Billie Wilcox,
considerando sobre os ensinamentos que adquirimos no sofrimento, disse o
seguinte: “Há muitos anos, quando meu marido Frank e eu morávamos  no
Paquistão, morreu nosso  filhinho  de seis  meses. Um velho
habitante do  Punjab soube  da nossa dor e apareceu para nos
confortar. “Uma tragédia assim faz lembrar a  situação de sermos 
mergulhados em água fervendo”, explicou ele. “Se você for um ovo, sua aflição o
deixará  endurecido e insensível. Se for uma batata, sairá do cozimento
macio e flexível, elástico e adaptável.”  Pode parecer engraçado a Deus,
mas tem havido  muitas ocasiões em que tenho orado: “Senhor, permite que
eu seja uma batata”. 
Este espírito de
gratidão deve nortear nossa conduta cristã. Com esse  mesmo sentimento e propósito, louvemos ao
Senhor! Como pregadores do evangelho, frequentemente  proferimos ou escrevemos aquilo que na
realidade sentimos, nossas próprias necessidades e anseios.  Como se estivéssemos   pregando ou escrevendo  para nós 
mesmos: uma exortação, uma 
correção, um auto encorajamento ou autoajuda. 
É dessa forma que gostaria
de pensar no texto de  Filipenses 4.4-7;
ou seja,  aplicando-o às nossas
necessidades  pessoais. Assim, convido-o
(a) a  refletir comigo, colocando seu
nome no lugar em que está o de 
Paulo.  Considerando o contexto em
que essa carta foi escrita – quando o apóstolo Paulo estava  encarcerado em Roma, distante  da maioria das pessoas  amadas – 
podemos  entender que Paulo, antes
de tudo, falava consigo mesmo: Paulo, alegre-se no Senhor! Mas Paulo  não era o tipo de  pregador, ou escritor,  que usava palavras vagas, sem
embasamento  adequado como o que dizem
os  atuais escritores de autoajuda. Tudo
o que diz é sustentado por um sólido conteúdo doutrinário. 
Pr. Vanderlei Faria
Nenhum comentário:
Postar um comentário