sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ROGO-TE QUE ME MOSTRES A TUA GLÓRIA!

_ “Moisés disse ainda: rogo-te que me mostres a tua glória" (Êx 33.18).

“Rogo-te que me mostres a tua glória!, era um clamor de quem sentia-se esgotado de tantas mazelas e decepções. Precisava de algo que pudesse revigorar seu coração já tão sofrido e castigado pelas intempéries da vida. Queria sentir Deus em Sua plenitude e poder. E mais uma vez a bondade e misericórdia do Senhor se faz sentir: Êx 33.19,20-23; Jo 10.27-30. O Senhor já havia atendido a Moisés em todos os seus pedidos. Agora ele vai além: "Moisés disse ainda: rogo-te que me mostres a tua glória" (Êx 33.18).

Além do perdão, da capacitação, orientação e companheirismo hipotecado pelo Senhor a seu favor, agora Moisés apela para Deus lhe permitir ultrapassar a barreira de sua curiosidade, ou mesmo o desejo de experimentar algo realmente extraordinário, marcante; algo que pudesse proporcionar uma profunda marca na vida daquele povo. Ele queria conhecer melhor a glória da epifania (presença divina), a manifestação da presença divina. É aquele momento quando nos sentimos cansados do fracasso, das decepções, perdas, injustiças e tristezas; quando nos sentimos necessitados de ver acontecer algo inusitado, sobrenatural, fantástico. Algo que nos faça sentir completamente revigorados em nosso ânimo. Uma completa mudança no emaranhado de nossas vidas. Um clamor por avivamento espiritual!

O povo de Israel estava livre da escravidão egípcia no sentido físico, mas ainda continuava escravo mentalmente pensando no que lhes faltava, sem avaliarem as bênçãos da companhia divina. Mas Moisés sabia que não podia viver sem a companhia do Senhor. E você, amado leitor, como têm sido os seus passos? Com Deus, ou solitário pelo mundo?

No tempo de Moisés, como hoje, havia os motivos externos para inquietações: Instabilidade física, insegurança emocional, insatisfação pessoal e coletiva. E havia, também, os motivos internos: incredulidade, incompreensão quanto aos propósitos e privilégios concedidos por Deus. Eram escravos da ignorância e da ingratidão, por não reconhecerem Deus em suas vidas. E nós, como estamos vivendo hoje? Que Deus, portanto, nos abençoe a fim de que possamos viver com Ele, superando os limites, para a glória de Deus!



Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

Nenhum comentário: