Irmão André, da missão Portas Abertas, conta-nos uma historinha
muito interessante:
_ "Um menino holandês notou a existência de uma Bíblia
juntando pó dia após dia na sala de estar de sua casa. Finalmente, ele  a
pegou e a levou  para sua mãe e perguntou: 
_ Este é o livro de Deus?
A mãe disse que sim. Então  o menino disse:
_ Porque não o devolvemos a Deus, já que não  o
usamos?" 
 Infelizmente, a maioria das pessoas que se dizem cristãs está
vivendo acomodada pelo simples fato de um dia  ter experimentado uma
grande emoção ou sentimento de arrependimento e fé... E depois se filiou
 a uma determinada igreja na qual  mantém-se zeloso  e
prestativo. Mas,  durante a semana vive a sua vida "normal" como
qualquer incrédulo, sem ler e refletir na Palavra de Deus, sem oração e sem
relacionar  suas decisões e atitudes com os ensinos  bíblicos.
Contentando-se com  com um tipo de reza, ou uma oração formal na hora das
refeições e quando vão dormir. 
 O grande problema de nosso povo, no meu entendimento, é que se
contenta muito facilmente com uma religiosidade de ouvir dizer, de segunda mão
e de terceira qualidade. Estamos nos contentando com uma religiosidade
enlatada, tradicional, fria e seca. É tempo de se buscar a Deus na fonte certa
- a Bíblia sagrada e através da oração. O pior é quando as pessoas  se
acham  auto-suficientes, satisfeitas com que sabem, ou pensam que sabem,
sobre o pouco que ouviram e experimentaram de Deus. 
 Na verdade, creio  que todos  nós deveríamos
 buscar conhecer e crescer sempre mais e mais na graça de Cristo e no
conhecimento de Deus. Não apenas no sentido de ouvir e ler  sobre Deus;
mas, acima de tudo, de experimentar da intimidade e comunhão com Ele a fim de
conhecê-Lo cada vez mais. Tendo sempre uma santa expectativa de que Deus
 tenha algo novo para nós a cada dia. Estou sempre repetindo quando prego:
o crente precisa estar sempre na expectativa de que Deus vai surpreendê-lo a
qualquer momento, seja   quando ora, quando lê a  Bíblia ou mesmo
quando contempla a natureza, obra de Suas santas mãos. O nosso Deus é
surpreendente, sempre! 
 
Vanderlei Faria
 
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