“Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para
lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma
tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap
2.10).
Assim como o Senhor venceu o mundo, Ele nos assegura a
mesma vitória. Isto não significa
que estamos protegidos contra a
possibilidade de sofrer, mas que, em vindo o sofrimento, estamos aptos a suportá-los. A nossa força e
coragem para enfrentar o sofrimento deve estar firmada na certeza da companhia
do Pai: Jo 16.32. Assim, também nós, podemos ter esta certeza, aconteça o que acontecer,
não estaremos sós, o Pai está conosco.
Você já tem esta certeza? Como disse Jó no auge de seu sofrimento: Jó,
19.25-27. Assim, o apóstolo Paulo exortava ao seu filho na fé,
Timóteo (2 Tm 1.8,12).
O sofrimento é o
combustível indispensável ao
cristão para o seu
crescimento em entendimento. Porém,
a certeza da vitória é a força que nos
mantém firmes na luta: “Porque todo o que é nascido de Deus vence
o mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo: a nossa fé” (1 Jo 5.4).
_ “Sede vós também
pacientes; fortalecei os vossos
corações, porque a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.8).
Por maior que sejam as
nossas aflições neste tempo presente, sabemos que também isso há de
passar. Ainda que toda essa nossa
existência seja de dores e lágrimas, se
estamos em Cristo, temos a certeza de
que nada pode se comparar com à glória
celeste. Nossas aflições, comparadas com a glória eterna, são “leve e momentâneas”. Ou, “breve tempo” em comparação com a eternidade. Além disso, temos a
consolação do Espírito Santo. Se nos fossem tiradas todas as possibilidades de
sofrimentos, o Espírito Santo perderia grande parte de Sua ação neste mundo, a de Consolador.
“Na
minha angústia, invoquei o SENHOR, clamei a meu Deus; ele, do seu templo, ouviu
a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos” (2 Sm 22.7); “Laços de
morte me cercaram, torrentes de impiedade me impuseram terror. Cadeias infernais me cingiram, e tramas de
morte me surpreenderam. Na minha
angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo
ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos” (Sl 18.4-6).
Vanderlei Faria
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