quinta-feira, 14 de junho de 2012

A PROVIDÊNCIA DE DEUS

“O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés” (Naum 1.3). Quando nos sentimos angustiados, via de regra nossa oração é para que o Senhor nos livre do mal que nos aflige. Oramos para que tenhamos alegria e força para enfrentar os desafios da vida... Clamamos ao Senhor por Sua misericórdia. Oramos reclamando e reivindicando nossos “direitos” como filhos do Reino, filhos do Deus Todo Poderoso... Questionamos a Deus em oração quanto à nossa triste situação... Enfim, toda a nossa oração (e eu não sou diferente, também tenho agido dessa forma muitas vezes) centraliza-se na busca da bênção e da misericórdia do Senhor. Toda a nossa petição se concentra apenas em nós mesmos ou nas pessoas a quem amamos. Poucas vezes nos lembramos de orar a Deus com sinceridade, pedindo que, antes de tudo, a Sua vontade seja feita e que tudo nos aconteça seja para a glória de Deus. Entretanto, quando atentamos para o exemplo supremo de nosso Mestre e Senhor, quanta diferença de ênfase na oração podemos observar! Quando a expectativa da cruz se aproximava , a tristeza e angústia atingiam o coração de nosso Senhor. E no auge de Sua angústia, Ele continuava ensinando e exortando aos Seus ouvintes. Mas, acima de tudo, havia um objetivo maior em Seu coração: A Glória do Pai. _ “Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará. Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora. Pai, glorifica o teu nome” (Jo 12.26-28a). Confesso que muitas vezes tenho orado equivocadamente como que reclamando com Deus pelas circunstâncias adversas em que enfrento. E como nos é comum este fato! Não entendemos como pode um filho de Deus passar tantas agruras, tristezas, injustiças, decepções, dores, enfermidades e mágoas. Em tais circunstâncias, normalmente, nossas orações não passam de lamúrias e lamentações chorosas e comoventes. É raro nos lembrarmos de que a nossa angústia, ou os fatos que a provoca, possam estar nos eternos e soberanos propósitos divinos. Pensamos: “Tudo, menos isso; que seja propósito de Deus nos fazer sofrer, chorar, passar por momentos tão tristes e angustiantes, jamais! Entretanto, o Senhor Jesus foi enfático em afirmas a Seu próprio respeito assim: “Mas precisamente com este propósito vim para esta hora”. E, em seguida, Ele se dirige ao Pai: “Pai, glorifica o teu nome”. Vanderlei Faria pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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