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“Pedi,
e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca
encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mt 7.7-8).
Referindo-se ao cuidado e à oração perseverante de Mônica por
seu filho, Agostinho, Ambrósio disse
assim: "Nenhum filho de tantas lágrimas pode ser finalmente perdido".
É fácil exercitar e proclamar a fé em tempos de fartura e
prosperidade. Até mesmo não chega a ser difícil ter fé num momento ruim, porém,
passageiro, ou diante de pequenos
problemas. Entretanto, quando o tempo vai passando... e as coisas piorando, as
dificuldades aumentando, a enfermidade se agravando, as contas vencendo e as
provisões materiais se extinguindo...
Então, normalmente, é quando a fé vacila,
nos fragiliza e nos abate. Porém, a fé se expressa pela absoluta confiança de
que ainda que não possamos prever os fatos, Deus estará lá para receber a
nossa adoração, quando exercemos
confiança em Cristo. Atitude esta que traz
salvação e justificação ao pecador que confia no Senhor Jesus como seu
único Salvador e Remidor. É a capacidade dada por Deus para confiarmos nEle:
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; e
dom de Deus" (Ef 2.8).
Jesus
nos ensina a orar como quem se envolve
numa frenética, persistente e desafiante
jornada de trabalho. Quando alguém se dedica com afinco e determinação em busca
de um objetivo superior, divino. Sabendo de antemão que essa tarefa implica num envolvimento que requer dedicação
absoluta. Sendo que, algumas vezes, isso resulta em muita luta, suor e
lágrimas. Porém, o Senhor nos assegura o êxito da empreitada.
Portanto, temos
aqui um ardoroso argumento para fazermos da oração um hábito permanente. Somos
encorajados a continuar crendo, orando,
“Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate,
abrir-se-lhe-á”; ainda quando as
aparências e o tempo nos dêem a impressão de que não há esperança. Vale a pena
continuar crendo e buscando, com determinação e perseverança, ao Senhor.
Vanderlei Faria
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