“Alegrai-vos sempre no Senhor;
outra vez digo: alegrai-vos” (v.4). É como 
dissesse para si mesmo: Paulo, você 
está sentindo-se abandonado por grande parte das pessoas, parentes e
amigos, sentindo-se  triste e
decepcionado com Deus por causa disto que está 
lhe  acontecendo. Está abrigando
mágoa em seu coração devido ao fato de estar preso injustamente... Mas atente
para  o fato de que você não  está sozinho, o Senhor não esqueceu de você. 
Não significa  alegrar-se
como quem está variando, senil, maluco e bestialmente. Não é alegria   de
quem  perdeu o sentido, a razão  e a consciência da realidade. Não
significa a alegria do palhaço triste, camuflado   em sua fantasia, o qual
procura fazer com que os outros se alegrem, sorriam, embora ele mesmo chore
seus dramas  secretos e inconfessáveis... 
Não é alegria   irônica e
sarcástica  de quem não tem a devida  sensibilidade e respeito para
com a dor alheia. Não é alegria de quem se contenta com qualquer coisa
passivamente, como quem apenas suporta seu "carma"...  Não é alegria  do hipócrita que apenas
  tenta vender uma boa imagem de seu produto (no caso, de sua 
religião). 
Não é alegria do budista para quem a vida não tem sentido, nem mesmo
razão para se chorar; para quem busca o   "nirvana", ou o não
sentir... Nem tão pouco é a alegria  do otimista debiloide que atribui
tudo  ao acaso, e que   um dia a  sorte ou o destino  trará
a paz de volta... A paz e alegria proclamadas por esse   solitário
prisioneiro  faz parte  da experiência  de vida de   todos
quantos  tiveram uma experiência real  e profunda com o Senhor, Autor
e Consumar da fé. 
Pr. Vanderlei Faria
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