quarta-feira, 9 de março de 2011

CRÊ NO SENHOR JESUS E SERÁS SALVO!

_ “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (At 16:31).

Diante do carcereiro estava a solução, a porta da esperança, o caminho da salvação de sua alma. Alguns anos atrás houve um grande incêndio num prédio no centro da cidade do Rio de Janeiro. As pessoas, desesperadas, buscavam socorro. Tudo faziam para sair rapidamente daquele inferno terrível. Em dado momento a televisão focalizou dois homens assentados no parapeito de uma janela do edifício. Um deles, sufocado pelo fogo, fumaça e desespero, lançou-se abruptamente da janela para a morte. Uma cena horripilante e dramática. O outro homem da janela, um pouco mais resistente e esperançoso, continuou aguardando o socorro. Ainda que, naquela circunstância, parecesse impossível.

Poucos minutos depois – parecia uma eternidade – o socorro “impossível” chegou. Os bombeiros elevaram o braço mecânico da Escada Margirus até à janela. E, com muito cuidado, tomaram nos braços aquela vida preciosa, como você e eu. Tirando-o da janela da morte para os braços da vida e esperança. Aquela cena dramática nos faz lembrar, de uma forma clara e eloquente, o que aconteceu no Monte do Calvário.

Quando Jesus foi à cruz e ali verteu Seu precioso sangue, selou definitivamente o nosso resgate. Ali na cruz abriu os Seus braços ternos e firmes para nos dar a libertação. E, hoje, milhões de pessoas que se encontram nas janelas da morte são convidadas a se entregar aos benditos braços do Salvador. Os discípulos de Jesus foram a extensão dos braços da Escada Margirus do amor de Deus para o carcereiro de Filipos. Hoje, cada um de nós, os filhos de Deus, precisa ser um instrumento vivo nas mãos do Senh

or, para arrebatar da morte os que jazem confusos e desesperados nas janelas da vida. Não podemos perder tempo com lamentações. Por outro lado, quem ainda não está salvo, sentindo o desespero batendo à porta, não precisa precipitar-se para a morte. Após o emocionante sermão de Pedro, explicando os fatos ocorridos com a manifestação do Espírito Santo, no Pentecoste, as pessoas, arrependidas de seus pecados, perguntavam: Que faremos? A resposta não consistia em cobrança financeira. A entrega de seus bens aconteceria posteriormente como fruto de uma vida consagrada ao Senhor. Para aquela pergunta inicial só havia uma resposta concreta: “Arrependei-vos e convertei-vos...” (At 2.38; 3.19).

Nenhuma bênção material supera a bênção de ter Jesus Cristo no coração – o Dom de Deus, a salvação eterna, vida abundante, magistral!

Vanderlei Faria

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