Enquanto os soldados debochavam de Jesus, dando-Lhe bofetadas, colocando-Lhe a coroa de espinhos, ferindo-Lhe cruelmente Sua cabeça;  Pilatos, tímida e covardemente apresentava  suas escusas, sua opinião reservada sobre a inocência do Filho de Deus:   "Eis que  eu vo-lo apresento, para que saibais que eu não acho nele crime algum" (v.4).
Na verdade, com estas palavras Pilatos  apenas procurava se eximir de qualquer  responsabilidade quanto à condenação de Jesus. Era como se  lhes dissesse: "Olhe aqui, vocês podem fazer o que quiserem com Ele, desde que não me  envolvam nesse processo. Não quero  ser  julgado como cúmplice  ou conivente nesse crime. Eu lhes apresento o homem, mas, por favor, não me comprometam, não me  envolvam nesse caso, estou fora dessa..."  Aliás, foi isso que ele confirmou  um pouco mais à frente com seu famoso gesto de levar as mãos. Era uma omissão oficial e histórica.
Qual tem sido o nosso testemunho de vida “no meio de uma geração pervertida e corrupta” como a nossa?
Temos agido como sal da terra e luz do mundo, para de alguma forma alcançarmos alguns, arrebatando-os do  fogo, como escreveu Judas? Ou estamos agindo como Pilatos, tentando apenas livrar a nossa pele, ou melhor, a nossa alma das penas eternas?
Aqueles que queriam apenas agir  em sua própria causa acabam nem mesmo conseguindo livra-se da própria condenação. Pilatos não se livrou da condenação pelo fato de ter se acovardado de identificar-se com Jesus. Se deixarmos de ser evangelísticos ou missionários, acabamos deixando de ser evangélicos também. Não há meio-termo  com as coisas de Deus. Ou somos radicais em assumir nosso compromisso com Ele, ou nos tornamos omissos e condenáveis por amarmos mais o prêmio das trevas e da corrupção do mundo do que a Deus. Qual a sua escolha?
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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