A despedida
nunca é agradável, embora
seja, quase sempre, inevitável. Ao longo de nossas vidas as
emoções vão se repetindo, seja numa comemoração festiva, seja num momento de
tristeza e aflição; queremos estar com quem amamos, compartilhando nossos sentimentos. Aprendemos a amar as
pessoas, passamos a fazer parte de suas vidas, e elas das nossas. Nossos
corações se unem. As recordações afloram em nossas mentes. E continuam
indeléveis por muito tempo. Chega o momento de dizer adeus... Então, sentimos
como que um nó na garganta, nos sufocando e nos dando vontade de chorar e
gritar, clamando pela misericórdia divina.
Como é difícil suportar a morte ou a
separação dos nossos entes queridos; a
separação irreparável de um grande amigo, ou de um grande amor! Como nos custa entender, suportar e aceitar a
fatalidade como sendo a vontade de Deus! Ainda que tenhamos a compreensão da
vontade soberana de Deus, esses são momentos em que nossos pensamentos se
confundem, afloram nossas emoções e indagações. Pior ainda quando se trata de
uma despedida irreversível, como no caso de morte.
A perda
deveria servir de incentivo à melhoria
da fraternidade humana. Ainda mais quando a separação nos sobrecarrega de
trabalho e responsabilidades. Assim como
fomos alvos de confiança da parte daquele que se foi, precisamos começar
a trabalhar com outros que um dia nos sucederão. O certo é que o nosso
Deus haverá de providenciar alguém para
caminhar ao nosso lado e suprir o vazio
deixado. Ainda que este vazio seja provocado pela morte, o nosso Deus
não morre. É certo que sentimo-nos abençoados e honrados com a
companhia, o estímulo e o exemplo dos bons amigos. As boas recordações haverão de se perpetuar. Então, precisamos nos esforçar para desfrutar o
máximo das companhias preciosas que temos enquanto aqui na terra. Sabemos que
uma das coisas mais valiosas da vida cristã é, exatamente, esse companheirismo entre os filhos do Pai celeste. Por isso, não podemos nos descuidar
da preservação das amizades. As sucessivas despedidas de amigos e irmãos, pais
e filhos, seja por um motivo ou outro elas sempre despedaçam o nosso coração.
A ausência de um amigo que se foi deve nos proporcionar o desafio de fazer novas
amizades. Precisamos encontrar outro amigo e companheiro de jornada para
suprir aquela perda. A perda
deveria servir de incentivo à melhoria
da fraternidade humana. Ainda mais quando a separação nos sobrecarrega de
trabalho e responsabilidades. Assim
como fomos alvos de confiança da parte
daquele que se foi, precisamos começar a trabalhar com outros que um dia nos
sucederão. As sucessivas despedidas de amigos e
irmãos, seja por um motivo ou outro... As despedidas despedaçam o coração.
Neste mundo sempre haverá separação, despedidas. Porém, no céu, nunca mais!
Nunca mais
fome![1]
Nunca mais
lágrimas e morte![2]
Nunca mais o pecado vai
incomodar-nos.[3]
Nunca mais!
O
Senhor Jesus enxugará os olhos de todos
quantos receberam pela fé a remissão de seus pecados, pelo sangue do Cordeiro. Amém.
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