sexta-feira, 9 de maio de 2014

CONSOLADOS EM TODA TRIBULAÇÃO


“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!  É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus” (2Co 1.3-4).

 

Nesta  Carta Paulo fala exaustivamente sobre o sofrimento, tendo a sua própria experiência como base para nos encorajar e nos confortar. Somos consolados em toda tribulação, e com um propósito definido. Deus quer que sejamos portados de bênçãos, repassando a consolação que recebemos.  Logo, fica evidente que Deus nos dá o sofrimento a fim de  trabalhar conosco, dando-nos o consolo. E, ao mesmo tempo, nos mostrando que precisamos repassar as bênçãos recebidas.
 
Paulo nos ensina, assim (especialmente ao longo dessa carta), que precisamos olhar para trás e para frente. Ou seja, olhar para trás não para ficar nos lamentando do que fizemos, ou do que fizeram conosco – culpando a Deus e o mundo, como fizeram os israelitas no deserto, murmurando contra  Deus e contra Moisés.

Paulo nos ensina a olhar para trás no sentido de confiar na promessa de Deus, como, também, atentar para os exemplos de Cristo e os do próprio Paulo. Assim, podemos  considerar os sofrimentos e aflições dos que nos  antecederam, e as consolações  que receberam como uma forma  de bênçãos que Deus nos concedeu pelos exemplos que nos foram legados.

Além disso, precisamos olhar para frente pensando nas pessoas que caminham conosco, ou aquelas que estão nos observando, ainda que à distância, bem como pensando naqueles que   hão de nos suceder na propagação do evangelho de Cristo. O que eles estão tirando de exemplo  de nossas vidas  para lhes servir de encorajamento diante das lutas da vida? Eles precisam olhar para nós como exemplos de quem  permaneceu firme até o fim da jornada (1Co 15.58).
 
Qual o encorajamento e estímulo minha vida há de ser para os que estão olhando fixamente para mim? Não posso deixar que eles falem no futuro a meu respeito como se disse no passado a respeito de outros: “Os nossos olhos ainda desfalecem, esperando vão socorro; temos olhado das vigias para um povo que não pode livrar” (Lm 4.17). Ao contrário, preciso ser-lhes um exemplo positivo. E como isso nos é custoso e tremendamente importante e desafiante!

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

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