Amado companheiro de lutas,
O vencedor venceu o diabo, venceu o mundo, e venceu sua própria carne, venceu a ele mesmo; o grau de dificuldade aqui é crescente; o diabo só age quando nossa carne lhe dá oportunidade a ele; só nos alimentamos da bandeja do mundo se escolhermos ou se escolhemos fazer isso.
Veja que sobra um inimigo principal: NOSSA CARNE, quer dizer, nossa alma, nossa vontade de pecar, de fazer o que não agrada ao Senhor, nossa disposição de fazer o que queremos e não o que o Senhor ordena. Essa é a questão básica e mais importante, e talvez única.
Para vencer a carne sua vontade precisa estar submetida a alguém, você precisa realmente estar debaixo de autoridade, daquelas autoridades que o Senhor colocou em sua vida. Seu pastor, sua patrão no trabalho, sua professora na escola, seu líder no departamento da Igreja que você serve, e assim por diante.
Estou falando de submissão. Submissão é uma atitude íntima da alma e do espírito de quem entendeu o que é o princípio bíblico de autoridade. Se você não entender isso nunca vencerá sua carne; sua tendência será de sempre dar a ela, carne, uma pouquinho de comida; de oportunidade de pecar; talvez não é exatamente o que você quer (digo, pecar) mas dá à carne uma chance, uma oportunidade, pequena que seja. Não trata o pecado como pecado mesmo, alisa ele. Pecado precisa ser tratado com violência, com atitudes de violência se for preciso.
Tudo começa com pequenas atitudes, maneiras, olhares, toques aparentemente inocentes. Quando você decide alcançar altitudes maiores em Deus decide também agir debaixo de autoridade, obedecer e ser submisso. Essa é a maior proteção que você poderá ter contra o pecado.
Aí você adquire autoridade para vencer o pecado em sua vida. E só então terá uma revelação vinda do céu sobre e verdadeiro sentido e gravidade do pecado. Então, e só então, aprenderá a tratar o pecado como algo gravíssimo e que se você descuidar o levará para o inferno.
Alcançar a herança eterna é para todos, Efésios 4:13, mas poucos a alcançará, porque não entenderam e não praticaram esses princípios.
até breve,
Jose Rodrigues
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