“Quando Jesus estava na cruz, arrancaram-lhe
tudo – Tudo, exceto duas palavras: “Deus
meu”. E uniu-se a elas; nada poderia arrebatá-las dos lábios ou do coração; com elas venceu a morte e com
essa única frase, salva das ruínas,
construiu um reino eterno...
Quando os discípulos estavam no monte da
transfiguração, “eis que uma nuvem luminosa
os cobriu, ficando eles aterrorizados”. E da nuvem saiu uma voz que dizia:
“Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi”( Mt 17.5 b). E eles erguendo os olhos ninguém viram
senão unicamente a Jesus. A nuvem clareara-lhes a visão!... Quando vierem nuvens sobre os nossos espíritos, escutemos, pois
Deus falará. A voz falará nessa hora como jamais poderá falar, porque a
nuvem esconde todas as coisas, e nos
deixa a sós com Deus”.
“Ainda quando tudo está escuro num dia de tempestade, nós
sabemos que além e acima das nuvens de nossa aflição e perplexidade, o sol da
misericórdia de Deus brilha, e que, no fim, tudo acontecerá como Ele planejou e determinou para Sua glória e nossa
felicidade”.
Um dia procurou-me para desabafar. Emocionada, disse-me:
“Pastor, será que não estou tentando a
Deus com essa incessante busca de recursos e cura? Será que não chegou a minha
hora? Não seria o caso de contentar-me
apenas em viver os momentos finais da minha vida, sem recorrer a mais nenhum
medicamento? Será que, realmente, não chegou o momento de parar de orar nesse
sentido, encerrar a carreira e guardar a fé?”
Na verdade, aquela irmã não estava simplesmente aceitando a
vontade de Deus para sua vida. Havia no
seu semblante e nas suas palavras muito desalento e desespero. Procurei
confortá-la, lembrando-lhe da importância do ensino bíblico, mostrando-lhe que,
assim como no passado, quando as nuvens amedrontaram os filhos de Deus, elas
podem nos assustar também hoje.
Porém, assim como Deus consolou os discípulos,
quando eles se achavam sobressaltados e atemorizados, nós também podemos contar
com a mesma consolação. Jesus Cristo, nosso Senhor amado, está conosco, mesmo
quando as nuvens da incerteza de uma viagem, despedida, ou de uma enfermidade
desalentadora, provoquem-nos angústia e medo, Ele nos assegura a consolação e o
estímulo para continuarmos a caminhada: “Levantai-vos, e não temais!”
Pr. Vanderlei
Faria
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