Lembro-me do amado irmão José Francelino
Bragança, de Minas Gerais, o qual tinha o hábito de dar a seguinte orientação
de para os novos crentes: “Sejam crentes
iguais a mim!” Reconheço ser tremendamente difícil falarmos assim. É como
que dizer: “Olhem para mim! Sigam os meus passos! Vejam
Cristo em mim!”
Isto não é fácil, realmente. Você pode
dizer assim para seus amigos e vizinhos?
Pode dizer assim para os colegas de trabalho, ou de Faculdade?
Será que algum vizinho de sua igreja já foi estimulado, motivado a
participar de um culto, depois de contemplar o que Deus está fazendo em
sua vida? Ou será que vamos esperar por
uma perseguição, ou uma tragédia em nossa família, para sermos úteis nas mãos
de Deus?
Escrevendo à igreja de Filipos, Paulo
procura estimular àqueles irmãos (e a
nós também) a seguirem os seus passos. Começou dizendo de sua alegria pelo fato
de compreender que seus sofrimentos
estavam proporcionando um avanço acentuado do evangelho. E ele deixa claro que
não via maior motivação para viver e até para morrer do que estar sendo
útil nas mãos de Deus para
alcançar algumas pessoas com a bênção maior da salvação eterna (Fl 1.21).
Embora a prisão externa, física,
impedisse sua locomoção, privando-o da liberdade para visitar os seus amados irmãos; sentia-se maravilhado com a
liberdade do Espírito, a qual
proporcionava-lhe alegria
redobrada. Assim, pois, apoiando-se em seu próprio exemplo, ele apresenta seu
desafio: “Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo
o modelo que tendes em nós... O que também aprendestes, e recebestes, e
ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco” (Fl 3.17; 4.9).
“Então, entre as nações se dizia: Grandes
coisas o SENHOR tem feito por eles” (Sl 126.2b).
Pr. Vanderlei Faria
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