, quando ele contemplou a santidade e majestade divina em sua plenitude, caiu por terra toda a sua altivez. Quando ele se deu conta de que estava diante de um Deus santo, quando conheceu um pouco mais da grandeza e sublimidade do Deus de quem  era um simples mensageiro, então sentiu toda miséria e indignidade de sua condição de pecador. Foi quando proferiu o ai que  mudou a sensibilidade de seu coração na transmissão da mensagem salvadora do amor de Deus. Deus, então, perdoou os seus pecados e transformou seu coração. Só então ele ouviu de fato a voz de Deus e se colocou à disposição do Senhor para  cumprir o seu ministério profético.
 
Quanto menos crescimento espiritual temos  mais  prepotentes nos mostramos. Quanto mais sensibilidade  da glória de Deus tivermos, mais sensibilidade de nossas miséria  interior teremos. Enquanto não vemos a glória de Deus, a majestade santa  da Trindade divina, não conseguimos ver a nós mesmos em nossa profunda miséria espiritual. Aí o crente não é  conduzido a pensar dessa forma: Ai de mim!

 
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

VERDADEIRA NECESSIDADE


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João
8:32).


Há muitos anos atrás, o ator Clar Gable foi visto dando
dinheiro para uma prostituta. Em uma entrevista, fizeram-lhe
a pergunta: "Por que uma pessoa famosa como o Senhor,
precisa pagar por sexo?" Após uma pausa longa, Gable
respondeu: "Eu não pago às mulheres por sexo, eu lhes dou
dinheiro para que voltem para casa."


Quero aproveitar esse episódio antigo para refletir sobre
nossa posição no mundo em que vivemos. Quantas pessoas,
hoje, caminham sem rumo, sem perspectivas de vida, sem ânimo
e sem salvação? E o que temos feito? Quais têm sido nossas
atitudes em relação a elas? Que testemunho temos dado de
nossa conversão em Cristo?


Para as pessoas que estão destruídas por mágoas,
ressentimentos e ódio, temos oferecido o amor do Senhor,
para que possam voltar à casa do Pai e à vida abundante?
Para os que estão desanimados e desalentados, temos
oferecido uma palavra de esperança,
para que possam voltar ao caminho da fé e da alegria?
Para os que estão perdidos no pecado,
caminhando a passos largos para longe de Deus,
temos oferecido a palavra da cruz,
da salvação em Cristo e da vida eterna?


A mulher de nossa ilustração não precisava do sexo e sim do
dinheiro para alguma necessidade. As pessoas que citei não
precisam de um sermão veemente sobre rancor, perdição e
inferno e sim de um gesto de amor e compreensão, para que
encontrem, definitivamente, a paz e a alegria que tanto
almejam.


O que liberta os perdidos de seu caminho de derrota é o
conhecimento da verdade, Jesus Cristo, o Caminho para a
vitória e a felicidade.



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O DESERTO DO NEGUEBE


 “Deserto do Neguebe: localizado no extremo sul da palestina, um lugar muito seco, um dos mais baixos da região. Cercado por cordilheiras, o deserto do Neguebe é uma densa extensão de terra, a princípio improdutiva, até que as torrentes de água  produzida pela chuva serôdia que cai abundantemente na região, por um longo período de tempo, invade o deserto trazendo grande inundação e transformando a terra árida em um rio que brota vida. Quando as águas evaporam, o deserto se transforma em um manancial com as mais belas flores e um verde onde somente se contempla no Neguebe.

Durante 6 meses aquele lugar é sem vida, seco, sem esperança. Quem passava ali, jamais ousaria morar ou ficar um longo período de tempo, ninguém suportaria viver, estar naquele lugar. As pessoas passam pelo deserto, mas ninguém quer estar ali. Às vezes nos deparamos em desertos, estações e períodos de sequidão, onde a vida parece que se vai escorrendo entre os dedos, a esperança findou-se e tudo é sem cor, sem cheiro, sem sabor, é um nada. O deserto é assim, e os desertos da vida são assim também...

Eis que chega a temporada de chuvas no Neguebe. Como aquela faixa desértica é rodeada por grandes montanhas elas se transformam em cachoeiras, onde as águas caem no deserto como torrentes, limpando tudo, ou melhor, arrancando tudo o que encontra pela frente, e aquela terra árida, sem forma e vazia se transforma em um rio. Porém, não é um riacho qualquer, um rio daqueles com correnteza forte, que carrega o que vê pela frente. As águas fluem com fúria, como se quisessem arrancar a dor, limpar as marcas, fazer novas marcas, mudar a região... 

Existem momentos em nossas  vidas em que as águas caem de maneira áspera e por vezes geram dores. São chuvas serôdias com capacidade de limpar, transformar e mudar o deserto para um rio sem igual. Toda mudança ainda que seja para melhor, gera um desconforto inicial, transforma a nossa maneira de ver, pensar e encarar os fatos e a vida, a chuva produz limpeza, um novo cheiro, cenário, novidade de vida. 

 
Quando a chuva finda-se na região do Neguebe, o sol volta a brilhar e a água  começa a evaporar... O grande e violento rio, cede espaço a um delicado córrego, que pouco a pouco vai secando e dando lugar a um fabuloso jardim com as mais belas cores, fantásticas flores e o verde que só é possível no Neguebe. 


Estudiosos dizem que o vento transporta as sementes para o Neguebe mas é a água  que gera o poder da vida!   Quando o deserto em nossas vidas se finda, o temporal dá uma trégua... Chega a hora da grande colheita, hora de colocar a mão no arado e ver o fruto do penoso trabalho: Aquilo que aprendemos no deserto, as experiências em meio à falta de sentido e lógica, a perseverança em saber que tudo muda se não desistimos de lutar no deserto, a compreensão que estamos de passagem, que a chuva lava a alma e que tem poder de fazer brotar uma vida nova!
 
Assim como a sorte do Neguebe é mudada a cada novo ciclo, Deus nos ensina que nossas vidas são como os ciclos do Neguebe: Momentos de seca, de muita água, calor, momentos de frio... Momentos sem vida e momentos de abundância de tudo...  Como as torrentes do Neguebe, assim veremos o Manancial brotar em nosso caminho, com as sementes da fé que temos plantado, pela graça de Cristo Jesus”.
 
Pr. Vanderlei Faria



[1] Extraído e adaptado do texto deRenata Rocha –   vozesnoar.blogspot.com/2008/07/As torrentes do Neguebe

GOSTO DO QUE FAÇO -- SOU FELIZ


"todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha
salvação" (Habacuque 3:18).


"O Segredo para viver feliz não está em fazer o que você
gosta e sim em gostar do que você faz."


O grande causador de infelicidade é o fato de estarmos
sempre querendo isso e aquilo, não nos conformando em não
obter sucesso nas tentativas. Se desejamos alguma coisa e
não conseguimos, vivemos de cabeça baixa, desanimados,
frustrados, derrotados. Seria muito melhor colocarmos a vida
no altar do Senhor e dizer: "estarei feliz com tudo que me
der". Se for pouco, ficaremos alegres; se for muito,
ficaremos mais alegres ainda. E nossos dias serão coloridos
e agradáveis em qualquer circunstância.


Lutar para alcançar mais dinheiro, para conquistar mais
sucesso, para realizar mais sonhos, não é pecado. Murmurar
por não conseguir é que é. Nem sempre o muito que desejamos
nos garantirá a felicidade. Deus tem o melhor para nós e
sabe até que ponto podemos seguir firmes, sem perder a
comunhão com ele. O muito sem Deus não é nada. O melhor será
sempre "ficar em Sua presença" onde encontraremos bênçãos
para sempre.


Quando gostamos do que fazemos, somos felizes. Quando
entendemos a importância do amor do Senhor em nossos
corações, somos felizes. Quando aprendemos a olhar para o
alto em todos os momentos de decisão, somos felizes. Quando
nos deitamos à noite e dizemos a Deus: "Obrigado por esse
dia", somos muito felizes.


Eu gosto do que faço -- proclamar a Palavra de Deus -- e,
por isso, sou feliz. Os anos em que tenho servido ao Senhor
foram de verdadeira felicidade. Foram esses anos livres de
problemas, de lutas e de sofrimentos? Claro que não!
Enfrentei adversidades enormes -- especialmente a cegueira e
a perda de minha esposa -- mas a alegria de estar fazendo a
vontade do Senhor Jesus me sustentou e me animou para
continuar e, durante todo esse tempo, tenho colhido os
frutos do amor de Deus através de meu trabalho missionário.
Glórias a Deus!


Se o que faço vem de Deus, eu gosto. Se eu gosto, sou feliz.



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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sábado, 10 de agosto de 2013

ABA, PAI


 

“Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus...” (Mt  6.9a).

 

Pai, quanto emoção  sentimos quando nos damos conta de que fomos agraciados com o dom da paternidade, e, naturalmente, também da maternidade! Guardo ainda na lembrança a forte emoção que senti quando do nascimento de meu primogênito, Vander. Depois de tomá-lo nos braços e apertá-lo bem junto do coração, eu não conseguia me conter de alegria, dizendo para mim mesmo: “É incrível, eu sou pai!”

Quando deixei  o hospital naquele dia, entrei em meu fusquinha e saí como um doido, passando pelas casas dos irmãos da igreja para comunicar-lhes o fato. E justamente eu que achava ridícula a atitude eufórica dos pais ao comunicarem o nascimento de seus filhos. Enfim, chegou a minha vez! Essa emoção foi  se repetindo com a chegada das filhas, Vanice e Vanessa. Agora, acrescido de uma preocupação a mais: “Estaria eu preparado para criar filhas?”
 
A verdade é que não estava preparado convenientemente nem para criar o filho, quanto mais as filhas. O fato é que sentia-me, como ainda me sinto, profundamente privilegiado pelo dom da paternidade, que graciosamente me foi concedido pelo Pai celestial. Com o tempo, porém, cheguei à conclusão de que o maior privilégio continua sendo o fato de sermos filhos. Como disse um saudoso amigo, Dr. Jacy Leite, dias antes de sua morte: “Fico feliz em pensar que vou morar para sempre num lugar onde jamais serei pai, somente filho”.

Naturalmente, ele se referia ao fato de que ia para o céu e não teria mais nenhuma preocupação de cuidar de filhos. O nome Pai, em  referência a Deus, é muito caro a nós. É um nome extremamente carinhoso que nos traz muito conforto. Jesus nos ensinou a chamar  Deus de “nosso Pai”. Todavia, o uso  que fazemos desse nome não tem a mesma  conotação que tem para Jesus. Para Ele é uma questão de essência, pois o Filho é da mesma natureza do Pai. É ímpar o uso que Jesus faz desse nome, pois Deus é nosso Pai numa conotação bem diferente. Por causa da nossa salvação é que podemos chamar Deus de Pai. Em amor, Deus nos adotou como  Seus filhos. Todavia, Jesus fez  questão de dizer que Deus era “meu Pai e vosso Pai.”

Em Gl 4.1-7, Paulo usa duas expressões para  “pai”, uma grega (Páter) e a outra aramaica (Abba). Essas expressões, como usadas por Paulo, possuem  uma conotação de ternura, docilidade e proximidade de um pai com seus filhos. Nesses versos, Paulo ensina que entramos no estado de filiação pela obra  de Cristo, que assegura a nós o recebimento do Espírito do Filho. Esse Espírito é que nos faz chamar  por esse Abba tão terno e bondoso (v.6).
 
Como consequência dessa filiação, Deus nos faz Seus herdeiros (v.7), tornando-nos participantes de  todas as coisas que um Pai cheio de  ternura concede aos seus filhos. Oh, bendita  consolação, temos um Pai no céu! Um Pai amigo e compassivo,  que nos aconchega, nos sustenta, nos anima e nos dá força e coragem em meio aos desalentos e às tempestades da vida! Ele cuida de nós com terno e profundo amor.  “Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus...” (Mt  6.9a).

Podemos dizer que, sem dúvida alguma, este é o maior privilégio da vida cristã, sermos chamados de filhos de Deus.

Você sabe o que significa ter um Pai amoroso, terno, todo poderoso, o Senhor do Universo, o Deus de misericórdia?  O Pai celeste, com quem podemos falar a todo  momento, apresentando-Lhe os nossos conflitos mais íntimos, nossos problemas, temores  e rancores? Você conhece esse Pai? 

Meu amigo, Deus o reconhece como  necessitado de Seu grande  e sublime amor, apesar de seu  estado  pecaminoso. É Ele mesmo quem toma a iniciativa de buscá-lo de volta,   quando você  reconhece  que não  tem valor  algum e que nada pode fazer se não confiar na graça de Cristo está evidenciando a manifestação da graça de Deus em sua vida, tornando-o inteiramente dependente dEle, como  filho  atraído pelo amor do pai. 
Você pode ficar a vida toda correndo atrás de bênçãos paliativas, e ainda assim não sentirá que é o bastante para suprir os anseios de sua alma. Mas quando  Deus o atrai por meio da graça de  Cristo, então sentir-se-á seguro, na certeza de que a graça  de Cristo lhe basta. Por isso Paulo vai dizer: "Meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir cada uma de vossas  necessidades" (Fl 4.19). Isto é graça. É a manifestação do amor de Deus, através de Cristo, que nos consola e nos dá  o suprimento para viver e lutar, na certeza de  que Ele é fiel e suficiente para nos  sustentar nesse mundo tenebroso. Deus é o nosso Pai amigo!

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

HOMENS COMUNS... E VITORIOSOS


"O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará" (Salmos 23:1).


"Não existem grandes homens. Existem somente grandes
desafios que homens comuns, como eu e você, somos forçados a
enfrentar, de acordo com as circunstâncias." Almirante
William)


Não somos grandes homens, mas temos um grande Deus. Não
somos importantes, mas o nosso Senhor Jesus Cristo tem toda
a importância desse mundo. Enfrentamos grandes desafios, e a
todos vencemos porque o Senhor é a nossa vitória!


Antes de conhecer o Senhor Jesus éramos criaturas comuns e
nada podíamos fazer. Recebendo o Salvador no coração,
continuamos sendo comuns, mas não somos mais criaturas...
somos filhos do Deus Altíssimo! Que mudança maravilhosa!


O Senhor passou a ser o nosso Pastor e tem nos guiado pelos
caminhos da felicidade. NEle encontramos a verdadeira paz, o
motivo de estarmos neste mundo, a certeza de que não
caminhamos sem rumo, a bênção de estarmos seguindo para o
Céu de glória onde viveremos eternamente ao Seu lado.


Para que precisamos ser grandes se o grande Deus está
conosco? Para que cobiçar as grandezas materiais deste mundo
se vamos desfrutar das grandezas celestiais?


Se as circunstâncias nos colocam diante de grandes desafios,
confiemos no Senhor que nos ajudará a ultrapassá-los. Se a
nossa bênção depende do esforço de subir uma montanha,
comecemos imediatamente a caminhada. Se as dificuldades
exigem paciência e fé, esperemos sem duvidar. Uma coisa é
certa: em nenhum momento estaremos sozinhos.


Se em um determinado momento você se sentir fraco e seus
joelhos começarem a se dobrar, aproveite e, de joelhos,
levante as mãos para o céu e, diante do Grande Deus, diga
somente: "Sei que me darás a vitória. Obrigado Senhor!"



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

OLHEM PARA MIM! SIGAM OS MEUS PASSOS!


Lembro-me do amado irmão José Francelino Bragança, de Minas Gerais, o qual tinha o hábito de dar a seguinte orientação de  para os novos crentes: “Sejam crentes iguais a mim!” Reconheço  ser  tremendamente difícil falarmos assim. É como que dizer: “Olhem para mim! Sigam os meus passos!  Vejam  Cristo em mim!” Isto não é fácil, realmente. 
 
Você pode    dizer assim para seus amigos e vizinhos?  Pode dizer assim para os colegas de trabalho, ou de  Faculdade?  Será que algum vizinho de sua igreja já foi estimulado, motivado a participar de um culto, depois de contemplar o que Deus está fazendo  em sua vida? Ou  será que vamos esperar por uma perseguição, ou uma tragédia em nossa família, para sermos úteis nas mãos de Deus? 


Escrevendo à igreja de Filipos, Paulo procura  estimular àqueles irmãos (e a nós também) a seguirem os seus passos. Começou dizendo de sua alegria pelo fato de  compreender que seus sofrimentos estavam  proporcionando  um avanço acentuado  do evangelho. E ele deixa claro  que  não via maior motivação para viver e até para morrer do que estar  sendo  útil nas mãos de Deus para  alcançar  algumas pessoas com  a bênção maior da salvação eterna (Fl 1.21).


Embora a prisão externa, física, impedisse  sua  locomoção, privando-o da  liberdade para visitar os seus  amados irmãos; sentia-se maravilhado com a liberdade do Espírito, a qual  proporcionava-lhe   alegria redobrada. Assim, pois, apoiando-se em seu próprio exemplo, ele apresenta seu desafio: “Irmãos, sede imitadores meus e observai os que  andam segundo  o modelo que tendes em nós... O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco”  (Fl 3.17; 4.9).

 
"Então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles” (Sl 126.2b).

 
Pr. Vanderlei Faria

QUERO SER ESTE TIPO DE PESSOA


"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e
sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor,
o vosso trabalho não é vão" (1 Coríntios 15:58).


O mundo precisa de homens:
.. que não possam ser comprados;
.. cuja palavra seja seu compromisso;
.. que ponham o caráter acima das riquezas;
.. que sejam maiores que suas vocações;
.. que não hesitem em se envolver;
.. que não percam suas identidades no meio da multidão;
.. que sejam honestos tanto nas pequenas como nas grandes
coisas;
.. que não se comprometam com o erro;
.. cuja ambição não seja limitada a seus próprios desejos egoístas;
.. que não digam que farão algo porque "todo mundo faz o mesmo";
.. que sejam verdadeiros para seus amigos, estejam eles
agindo de maneira correta ou não, nos momentos de
prosperidade ou adversidade;
.. que não creiam que a astúcia e a esperteza sejam as
maiores qualidades para se alcançar o sucesso;
.. que não se envergonhem de manter-se do lado da verdade, quando ela for impopular;
.. que possam dizer "não", com ênfase e convicção, mesmo
quando todo o resto diga "sim".
Deus, faça-me este tipo de homem.


As qualidades descritas acima são essenciais para que uma
pessoa seja verdadeiramente importante. São fundamentais
para uma vida vitoriosa. São atitudes esperadas em nós, que
somos filhos de Deus, para que o brilho de Sua presença seja
visto em nós e copiado por todos aqueles que, de igual
maneira, sonham em ser bênçãos em Suas mãos.


Se o mundo precisa de homens com tão grande firmeza moral,
muito mais o reino do Senhor precisa de homens e mulheres
com vidas santas e determinadas, que não se deixem enganar
pelas artimanhas enganosas do pecado.


Permita, ó Deus, que eu tenha estas qualidades. Quero ser
uma bênção para Ti. Obrigado, Senhor.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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terça-feira, 6 de agosto de 2013

AO POVO DE DEUS QUE AMA A OBRA MISSIONÁRIA


Queridos irmãos, missionários do Senhor Jesus, quer estejam no Brasil ou no exterior, seja a onde for,  vocês serão sempre missionários de Cristo Jesus, para louvor e honra do Senhor. Louvo a Deus por suas vidas preciosas, e desde já quero me comprometer em acompanhá-los em qualquer parte do mundo, através de minhas orações.
 
Além disso, desejo trabalhar enquanto viver no sentido de divulgar esse ministério precioso;  levantando recursos e arregimentando um grande exército de intercessores para o sustento daqueles que se dispõem a ir à frente de combate na luta contra o pecado, a idolatria vil, e  no propósito de ampliar cada vez mais a proclamação das boas novas de Cristo Jesus ao mundo perdido.
 
Quero, diante de Deus, firmar um propósito solene de me aliançar,  comprometendo-me de forma absoluta com esta missão. Não sei ainda como e onde Deus vai me conduzir daqui pra frente para o cumprimento deste propósito. Mas, onde quer que Ele me levar, e até quando, quero estar envolvido de corpo e alma nessa causa. Não que estivesse fora desse alvo durante todo o ministério até aqui (mais de 33 anos); todavia, agora, pretendo me envolver mais direta e especificamente na obra missionária, principalmente na  preparação de obreiros para a seara santa.
 
Queira Deus, portanto, usar-me como bem Lhe aprouver no cumprimento de minha missão, enquanto aqui na terra estiver,  para o louvor de Sua glória. 

 

Pr. Vanderlei Faria


 

CUIDADOS ETERNOS


"Porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca
jamais te abandonarei" (Hebreus 13:5).


Moody contou que encontrou no Brooklyn, um jovem que,
enquanto estava noivo, se preparando para o casamento,
perdeu os dois braços na guerra. Ele escreveu uma carta para
sua amada, contando o que havia acontecido e dizendo que a
liberava de seu compromisso de casamento. A carta nunca foi
respondida. Pelo contrário, ela estava esperando na estação
de trem quando ele retornou. Ela o abraçou e disse: "Eu
nunca desistirei de você; jamais o abandonarei; eu cuidarei
sempre de você!" Moody comentou: "Mesmo que o mundo diga que
você está arruinado e derrotado, Cristo sempre dirá: "Eu
cuidarei de você."


Que grande bênção e que grande alegria para nós é saber que,
em qualquer situação e circunstância, o Senhor estará sempre
ao nosso lado e nunca deixará de cuidar de nós.


Os amigos podem nos abandonar; a família pode nos abandonar;
todo o mundo pode nos virar as costas, mas o Senhor Jesus
sempre estará de braços abertos para nós.


O Senhor cuida de nós quando nossos pés caminham por campos
verdes e por águas tranquilas. Ele não sai de nosso lado
quando o céu está nublado e parece que iremos enfrentar
dificuldades. Ele nos abraça quando as tempestades nos
atingem com furor. Ele é o nosso Amigo verdadeiro e nEle
poderemos confiar em todos os momentos.


Se nossos dias são de vitórias, Ele comemora ao nosso lado;
se estamos buscando novas conquistas, Ele nos incentiva e
promete nos ajudar a alcançá-las; se a derrota parece
iminente, Ele segura nossas mãos e nos garante que tudo vai
mudar e que, por fim, seremos mais que vencedores.


Seja qual for a luta que você esteja enfrentando, não
desista! Olhe com fé para o alto e poderá ouvir, claramente:
"Eu sempre cuidarei de você!"



Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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sábado, 3 de agosto de 2013

VIVENDO MISSÕES EM TODO TEMPO


Nos dias 28 e 29/11/07, tive a grata satisfação de participar de um abençoado e edificante encontro missionário, promovido pela W. H. Brasil. Foram momentos inesquecíveis na presença do Senhor, quando fomos impactados com os testemunhos e palestras de pastores e missionários. Tendo como ponto de destaque a participação de diversos missionários, alguns dos quais  estavam no Brasil apenas por algum tempo, para voltarem em seguida para o seu campo de ação. Outros, no trabalho de preparação de obreiros com vista à obra missionária mundial. Na última reunião, fomos  concitados a escrever sobre o que gostaríamos de fazer a partir dali, depois de sermos divinamente despertados e encorajados a vivermos  missões em todo tempo. Meu grupo resumiu mais ou menos desta forma o que gostaríamos de  ver,  realizar ou incentivar, e nos comprometemos diante de Deus em lutar nesse sentido:

_ Gostaríamos que Missões  fosse a prioridade de nossas igrejas, a despeito de todas as dificuldades e desafios que enfrentamos.

_ Que os pastores sejam treinados e capacitados eficazmente na obra missionária.

_ Que haja mais recursos destinados para missões em nossas igrejas.

_ Que haja um currículo missionário anual em nossas igrejas, a começar das classes infantis. Uma conscientização geral dos membros das igrejas quanto à obra missionária.

_ Que haja um programa de oração missionária ostensiva e permanente em nossos arraiais cristãos.

_ Precisamos orar para que haja um despertamento quanto à necessidade e importância da unidade entre as igrejas objetivando alcançar os povos ainda não evangelizados com a mensagem de salvação de Cristo Jesus. Como escreveu Patrick  Johnstone, "A Igreja é maior do que você pensa".  Nós, infelizmente, dividimos muito nossos esforços missionários, devido às barreiras denominacionais,  quando poderíamos avançar muito mais se trabalhássemos unidos.
 
Esses foram alguns dos alvos estabelecidos pelo meu grupo, os quais  transformamos em compromissos assumidos diante de Deus de buscarmos constantemente e para a glória de Deus. Quem sabe outros também sejam movidos pelo Espírito Santo a fazer parte desse empreendimento  divino!
 
Saí daquele encontro pensando, mais uma vez, no grande potencial humano existente em nossas igrejas sem ser devidamente  aproveitado na expansão do Reino de Deus; e mesmo quando nos encontramos envolvidos e comprometidos com a obra de Deus ainda estamos fazendo muito pouco diante de um desafio tão grande e tão urgente!

 

Pr. Vanderlei Faria


 

COMPRAR RODAS... PARA QUE?


"... porque para isso foste trazido para aqui; anuncia,
pois, à casa de Israel tudo quanto estás vendo" (Ezequiel
40:4).


Certo homem idoso tinha a mania de comprar rodas de todos os
tipos que encontrava. Rodas de trem, de automóvel ou de um
carrinho de mão, o deixavam inquieto até adquiri-las.
Em toda a sua vida ele não possuiu um único carro, nem mesmo de
mão. Ele comprava as rodas apenas por comprar, porque nunca
as usou para coisa alguma. Ele é uma cópia exata do homem
que crê que uma igreja bem sucedida é aquela que trabalha
meramente para ganhar almas, sem se importar em instruir
aqueles que chegam que foram salvos para servir. Em um
grande número de igrejas onde essa ideia é seguida, os
convertidos não passam de meras rodas e parafusos que são
inúteis, pois, não são usados para nada.
 "Salvos para servir" é um bom lema,
mas exige mais do que estamos
dispostos a considerar. As pessoas que são salvas precisam
ser treinadas para servir a Deus após receberem a salvação.
Não é suficiente dizer às pessoas que devem ser boas.
Precisamos dizer-lhes que devem ser boas para um fim"
(Mattie Boteler).


Que tem acontecido em nossas igrejas atualmente? Qual tem
sido seu trabalho? Em que tem empregado seu tempo? O que as
pessoas pensam ao entrar em uma igreja e o que elas fazem
depois que entram?


O mundo está se perdendo e ninguém está se importando com
isso. O ódio está tomando conta dos homens e ninguém está
semeando amor e compreensão. A desilusão e a desesperança
têm sido vistas em todo lugar -- até nas igrejas -- e
ninguém está se dispondo a repartir sua fé. O mundo está
faminto e não há quem lhes leve alimento.


O que nós estamos fazendo? Para que temos Jesus no coração?
Qual tem sido nosso testemunho -- será que estamos
testemunhando alguma coisa? Jesus nos disse: "Vocês existem
para dar frutos", mas, como daremos frutos se nem "árvores
plantadas junto a ribeiros" temos sido?


Não estamos aqui somente para comprar rodas, mas, para fazer
o carro andar. Os perdidos estão esperando que cheguemos a
eles, que lhes estendamos as mãos, que lhes mostremos o
verdadeiro caminho da felicidade: Jesus Cristo.

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

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